História Once Upon a Supernatural Time - Hello Fergus

--Anteriormente...
Os irmãos Winchesters atendendo um pedido de Castiel, que dizia haver um conflito entre as dimensões, vão parar em Storybrooke...
- “Sam, Dean... Aqui nada que vocês conhecem será igual...” – Castiel.

-- Enquanto isso, em Storybrooke... –
-E então, encontraram ela? – andando de um lado para o outro, uma ruiva de olhos verdes segurava uma bebê no colo, ela olha para as 3 pessoas que entram em sua sala.
- Ainda não... Mas vamos continuar nossas buscas Zelena, não se preocupe. – diz David tentando acalma-la.
- Fácil pra você falar isso! Não foi sua irmã que sumiu de repente! – ela retruca à fala do loiro que apenas suspira e maneia a cabeça.
- Zelena, nós sempre damos um jeito, basta mantermos a esperança...! – Snow intervém na conversa.
Zelena bufa irritada e olha para Henry que havia chegado junto com seus avós. – E você garoto? Por que não usa aquela maldita pena e a trás de volta?. – ela conclui.
- sinto muito, mas não sou capaz de fazer isso, já tentei. – ele mostra sua caderneta onde havia escrito tal ato, mas aparentemente, sem respostas.
Todos suspiram inconformados e inicia um silêncio entre eles, que só é encerrado com a chegada de um pirata diabolicamente lindo e desesperado.
- vocês viram a Emma? – Killian entra desesperado.
- espera... A Emma também? – David se aproxima do rapaz e coloca a mão em seu ombro.
- aye... Ela sumiu fazem alguns minutos. – o pirata responde e abaixa a cabeça.
- assim como Regina... – Zelena olha para eles e acaricia o rosto de sua bebê aflita.

Enquanto isso, na dimensão dos Winchesters...

- Regina...?
-  Emma? - A mulher de cabelos negros volta seu olhar para a loira que surgira de um beco apressada até chegar onde Regina se encontra.
Havia somente elas duas ali no meio de uma rua bifurcada e pouco iluminada. O frio passava pelos rostos das mulheres como leves arranhões e fazendo seus corpos tremeram.
- o que aconteceu? Onde estamos? – Emma esfrega seus braços encolhidos e solta um suspiro que sai como uma baforada por conta da baixa temperatura.
- Eu não tenho a menor ideia... – diz Regina olhando ao redor e sentindo as maçãs de seu rosto começar a arder pelo vento que se chocava contra elas.
As duas ficam em silêncio enquanto procuram algo que possa indicar onde estão, ou pelo menos dar uma direção. É quando estreitando os olhos em direção bifurcação da estrada, Regina é capaz de ver uma placa. Ela vai se aproximado devagar, sendo seguida por Emma que nota seu foco e fica curiosa.
- bom Swan, parece que estamos em Lawrence. – Regina lê a placa e olha pra Emma com uma cara de confusa.
- Lawrence, Kansas? – a loira encara a placa incrédula e olha pra Regina com as sobrancelhas contraídas como resposta á sua dúvida.
Antes que Regina pudesse responder sua pergunta, as duas tem sua visão ofuscadas por um caminhão que passa ao lado das duas, o motorista buzina chamando atenção das duas.
- Estão perdidas? – ele diz com um sorriso pretensioso enquanto olha as mulheres de cima à baixo.
Emma logo nota a intenção do caminhoneiro e fazendo uma cara de nojo e raiva ela cruza os braços e lança seu olhar de raiva para o caminhoneiro.
- não. – é tudo o que ela diz antes de virar de costas e voltar a encarar a placa.
O caminhoneiro contrai as sobrancelhas com a ação da loira, mas logo torna seu sorriso de antes ao notar que Regina sem entender do que se tratava, se aproxima mais um pouco do caminhão como se fosse pedir informação.
- pode me dizer onde tem um telefone ou algo que nos ajude? – Regina diz com uma voz firme, porém calma.
Emma fica irritada ao ver a “inocência” de Regina. Mas para e ri ao lembrar que ela não era muito de andar pela cidade, só fizera isso umas duas ou 3 vezes por conta de maldições e os problemas ocorrentes de Storybrooke. Ela fica apenas observando, esperando o momento em que Regina se tocaria e provavelmente seria capaz de querer arrancar o coração do homem.
O caminhoneiro nada responde sobre a questão de Regina, mantendo seu sorriso que agora se torna mais malicioso ao seguir com os olhos pelo corpo da morena e parar em seus peitos.
Essa ação não passa despercebida aos olhos de Regina, que imediatamente bufa irritada e lança um olhar de ódio ao homem.
- melhor me dar um bom motivo para eu esquecer que fez isso seu insolente! – com sua voz ameaçadora, a morena cerra os punhos ao lado do corpo.
Emma contém uma risada abafada, não queria provocar mais ainda a ira da Rainha, mas aquela cena chegava a ser engraçada, não pelo fato de ter um idiota quase que assediando as duas, mas sim pela “inocência” de Regina diante à uma situação que, infelizmente, é bem típica com as mulheres.
O caminhoneiro começa a rir da reação da morena, mas mantém sua pretensão no olhar. O que causa mais raiva em Regina e sem perceber, sendo guiada apenas pela raiva e instinto, a morena cria uma bola de fogo em sua mão.
- eu disse para me dar um bom motivo para esquecer isso...! – ela diz ríspida, enquanto encara a expressão de surpresa e agora medo do caminhoneiro.
- Bruxa! Bruxa! – ele diz ao começar a acelerar o caminhão numa tentativa de fuga.
- resposta errada queridinho... – Regina se prepara para lançar seu ataque. Até que é impedida por Emma, que num grito segura o braço da morena, trazendo-a de volta para si.
- Regina! Para com isso! Não podemos chamar atenção desnecessária.
A morena encara a loira com uma expressão de raiva ainda contida, mas cede ao perceber que a dona de olhos de esmeralda tinha razão.
Emma suspira aliviada, mas ri um pouco ao lembrar a cara da Regina ao notar a pretensão do homem.
- você deveria ver sua cara. – ela diz em meio a uma risada curta, cortada pela expressão séria de Regina contra ela.
- insolente! Como podem haver homens desse jeito? – ela diz enquanto segue o caminhão com os olhos, imaginando aquele automóvel explodindo com seu ataque.
- ei... Deixa disso, temos que dar um jeito de voltar para Storybrooke e entender o que aconteceu. – Emma começa a seguir pela esquerda.
Regina segue a loira após concordar com ela. Algumas vezes Emma ainda ri com o ocorrido, mas logo se recompõe com a expressão de Regina.
Pouco mais à frente, elas encontram o mesmo caminhão, o mesmo parado enquanto o motorista fala com uma ruiva que parece entrar nas graças do motorista.
- inacreditável... – diz Regina ao ver a mulher com sorrisinhos com aa piadinhas do homem.
Antes que Emma pudesse comentar também, elas vêem a ruiva agora dizer algumas palavras e ver o homem gritar de dor enquanto se contorce. A ruiva permanece rindo olhando para o motorista daquele jeito e após seu último suspiro. Ela sobe no caminhão até que vê as duas mulheres incrédulas a olhando.
- oh queridas, vocês vem ou não?
Ela sorri chamando as duas que imóveis, não incapazes de dizer uma só  palavra. Ela revira os olhos e em instantes, Emma e Regina se vêem dentro do caminhão junto com a ruiva que se apresenta.
- muito prazer, me chamo Rowena. Quanto à vocês, Emma e Regina, nem precisam se apresentar. – ela pisca para as mulheres e liga o caminhão, dando partida.
Emma e Regina ficam extasiadas com tamanha surpresa, já não bastava estar em outro lugar de repente e ainda encontrar uma mulher poderosa como aquela e que ainda pior, as conheciam mesmo esse importante fato não sendo recíproco.
Rowena notando que as duas não paravam de a observar com um óbvio tom de insegurança, sorri e começa a puxar assunto.
- demoraram quanto tempo até perceberem onde estão?
- ainda estamos trabalhando nisso na verdade... – Regina é a primeira à se manifestar, deixando claro que não estava nada satisfeita com aquela situação.
- oh queridas, vocês estão em uma outra dimensão, uma onde a magia é algo muito mais imaginário do que de onde vocês vieram. Não deixando de existe é claro.
Regina olha para sua mão e lembra da chama que havia se formado sobre a mesma pouco tempo atrás.
- então você é uma feiticeira? – é a vez de Swan de questionar a ruiva que mantinha uma expressão tão calma que chegava a incomodar.
- um das melhores, se não a mais poderosa eu diria... – Rowena sorri esbanjando orgulho e soberba.
Nesse momento, ela nota que Regina tenta usar sua magia contra ela e começa a rir.
- isso não vai funcionar em mim Regina... Eu tenho o livro dos Condenados em minha posse. Ele me deixa imune à magia de vocês. – ela sorri e volta o olhar à estrada. – Porém, não precisam temer à mim, preciso da ajuda de vocês e não quero iniciar uma briga com vocês duas. Podemos nos ajudar.
A ruiva finaliza a frase chegando em frente à um casebre que parecia abandonado e desce do caminhão, esperando que Emma e Regina fizessem o mesmo.
Antes que as integrantes de Storybrooke descessem, ela cochicham entre si.
- não tô gostando disso... Essa mulher é suspeita.  – Regina olha para Rowena pelo vidro da frente, enquanto a ruiva saca um espelho e arruma seus longos cabelos ruivos.
- eu também não Swan, mas parece que não temos outra escolha, vamos tentar conseguir mais informações com ela, ela pode saber o que está acontecendo e ainda mais, pode saber como podemos voltar.
As duas se olham e concordam com o plano apenas com gestos de suas cabeças, elas descem do caminhão e vão em direção à ruiva que já estava perdendo sua paciência.
- oras, finalmente! – ela revira os olhos e segue para dentro da casa, chamando Emma e Regina para lhe acompanhar.
As duas o fazem, mas sem baixar a guarda por nenhum minuto. Ainda estavam tentando entender tudo o que acontecera. Rowena em poucas palavras diz o mesmo que Castiel disse à Sam e Dean, mas obviamente que as duas pouco entendem, já que tais protagonistas do ato, não lhe eram conhecidos. Pelo contrário, ambas tinham conhecido de perto Hades e ouvido sobre Zeus por Killian. Deus e a Escuridão? Eram novidade para as duas que continuando acompanhando a ruiva tagarela, chegam a uma espécie de sala onde havia somente um pentagrama desenhado no chão, parecendo muito um ritual.
- Espera, primeiro você nos fala que Deus tem uma irmã e agora nos trás para um ritual satânico? O que diabos pensa que somos? Idiotas? – Regina já não tinha mais paciência, soltando de uma vez todo seu pensamento.
Rowena ignora a morena e citando palavras em uma língua peculiar, o pentagrama se ilumina e um homem aparece no meio do mesmo.
- olá Fergus! Há quanto tempo... – ela sorri ao ver seu filho diante de si, um sorriso tanto quanto sarcástico, mas espontâneo.
- então “mãe” – ele da uma ênfase irônica nessa segunda palavra – são essas duas, a chave para trazer tudo de volta ao normal? – ele questiona tentando chegar perto das mulheres, quando é impedido pelo pentagrama desenhado no chão.
- Sim Fergus, tudo vai depender delas, dos Winchesters e aquele anjinho de estimação do Dean. – ela termina a frase e olha para a careta que seu filho faz por não poder sair do círculo.
Emma e Regina ainda se encontram confusas em meio a toda aquela conversa e informações. As duas não param de encarar os dois que mais parecem gato e rato, do que mãe e filho.
- a conversa está boa, mas poderia nos dizer quem é você? – Emma contrai as sobrancelhas e aponta para o homem no pentagrama.
- oh, desculpe pela minha mãe, ela costuma tomar seus remédios... – ele faz questão de a provocar até que vira em direção às mulheres. – me chamo Crowley, sou o Rei do Inferno.
Emma arregala os olhos e ao lembrar de Hades, por impulso ela entra em posição de ataque, desferindo uma orbe de luz que acerta o peito do homem, o fazendo cair fora do circuito, com tamanho era o poder da magia da loira.
- Swan! – Regina também em alerta, se aproxima de Emma após um grito e sussurra em seu ouvido. – e todo aquele papo de ser discreta e pegar mais informações?.
Emma suspira e abaixa as mãos, olhando para o homem que se levanta e fica sentado no chão.
- uau, nunca havia sentido um toque tão selvagem de uma mulher... – ele ironiza e se levanta. – no mesmo instante, vê sua mãe fascina pelo poder que acabara de presenciar.
- ainda tem dúvidas Fergus? – a ruiva o olha com um sorriso confiante no rosto.
Ele se levanta e limpa seu terno. Ele olha para elas novamente e concorda.
- ok, temos muito o que fazer.
- ei! Não dissemos que iríamos ajudar em nada. – Regina faz sua investida.
- vocês não tem escolha... Se não nos ajudarem, nossas dimensões irão se chocar mais ainda uma contra a outra. E o resultado, será nada mais nada menos que o fim de ambas. É isso o que querem? – Rowena volta a se intrometer, vendo a expressão confusa e assustada das mulheres.
- isso mesmo, não pensem que chamamos vocês aqui só por serem bonitas. – Crowley olha para as duas, pronto pra explicar detalhadamente o que estava acontecendo.
Emma e Regina, se vendo em diante situação, não tem outra escolha, se não ouvir o homem.

-- em Storybrooke –

- por favor, pode nos dar algumas informações? – diz Sam ao chegar junto com Castiel e Dean no Granny’s.
- vocês são novos, não são? – prazer, sou Ruby. – ela sorri ao cumprimentarem os rapazes.

Continua...