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História Once Upon a Time - Capítulo 33


Escrita por: VictoriaShada

Notas do Autor


Oi, amores!

☕Perdão pela demora, eu realmente esqueci de atualizar 😫

☕Também não tava muito legal de saúde esses dias e a criatividade foi zero. Sorry!💔😷

☕Tenho outra Fanfic (Da qual já falei aqui antes) e ainda está no comecinho. Ficaria SUPER grata (Mais que já sou a cada um de vocês, leitores divos) se dessem uma olhada. O link estará nas Notas Finais.


...Kisses da Vic!

Capítulo 34 - Capítulo 33


Fanfic / Fanfiction Once Upon a Time - Capítulo 33


Cinderella arqueou a grossa sobrancelha confusa. Como Rapunzel poderia receber visita de um homem? E por que Branca de Neve o encarava tão fixamente? Seu olhar não expressava simpatia ou ternura, era como se dissesse "Você não deveria estar aqui".
— Branca? — Chamou — Você por acaso o conhece? — Indagou Cinderella, seu rosto coberto de dúvida enquanto os olhos negros não desviavam do rapaz.
— Receio que sim — Respondeu.
Claro que ela lembrava dele. Era o jovem perdido na floresta, só que Branca sentia que o conhecia de outro lugar. O pensamento voltava-se para William quando ela tentava lembrar se já vira aquele rapaz antes e a garota perguntava-se o porquê disso.
— Quando o encontrei ele estava desnorteado na Floresta — Ela ainda o assistia, tão fixa quanto antes — Ele quis seguir o som da cantoria. Não fiquei por perto por muito tempo.
Cinderella soprou uma mexa loira que caía em seu rosto, mas o cabelo voltou a cair sob seu nariz fazendo-o coçar. Ela conseguiu segurar o espirro por dois segundos, mas então Branca de Neve deu um passo para trás e suas ondas negras invadiram o nariz da jovem.
ATCHIM! — Branca de Neve virou-se bruscamente com os olhos arregalados.
Cindy! — Repreendeu, pela esternutação nada discreta da amiga. Cinderella coçava o nariz com os olhos lacrimejando, ela podia jurar que Branca usou o mesmo tom que sua madrasta quando estava irritada.
— Desculba — Respondeu com o nariz entupido. E pelo visto Branca não fora a única a ouvir o espirro.
Ainda ao pé da torre, Harry ajeitava a sela do cavalo quando escutou o som. Ele levantou a cabeça imaginando que Rapunzel estivesse na janela, e então percebeu que o barulho não viera de cima.
Lentamente ele virou e viu a garota de pele clara parada de costas, mas havia outra com ela. Estava abaixada escondendo-se detrás de uns arbustos.
Branca voltou-se para o rapaz que olhava diretamente para elas, com um sorriso simpático no rosto.
— Saúde! — Disse ele num tom brincalhão, e então continuou a arrumar seu cavalo.
— Ele parece legal — Soltou Cinderella. Branca de Neve fuzilou-a com os olhos e a garota abaixou a cabeça — Desculpa, desculpa.
— Cindy, um homem que visita garotas enquanto estão sozinhas não é boa coisa nem de longe — Cinderella murchou no canto entortando os lábios.
— Ah não! Ele está caminhando para cá — Alertou. Branca de Neve jogou-se em cima dela detrás do arbusto e cobriu o rosto com o capuz.
— Ah é, assim ele nuuunca vai nos encontrar — Debochou a loira.
— Está tudo bem aqui, senhoras? — Perguntou Harry.
— Não tem ninguém aqui, vá embora! — Respondeu Branca de Neve detrás do capuz. Harry riu encarando as duas e olhou ao redor.
— Suponho então que as árvores sabem falar — Cinderella lançou um olhar de súplica à amiga.
— Fomos pegas — Sussurrou ela. As duas ergueram a cabeça e encontraram o jovem rapaz segurando as rédeas do belo cavalo branco.
— O-oi — Balbuciou Cinderella, com o sorriso mais sem graça que já dera em toda sua vida. Harry sorriu de volta, os dentes tão bem alinhados e brancos que poderiam iluminar a noite.
A única vez que Cinderella se deparou com um sorriso perfeito daqueles foi quando esbarrou com o rapaz da cidade. Apesar da lama e farinha cobrindo seu rosto nada foi capaz de esconder seu sorriso.
Hipnotizada com a lembrança do garoto, Cinderella estreitou os olhos analisando o rosto do jovem a sua frente. Podia jurar que viu o rgaroto da cidade ali.
— Está mesmo tudo bem, milady? — Perguntou ele — Eu não tinha a intenção de assustá-las...
— O que faz aqui? — Interrompeu Branca. O príncipe a olhou desentendido, sem resposta — Eu avisei sobre os perigos da torre, sobre a bruxa.
— Bem até agora ela não voltou, certo? Significa que estamos fora de perigo — A jovem cruzou os braços insatisfeita com a resposta.
— Mas e quanto a vocês duas? — Questionou — Se esse lugar é tão perigoso quanto diz, não deveria fugir em vez de correr para cá?
— Ora seu...
— Branca, Branca — Cinderella a segurou antes mesmo que se aproximasse do rapaz — A Rapunzel é nossa amiga, meu senhor — Respondeu — Nós a visitamos quando sua mãe sai da torre.
Harry não disse nada, apenas assentiu com um breve sorriso. Nas duas vezes que visitara a garota notou o quanto ela falava da mãe, não de maneira ruim, mas incrivelmente boa. Era como se Góthel e a feiticeira da qual Branca o alertou não fossem a mesma pessoa.
Porém, quando o príncipe brincou sobre conhecer Góthel um pavor estranho tomou conta de Rapunzel. Seus olhos verdes arregalaram-se de modo que ela pareceu ver uma assombração.
"Não, não! Ela jamais poderá saber que esteve aqui" Foi o que disse.
— Há quanto tempo está visitando-a? — Questionou Branca, tirando-o do transe. Seu tom não era mais o mesmo de antes: agressivo e autoritário.
— E-eu só a vi duas vezes. Não posso sair do cast... Digo, do trabalho com frequência — Corrigiu. As garotas estranharam sua rápida mudança de fala, mas não questionaram.
— Já não deveria ter voltado então? — Perguntou Cinderella, com um tom de preocupação. O jovem sacudiu a cabeça e piscou várias vezes, parecia tão perdido.
— Tem razão! E perdoem-me se causei algum mal a vocês — Ele subiu no cavalo e cavalgou para fora do esconderijo.


A casa estava uma bagunça. Haviam louça suja, lençóis jogados no chão e pelo cuidado extremo de Rapunzel com o lugar as duas desconfiaram de tanta desordem.
— Vocês finalmente vieram — Bradou Rapunzel abraçando as amigas após puxá-las com sua cabeleira loira.
— Você poderia começar explicando o incidente belo e alto que provavelmente é a razão deste lugar estar de cabeça para baixo— Brincou Cinderella, apontando para o jardim.
Rapunzel arqueou as sobrancelhas tentando entender, Cinderella costumava dizer que a amiga era bem lenta para processar certas coisas.
— Sabe, cabelo escuro tocando os ombros, olhos profundos, sorriso encantador... — Continuou fazendo alguns gestos.
Harry! — Cuspiu Branca, de braços cruzados enquanto sentava a mesa. Rapunzel a encarou com pavor, sua pele pareceu ficar tão clara quando a de Branca. 
Ela lambeu os lábios procurando uma resposta que fosse aceitável, mas não achava nada que se encaixasse. Elas com certeza questionariam tudo.
— O nome dele é Harry, não é? — Insistiu. Agora era Cinderella que a encarava confusa. Pois como ela podia conhecer o jovem? Quero dizer, ele não se apresentou e Branca  mal dirigiu-lhe corretamente a palavra. Imaginou que a maneira fria como o tratara fora consequência de alguma experiência com o jovem.
— Como sabe o nome dele? — Perguntou Cinderella — Você o guiou na floresta mas não citou a parte que viraram melhores amigos.
— E não somos — Disse ela, encarando gélida Rapunzel, que encolhia os ombros cada vez mais — Rapunzel, sabe o que Góthel poderia fazer com ele se o encontrasse aqui? Ou pior... O que faria a você? — Ela tinha razão. Rapunzel não havia pensado por esse lado, não imaginou as consequências de seus encontros.
E então ela lembrou de quão bom era o toque dele e a maneira como se aproximava respirando em seu pescoço, aquele ar quente e envolvente.
Aquela sensação de tê-lo ali era tão incrível que todo o resto se tornava invisível. Não existia mais nada, ninguém, nem mesmo sua mãe. Mas não existiria mais Harry também caso Góthel soubesse.
De repente, a expressão assustada transformou-se em desesperada. Rapunzel olhava para todos os cantos menos para as amigas. Seu maxilar contraía doendo n a vontade de derramar-se em lágrimas, e ela não conseguiu segurar por muito tempo.
Rapunzel jogou-se para frente, Branca de Neve e Cinderella estavam lado a lado então a loira apoiou a cabeça em seus ombros. Ela as apertou até que as três fossem quase uma.
Eu me entreguei! — Confessou soluçando — Eu me entreguei a ele — As duas arregalaram os olhos, completamente surpresas — E-eu não sei porquê, mas também não consegui evitar. E agora eu não posso fazer absolutamente nada sem pensar nele. Não quero que ela o toque. Ela vai matá-lo se descobrir.
A garota estava com o rosto vermelho, o nariz mais ainda. Seus rosto coberto por lágrimas e a voz falhava.
— Rapunzel, o que fez foi muito precitado — Comentou Cinderella.
— Eu sei — Balbuciou num soluço — M-mas e-eu, eu acho que o amo! E nem sabia o que isso significava antes de conhecê-lo.
— Rapunzel! — Disse Branca — Prometa uma coisa — Ela assentiu — Não voltará a deitar-se com ele a menos que case com você.
— Justo — Completou Cinderella.
— Promete?
 


Notas Finais




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