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História Once Upon a Time - Capítulo 34


Escrita por: VictoriaShada

Notas do Autor


Ora ora, se não é o meu COME BACK!

Gente, eu tô com muita vergonha, real. Até porque minha ultima atualização foi em 2016. CARACA!
Mas, anjos da minha vida, eu peço que me perdoem (EU PEÇO DO MAIS PROFUNDO DO MEU CORAÇÃO, ME PERDOEM). Talvez uma parte dos meus leitores nem tenha mais conta no Spirit, rsrs ((Eu tô rindo mas é pra não chorar)). Só que muita coisa aconteceu, SORRY!
Diversas vezes pensei em reescrever, ou passar para o Wattpad porque poderia recomeçar. Mas aí eu perderia vocês, e Once Upon a Time é justamente pra vocês.
Com certeza todos aqui já estão bem perdidos, e reescrever... Não seria bom! Porque nem eu ia querer ler tuuuudo de novo.
Façamos o seguinte então: vou criar um mapa (Se necessário numa imagem), para que a gente se encontre e saiba onde paramos na história, certo?
Realmente espero que me perdoem, e espero que ainda leiam porque se não nem vale a pena escrever. </3

Deixem opiniões nos comentários.

Capítulo 35 - Capítulo 34


Fanfic / Fanfiction Once Upon a Time - Capítulo 34

Mata densa, algo está borbulhando, árvores voam com o vento, impedem a visão mas já estava turva de qualquer forma.
Branca de Neve apoia as mãos no chão para levantar e percebe que não é firme, o piso é permeável. Não. É areia movediça!
Consegue erguer as mãos e vê a lama escorrendo entre seus dedos, coberta de vermes. Uma cobra vermelha com listras amareladas enrosca em seu fino pulso pálido.
Ela grita. E quem a ouvirá?
A barra do vestido é presa por um galho, na verdade era uma mão. Uma mão puxava sua roupa. Branca de Neve tenta correr, seus olhos a esta hora já estão cobertos de lágrimas.
Outro toque. Algo a puxa para dentro, para o bosque sombrio coberto de neblina. Um galho seco cobre sua boca para que não saiam ruídos.
Elas estão rindo, as árvores estão zombando da princesa. É possível sentir o cheiro de seu medo a quilômetros de distância.
Branca de Neve está consumida por ele. Seus pensamentos não se alinham, em vez disso desorganizam mais.
Por que fugir? Para que lutar? Chegou sua hora de morrer!
Aquela voz... Ela conhecia a voz. Era familiar demais para ser verdade.
Quer tentar? Então corra, princesa.
Branca quebra o galho que agarra seu rosto e dispara mata adentro. Não havia um lugar menos perigoso ou mais seguro ali, apenas escuridão e ameaça.
Morcegos gritam, eles voam em sua direção, a medida que acelera eles a seguem. Suas asas estão vazadas e as orelhas queimadas. A fumaça sobe e o cheiro de carne fritando a engasga.
A garota cai desnorteada enquanto os animais passam por cima dela, arrancando o tecido de suas vestes, arranhando seu rosto com as unhas afiadas. O cheiro estava mais forte. Não o de fogo, seu temor exalava.
 – Saiam de cima de mim! – Ela pensou ter dito, mas no momento em que o nó formou-se na garganta ela percebeu que estava sem voz. Mas o som dos morcegos estava cada vez mais alto.
Aquela altura a jovem não conseguia ouvir nem mesmo seus pensamentos.
De repente os animais voam para longe, com suas asas flamejantes. Ela viu-se livre da tormento. Nem tanto.
Branca de Neve logo percebe o motivo da fuga, e está vindo em sua direção. Uma árvore enorme com a copa rica em espinhos. Como aquilo era possível?
Lentamente despencava e não havia mais saída, ela queria correr mas suas pernas estavam presas. Presas pelo pavor.
A princesa cava o chão com as unhas, puxa a terra na tentativa de engatinhar. Nada funciona.E então ela é pega de supetão.
Arremessada contra um muro branco, ela se apavora ao descobrir que ainda vive. Os cabelos estão jogados sobre o rosto deixando a vista embaçada. Entretanto ela percebe um ser pairando acima de seu corpo.
Não era uma silhueta humana nem de longe. Mesmo com a gosma de pântano e fios sobre seus olhos é perceptível que era...
O que ele era?
A figura rosna pulando para longe. Branca ergue-se levemente no muro atrás. As paredes eram de tijolo, tijolos com cristais. Apenas um lugar em todo mundo construiria um daqueles. Polarium.
De forma alguma haveria possibilidade do muro estar ali, no meio da escuridão, com seu reflexo branco cegando as árvores mal-assombradas.
Ela nota que há algo de errado. Seus olhos pairam sobre a figura, ele também está iluminado. Na verdade o brilho do muro o ilumina e o fortalece. A capa negra de sua pele, os olhos castanhos e suaves. Ele não é uma ameaça, ele é sua salvação.
Porém sua atenção é roubada e ele desvia o olhar da princesa. Há alguém a sua frente. Parecia a Dama do Lago, tão bela quanto. Mas Branca reconheceria aquele rosto em qualquer lugar.
Os dentes estão afiados, a maquiagem escorre, seus dedos estão compridos. Victoria avança na princesa e o Lobo a segue.
A madrasta quase a alcança, mas é segura pelas garras do animal.
 – Foi mais difícil lhe encontrar desta vez, querida –  Ela sussurra ­– E não vai ser tão fácil escapar de mim – Ameaça, seguido de uma gargalhada aterrorizante.
Porém, antes que seus dentes agarrem a afilhada, o Lobo a puxa e arranca seu coração. Naquele momento os dentes dele brilham e tudo se apaga.

Era apenas um sonho.

O sol batia no telhado do Castelo Azul realçando mais sua cor. A cromatização era tão bela e perfeita por fora, infelizmente por dentro o clima era outro.
O rei Hank estava em seu trono, como todas as manhãs. Mas esta era diferente, as mãos cobriam seu rosto e sentia-se forçado a fazer algo que não queria.
 – Sinceramente, Grão-Duque – Desabafou – Não é de meu agrado adiar este baile. Meus filhos precisam de esposas.
 – E o que o incomoda, majestade? – Questionou. Hank deu um suspiro tão profundo que o servo achou que não teria fim.
 – Winter é... Um de meus amigos mais antigos. De todas as vezes que precisei ele nunca se recusou. Está sendo egoísta demais da minha parte ignorar seu luto.
O Grão-Duque evitou comentar. Era um homem discreto e sabia quando devia apenas escutar, mas também reconhecia que era obrigação de Hank, não como rei mas como amigo, fazer-se presente na vida de Winter.
 – Chame meus filhos! – Nem foi necessário. Os príncipes invadiram o salão discutindo.
 – Por favor, meninos. Meninos – Insistiu o Grão-Duque – O sol acaba de nascer no céu e já estão perdendo sua manhã com gritos?
 – Papai, diga a seu filho que o caçula tem direito de escolha também – Henry referia-se ao baile, e sua suposta oportunidade de escolha a esposa que bem desejasse, e seu irmão não poderia interferir.
 – Não, pai. Diga a seu caçula que o filho mais velho, com direito ao trono, pode opinar e rejeitar suas escolhas.
Os príncipes continuaram a discussão, um tentando levantar a voz contra o outro, mas a cabeça do rei estava cheia demais para bobagens.
 – Basta! – Soou mais como um sussurro do que altivez. Foi o bastante para calar todos.
 – Prestem bem atenção, os dois! Não repetirei, não haverá discussões ou objeções – Ambos se entreolharam duvidosos – Eu sou o rei, a minha palavra é a última e lhes basta – O Grão-Duque assentiu.
 – O baile será adiado – Ignorando a palavra do pai, Harry e Henry começaram a questionar – EU DISSE CHEGA! NÃO HAVERÃO QUESTIONAMENTOS.
 – Winter precisa de mim. A princesa está morta! Podem ter um pouco de compaixão e ao menos fingir o luto por alguém que conhecem desde a infância?
Quando desejava o rei conseguia ser duro, mas sempre era direto e honesto. As palavras conseguiram tocar Harry, e o deixaram envergonhado.
Henry sentiu a dor, entretanto isso não impedia sua indignação.
 – Pense bem, Henry – Soltou o irmão – Pelo menos agora tem mais tempo com suas amantes.
Harry curvou-se perante o pai e concordou com sua decisão. Ele aproximou-se do trono e pediu ao Grão-Duque que iniciasse as correções nos convites e avisasse aos servos que a data seria remarcada.
Hank estava perplexo com a repentina mudança do filho, mas esperava. Harry seria rei em seu lugar, deveria tomar sábias decisões e não ser egoísta.
 – Meu senhor – Dirigiu-se ao pai – Estarei a frete da preparação de tudo – Sem a necessidade de explicações, o rei entendeu o que era tudo.
Tudo desde sua viagem a Polarium, malas, carruagens, servos e cavalos. Até o preparativos para o baile. E mais uma vez o rei orgulhava-se do príncipe que preparou.
 – Caso precisem de mim, estarei com Charles arrumando alguns convites – Respondeu afastando-se do trono em direção a porta – Ainda esta tarde estregarei um em especial – Ele referia-se ao convite de Rapunzel, mas era desconhecido do rei.
 – É mesmo? E de quem seria? – Perguntou Hank.
 – Saberá no dia do baile – Ele parou ao lado do irmão.
 – Deixarei o convite de Cinderela quentinho na sua mesa, meu irmão – Deu uma risada cínica e saiu.
Henry quis mata-lo. Melhor, queria pendurar Harry de cabeça para baixo no mastro, enquanto seu estômago cortado por uma espada sangrava e servia de alimento para os corvos.
Seu irmão sabia o que ele sentia melhor que o próprio Henry, e correr atrás de uma garota da forma que estava fazendo com Cinderela não era normal. Pelo menos não para: Henry, o galanteador. Como diria Charles.


Notas Finais


Não esqueçam de dar opinião sobre o mapa, hehehe. Também deixarei abaixo as celebs que correspondem aos personagens pro caso de tá todo mundo perdido.

Branca de Neve - Nina Dobrev
Victoria - Megan Fox
Hank - Keanu Reeves
Harry - Ben Barnes
Henry - Tyler Blackburn

Playlist - https://open.spotify.com/user/12164570043/playlist/0sYyhoXGTBzP7sOvIblawg?si=sZT4l3-7RTGaSDnF8tB5vA
As músicas que ouvi enquanto escrevia o capítulo são: Nobody's Home / Black Widow / Changes - Vou deixá-las como as três primeiras na Playlist caso queiram usá-las na leitura, rsrs.

Nova Fanfic (Taylor Swift / Halsey / 5SOS) - https://www.spiritfanfiction.com/historia/midnight-thoughts-16284452


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