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História Once Upon a Time - Capítulo 35


Escrita por: VictoriaShada

Notas do Autor


Hello, angels!

Perdão pela demora (Como sempre), mas eu tive que reler TODA a história para que vocês não tivessem esse trabalho, hehe.

1 - Eu acabei me empolgando e corrigindo os capítulos (Por isso, caso seja leitor novo, não estranhe a ordem, rsrs).
Coloquei a primeira parte do MAPA no meu Tumblr, o link estará nas NOTAS FINAIS.
Como faltam algumas infos, vou fazer um segundo Mapa, okay? Aí 6 dão uma olhada lá para ninguém ficar perdido.

2 - Eu tive mó inspiração na música "Delicate" (Da TayTay) pra escrever uma parte desse capítulo. Só pra creditar minha Diva mesmo, hehe.

3 - Os representantes dos personagens estarão nas NOTAS FINAIS.


Amo todos! <3

Capítulo 36 - Capítulo 35


Fanfic / Fanfiction Once Upon a Time - Capítulo 35

Os cabelos negros de Henry voavam com o vento que batia na varanda. Seu uniforme prateado era capaz de cegar alguém, com o brilho que refletia o sol.
Com os braços apoiados no balcão, o príncipe assistia os soldados treinarem, mas seu pensamento estava distante deles.
Sempre que olhava para a mão lembrava do momento em que seus olhos castanhos a encontraram. E ele jamais viu aquele tom de azul.
No treino, estava fraco, distraído.
Concentre-se – Cuspiu Charles – Parece que está em outra dimensão.
Henry parou com as mãos na cintura, coçando o pescoço.
– Devo estar – Charles o encarou irritado.
– Ainda chateado com o baile? – Henry ergueu os olhos aborrecido pois agora.
Claro que não! Nem estava lembrando disso.
– Então diga. O que houve? – Henry hesitou. Prendendo os lábios, jogou a espada com força no chão.
Os soldados que estavam perto esquivaram. Os demais apenas observavam curiosos, enquanto o príncipe se retirava do pátio.
Charles lambeu os lábios, colérico com a atitude do amigo. Henry tinha a estranha atitude de deixar o treinamento de lado, mas só o fazia quando estava inquieto.
O garoto passou pelo segundo andar e rapidamente se escondeu detrás da coluna quando o irmão passou.
– Estão ficando muito bons. Acha que que terminamos tudo hoje? – Harry conversava com o Grão-Duque a respeito dos convites. Henry observava.
Quando ouviu lembrou da loira. Se os convites estivessem prontos naquele dia poderia entregar-lhe na feira.
– Receio que não, alteza – Respondeu o nobre, estragando a alegria de ambos os príncipes. Henry bufou, e correu para seu quarto.
Havia uma roupa surrada que ele costumava vestir em suas fugas. Pegou um bar de botas rasgadas e bateu em retirada do castelo.
– Se eu conseguir que ela venha ao baile terei o maior prazer de apresentá-la à minha cama – Ele riu, faceiro.

O relógio do pátio indicava a hora exata que o príncipe saíra da última vez. Significava que tinha mais chances de encontrar a garota.
Em seu caminho, Henry lembrou que andava pensando demais naquela menina. Aulas de etiqueta, ensaios, reuniões, estudos. No dia que a conheceu sonhou que a tocava.
Ela estava nua, apenas um lençol azul de seda cobria seu corpo. Os olhos dela brilhavam enquanto corria dele em direção a uma porta aberta, mas tudo detrás da porta eram nuvens negras.

Por que os olhos dela perturbavam seus sonhos? Tiravam seu sono, penetravam em sua alma.

Finalmente estava pisando o mesmo chão que enchera de farinha da última vez. Passando pelos feirantes, ele analisava as frutas, legumes, tecidos. Pensava no quanto aquelas estampas cairiam bem num vestido ou que ela poderia gostar de maçãs.
Comprou uma porção, jogava uma no ar e dava uma mordida. Passaram-se cinco minutos apenas, e já pareciam duas horas.
As vitrines estavam abarrotadas de sapatos horrendos que o deixaram mais irritado. Impaciente, o príncipe galanteador sentava em troncos de madeira, levantava, passeava de um lado para o outro. Quando percebeu tinha comido quase todas as maçãs.
Seu rosto queimava e as mãos tremiam. Cada fio de cabelo loiro que via, achava que podia ser ela e se decepcionava quando não era.
O pior é que as donas das madeixas conheciam bem o jovem. Henry desviava o olhar, sem graça mordiscando sua maçã.
Será que a garota de olhos azuis sabia de sua péssima reputação? Podia ser que sim, e podia não ser um problema para ela. Mas agora ele estava preocupado demais com o fato dela não suportar os garanhões.
Entretanto, era tão ridículo o fato de uma menina que ele viu poucas vezes sondar sua mente o dia todo. Porém ele tinha certeza que nenhuma das mulheres que estiveram em seus braços o tocaram como aquela poderia fazer. Se ao menos ele conseguisse ficar com ela uma noite, toda aquela perturbação valeria a pena.
E de repente aquele azul safira estava diante de sua face. Sem pó branco, sem lama, do jeito que era. Com a roupa de empregada e pano na cabeça. Mas a beleza continuava a mesma.
Por um instante Henry pensou ser sua mente encantado o enganando. Ele coçou os olhos para se certificar.
A fruta caiu de sua mão quando percebeu que era de fato ela. A maça bolou até bater num pé de tamanho questionável. Henry engoliu no seco quando ela o encarou. A loira sorriu, pegando a maçã e caminhou em direção ao príncipe.
– Acho que isso pertence a você – Aqueles olhos, os olhos que penetravam sua alma. Será que aquela cabecinha pensava nele com a mesma intensidade?
– Obrigado – Balbuciou. Ele ficou desnorteado e jogou o saco de frutas na moça.
– Mas o qu.
– Achei que podia gostar – Interrompeu – N-não que tenha comprado para você, e-eu apenas acho que todo mundo come as vermelhas. Não que não comam as verdes também – A garota riu, sentindo o aroma da fruta.
– É, eu gosto.
Henry a seguiu pela cidade. Ainda não sabia seu nome e a cor de seus olhos o distraía quando ele lembrava de perguntar. A maneira como ela se sentiu de canto na casa o remetia a ele. A forma como seu irmão sempre era tratado com superioridade.
– Parece que temos coisas em comum – Comentou ele. Cinderela sorriu.

[...]

Ruby estava na Floresta há dois dias procurando por Tyler. Desesperada ela começou a sentir medo, e lembrou da primeira vez que esteve com ele.
“A Floresta se alimenta de medo”, foi o que lhe disse. Ela já não se importava se mais um babuíno estranho a atacaria, desde que isso atraísse Tyler.
Precisava encontrar o castelo de Adam, era um dos refúgios de seu amado, mas também não conhecia o caminho. Não adiantaria nada chegar sozinha de qualquer forma.
Ainda recordava das regras da Fera. Quem chegasse deveria perguntar em latim se havia alguém em casa. Só assim seria recebido.
Ela encostou numa árvore. Exausta, com fome, seus olhos marejados acompanham o movimento trêmulo da boca. Abraça as pernas e o longo capuz avermelhado cobre seu rosto.
O tecido de veludo é grosso e enxuga as lágrimas que escorrem, mas são muitas para serem evitadas.
Ruby recorda da última vez que viu Tyler. Naquele dia ela apenas ouviu o lado da história de sua avó e de sua vila insignificante. Percebeu que não parou um segundo sequer para saber o que o garoto tinha a dizer sobre o Lobo.
A mente viajou na forma corpulenta e peluda que tomou conta do jovem, o homem de pé na frente dele o controlando. E ela os julgou, disse que seu pai merecia a morte.
– Está tudo bem? – Ruby dá um salto, espantada.
Uma figura clara como gelo na manhã de inverno paira a sua frente. A morena não pensa duas vezes, não raciocina, apenas pergunta.
– Conhece o caminho para o castelo da Fera?

 

 


Notas Finais


Henry - Tyler Blackburn
Cinderela - Cara Delevingne
Ruby - Kylie Jenner
Tyler - Dylan O'Brien
Branca de Neve - Nina Dobrev


As músicas que ouvi para escrever foram: Delicate / Youngblood / I Knew You Were Trouble
PLAYLIST - https://open.spotify.com/user/12164570043/playlist/0sYyhoXGTBzP7sOvIblawg?si=HzLT-9iATVCHbpxTZh1zdQ

MAPA - https://66.media.tumblr.com/33e1fd672f0e8d82bcf51e38e94f9e9b/tumblr_pqowvtFvTM1yn33t2o1_540.png

Minha nova Fanfic - https://www.spiritfanfiction.com/historia/midnight-thoughts-16284452


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