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História Onani - Capítulo 4


Escrita por: kunquat

Capítulo 4 - Capítulo 4


— O Príncipe quer o que!? — Gritou Astorius.

— Cale a boca! — Disse Finbar, tentando colocar suas mãos em frente a boca de seu amigo e olhando para a mesa real, onde o Príncipe ria enquanto falava com o chefe da guarda.

— Eu achava que o Príncipe estava meio velho para isso. — Isaia franziu a testa, comendo um pedaço de frango logo em seguida.

— Para isso o que? — Indagou Finbar.

— Como assim! — Astorius se exaltou. — Isso é bem comum entre os homens. Você nunca ouviu o mito de Maeror Meror?

— Quem?

— Maeror Meror. — Isaia continuou. — Basicamente um Deus solitário, encontrou um homem na Terra e se apaixonou por ele, tomando-o para seu complemento. Eles transam, se amam e essas coisas.

— Exatamente! E se o Príncipe te quiser como complemento? — Finbar corou, olhando para o Príncipe que voltou seus olhos para os de Finbar, desviando-os rapidamente. — Os namoradinhos, geralmente, acontecem na adolescência, por isso disse que o Príncipe estava velho.

— Ele não... — Iniciou Finbar. — Ele não...

— Coma Finbar, coma e deixe o tempo se encarregar de tudo. — Concluiu Isaia.

Naquela noite o fora sido calmo, sem grandes anúncios dos e com uma comida modesta, recheada de frutas e hortaliças.  Finbar comeu até não poder mais e sucumbiu em um cansaço total, obrigando-o a ir de encontro com sua cama, que ficava do outro lado do castelo, logo após o fim do horário do jantar.

Cansado e sonolento, ele caminhou pelos corredores, cumprimentando todos conhecidos que passavam com acenos e sorrisos. Pelas paredes, Finbar podia olhar os heróis do Reino, imortalizados em pinturas, além de desenhos feitos em tapeçaria, importados de terras longínquas.

O castelo era bem iluminado, com velas e candelabros, adornados com esculturas de cera que, de tão antigas e bonitas, não eram retiradas de lá, sendo deixadas para crescer vela após vela. As portas, de madeira maciça, impediam o som de sair dos quartos, e estavam, em grande parte do tempo abertas, para melhor circulação do ar dentro das paredes de pedra.

Finbar caminhava ritmado pelos corredores e ao cumprimentar um dos serviçais e olhar para dentro de um quarto, vira Andrius, coberto de ataduras, treinado com uma espada de madeira com outro guarda. Sem querer interromper o treino, Finbar apenas caminhou, focado em chegar em seu quarto.

De repente uma sombra apareceu e se chocou contra ele que, devido à força, caiu de bunda no chão, soltando um gemido de susto e dor.

— Desculpe. — Disse a sombra, que estava com o rosto tapado, tentando retirar um objeto de sua cabeça. — Eu estava colocando o capacete e não vi voc... — O Príncipe retirou capacete por completo, deixando sua frase incompleta ao ver Finbar.

— Príncipe! — Indagou Finbar, levantando-se rapidamente do chão, sem ver que a mão do Príncipe estava estendida para ajudá-lo. — Perdoe-me, Príncipe. Eu não o vi sair do corredor da escada.

— Pode me chamar de Aldebarã. — O Príncipe sorriu. — Você está bem? Eu machuquei você? — O Príncipe tocou seus ombros e braços, pressionando-os levemente. — Eu é que lhe peço desculpas. — Continuou, fazendo Finbar corar. — Eu. — Ele olhou para o corredor a frente. — Eu preciso praticar arco em ambiente noturno, você, você gostaria de... — Gaguejou.

— Príncipe Aldebarã! — Gritou Iulius, o chefe da guarda. Aparecendo repentinamente ao lado dos dois, olhando rapidamente para Finbar. — Não vou esperar até o nascer do sol!

— Desculpe. — Pediu o Príncipe, tocando o ombro de Finbar. — Até depois. — Ele finalizou sua frase e correu, colocando seu capacete e cuidando para que o arco não caísse de suas costas.

Finbar observou o Príncipe se afastar e seguiu até seu quarto, com um sorriso de canto em sua boca.

“O mundo é grande demais para nós ficarmos parados no mesmo lugar. Corra, brinque, viva e deixe-se experimentar, não tenha medo Finbar. Adeus meu filho.”

— Eu vou pai. Eu vou.

Finbar colocou o bilhete de seu pai embaixo do travesseiro e acomodou-se em sua cama de solteiro, dada a ele para uso pessoal durante sua permanência no castelo. Com uma almofada entre as pernas e um fino lençol branco translúcido tapando seu corpo, Finbar adormeceu rapidamente, adentrando em um mundo completamente particular.

— Finbar, acorde! — Gritou Merope, entrando em seu quarto no castelo e iluminando-o por completo. — O sol já nasceu! Você vai se atrasar!

— Calma mãe, vou me atrasar para que? — Questionou Finbar, sendo empurrado por Merope para fora do quarto.

— Mandaram eu lhe acordar e lhe entregar isso. — Ela lhe estendeu um papel dobrado.

Finbar pegou o papel da mão de sua mãe e o abriu enquanto caminhava até a porta. No papel as palavras escritas não faziam sentido, apresentado letras fora de ordem e palavras inexistentes em sua língua materna. Ele se virou.

— Mãe.

— Vá! — Ela gritou, arremessando uma almofada no rosto de Finbar, fechando-os por reflexo.

Quando ele os abriu, Finbar estava na sala de banho, nu, dentro da banheira de água cristalina no meio da sala. Ele olhou para todos os lados, mas havia ninguém lá. Sem saber o que fazer, ele colocou seu corpo para fora da água, ficando de pé, olhando para a porta.

— Astorius?! Isaia?!

— Finbar.

Uma voz mais grave veio de suas costas e quando Finbar virou-se para ver quem era, assustou-se, gritou e resvalou, caindo de bunda dentro da banheira, fazendo parte d'água sair para fora e molhando o chão logo abaixo da porcelana.

— Príncipe!? — Exclamou Finbar, assustado, olhando para seu corpo nu e corando de vergonha.

— Desculpe, você se machucou? — O Príncipe trajava sua roupa de couro, segurando seu capacete e seu arco, que estava apoiado em seu ombro esquerdo pela corda.

— Não, eu, eu... — O Príncipe mordeu os lábios, e jogou seeu arco e capacete no chão, apoiando suas mãos na lateral da banheira e entrando de roupa dentro da água. — Aldebarã, a sala vai inundar.

— Uhum.

A água subiu e escorreu pelas bordas da banheira de porcelana. Com o couro molhado e água até metade do peito, o Príncipe ajoelhou-se sobre as pernas de Finbar e o segurou pelos ombros, apertando levemente.

— Você me chamou pelo nome. — Continuou, sorrindo.

Ele então passou sua mão direita por trás da cabeça de Finbar, apertando seu pescoço, e inclinando-se em direção a ele, encostando nariz com nariz.

— Finbar, você quer?

— Eu...

O Príncipe não ouviu a resposta, inclinando-se mais e encontrando seus lábios nos lábios de Finbar. Suas línguas dançaram e um ritmo próprio durante um tempo que pareceu infinito, e em meio a gemidos e respirações, o Príncipe acariciava os cabelos de Finbar, pressionando sua pélvis contra a dele.

O suor se misturava com a água, que cada vez mais preenchia o chão da sala de banho. Aldebarã inclinou-se para trás, retirando as amarras que prendiam sua armadura. Rapidamente ele já estava com o peito exposto, roçando seus pelos contra o peito de Finbar, tocando-o, beijando-o, acariciando-o, precisando-o. Finbar gemia de prazer, arranhando as costas de Aldebarã e prendendo-o com suas pernas.

O Príncipe, colocou suas mãos no peito de Finbar e separou seu corpo do de Finbar. Eles se encararam, ofegantes e então o Príncipe sorriu, mostrando seus caninos. Ele se abaixou e como se houvesse água, abocanhou o pênis de Finbar, chupando-o da base à glande.

— Aldebarã, eu vou go...

Finbar sentiu seu corpo se contrair e em um êxtase de prazer, sua pélvis umedeceu. O prazer tomou conta de seu corpo e suas pernas e braços amoleceram, seu corpo estava completamente relaxado. Deixando escapar um gemido, abafado pelo travesseiro em cima de sua cabaça Finbar levantou seu tronco, havia acordado de barriga para baixo, e apoiou-se em seus braços, olhando para seu corpo, onde uma linha de sêmen ainda umedecia seu abdômen. Seu pênis, pressionado pelo colchão, ainda pulsava, libertando as últimas gotas que ainda aprisionava.

Ele deixou seu corpo cair de volta ao colchão, grudando nos tecidos e enterrando sua cabeça entre os travesseiros. “Merda.” Disse abafado. Seu corpo estava completamente úmido e seu cabelo arrepiado naturalmente devido ao suor gerado pelo sonho.

Finbar respirou fundo e levantou-se, deixando a lua banhar seu corpo nu enquanto limpava o sêmen de sua barriga com pedaços de tecido deixados em seu criado mudo. Ele trocara seu lençol e secou-se completamente, deitando-se de barriga para cima, apoiando sua cabeça em suas mãos enquanto pensava em seu sonho úmido, em seu sonho com o Príncipe.



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