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História On The Jail - ( Larry Stylinson ) - "Free."


Escrita por: JullyaJbm

Notas do Autor


SURPRISEEE

ATUALIZAÇÃO DUPLAAA

hueheuehuehe

Bem, a fanfic vai ter alguns capítulos ainda.

Capítulo 32 - "Free."


Fanfic / Fanfiction On The Jail - ( Larry Stylinson ) - "Free."

                                                                              P.O.V Harry Styles

 

 

 Eu gritava com toda a força que tinha, estava caindo e caindo e a única coisa que conseguia fazer era me debater e gritar. Estava escuro e aquele buraco parecia não ter fim, eu apenas queria me segurar em qualquer canto, mas não tinha exatamente nada para me segurar. Eu me sentia no buraco de ‘Alice e o País das Maravilhas’, só que sem os objetos, mais escuro e o buraco não tinha fim. Era aterrorizante. E só tinha uma coisa que conseguia me tirar dali: A voz dele. A voz dele me chamando me fazia bater com tudo no chão. Eu sempre abria os olhos nessa parte do sonho, com médicos me segurando pelos braços para tentarem me prender na cama, mas nunca conseguiam sozinhos, então aplicavam alguma coisa em meu braço, eu sentia meu corpo leve e então tudo voltava a ficar escuro.  

 

 Mas depois de umas noites, eles resolveram que não iriam mais me deixar cair no buraco dos meus pesadelos, e eles iriam fazer isso da única maneira que acharam: Agora, eu sempre dormia com meus pés e minhas mãos presas na cama, sem forma de eu me debater. Os pesadelos pararam depois daquilo, mas eu nunca me senti bem enquanto ia dormir, e não era por causa do colchão extremamente desconfortável.

 

 Eu nunca o esqueci, ele sempre estava em meus sonhos, meus pesadelos e nos meus momentos de loucura. Eu conseguia vê-lo em cada pessoa que cruzava meu caminho, mas eu sabia que tudo não passava de uma mera ilusão e que eu não teria mais ele comigo, pelo menos não tão cedo. Eu ainda tinha muito tempo naquele lugar, eles diziam que se eu nunca melhorasse, eu nunca sairia dali, então eu me esforçava para ficar bem, eu me esforçava para sempre sorrir e dizer “Hoje eu estou bem melhor que ontem”. Mas eu sabia que nunca estaria bem, não enquanto não tivesse ele em meus braços, não enquanto não tivesse o corpo dele colado ao meu me fazendo dormir tranquilamente. Louis Tomlinson era minha âncora enquanto eu estava na prisão, ele me fazia me sentir bem e calmo, mas agora que não o tenho junto comigo nesse lugar, estou perdido.

 

 Eu pensei que manteríamos contato depois que nos separássemos, mas só depois eu percebi que não teria como. Naquele lugar em que eu estava, eles me diziam que era proibido qualquer tipo de meio de contato com as pessoas, eles pensavam que enquanto estivéssemos desligados do mundo lá fora, ficaríamos bem mais rápido. Mas eles estavam errado, tudo aquilo estava errado.

 

 Meu único consolo para parar de chorar antes de cair no sono, era pensar que logo estaríamos juntos novamente, eu chegava a sonhar acordado com coisas que nunca aconteceriam. Eu imaginava cenas em minha cabeça lindas. Eu imaginava nós dois juntos, com anéis em nossos dedos, um ao lado do outro em um sofá de uma linda casa, assistindo televisão abraçados, enquanto pestinhas corriam por todo canto da casa, bagunçando e gritando. Imaginava várias formas em quê poderia pedi-lo em casamento, alguns eram em praias ao pôr do sol, outros em praças lindas com nuvens branquinhas e redondinhas no céu. Mas nada daquilo era real, e isso me fazia acordar para a realidade novamente e voltar a chorar até cair no sono.

 

 Eu iria fazer de tudo para tê-lo em meus braços novamente, isso eu poderia jurar. Nem que isso pudesse dias, meses, anos, décadas... Eu teria Louis Tomlinson comigo novamente, de qualquer forma ou de qualquer jeito. Isso eles não poderiam tirar de mim, eles não poderiam tirar meus objetivos, nunca.

 

 Tudo naquele lugar era horrível, as pessoas eram horríveis, os funcionários eram horríveis, os quartos eram horríveis, a comida era horrível e qualquer tipo de distração se tornava entediante depois de algum tempo. Eu faria de tudo para sair daquele lugar, eu preferia mil vezes estar preso do que neste hospício. Eu odiava.

 Naquele lugar, eu apenas falava o necessário, apenas respondia o quê me perguntavam. E era tão pouco que quando finalmente eu soltava algumas palavras, minhas garganta doía como se alguma coisa estivesse arranhando. Água não ajudava, e aliás, a água daquele lugar era podre eu tinha certeza! Aquela coisa parecia água do esgoto do que água normal. Eu odiava.

 As sessões psicológicas não funcionavam de nada, a única coisa que tínhamos que fazer era nos sentarmos em uma rodinha e contar o que estávamos pensando, sentindo ou qualquer coisa que me fazia bocejar trocentas e trocentas vezes, nenhum conselho, era simplesmente isso. Eu odiava.

 Eu odiava aquele lugar, e queria que ele explodisse.

 

 Eu não fazia idéia de quanto tempo eu estava ali, eu parei de contar quando deu nove meses, mas eu sabia que tinha passado muitas e muitas noites depois disso. As vezes eu me perguntava o quê Louis estava fazendo em certo momento do dia, ás vezes eu me perguntava se ele estava bem ou se estava sentindo minha falta tanto quanto eu estava sentindo a dele, as vezes eu me perguntava se ele estava solto ou ainda preso, as vezes eu me perguntava se ele sequer ainda estava vivo. Mas claro que ele estava vivo! Como eu poderia sequer pensar que meu Louis estaria morto? Nunca! Eu nunca poderia pensar ou falar uma coisa dessas, nunca, nunca, nunca, nunca...

 

 Uma manhã dessas, antes do café da manhã, um dos médicos me levou para que eu visse meu conselheiro, pois o homem queria falar comigo sobre um assunto sério, disse ele. E eu queria saber logo sobre do que se tratava aquele assunto sério.

 

- Sr. Styles... – O interrompi antes que ele continuasse com qualquer coisa que ele quisesse falar ou fazer.

- Me chame Harry. – Disse, sério. Ele assentiu a meu pedido.

- Ótimo, Harry... Então, temos que conversar sobre você. Como você já deve saber, nos últimos tempos você melhorou bastante sobre seus problemas psicológicos. Mas preciso que você me diga isso... Você se sente uma nova pessoa, Harry? – Ele me perguntou.

 

 Não. Eu me sinto o mesmo de sempre, só que dez vezes pior e mais depressivo. Eu me sinto horrível, e eu estou longe de ser uma nova pessoa. E vocês me mantendo aqui, eu nunca vou melhorar! Vocês me mantendo nesse inferno e longe do amor da minha vida só vão me ver piorar, e quando menos perceberem, eu vou estar os sufocando com o próprio travesseiro!. Respirei fundo para não dizer aquelas palavras que eu pensei, bati algumas vezes minha cocha e abri um grande e forçado sorriso, fiz o meu melhor para que parecesse um sorriso verdadeiro.

 

- Com certeza! Eu me sinto uma nova pessoa, como se o antigo Harry Styles estivesse morto, e essa nova pessoa que sou agora renascido. – Disse com uma falsa animação.

- Oh, que bom que se sente assim, Sr. Sty... Harry! Porque era exatamente dessa resposta que eu precisava para chegar à uma última conclusão. – Ele me disse, me deixando confuso.

- Como assim? Que conclusão? – Perguntei, curioso.

- Você, Harry Styles, estará livre para passar o resto da sua vida livre, claro, se não fizer nada de errado pelo resto dela.

 

 Naquele momento, eu me senti feliz, depois de tanto tempo, eu estava me sentindo bem novamente. Senti vontade de abraçar aquele homem, mas ele preferiu apenas um aperto de mão, então aceitei daquele jeito mesmo, soltando risos de alegria.

 

 Quando finalmente saí daquele lugar horrível, eu fui direto para minha casa. E pelo amor de deus, aquele lugar parecia aquelas casas fantasmas. Tinha teias de aranhas por tudo que é canto, os móveis estavam completamente empoeirados e as janelas... Ah, não! Quem foi o maldito que quebrou minhas janelas com pedras?

 

 Depois de alguns dias, quando finalmente consegui me estabilizar na minha casa e na cidade novamente, depois de ter conseguido achar um trabalho digno e humilde numa padaria, eu estava pronto: Finalmente iria visitar Louis na penitenciária em que eu estava preso tempos atrás. Foi preciso pegar uns três ônibus e metrô para finalmente chegar no lugar que eu queria tanto chegar. Logo que fui falar com o oficial que estava atendendo algumas pessoas por causa do horário de visitas, eu o conhecia.

 

- Harry Styles, que surpresa vê-lo aqui, huh? Voltou para ficar? – O policial ironizou.

- Não. Eu vim ver Louis Tomlinson.

- Bem, Louis Tomlinson já foi solto a algum tempinho aí. – O oficial disse, senti um aperto no peito e respirei fundo.

- E você tem alguma informação de onde ele está agora? Endereço? Alguma coisa?

- Não tenho permissão para lhe dar estas informações. Ou para qualquer pessoa, eu sinto muito.

- Bem, então quero ver Zayn Malik! – Pedi.

- Ele está internado num hospital perto daqui faz uns meses já. – Respondeu.

- Mas o quê aconteceu? – Me assustei e perguntei, arregalando os olhos.

- Nada de informações.

- Tá, tá... Então... Niall Horan? – Revirei os olhos.

- Esse daí está na segurança máxima também faz uns meses.

- Suponho que não possa me dar nenhuma informação sobre isso também, estou certo? – Revirei novamente os olhos ao que ele negou. – Okay, e o Liam Payne?

- Achou alguém disponível, vá pra sala de visitantes virando a esquerda e espere enquanto um oficial vai o chamar. 


Notas Finais


Liam vai explicar tudo que aconteceu no próximo capítulo, não se preocupem! ;3


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