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História Once Upon and Ever After - Interativa - Sobre boinas e magia


Escrita por: WolfNations

Notas do Autor


Desculpem a demora.

Capítulo 10 - Sobre boinas e magia


Ponto de Vista: Amyly Hatter

Hoje o dia já começou confuso, logo no primeiro dia de aula que eu tive uma briga acontece nas portas da escola, bem quase acontece já que aquele cara com um gancho apareceu antes de acontecer algo. Pessoalmente não sou fã de brigas então pra mim isso foi ótimo, estive pensando em ir até o pessoal que participara do conflito para alegrar u pouco o dia deles, mas acabei deixando isso pra outra hora, agora eu tinha que conhecer a escola.

Minhas irmãs poderiam me mostrar a escola e tudo, mas a Annabelle deve estar por aí ajudando outra pessoa enquanto que a Estella... Bem eu não confio nela para isso ela é louca até para o padrão da minha família. Prefiro fazer isso sozinha mesmo, quem sabe eu até encontre alguma pessoa para ser um novo amigo?

Enquanto eu andava pelo pátio vi a Estella conversando com uma árvore, completamente normal, e a Annabelle com um grupo de pessoas que deduzi serem novatos também, ou seja minhas suposições de mais cedo estavam certas. Ás vezes me surpreendo comigo mesma, nem parece que sou irmã de uma louca e de uma... Bem não sei como descrever a Anna direito... Acho que devo ser a pessoa mais normal lá de casa, exceto a nossa mãe talvez, mas nos últimos tempos ela anda meio instável... O que me lembra que eu tenho de descobrir algumas coisas depois.

Safira: Ei! Cuidado! Você vai bater...

Foi a única coisa que ouvi antes de dar de cara numa árvore, estava tão perdida em pensamentos enquanto olhava para minhas irmãs que nem notei por onde eu ia, e quando eu ouvi o aviso já era tarde demais.

Amyly: Ai, essa doeu... – Digo, pensando seriamente em pedir para a Estella vir aqui educar essa árvore nas boas maneiras. Tipo sair da frente quando alguém quer passar.

Safira: Você está bem? – Me perguntou a garota que tentara me avisar sobre a árvore. Vendo-a de perto eu percebi que ela era uma gênia, do tipo que concede desejos.

Amyly: Estou, não foi nada, obrigada por tentar me avisar. –digo enquanto ela me ajuda a pegar minhas coisas que caíram quando eu bati na árvore.

Safira: Prazer, Safira Grant. – disse ao me entregar meus cadernos.

Amyly: Amyly, mas pode me chamar de Amy, muito obrigada.

Safira: Eu queria poder ter impedido você de bater com meus poderes, mas meus pais me dizem que só posso usar em emergências.

Amyly: Não se preocupe, como eu disse, estou bem. Ei, você também é aluna nova?

Safira: Sim, até agora pouco estava com dois amigos, mas eles foram ver o estábulo e eu quis conhecer as salas.

Amyly: Posso ir com você? Eu queria ver as salas também.

Safira: Claro, será mais divertido assim! – disse com um grande sorriso, ótimo, já tenho minha primeira nova amiga, obrigado por entrar no caminho árvore.

Juntas nós seguimos para um dos prédios, que estava meio vazio, a galera que já estudava aqui não se preocupou muito em ver as salas, pelo visto já deviam conhecer o lugar mais ou menos, a grande parte dos alunos que estavam no prédio era de novatos assim como nós.

Amyly: Você já viu o quadro das salas?

Safira: Sim, você também?

Amyly: Já,foi uma das primeiras coisas que eu fiz.

Depois de conversamos mais um pouco sobre as aulas e vermos as salas, que eram incríveis, especialmente a de artes que ficava em uma das torres do castelo e tinha paredes com murais e um telescópio gigante (não me pergunte o porquê), nós começamos uma conversa sobre magia.

Amyly: Como é ser uma gênia toda poderosa?

Safira: Na verdade eu não tenho tanto poder assim, não ainda.

Amyly: Como Assim?

Safira: Parte dos meus poderes se desenvolverão conforme eu crescer outra parte quando eu for completamente livre das amarras da lâmpada

Ela mexeu em sua bolsa retirando de lá uma pequena lâmpada a óleo de ouro e bronze. Guardando-a logo depois.

Amyly: Você carrega ela com você? Achei que ela fosse uma prisão ou algo assim.

Safira: Sim e não, ela é como uma prisão, no sentido que estou sujeita as regras dela, mas também é a fonte de meus poderes até eu ser libertada.

Amyly: Você não pode só encontrar alguém que você conhece e pedir que eles desejam você livre?

Safira: Não funciona assim, tem de ser um desejo de pura e espontânea vontade e não pode ser alguém que eu conheça antes de ele se tornar meu mestre.

Amyly: Entendi, então até lá você está obrigada a ficar com essa lâmpada.

Safira: É, eu não posso ficar longe demais dela sem perder os poderes e além disso eu temo que alguém a pegue, no momento ainda não estou pronta para cumprir meu papel. Então eu a carrego sempre.

Amyly: Então a sua lâmpada é como minha boina, não no sentido de ser uma prisão é claro, mas no sentido de lhe conceder magia e ser preciosa para você.

Safira: Você não me disse que podia fazer magia.

Amyly: É verdade, eu sei um pouco de magia, tipo coisas simples como levitar ou transformar alguém em animal temporariamente, mas com minha boina eu posso fazer muito mais. Posso tirar daqui quase qualquer coisa.

Safira: Qualquer coisa?

Amyly: Quase, deixe-me demonstrar.

Eu tirei minha boina da cabeça e coloquei minha mão na abertura remexendo lá dentro a procura de algo interessante e acabei encontrando um monte, decidi pelo que estava mais perto (não me pergunte como algo pode estar mais perto dentro de um plano mágico) um violão antigo.

Safira: Como isso cabe aí dentro?

Amyly: Não faço a mínima idéia, só sei que cabe até um piano aqui dentro.

Safira: Você pode colocar um piano aí dentro?

Amyly: Normalmente apenas se eu tiver tirado ele daqui antes, não costumo colocar coisas que não vieram da boina dentro dela, pode dar problema.

Safira: Oficialmente, te encontrar mais cedo foi a melhor coisa que poderia me acontecer! Suas irmãs fazem magia também?

Amyly: Bom a Anna até onde eu saiba não possui poderes como os meus, apesar de ser quase mágica quando se trata de costurar, fazer bolos e etc, pode até perguntar ao senhor McTwisp.

Safira: Quem?

Amyly: Nivens McTwisp, o coelho branco.

Safira: Achei que o coelho branco era um dos professores e se chamava Grims Rabbit.

Amyly: Sim, mas o senhor McTwisp é o coelho original, de tempos atrás.

Safira: Mm dos originais? Como isso é possível, já fazem séculos! Ele seria um velho entre os velhos!

Amyly: Não se surpreenda tanto, não é a toa que onde moramos se chama a terra das maravilhas.

Safira: Deve ser legal conhecer alguém importante assim.

Amyly: Ele é legal, exceto quando fica rabugento quando alguém se atrasa.

Safira: Bem, acho que agora seria uma boa hora para visitar os outros prédios, você vem comigo?

Amyly: Claro, não perderia por nada.



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