História Once Upon and Ever After - Interativa - Cortem as cabeças!

Ponto de vista: Elizabeth de Crims

Hoje acordei de mau humor... Bem eu quase sempre acordo assim então isso não é novidade, não sou como minha irmã Ryu que acorda feliz da vida... Que saco. Às vezes eu acho que devia ser filha única...

Ok, não venha me julgar, você não sabe o que é conviver com aquela doida todo santo dia, a propósito, ainda não me apresentei, Sou Elizabeth de Crims filha de Iracebeth de Crims, mais conhecida como a Rainha de copas.

Estão se perguntando por que eu estou me apresentando sendo que supostamente eu nem deveria saber da existência de vocês? A resposta é simples, Eu não sigo as regras, portanto podem se acostumar com isso. Não que eu vá conversar muito com vocês ou mesmo lhes dar atenção, só quero que vocês se lembrem que eu posso ouvi-los então cuidado com as conseqüências de suas palavras na minha presença.

De qualquer jeito, hoje as aulas recomeçam, eu não estou muito animada com isso, antes que me perguntem eu gosto de estudar, mas ir à escola e ficar junto de tanta gente é um assunto diferente, eles tem sorte de eu não ter como mandar os guardas do castelo cortar as cabeças de todo mundo, minha irmã vive falando essa frase. Acho que ela ainda não percebeu que fora do nosso reino isso não funciona. Por falar nisso, eu não moro no castelo, e por acaso minha irmã veio dormir no meu lar, porque ela ainda não conhece a escola. Caso queiram saber por que eu não moro no castelo, é simples, eu detesto a minha mãe. Não costumo falar muito disso, pois isso irrita a Ryu, e ela é super exagerada quando está irritada.

E por falar em Irmã, a mesma se levanta enquanto eu termino de vestir minha roupa, um conjunto preto com um vestido rendado, como eu disse o humor dela estava batendo em super feliz em uma escala imaginária.

Ryuko: Finalmente é dia de aula! Posso sair daqui e ir pro mundo lá fora, chega dessa mesmice!

Elizabeth: Grande coisa. Vai trocar uma mesmice por outra, não é como se pudéssemos ficar saindo da escola pra passear.

Ryuko: Deixa de ser chata, vou mandar cortarem sua cabeça!

Elizabeth: Você sabe que eu tenho mais direito de dizer isso que você, de qualquer jeito, os guardas não seriam tolos de machucar uma nobre.

Ryuko: Cortem as cabeças!

Essa era a resposta dela para tudo, nunca a levou a nada por falar nisso.

Elizabeth: Vamos descer logo, não adianta nada ficar adiando as coisas então é melhor enfrentar elas logo de uma vez.

Desci as escadas acompanhada pela minha irmã que decidiu descer escorregando no corrimão, o que é claro não tinha chance de dar certo, ela acabou caindo na metade do caminho e rolando pela escada, surpreendentemente ela não sofreu nem um arranhão e se levantou rindo que nem louca.

Tomamos um simples café (com a Ryu reclamando que o café da manhã no castelo era melhor, se queria tanto assim uma refeição farta por que não ficou em casa?) e seguimos para a escola, que no caso é bem do lado da minha casa, porque foi aqui que eu encontrei um lar. Antes de sair um gato de pelos azulados aparece em minha frente bloqueando o caminho.

Elizabeth: Ches... – Digo o repreendendo – Você sabe muito bem que no primeiro dia você não pode ir comigo!

O gatinho miou em protesto

Ryuko: Por que ele não pode ir?

Elizabeth: Sinceramente eu não sei, mas regras são regras, é muito embora eu não queira segui-las não estou a fim de quebrar essa hoje.
No mesmo instante o Ches sumiu de vista, eu suspeitava que ele estivesse planejando aparecer na escola uma hora ou outra, mas não tinha muito como impedir, então deixei o assunto de lado.

Chegamos rapidamente a escola, como eu disse eu moro do lado dela, vi a maior parte do pessoal de sempre, Só de alunos antigos eu vi: Annabelle, Alec, Amanda, Edward, Dale, Fenrir, Fa, e vários outros, e é claro um monte de alunos desconhecidos para mim que provavelmente eram novatos.

Os primeiros a virem até mim foram meus dois amigos Erick e Iris, algumas das poucas pessoas com quem tenho boas relações na escola. Sem eles acho que eu não agüentaria ficar muito tempo aqui.

Elizabeth: Iris! Polvinho!

Iris: Que saudade Eliza! – Disse me abraçando.

Erick: Já falei para parar de me chamar de polvinho, não gosto desse apelido!

Iris: Continua chamando ele assim, é muito divertido vê-lo irritado.

Erick: É claro que você ia falar isso, não é você que tem um apelido ruim assim, um dia ainda invento um apelido desses pra você aí veremos.

Iris: Boa sorte com isso.

Elizabeth: Ok, se já terminaram de discutir é melhor irmos andando tenho que apresentar a escola para está fedelha aqui.

Iris: Quem é essa?

Elizabeth: Minha irmã mais nova, Ryu.

Iris: E por que ela está me olhando assim, com cara de espanto?

Erick: Deve ser por causa de você sabe... Suas asas e chifres?

Iris: Ah certo, são lindos não são? Aposto que queria ter iguais!

Ryuko: Talvez, mais seriam mais legais se fossem coloridos...

Iris: Ih, já vi que a gente não combina muito. Ei, o que está acontecendo ali?

Ao olhar na direção que ela apontava vi o começo de uma discussão, logo notei que eram velhas conhecidas.

Elizabeth: É só a Dinah brigando com a Kelsey de novo, acho que ela não sabe deixar a menina em paz.

Iris: Elas de novo? Achei que fosse algo de novo, mas de qualquer jeito, estou indo lá incentivar a briga, vem comigo?

Erick: Me digam de novo por que é que sou amigo de vocês?

Elizabeth: Por que sim e pronto. Vem logo.

Nós chegamos mais perto e as coisas começavam a esquentar especialmente com minha irmã gritando que nem louca “cortem as cabeças”.

Como sempre a Dinah implicava com a Kelsey por causa dos pais das duas, A Kelsey não tinha nada a ver com os pais dela, Gaston e Paula, mas a Dinah filha da bela e da Fera, parecia não entender isso.

A discussão começou a atrair a atenção dos outros alunos, Alec, Fa e Fenrir foram os primeiros a chegar.

Fa: Posso saber o que está acontecendo aqui? – Disse autoritária

Dinah: Chegou mais alguma intrometida?

Fa: Intrometida? Você vem irritar minha amiga e depois me chama de intrometida?

Eu conhecia a Fa, ela não era uma pessoa de deixar os amigos na mão, apesar de Kelsey não ser tão ligada a ela quanto seus dois melhores amigos. Aposto que a Iris deve estar se divertindo muito vendo esse confronto.

Dinah: Não me venha com essa, ela que começou ficando no caminho meu e de minha amiga!

Notei que atrás da Dinah havia uma garota de cabelos em tom verde mar (A Ryuko deve estar babando agora) que parecia meio chateada, talvez por perceber que a amiga era uma louca.

Kelsey: Me diz, como é que eu estava no seu caminho se eu estava aqui primeiro, e por acaso não bloqueio nem um décimo do portão?

Dinah: É daí, eu queria passar exatamente onde você estava.

Alec: Desculpa o intrometimento, mas você só foi por esse lado depois que a viu aí.

Alexander, ou Alec como muitos o chamam, é um garoto meio estranho, está sempre quieto observando tudo ao redor, nem todos gostam dele, especialmente por ele ser filho do Hades, mas eu até que sou um pouco amiga dele. Ele é bem legal, embora as vezes goste de se colocar em perigo.

Dinah: Mais um? Agora são todos contra mim? Aposto que o lobinho mal vai se juntar também?

Fenrir: Se você decidir continuar falando mal de meus amigos, sim.

Dinah: Eu mereço é meus pais ainda queriam que eu me desse bem com sua família...

Ok, nesse momento vocês devem estar pensando que a Dinah é uma irritante metida, e apesar dela ser assim de vez em quando ela até que pode ser legal quando quer, só é meio difícil achar um momento em que ela queira ser legal quando tem alguém de que ela não gosta por perto. E como ela meio que odeia garotos isso é meio difícil.

Fenrir: Você por acaso está falando mal de minha família?

Os olhos deles estavam avermelhados, mal sinal, Não tenho nada contra ele, mas ele é meio sensível quando falam da família dele. Antes que as coisas ficassem mais hã... Violentas, alguns professores chegaram para acalmar o tumulto, para tristeza de Iris que queria ver uma boa baderna.

Capitão Gancho: Posso saber o que vocês estão fazendo aqui? Pra escola agora!

Ninguém discordou, caso isso ocorresse teríamos que ouvir o Gancho ameaçando nos pendurar com seu gancho do telhado da escola, antes achávamos que era só ameaça mesmo, acredite, queríamos que fosse.

Com mais essa meu humor não melhorou em nada, só espero que o resto do dia seja melhor, tpor que senão em vez de gritar “Cortem as cabeças” Acabarei pedindo para cortarem a minha.