Era uma vez...
Uma floresta encantada habitada por personagens clássicos que conhecemos.
Ou que pensamos conhecer...
Um dia, eles se viram presos num lugar onde seus finais felizes foram roubados.
O nosso mundo.
Foi assim que aconteceu...
Na Floresta Encantada, Príncipe Encantado cavalgava em seu cavalo, a procura da linda Branca de Neve.
Enquanto corria com seu cavalo, passou por uma ponte, que olhando para os lados havia somente um mar calmo e resplandecente.
Encantado cavalgou até uma parte da Floresta Encantada que nevava e lá ele encontrou Branca, deitada em um caixão de vidro, em um sono profundo, que só um beijo de amor verdadeiro a acordaria.
- Tarde demais. - Falou um dos anões quando viu Encantado.
- Não. Não! - Encantado olhava para Branca, na esperança de que ela acordasse.
- Eu lamento, ela morreu.
- Deixe-me ao menos dizer adeus. - Encantado dizia, já em lágrimas.
Então, os anões removeram a parte de cima do caixão de Branca e ficaram em volta dela.
Encantado se abaixou para beija-lá, e desse beijo saiu um tipo de magia, que fez com que a Floresta Encantada voltasse a ter vida, junto com Branca de Neve.
- Você? - Branca disse depois de um longo suspiro ao olhar para o Encantado. - Você me achou. - disse ela sorrindo e colocando a mão sobre o rosto do Príncipe.
- Você duvidava disso? - Encantado falou, ajudando Branca a se sentar em seu caixão.
- Sinceramente, o caixão de vidro me fez pensar.
- Não devia se preocupar, eu sempre vou te achar.
- Promete?
Num piscar de olhos, Branca e Encantado já estavam em seu casamento.
- Prometo.
- E você Branca de Neve, promete aceitar esse homem como seu marido e ama-lo para todo o sempre? - O Padre falava e olhava para os dois.
- Prometo.
- Eu os declaro marido e mulher.
Todos que estavam presentes no casamento aplaudiram de felicidade. Porém, enquanto o novo casal iria se beijar, eis que uma pessoa chega em seu casamento, abrindo as portas da sala do trono, fazendo todos que estavam lá se assustarem.
- Desculpem o atraso. - disse a mulher, andando pelo corredor e indo em direção ao casal. Dois soldados tentaram impedi-lá, porém essa mulher era mais forte que eles, ela apenas esticou os seus braços e os dois soldados foram jogados para longe.
- É a Rainha, corram. - Mestre falou.
- Ela não é mais Rainha. Hoje ela não passa de uma bruxa má. - Branca falou e tirou a espada do Príncipe, apontando para a Rainha Má.
- Não, não, não! Não se rebaixe ao nível dela. - Encantado fez com que Branca abaixasse a espada e as tirou de suas mãos. - Está gastando o seu tempo, você já perdeu. E não deixarei que estrague este casamento.
- Eu não vim aqui para estragar nada. Pelo contrário querido... Eu vim aqui para dar um presente.
- Nós não queremos nada de você. - Branca disse irritada.
- Mas deveriam querer. Meu presente para vocês, é este dia muito, muito feliz. Mas amanhã o meu verdadeiro trabalho começa. Vocês fizeram os seus votos, agora vou fazer os meus. - A Rainha falava cada palavra com ódio em seu coração. - Em breve, tudo o que vocês amam, tudo o que vocês todos amam, será arrancado de vocês para sempre, do seu sofrimento virá a minha vitória. Eu vou destruir a sua felicidade, nem que seja a última coisa que eu faça. - A Rainha Má, se virou e foi indo embora.
VOCÊ! - Encantado gritou e a Rainha se virou, então o Príncipe jogou sua espada nela, porém, em um passe de mágica, a Rainha sumiu no meio de sua fumaça preta.
Boston, dias atuais
Henry estava dentro do ônibus, com um livro que se chamava Once Upon a Time, então ele fechou o livro e olhou pela janela.
- Gostou do livro? - disse uma mulher gordinha que estava ao seu lado.
- Esse? Isso é mais que um livro.
Quando o ônibus chegou em sua estação, Henry desceu e foi atrás de um táxi, não demorou muito e logo ele encontra.
- Ei, aceita cartão de crédito? - Disse ele todo faceiro e mostrou o cartão que estava em sua mão.
- Aonde você mandar chefe.
Longe dali, Emma Swan vai de encontro com um homem em um restaurante chique.
- Emma? - o homem estende a mão para comprimenta-la.
- Ryan? - ela estende a mão e os dois sorriem. - Você parece aliviado.
- Ah... É por causa da internet, as fotos podem ser...
- Falsas, antigas, do catálogo da Victoria Secrets. - Ela o interrompe e os dois se sentam. - Então?
- Então. Me fala alguma coisa de você Emma.
- Há... Ãn... Hoje é o dia do meu aniversário.
- Vai passar ele comigo? Onde estão seus amigos?
- Sou meio solitária.
- E não gosta da família?
- Eu não tenho família.
- Ah, qual é. Todo mundo tem família.
- Tecnicamente sim, mas nem todos conhecem a sua. Vai fugir agora?
- Você Emma, é de longe a órfã mais sexy e sem amigos que eu já conheci. - ele tenta dar uma cantada barata em Emma e sorri.
- Tá bom, sua vez. - Ela sorri. - Deixa eu adivinhar... Ãn... Você é um cara bonito, charmoso...
- Continua. - Ele diz gostando dos elogios.
- O tipo do cara que... Me corrige se eu estiver enganada... Que roubou do seu chefe, foi preso e fugiu da cidade antes de te colocarem na cadeia. - Ela falou desmascarando o homem.
- O que? - ele diz confuso.
- E a pior parte de tudo, é a sua esposa, ela te ama tanto que pagou a sua fiança e como você agradece a lealdade dela? Você está num encontro.
- Quem é você? - Ele disse sério.
- A garota que emprestou o resto da fiança.
- Você é a fiadora. - Disse ele já entendendo tudo o que estava acontecendo.
- Exatamente isso.
Ryan olha para a Emma e em um piscar de olhos ele virá a mesa em cima dela e sai correndo para fora do restaurante.
- Sério? - Emma fala debochando.
O homem sai correndo tão rápido e entra no meio dos carros, quase é atropelado, enquanto Emma sai do restaurante andado e vai atrás daquele homem.
Quando Ryan entra dentro de seu carro, ele acelera ao máximo, porém o carro nem se quer sai do lugar, porque Emma colocou uma trava em seu pneu.
- Droga. - Ryan diz com raiva, e Emma chega perto do vidro do carro. - Você não tem que fazer isso, eu posso te pagar, eu tenho dinheiro.
- Não, não tem e se tivesse deveria dar para a sua esposa para cuidar da sua família.
- O que você entende de família. - Ele toca no assunto que Emma mais quer esquecer.
Então ela acaba ficando com tanta raiva que bate a cabeça dele no volante do carro e ele acaba desmaiando.
- Nada. - Disse Emma.
Quando Emma chega em sua casa, já vai tirando os saltos dos seus pés e jogando em qualquer canto.
Como era seu aniversário, ela tira um cupcake de sua geladeira e coloca na mesa, ela vai até seu armário e pega uma velinha que tinha lá e coloca em cima de seu "bolo".
- Mais um ótimo ano. - Disse ela meio triste, enquanto fechava os olhos e fazia um desejo. Ela sopra a velinha e alguém toca a campainha.
Emma abre a porta e vê um menino.
- Ãnn... Pois não?
- Você é Emma Swan?
- Sou. Quem é você?
- Meu nome é Henry, eu sou seu filho.
Emma nao conseguia acreditar no que estava acontecendo. Um filho? Como era possível? Como ele a encontrou? Henry então, vai entrando na casa dela.
- Espera ai garoto. Garoto? Garoto eu não tenho filho. - Ela disse tentando entender o que estava acontecendo. - Cadê os seus pais?
- Há 10 anos você entregou um bebê pra adoção?
Swan não conseguia pensar em mais nada, ela ficou sem fala e sem expressão alguma.
- Era eu. - Henry afirmou com toda a certeza.
- Me dá um minuto.
Emma Swan estava apavorada com o que estava acontecendo naquele momento. Ela entra no banheiro e tenta controlar a sua respiração, que no momento estava acelerada.
- Você tem suco?... Não importa, eu já achei. - Ele agia como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Então Emma sai do banheiro e olha pra Henry, que estava tomando seu suco de laranja.
- Precisamos ir embora. - O garoto fala.
- Pra onde?
- Quero que você venha comigo. - ele diz sorrindo e olhando para sua nova mãe.
- Tudo bem. Eu vou chamar a polícia.
- Posso dizer que você me sequestrou.
- E vão acreditar porque eu sou sua mãe biológica.
- Sim, é.
- Você faria isso?
- Experimenta. - ele disse tirando vantagem daquilo.
- Você é bom. - Ela disse sorrindo para Henry. - Mas tem um detalhe, eu não sou boa em muitas coisas, mas tenho uma habilidade, um super poder, eu sei quando alguém está mentindo. E você garoto, está. - Ela começa a discar o número da polícia.
- Espera. Não chama a polícia, por favor. Vem pra casa comigo.
- Onde fica sua casa?
- Storybrooke.
- Storybrooke, você tem certeza?
- Ahan.
- Tá, tudo bem. Então te levo para Storybrooke.
Henry dá um sorriso vitorioso.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.