História Once Upon a Time - Operação Cobra

A Rainha Má então aparece em uma espécie de fogueira, no alto da montanha, com alguns outros vilões ao seu lado. 

- Quem aqui está cansado de perder? - A Rainha olha para todos. - Por isso chamei vocês aqui. Para por um fim ao nosso sofrimento. - Enquanto a Rainha Má fala, ela vai jogando alguns ingredientes na fogueira. - Hoje reinvidicaremos a vitória e avançaremos para uma nova batalha, para um lugar onde finalmente venceremos. 

- E seremos felizes? - Uma senhora cega, com os olhos costurandos pergunta a Rainha. 

- Eu posso garantir, mas primeiro preciso de uma coisa de vocês. Uma mecha de cabelo daqueles com a alma mais sombria. Vocês devem confiar em mim, mas se não... A outras maneiras. - A Rainha sorri e começa a fazer os galhos das árvores que estavam ao redor deles se mover, fazendo eles ficarem presos naquele lugar. 

Logo a bruxa cega pega a sua faça e corta um pedaço de seu cabelo, em seguida um elfo corta um pedaço de sua barba e os outros que estavam ali fazem o mesmo. 

- Brilhante decisão. - A Rainha vai passando com um pote e todos vão colocando sua mecha de cabelo dentro. 

Quando todos terminam de colocar as mechas de cabelo, os galhos das árvores vão se abaixando e soltando eles daquele lugar. A Rainha joga os pedaços de cabelo dos vilões no fogo.

- Agora só falta o ingrediente final. - Ela entrega o pote pra um cavaleiro negro e o senhor que sempre ficava com a Rainha abre uma caixinha, onde tinha um coração dentro. - Um coração estimado. - Ela pega o coração. - O coração do meu corcel de infância. Um animal glorioso cuja morte será o combustível para nossa vitória. Que minha ira seja liberada. - Ela joga o coração do cavalo no fogo. 

Uma fumaça com trovoadas começa a surgir e todos começam a ficar com medo. A Rainha abre os braços em forma de liberdade, mas a fumaça acaba sumindo rapidamente e a Rainha Má estranha. O elfo começa a rir daquela situação. 

- É, você realmente liberou alguma coisa. - Ele aponta pra Rainha e volta a rir. A Rainha Má já estressada faz com que aquele elfo virasse pedra. 

Em Storybrooke 

A prefeita estava em seu jardim, com uma cesta colhendo maçãs de sua árvore. 

- O jornal "O Espelho" ataca novamente. - Um homem aparece com um jornal nas mãos, e no jornal estava estampado o rosto de Emma Swan. 

- Está atrasado. - Regina fala em um tom seco. 

- Desculpe, queria trazer a última edição e asseguro que é um dos meus melhores trabalhos. - Regina se vira e pega o jornal das mãos do homem. 

- Não foi isso que eu pedi. - Ela vai andando e olhando o jornal. - O que descobriu sobre ela? 

- Bom... É... Na verdade não tem muita coisa. - Ele entra na frente da prefeita. - Ela cresceu em lares adotivos. - Regina faz uma cara de desinteresse, vira as costas e vai andando. - Se meteu em problemas quando era criança mas os detalhes estão bem escondidos. Desde então ela está em paz. Ela se muda muito e eu só sei que ela não gosta muito de ficar parada. - O homem vai falando e vai indo atrás de Regina. 

- Bom, parece que isso mudou. - A prefeita pega uma maçã de sua árvore e coloca na cesta. 

- É... Sabia que ela teve o Henry quando estava em Fênix? - A prefeita vai andando, mas o homem vai atrás e entra na sua frente.  - Como ela acabou aqui no Many? 

- Se estou entendendo direito, você não encontrou nada importante. O que significa que não tem valor Sidney. Sabe o que faço com coisas que não tem valor pra mim? Eu as jogo fora. - Ela olha nos olhos de Sidney. 

- Ah... Ahh... Eu vou procurar mais. - Ele fica com medo e vai indo embora. 

No Granny's, Emma Swan lia aquele jornal que dizia "Forasteira destrói placa histórica". Ela ia morder uma maçã, mas uma mulher chega e lhe entrega uma xícara com chocolate quente. 

- Aqui está. - Ela se apoia no balcão. 

- Obrigada, mas eu não pedi isso. - Emma olha para a mulher. 

- É, eu sei. Você tem um admirador. - A mulher sorri e Emma olha para trás. 

Emma Swan pega a xícara e vai até uma mesa. 

- Ah, então resolveu ficar? - O homem olha para Emma. 

- É observador. Importante pra um policial. 

- Boa notícia pra um ramo turístico... Mas ruim pras placas locais. - O xerife sorri e Emma olha para ele séria. - É, foi uma piada, porque você bateu na nossa placa... 

- O chocolate foi um gesto legal, fiquei impressionada de você saber que eu gosto de canela no chocolate. Pouca gente gosta, mas eu não tô aqui pra paquerar, então eu agradeço, mas não, obrigada. - Ela coloca a xícara com o chocolate quente na mesa do xerife. 

- Eu não mandei isso. - Ele olha para Emma. 

- Eu mandei. - Henry se vira para trás e olha para Emma. - Eu gosto de canela. - Ele se levanta e vai andando até ela. 

- Você não tem escola? 

- Claro, tenho 10 anos. Vem comigo. 

Eles saem do Granny's e Emma vai levando ele até a escola. 

- Então qual o problema entre você e a sua mãe? - Emma pergunta enquanto atravessava a rua com Henry. 

- Não é sobre nós, é a maldição dela, temos que quebrar, por sorte eu tenho um plano. 1° passo: Identificação. Eu chamo de Operação Cobra.

- Cobra? Não tem nada a ver com contos de fadas. 

- Exatamente. É um codinome para despistar a Rainha. 

- Então todos aqui são personagens dos contos de fadas e eles não sabem? 

- Essa é a maldição. O tempo parou, até que você chegou. - Emma então vai mordendo a maçã que tinha em suas mãos. 

- EI! Onde você arrumou isso? - Henry tenta impedir Emma de comer aquela maçã. 

- Da sua mãe. 

- Não come isso. - Ele pega a maçã da mão de Emma e joga para trás. 

- Tá, tudo bem. - Emma apenas olha e acha estranho. - Tá certo e sobre o passado deles? 

- Eles não sabem, é uma névoa para eles. Pergunta pra qualquer um qualquer coisa e você vai ver. 

- Então á décadas as pessoas estão andando numa névoa sem envelhecer, sem memória, presas numa cidade amaldiçoada em estado de esquecimento. - Emma tenta associar tudo aquilo. 

- Eu sabia. - Henry sorri e olha para Swan. - Por isso precisamos de você. É a única que pode parar a maldição. 

- Porque sou filha da Branca de Neve e do Principe Encantado. - Emma interrompe o garoto, para e olha para Henry. 

- É. E agora a gente tá em vantagem. Minha mãe não sabe disso. Eu tirei o final, a parte que tem você. - Henry pega em sua mochila as páginas do livro e entrega para Emma. Ela olha para uma página e vê um homem com um bebê no colo. - A sua mãe é a Branca de Neve. 

- Rapaz...

- Eu sei que o herói nunca acredita no começo, se acreditasse não seria uma boa história. Se precisa de provas, leva e lê. - Emma olhava pra ele com uma cara de confusa. - Mas o que quer que você faça, não deixe ela ver essas páginas. Elas são prerigosas, se ela descobrir quem é você, vai ser muito ruim. 

Eles voltam a caminhar e logo vão chegando na escola em que Henry estudava. 

- Eu preciso ir, mas te encontro mais tarde pra gente começar. Eu sabia que acreditaria em mim.

- Não disse que acreditei. - Ela sorri. 

- Por que mais estaria aqui? - Ele sorri e vai correndo pra escola. 

Emma então vê a professora de Henry parada, olhando para as outras crianças, logo ela se vira e vê Emma também. 

- É muito bom ver ele voltar a sorrir. - Mary vai chegando perto de Emma. 

- Eu não fiz nada. 

- Você ficou. Então, a prefeita já sabe que está aqui? 

- Sabe qual o problema dela? Ela não é muito sociável. Como ela conseguiu ser eleita? 

- Ela é a prefeita desde que eu me lembro. Ninguém teve coragem de disputar com ela. Ela inspira bantante... Sabe... Medo. Piorei as coisas dando aquele livro pro Henry, ele acha que ela é a Rainha Má. 

- Quem ele pensa que você é? 

- Ah... Isso é besteira. - Ela se sente envergonhada. 

- Eu tive 5 minutos de besteira, pode falar. - Emma sorri. 

- A Branca de Neve. - Emma começa a pensar no que Henry tinha falado. E se o garoto estivesse falando a verdade? Mary Margaret seria mesmo a mãe dela? Não. Era só coisa da cabeça de Henry mesmo. O sinal toca e as crianças saem correndo para dentro da escola. - Quem ele pensa que você é? 

- Eu não tô no livro. - Emma esconde a verdade. - Posso te pedir um favor? Regina disse que ele faz terapia. Você sabe onde é?