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História Once Upon A Love - Problems.


Escrita por: hailtothequeen

Notas do Autor


VOCÊS ME ABADONARAMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
CHORANDOOOOOOOOOO
Eu abandonei vocês e vocês me abandonaram... Chorosaaaaa :(((
Enfim cap passado só teve um terço das visualizações... triste :(
BUTTTT... Voltei ... Ainda tenho mais dois caps prontos, vou tentar escrever mais para pelo menos dar fim na fic antes que vocês me matem :P
Sem mais delongas... Espero que gostem do capitulo e não esqueçam de comentar por favorzinhooooooo <3
Amo vocês!
Beijinhos!

Capítulo 18 - Problems.


James.

 

Maldita hora em que decidi levantar e começar a trabalhar em meus deveres reais. Por que eu não fiquei na cama com Lisbeth? Por quê? Eu era mesmo um inútil, burro e desprezível por ter trocado a minha mulher pelo meu escritório. Se eu não fosse tão idiota não estaria a essa hora da manhã recebendo um sermão infernal de Jacelyn.

-Eu estou inconformada com você, James! Pensei que você havia mudado, aquele brilho no olhar era indicativo disso. Mas não! Eu precisei subornar um guarda para finalmente descobrir que a rainha havia fugido – Jacelyn andava de um lado para o outro, ela estava irritada e também estava me deixando irritado.

-Não que isso seja da sua conta, mas a rainha está de volta ao castelo e tudo está bem. Já que está informada pode ir embora. Tenho certeza que você conhece bem a saída – voltei os meus olhos para os documentos que eu deveria aprovar.

-Eu não vou a lugar algum, James! Eu vou cumprir a promessa que fiz a Leana nem que eu tenha que morrer por isso – o nome dela me fez erguer os olhos para a mãe de meu filho.

-Do que você está falando?

Jacelyn parou de caminhar pelo escritório e me encarou, seus olhos eram tristes, mas mesmo assim ela nunca vacilou ao dizer algo que eu nunca havia esperado ouvir.

-Ela sabia que você nunca se perdoaria pelo que houve – Jacelyn respirou fundo – Antes de morrer eu a visitei em sua cela. Nós conversamos e ela não estava nem um pouco nervosa. Ela sorria, ela dizia que mesmo sendo tão nova ela já havia experimentado a felicidade ao seu lado. Leana o amava e por isso antes que eu fosse embora ela me pediu para garantir que você fosse feliz. Que você se permitisse ser feliz – meu coração martelava em meu peito e eu sentia meus olhos ardendo – Eu não estou me metendo em sua vida porque quero e sim porque prometi a ela que o faria ser feliz. E aquela garota era minha única esperança. Porém você acabou com isso, você a quebrou, James. Você... – a porta se abriu de repente e Lisbeth me encarava com compaixão, eu não precisava ser adivinho para descobrir que ela havia escutado nossa conversa.

Pela primeira vez na vida eu vi Jacelyn ficar em silêncio, ela encarava Lisbeth esperando o pior, mas eu sabia que não iria acontecer nada de pior ali. Lisbeth havia me perdoado e tudo estava bem entre nós. Lisbeth pigarreou e colocou um sorriso no rosto, lentamente ela caminhou até Jacelyn.

-Duquesa é um prazer revê-la – Jacelyn se curvou para Lisbeth.

-O prazer é meu, majestade – a duquesa forçou um sorriso.

-Eu espero que vocês não estejam conversando sobre algo sério, pois terei que interromper – minha esposa olhou para mim – Estou interrompendo, querido?

-Hum... – pigarreei – Não, querida.

-Ótimo – Lisbeth voltou seu olhar para Jacelyn – Sei que foi um longo caminho até aqui, mas eu realmente preciso conversar com James.

-Eu não quero interromper, majestade, mas minha conversa com James é importante. É algo crucial... – Jacelyn encarava minha esposa com esperança de ainda levar todo aquele assunto de Leana adiante.

-Se o assunto dessa conversa é meu casamento, então o assunto já está resolvido – a duquesa arregalou os olhos – James e eu resolvemos nossos problemas e agora tudo está em perfeita ordem. Sua função de casamenteira não será mais requisitada.

Tudo bem, havia sido maravilhoso ver Lisbeth colocar Jacelyn em seu lugar, mas eu não poderia deixar isso continuar, pois sabia que poderia acabar saindo sangue daquela conversa. Lisbeth era bem esquentada quando alguém a irritava e Jacelyn não sabia a hora de fechar a boca, essa combinação seria fatal para a minha sanidade.

-Bom, acho que está na hora de ir, Jacelyn – interrompi – Mandarei meu guarda lhe acompanhar – olhei para o guarda da porta que imediatamente abriu a porta.

-Mas...

-Até mais, duquesa – Lisbeth sorriu para ela.

Jacelyn se curvou e saiu sem dizer mais nenhuma palavra. Quando a porta finalmente fechou Lisbeth olhou para mim, não demorou muito para ela correr até mim e se jogar em meus braços. Senti-la tão perto de mim me fazia ficar mais calmo e toda a angustia que eu sentira se esvaia completamente quando ela estava comigo. Com um beijo em meu rosto Lisbeth se afastou poucos centímetros para me encarar melhor.

-Desculpa interromper e também desculpe por escutar a conversa – ela corou.

-Está tudo bem – sorri para ela.

-Mas acho muito bem feito por ter me deixado em nossa cama. Tenho quase certeza que seria muito mais divertido passar o dia em nossa cama comigo do que tendo essa discussão tola com Jacelyn.

-Você está certíssima. E eu sou um tolo também – ela riu, mas ficou séria logo em seguida.

-Sei que falar de Leana é difícil, mas se algum dia você precisar desabafar eu estarei disponível – assenti antes de lhe beijar, seus lábios estavam doces e macios. A beijei com vontade ansioso para tê-la e possuí-la, mas eu ainda tinha muito trabalho para fazer. Afastei-me dando um beijo delicado em sua boca.

-Tenho trabalho para fazer – ela assentiu.

-Posso te fazer companhia? – franzi o cenho – Tenho que ler alguns planos de batalha do general e pensei que poderia fazer isso naquele sofá bem ali – ela indicou o sofá que ficava em meu escritório.

-Acho que vou adorar sua companhia – beijei seu rosto e a deixei ir buscar os planos de batalha.

Concentrei-me em meu trabalho e deixei Lisbeth de lado, eu tinha tanto para fazer, mas ao mesmo tempo tudo o que eu queria era ficar junto e Lisbeth em nosso quarto... Em nossa privacidade. Tentar me ocupar era o melhor que eu faria naquele dia, eu não queria pensar em Leana e nem na promessa de Jacelyn. Já havia sido duro o bastante pensar nela todos esses anos, agora seria mais duro pensar nela e imaginar que um dia ela me amou. Eu sabia que ela gostava de mim e até me adorava, mas pensar em amor me machucava, pois de certo a sua morte era minha culpa, mesmo todos dizendo que não havia culpado e que papai era um exagerado em suas regras.

Balancei a cabeça e voltei a reler os documentos a minha frente. Fiquei muito tempo concentrado naquilo, mas não pude deixar de notar que Lisbeth demorava mais que o necessário. Acabei cansando de esperar e fui atrás dela. A encontrei perto das escadas, mas o que encontrei não me deixou nem um pouco feliz e sim furioso.

Lisbeth estava vermelha, não sei se de vergonha ou de raiva e Phillip estava com a mão em seu rosto e parecia com dor, mas não foi isso o que me irritou e sim as palavras que saíram da boca de minha esposa.

-Como ousa sugerir algo assim? – ela ralhou raivosa – Você irá se casar com a filha de meu marido e tem a pouca vergonha de me pedir para ser sua amante? Que tipo de homem é você? – Phillip tirou a mão de seu rosto e deu um sorriso maldoso a ela.

-Um homem que não se contenta com pouco. Você acha que eu quero somente uma esposa submissa e de sangue real? Não mesmo. Eu quero mais, quero uma mulher fogosa que aqueça minha cama e me faça...

-Cale-se antes que eu te dê outro soco – naquele momento eu não poderia estar mais orgulhoso de minha esposa – Tenho certeza que Vivian lhe dará tudo isso.

-Não seja iludida. Olha para aquela menina mimada – ele riu com escárnio – Tudo o que ela sabe fazer é reclamar e ser frígida. A única coisa que ela tem utilidade é nessa aliança com Bewager.

Eu já havia me cansado daquele discurso ridículo de Phillip, ele não estava somente ofendendo minha filha a chamando de frigida como também ofendia a minha esposa insinuando que ela deveria ser sua amante, e para piorar tudo ele estava traindo a confiança do rei ao se insinuar para a sua esposa. Eu iria acabar com essa criança em menos de segundos.

Em passos firmes me aproximei dos dois, Lisbeth ficou chocada e com os olhos arregalados ao me ver, mas Phillip pareceu totalmente imperturbável como se eu nunca houvesse ouvido sua conversa sórdida com minha esposa. Canalha! Ele iria pagar, aquele reizinho de merda iria pagar bem caro.

-Você tem apenas uma hora para reunir suas coisas e sair de meu castelo e de meu país – Lisbeth deu alguns passos para trás de mim, já pronta para o pior.

-Você não pode fazer isso! Irei me casar com sua filha e nosso tratado de paz está em jogo – Phillip disse convencido.

-Eu não ligo para trato algum. Você insultou a minha filha e ainda insultou minha esposa. Se você quiser ir à guerra, estou mais que feliz de ser seu oponente, mas lhe garanto algo... Você nunca irá por suas mãos em minha filha.

-Papai? – a voz de Vivian me fez suspirar, ela não tornaria isso fácil – O que você está fazendo? – olhei para a escada aonde Vivian observava tudo.

-Estou expulsando o Rei Phillip de meu reino – Vivian soltou um gritinho.

-Mas por quê? O que está acontecendo? – ela desceu correndo as escadas ficando ao lado de Phillip.

-Volte ao seu quarto, Vivian. Esse assunto não cabe a você.

-Como não? Ele é meu noivo!

-Não mais. O noivado e o tratado acabam aqui – rosnei com ódio olhando para aquele pequeno pedaço de merda. Ele sorria vitorioso e aquilo me deixou mais irritado ainda.

-Não! Você não pode fazer isso! – Vivian começou a chorar desesperada dizendo coisas sem sentido – Eu o amo! Por favor...! – ela suplicou e então eu entendi porque ele sorria. Aquele pedaço de merda havia conquistado Vivian, a havia feito amá-lo e agora seria quase impossível tirar o noivado de jogo, porém eu não iria desistir daquilo.

-Sinto muito, Vivian. Mas seu noivo ofendeu minha esposa e acho que ele não é digno de sua mão.

-Eu não me importo com nada do que ele tenha dito a essa sem vergonha – ela olhou com nojo para a minha esposa – Por mim ele poderia ofendê-la todo santo dia que eu me sentira não mais que radiante – senti um gosto amargo em minha boca, pela primeira vez na vida senti desprezo pela minha filha.

-Nunca mais diga algo assim! – ralhei me segurando para não estapeá-la – Ela é minha esposa e a rainha, você deve respeito a ela.

-Eu não me importo com ela e sim com o meu noivado. Você não pode desfazê-lo.

-Não só posso como vou e de punição irei mandá-la para o convento. Acho que ser freira é a única opção para uma mulher como você – Vivian engoliu em seco e negou com a cabeça.

-Eu ... Eu não posso ser freira – disse ela suplicante.

-Claro que pode. Você é jovem e pura ainda – Vivian ficou vermelha – VIVIAN! – gritei – Se você me disser agora que não é virgem eu vou...

-James! – Lisbeth me calou apertando meu braço com força. Não olhei para ela, continuei olhando para Vivian.

-Quem foi o desgraçado?! – Vivian olhou de relance para Phillip, ela estava mortificada, mas isso não iria diminuir minha raiva, eu iria acabar com a raça daquele rei de merda – EU VOU MATÁ-LO!

Eu até tentei voar em seu pescoço, mas Lisbeth me segurou não permitindo que eu tirasse a vida daquele desgraçado.

-James, por favor – Lisbeth respirou fundo me soltando – Como rainha espero que você tenha o decoro de honrar Vivian. Espero que se case com ela depois desse vexame que você a fez passar – Lisbeth não pestanejou e nem gaguejou ao dizer aquilo – Por mais que o ache indigno da mão de Vivian... – Vivian resmungou, mas Lisbeth a ignorou – Por mais que o ache indigno da mão de Vivian, eu não irei impedir esse casamento, pois não a quero difamada e destinada à vida de solteirona pela vergonha de ter ido para a cama antes do casamento. Por isso você irá se casar com ela, ou se não eu mesma irei tirar sua vida – minha esposa disse entre dentes a última parte – E eu te garanto que quando fizer isso o farei sofrer muita dor.

-Não preciso de ameaças. Irei me casar com Vivian – pude jurar que Vivian suspirou em deleite.

-Perfeito – Lisbeth resmungou – Agora prepare suas coisas, você irá partir hoje mesmo daqui e iram se casar em seu país.

-Como quiser, majestade – ele fez uma reverência em deboche.

-Você não pode mandar! É uma tradição nossa as mulheres se casarem em seu país e em sua casa – Vivian ergueu o queixo. Aquilo era a maior mentira de todas, há anos as mulheres não se casavam mais em seu país, até mesmo Joanne não se casou aqui. Porém eu sabia que Vivian queria contrariar de todas as formas Lisbeth.

-Eu não me importo qual é tradição. Você trouxe vergonha a seu reino quando se deitou com ele, agora você não pertence mais a Bewager e eu estou pouco me lixando para o que você acha ou pensa. Nas próximas horas você estará a caminho de Wardyland e isso não é um pedido e sim uma ordem.

-Papai? – Vivian tentou suplicar, mas naquele momento Lisbeth era a única que tinha razão.

-Faça o que ela ordenou. Nesse momento tudo o que eu sinto é vergonha pelo que você fez.

-Não é justo! Eu já estou cansada dessa prostituta mandar em tudo por aqui! – não tive tempo de fazer Vivian se calar, pois Lisbeth saiu de perto de mim se aproximando com raiva de Vivian.

-Eu cansei de você.

-E eu de você, puta! – Vivian cuspiu na cara de Lisbeth. Pude ver minha esposa respirando fundo e depois tudo que vi foi Vivian rolando escada a baixo. Lisbeth subiu em cima do corpo de Vivian e deu lhe um soco no meio do nariz.

-Isso é por me insultar – ela deu outro soco – Isso é por ser uma criança mimada – outro soco – Isso é por insultar Remy – mais um soco – E isso é por ser nojenta com seu pai – Vivian desmaiou após o ultimo soco.

Quando me dei conta já tinha puxado Lisbeth de cima de Vivian, duas camareiras apareceram para levar Vivian dali. Seu noivo parecia em choque e eu não podia julgá-lo, pois eu também estava em choque. Eu não sei quando tempo passou, mas logo alguém saiu correndo para chamar um médico.

-Que ridículo – aquele reizinho de merda comentou rindo – Vejo que você não tem classe alguma, até mesmo bateu em uma princesa – ele sorriu para minha esposa – Você é realmente incrível, majestade.

-Acho melhor você se calar – ela rebateu.

-Por quê? Vai distribuir socos em mim? Hum?

-Não, mas eu vou – dei um soco no meio do nariz dele.

-James! – Lisbeth gritou ao ouvir o osso do nariz dele se rompendo.

-Se continuar falando não vai ser só o nariz que eu vou quebrar – disse entre dentes antes de Lisbeth me puxar para longe dali.

Ela me levou de volta para o escritório, por um tempo ficamos sem dizer nada um para outro, até que finalmente ela abriu a boca.

-Me desculpe – Lisbeth sussurrou me puxando para um abraço.

Eu não precisava dizer nada, ela sabia que aquilo havia partido o meu coração, não a pancadaria, mas sim as coisas ditas por minha filha. Vivian era minha filha, minha única menina e ela havia me decepcionado de tantas maneiras. Eu poderia perdoar o fato dela ter se deitado com aquele homem, porém eu sentia ódio por ela ter se deitado com um homem que não a respeitava. Eu esperava que Vivian se casasse com alguém digno, porém Phillip estava longe de ser digno. Depois da lição de Lisbeth talvez Vivian aprendesse a ser uma mulher digna.


Notas Finais


Byeeeeeeee

OBS 1: Comentem <3
OBS 2: Sei que tão adorando a surra que a Vivian levou.
OBS 3: Sei que também adoraram o soco na cara do Phillip.

Beijos!


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