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História Once You Jimin - Sobre recitar séries adolescentes


Escrita por: kairuti

Notas do Autor


Cá estou eu, novamente. Dessa vez eu faço meu comeback com *snif* Yoonmin *snif* e vou dizer uma coisa para vocês, esse couple é rei dentro de Bangtan /falo

Explicações e curiosidades à respeito de Once You Jimin (Jimout) /risos:
- Ela foi plotada há muito tempo atrás, mas só agora estou postando por motivos de: não sei;
- Ela vai abordar temas como esteriótipos dentro do mundo LGBT, etc;
- Eu não tenho um número de capítulos fechado para essa estória, ela vai transcorrer de acordo com temas que gostaria de abordar, igualmente à resposta do público;
- Provavelmente os capítulos irão demorar a sair então desculpem antecipadamente (vou procurar evitar isso);
- Alguns temas abordados não estão nas tags, mas irei incluir assim que for abordado (?);
- Notas Iniciais longas são um saco e quase ninguém lê, eu sei;
- Eu amo Yoonmin (e vou protege-los);
- Etc

Essa estória não apresenta tracklist porque, como já dito, ela é impulsiva.
Sem mais delongas apresento à vocês meu novo bebê: Once You Jimin.

Boa leitura.

Capítulo 1 - Sobre recitar séries adolescentes


“Mesmo quando eu apenas respiro, eu vejo você.”

 

P R Ó L O G O

 

– Hyung...? – Suspirei voltando meu olhar para Jimin, ele ainda estava sentado ao meu lado e tudo parecia irreal demais. Eu havia o tirado do refeitório com a desculpa de que precisava falar com ele a sós (o que realmente precisava) e isso fez com que todos na mesa nos olhassem com expressões desconfiadas. Aquilo foi o suficiente para o arrastar até as arquibancadas do ginásio vazio. – Hyung, eu não terminei meu almoço... Você vai falar algo ou–

– O quanto você gosta de mim, Park Jimin? – Eu não era muito de enrolar e também não estava afim de participar de uma cena dramática. Já Jimin, bem, ele sempre precisava fazer um drama.

– C-como assim, hyung?... Eu gosto muito de você. – Ele baixou o olhar para seu colo e pude ver uma coloração nascer em suas bochechas e sinceramente, aquilo não poderia ficar mais dramático. – Por que pergunta isso?

Ele já sussurrava e mesmo assim eu tinha vontade de lhe abraçar sem nenhuma razão especifica. Ele sempre fazia aquela expressão chorosa quando eu estava para brigar consigo, suas bochechas e a ponta de suas orelhas ficavam vermelhas, enquanto mexia suas mãos nervosamente no colo e já me pegava sorrindo por aquilo. Só por aquilo.

Jimin sempre foi bonito demais.

– Gosta como Stilinski gosta do Scott em Teen Wolf ou como a Allison gostava dele? – Sim, eu estava citando uma série adolescente para exemplificar nossa situação, mas vejam bem: era uma série ótima e Jimin gostava bastante, então eu acabei gostando bastante desde que passamos um dia inteiro numa maratona.

Ele levantou seu olhar e sorriu daquele jeito que fazia meu estômago revirar em felicidade.

– Acho que... Como a Allison gostava do Scott. Mas isso é... Hnnn, meio ruim. Sabe? Que tal como a Kira gosta do Scott? – Eu sorri, ele sorriu e voltei a encarar o gramado verde do campo.

– Certo. E se eu te dissesse que gosto de você dessa forma, só que sem o drama e numa versão gay? – Não o encarava, preferi prestar atenção a canto do olho em seus movimentos. Ele brincava com a barra de seu moletom (que na verdade era meu, mas depois que lhe emprestei ele nunca devolveu. Ficava melhor nele, de qualquer maneira). Seus olhos se levantaram para mim e um silêncio bruto começou a se formar.

– G-gay...? H-hyung o que quer d–

– Quero dizer que gosto de você, Jimin. Tipo Allison e Scott, ou Kira e Scott, tanto faz... – Suspirei – A questão é que eu não sou gay, realmente, mas eu gostaria de beijar você, sabe?

Merda, eu havia falado tudo rápido demais e agora ele me encarava com aquela expressão assustada. Mas que merda, Min Yoongi!

– O hyung me trouxe aqui pra pedir um beijo...? – Ele tombou a cabeça para o lado e eu quis gritar, ele parecia um daqueles aqueles filhotes de cachorro num comercial de televisão. Seus olhos brilhavam como quando se está feliz demais. Como quando ele estava feliz demais, mas sua expressão era de inocência e confusão.

Eu não conseguia lidar com suas expressões.

– Não exatamente, Jiminnie... – Ele abriu um sorriso bonito, Jimin sempre sabia que estava tudo bem quando um “Jiminnie” era direcionado a si. – Mas se você quiser só dar uns beijos, está beleza também... Sabe?

Ele riu e eu me sentia cada vez mais frustrado. Pelo amor, era só dizer que queria ficar com ele!

– Não. – Ele virou seu corpo na arquibancada, sentando-se sobre uma de suas pernas enquanto balançava a outra no ar. Jimin tinha pouca altura, então eram constantes as vezes que suas pernas não tocavam o chão. – O Hyung está me pedindo um beijo, para... Hnn, namorarmos ou... Ou o hyung está dizendo que é hétero, mas gosta de meninos?

– Ahn... Certo. Acho que sou hétero, mas gosto de você, Jiminnie. – Ele sorriu novamente, se aproximando e levando sua mão esquerda até minha coxa, ele apertou ali e eu não sabia se aquilo queria dizer algo. Quer dizer, Jimin tinha o costume de apoiar suas mãozinhas em qualquer coxa e tinha o costume de abraçar a todos e, certo, aquilo poderia não ser nada.

– O hyung gosta de mim e eu gosto do hyung... – Droga, ele estava fazendo algum tipo de aegyo enquanto se aproximava. Eu travei, meu olhar se intercalava entre seus olhos brilhantes e seus lábios que pareciam serem macios demais.

– Podemos pular a parte que peço permissão à seu pai e podemos só nos beijar agora? – Ele arregalou minimamente os olhos, suas bochechas ganharam um tom rosado, mas logo ele sorriu daquele jeito... Bonitinho.

– Acho que podemos sim, hyung... – Ele sussurrou usando minha coxa como apoio. Inclinou-se para frente fechando os olhos e formando um beicinho engraçado de ver. E eu não aguentei segurar a risada, acabando por rir soprado sobre seus lábios.  Mas em seguida ele abriu os olhos e me olhou confuso, eu estava ocupado admirando sua expressão bonita e aquela situação irreal, quer dizer, porra... Mas logo ele transformou aquela expressão bonita em uma cara de choro e eu me perdi, o que estava acontecendo?

– Jimin, por que v– Ele não me deixou terminar, logo estava se levantando e virando as costas para mim e eu não entendi nada, mas me levantei rápido o suficiente para segurar seu pulso e o puxar, fazendo se virar num baque. Suas mãos pequenas pararam no meu peito, como reflexo e sua cabeça estava baixa, encarando o chão entre nós. – O que foi isso?

– V-você riu... Eu sabia... V-você me trouxe aqui pra tirar uma com a minha cara... – Suas mãos apoiadas em meu peito apertavam o pano de meu casaco e minha expressão se fechou. Eu sempre acabava me esquecendo de que algumas vezes Jimin achava que o mundo estava contra ele. – Quem iria gostar de alguém... Assim...? – ele sussurrava e percebi que ele estava a ponto de chorar.

Levei minha mão até seu queixo, levantando sua cabeça para me olhar. Seus olhos molhados me encararam vacilantes e ele tentou desviar, tentando se afastar. Mas eu sempre estava preparado para aquele Park Jimin medroso. Então abracei sua cintura marcada com minha mão livre, aproximando seu corpo do meu e aquilo nunca me pareceu tão certo. Quer dizer, Jimin não tinha seios fartos contra meu próprio peito, mas era até bom sentir todo seu corpo forte contra o meu.

– Cale a boca, Jimin. – Apertei sua cintura fina e colei meus lábios contra os seus. Jimin tinha os lábios macios e acolhedores, não tinha nenhum tipo de batom ou gloss para deixar aquele beijo com um gosto doce, mas eu jurava que podia sentir algo entre chocolate branco e baunilha, então aprofundei o beijo para comprovar se aquilo era realmente possível.

Eu não deveria estar divagando tanto quanto tenho seu lábio inferior preso contra meus dentes, muito menos o comparando à anatomia feminina, mas eu nunca havia beijado um cara então acho que contanto que ele não soubesse, estava tudo beleza.

Me assustei um pouco quando ouvi um gemido fraquinho seu, Jimin havia levado suas mãos até minha nuca puxando de maneira leve meu cabelo. E, acho que nem era minha intensão, mas minhas mãos estavam contra sua bunda, apertando um tanto quanto forte. Porque, talvez, eu sempre tivesse um certo carinho por aquela parte de seu corpo.

Me afastei sorrindo, vendo seus olhos fechados e sentindo seu peito subir e descer levemente, buscando por ar.

– Certo... – Ele sussurrou fraco, descendo suas mãozinhas de minha cabeça para apoia-las em meus ombros. Jimin e eu tínhamos alturas semelhantes e aquilo era estranhamente reconfortante.

– Eu não ri por ser uma brincadeira, seu idiota. Não é uma brincadeira. – Murmurei subindo minhas mãos até sua cintura novamente. – Eu ri porque você fez uma expressão engraçadinha.

Expliquei olhando em seus olhos, ele tinha as bochechas ainda coradas e os lábios inchados numa coloração avermelhada e úmida.

– Engraçadinha? Desde quando o hyung usa o diminutivo? – Ele começava a rir daquele jeito agudo dele enquanto enfiava os dedos entre os fios da minha nuca

– Eu não sei, talvez seja essa aura gay – Resmunguei apertando sua cintura.

– Não fale coisas assim, hyung. Você não prec– Ele começaria algum discurso longo, sobre como eu parecia estar sendo um babaca falando sobre esteriótipos. Jimin falava muito com Taehyung e Taehyung era quase como um ativista de causas. – (...) De qualquer forma, o hyung ainda precisa me levar num encontro e pedir permissão aos meus pais, sabe?

Eu ri, soltando sua cintura e ajeitando o boné em minha cabeça, pronto para voltar ao refeitório.

– Do que está rindo, hyung? Estou falando sério! – O ouvi exclamar atrás de mim com aquela sua voz aguda, de novo. – O hyung acabou de me beijar e pegar na minha bunda, o mínimo que deve fazer é ser romântico.

Parei de caminhar e virei para si, esperando até que ele chegasse até a saída do ginásio. Ele sorria daquele jeito alegre enquanto gesticulava com suas mãozinhas.

– Está bem, podemos nos beijar num cinema e depois eu pego na sua bunda no conforto da sua casa, depois da sua mãe me deixar entrar. O que acha? Romântico o suficiente? – Murmurei levando meu braço direito sobre seus ombros, o puxando para perto enquanto seu braço esquerdo circulava minha cintura.

– Yoongi hyung, não seja assim comigo. – Ele novamente estava fazendo aquele seu aegyo enjoativo e novamente, eu estava o achando lindo.

Voltávamos para o refeito porque tínhamos menos de alguns meios minutos de intervalo, eu poderia cabular as últimas aulas e convencer Jimin do mesmo, mas ele sempre foi o tipo de pessoa que se dedica ao máximo para dar aquele orgulho aos pais. Também sabia que Taehyung me encheria de perguntas junto a Seokjin, porque ambos tinham algum tipo de instinto materno com Jimin.

Eu não estava me preocupando com aquilo naquele momento, com o fato de teoricamente eu ser hétero mas estar morrendo de amores pelo baixinho de sorriso fácil. E eu nem me preocuparia com aquilo, mas alguma parte de mim sussurrava que eu enfrentaria um inferno particular por estar com Jimin.

 

Bem, de qualquer forma, eu enfrentaria qualquer tipo de demônio residente desse inferno.

 


Notas Finais


E aí, Jae merece review e doses de amor? (omg estou falando na terceira pessoa socorr)

Espero que tenham gostado, nos vemos nos próximos capítulos?
(espero por vocês lá, see ya)


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