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História Once in a Lifetime - Promises


Escrita por: mirrorwoon

Notas do Autor


Vamos a mais um capítulo dessa complexa história cheia de surpresas. Boa leitura!

Capítulo 3 - Promises



2:54 PM, Aeroporto Internacional de Gangnam, Seoul – 30 de Agosto de 2016



Os pais de Kyungsoo e a irmã aguardavam a chegada do garoto após este ter ido até Busan, cidade do mesmo país, fechar negócios de trabalho já que em 2017 abandonaria a empresa dos Kim para sua própria melhoria após o choque que sofreu com Jongin, lembrança essa que era como pesadelo em sua vida que ninguém tinha conhecimento. O voo estava previsto para chegar bem mais cedo, entretanto assim não foi possível, pois o dia em Gangnam estava chuvoso, o que resultou em atraso e por isso, D.O chegou apenas à tarde. HonWoo e SeoBin, não conseguiam esconder a felicidade e muito menos a saudade que tinham em ver seu filho logo, ele já estava por lá cerca de mais de 15 dias, demorou a voltar e isso estava deixando os corações dos dois dilacerados, rezando aos céus para que Do voltasse logo e esse dia chegou.
 – Olhe HonWoo, é ele, o nosso filho! – SeoBin ditou com os olhos marejados, era uma saudade que não cabia no peito enquanto aguardavam pelo garoto de olhos vívidos se aproximar ainda mais, MyungJun estava no colo de HonWoo e brincava com o pai enquanto SeoBin, a frente, já abria os braços com a aproximação de Do. Kyungsoo andava em direção aos pais com sua mochila nas costas, o sorriso que parecia formar um coração em seus lábios foi esboçado, D.O também sentia falta deles e jamais por nada esconderia aquilo, ao chegar próximo de SeoBin, abraçou-a de imediato falando com a mulher. 
– Aah, minha mãe... Como você está? Senti tanto a sua falta. – Ele comentou com os olhos fechados sentindo-se seguro no abraço onde era sincero e honesto.
 – Eu senti muito a sua falta, meu menino. Seu pai estava cheio de saudades também, junto a sua irmã. – SeoBin concluiu com um sorriso pleno em seu rosto, Kyungsoo de imediato soltou-se do abraço com sua mãe e andou até onde HonWoo que estava com MyungJun em seu colo, abraçando-o brevemente. 
– Tudo bem pai? E você, como vai a minha princesinha? – Levou uma das mãos até os fios da pequena MyungJun e acariciou já recebendo uma resposta de seu pai.
 – Estamos bem, meu filho, apenas sentimos muito a sua falta. Mas me conta, pegou quantas meninas por lá? – Questionou com um sorriso em seus lábios, achava o filho bonito o que lhe condizia achar que D.O era um famoso “pegador” e além do mais era conversa de homem que HonWoo julgava ser interessante saber. 
– HonWoo! – SeoBin repreendeu o comentário do marido, com uma expressão séria, pois achava desnecessário se importar com aquilo, Kyungsoo soltou uma risada, ignorando aquilo por completo, pois ninguém haverá chamado a sua atenção nesse tempo todo, uma única pessoa era quem tinha seus sentimentos, Jongin era o único e isso lhe fazia perder total vontade de conhecer outras pessoas.
 – Vamos logo ir embora, hm? Estou com saudades da minha casa. – SeoBin concordou e eles seguiram para o estacionamento, Honwoo deu a criança para a mãe e todos se acomodaram devidamente ao veículo enquanto Kyungsoo se preparava para contar tudo o que viveu em Busan, e dar uma explicação para o motivo de estar deixando a empresa dos Kim, na verdade, inventar uma história, pois a real, ninguém saberia além dele e Kai.

Jongin

Quanto tempo desde que eu deixei ele ir? Já passaram muitos dias que eu literalmente fui um idiota com alguém que só queria me amar, e eu também queria, mas os pensamentos machistas me fizeram desistir de tudo, porém só foi naquele momento. Não consigo esquecer aquele dia, Kyungsoo foi a melhor coisa que já experimentei e mesmo que não seja equivalente comparar, ele foi melhor do que qualquer mulher no qual já me envolvi, o jeitinho manhoso no qual ele gemia e se portava não sabia da minha cabeça e tudo o que eu desejava estava nele, sua submissão e entre muitos outros aspectos era algo fixo naquele garoto que agora deixava um vazio enorme em minha vida.



8:27 PM, Gangnam, Seoul – 30 de Agosto de 2016

Quem poderá dizer que aquele garoto que trajava apenas uma bermuda qualquer estaria triste após esse tempo longe de alguém que agora já tinha certeza do que sentia? Jongin não se reconhecia de fato, nunca passou pela sua cabeça que estaria gostando do seu melhor amigo de trabalho, sua vontade de ver KyungSoo era imensa e chegava a doer mais do que uma lâmina cortando sua pele a fundo, era uma falta em excesso que nem ao menos poderia esconder sua tristeza, era notável. Preso em todos seus pensamentos, a reflexão lhe foi cortada quando a AhYoung chamou Kim para jantar, a refeição seria feita em família e lá estava presente MinGeon, o irmão mais velho de Kai que havia chegado cerca de cinco dias para passar uma temporada com eles, Jongin apenas desceria para lá com a expressão mais séria que possuía, de fato, não tinha ânimo para nada. 
- I think about you that’s all I do, I think about that’s all I do, I think about that’s all I do, I think about you, I think about you. – Kai cantava baixinho a frase de uma música que o definia no momento enquanto descia as escadas, até parar e dar de cara com a família o aguardando ali, apenas seguiu até a cadeira vazia e seu pai já conversava com sua mãe, ele agradecia aos céus mentalmente por aquilo, assim não dariam tanta importância à ele.
 – ... Kyungsoo, era um eficiente analista, de fato estamos perdendo um membro muito importante. – YeoJun comentou à AhYoung que logo o respondeu
 – Amor, você deveria agradecer por isso, eu nunca fui muito com a cara dele e ah... O resto você já sabe. – Deu de ombros agora que os empregados da casa serviam as comidas, Kai ouvindo tudo de cabeça baixa aquela conversa, passando a associar aquelas informações, sua mente pareceu gritar “acorda! ” e somente aí Kai se deu conta de que se tratava do seu Kyungsoo. 
– Pai?! – Chamou um tanto alto atraindo até mesmo a atenção dos empregados que logo foram dispensados por AhYoung. – Kyungsoo vai embora? Como assim “Você está perdendo melhor analista da empresa? “ – Comentou e o homem logo suspirou e concordou com a cabeça, tomando a fala 
– Sim, Jongin, ele vai embora, trabalhar em Busan e eu não sei o que fazer... – YeoJun abaixou a cabeça e logo em uma expressão de surpresa, retomou a palavra. – Mas, filho! Vocês não são amigos? Converse com ele, talvez ele te ouça, ah? Você me parece muito preocupado também, aconteceu algo? – Questionou ao filho que não conseguia esconder sua fraqueza diante daquilo, e se nunca mais voltasse a ver D.O? Nesse estágio de sua solidão, já não conseguia mais viver sem ele, seria o pior fim de sua vida, de fato seu pior castigo por sua burrice e não queria passar por aquilo. 
– Não é nada, pai. Eu agora mesmo vou ir até a casa dele, podem jantar, eu estou sem fome. – Foram suas últimas palavras ali e voltou para o quarto para se arrumar, pôde ouvir comentários infelizes de sua mãe que não queria por nada que Do voltasse a trabalhar na empresa, Kim tratou de não ligar, era a oportunidade perfeita para ver o garoto e se desculpar por tudo que fez.

8:59 PM

– Uh, dormiu rapinho mãe. Olhe só como ela é linda. – D.O comentava para SeoBin enquanto os dois admiravam a pequena MyungJun descansando em seu berço localizado no quarto do casal, Kyungsoo havia feito a irmã dormir, e após o feito, a mãe o abraçou e Do logo retribuiu. 
– Filho, você precisa ir mesmo? Eu sei que ainda faltam alguns meses, mas já sinto a sua falta. – A mulher ditou com a voz carregada de tristeza e Kyungsoo logo se preparou para responder, suspirando antes e afastando ambos os corpos. 
– Mãe, pense que isso vai ser para o nosso bem, para o bem da minha irmã e para nossa melhoria. O papai já ajuda bastante nas despesas, mas eu sou um homem feito e não vou esperar e deixar que ele faça tudo, você compreende? Eu sei que vocês não ligam para isso, mas eu me importo, pois vocês são a única família que eu tenho. – D.O falou com total segurança esperando que a mãe entendesse, SeoBin apenas abaixou a cabeça e KyungSoo abraçou-a forte novamente.
 – Eu te amo, mamãe. Tudo vai terminar bem. – Sorriu e aconchegou a mulher em seu corpo. Pouco tempo se passou e eles ainda estavam envolvidos no abraço, Honwoo adentrou o quarto, ditando em claro e bom som para que os dois soubessem do que se tratava. 
– Filho, tem visita para você. – Kyungsoo franziu o cenho e se desfez do abraço com SeoBin, repreendendo o pai. 
– Shhh, a neném está dormindo, fale mais baixo e quem é? – Perguntou curioso, já recebendo a resposta do pai. – Você irá ver, agora desça que hoje eu e sua mãe vamos aproveitar a noite e não quero que ninguém me interrompa. – SeoBin apenas riu baixinho e D.O sorriu com desdém da situação, aquilo realmente não interessava.
 Kyungsoo deixou o quarto e Honwoo trancou a porta, podendo ouvir a chave bloquear qualquer pessoa que tentasse abrir a maçaneta, ele apenas se preocupava com que sua irmã não acordasse e mais ainda com quem estaria o esperando, D.O não fazia ideia. Kyungsoo descia pela escada nada silenciosa que sempre dava indícios de que alguém estava por vir, ao concluir a trajetória já podia avistar a sala e com a visão que obteve, fora o susto, achava que estava sonhando e aquilo não seria tão real se o seu coração não estivesse prestes a sair pela boca. Era Kai, a última pessoa no mundo que esperava ver. O moreno parecia mais lindo que nunca, deixava Kyungsoo descontrolado sem estruturas para que fosse a ditar qualquer palavra, Jongin estava sentado no sofá e parecia reflexivo, olhou Kyungsoo ali parado e logo se levantou, indo até ele. 
– Soo... – Envolveu os braços no corpo do mais velho, selando os lábios sem permissão, encostou a testa na de D.O que ainda estava imóvel.
 – JongIn... – A voz fraca ecoou bem próxima ao rosto do mais novo, ainda desacreditado, estava pronto para falar, mas o garoto de pele bronzeada o interrompeu. 
– Me desculpa pelo o que eu fiz meu baixinho, me perdoa, eu estava bêbado e falei sem pensar, fui machista e me arrependo, fica comigo, não vai embora, eu preciso de você mais do que nunca. D.O, eu te amo e ficar esse tempo todo sem você foi o meu pior castigo e mereci, por favor não me deixa. – Concluiu após falar baixinho para Kyungsoo que não sabia explicar o que estava sentindo no momento, raiva ele não possuía pois entendeu que Kai estava alterado no dia e assim, perdoaria, mas não sabia o que fazer. 
– Kai... Eu já pedi a minha demissão e não posso voltar atrás, eu te perdoo, mas talvez esse seja o melhor. Nosso relacionamento nunca daria certo. – Sua voz saiu embargada mas deveria fazer aquilo, era uma autodefesa que foi desarmada logo em seguida pelas palavras de Jongin. 
– Não, não! Meu pai pode reverter a situação, ele tem esse poder, eu posso ir para casa agora mesmo e inventar uma história, dizer que você não quer deixar a empresa e assim nós nunca ficaremos mais distantes, eu não quero mais isso, por favor não.  – Kim concluiu e o mais velho apenas assentiu com a cabeça, Kai não pensou em outra coisa e fechou os olhos, juntando seus lábios aos de Kyungsoo, iniciando um beijo com uma calmaria evidente, estava explorando e recuperando o sabor do beijo do menor que passou os braços em volta do pescoço de Kai, acariciando os fios negros do mais alto. 
Aquele contato durou o suficiente para que tudo voltasse ao normal e naquela mesma noite, após Jongin ir embora, KyungSoo dormiu pensando num futuro todo à sua frente agora que sentia que tudo fosse dar certo, e não queria perder Kim, era como se o mais novo fosse o homem de sua vida e não via mais ninguém a não ser Kim Jongin.




                                                                                 Everyone can say whatever you want.
                                                                                 But for me, you’re my angel.

 


Notas Finais


Então, gente... Até o próximo capítulo! <3


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