Anteriormente...
Uma luz se acende na cabeça de Klaus.
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Na manhã seguinte Klaus foi até onde Marcel estava. Freya tinha conseguido extrair o soro dele, não sabiam se tinha funcionado. Klaus sentia-se culpado pela morte de Davina, principalmente por ter prometido a Camille que nada aconteceria a garota. Por outro lado, Marcel era da família e ele também tinha o perdido.
- Se veio até aqui ver eu me curvar aos seus pés pela minha vida eu daria meia volta.
Marcel continuava preso por correntes sentado ao chão sujo do porão da casa.
- De início esse era meu plano. - O híbrido se abaixa liberando Marcel das correntes que o prendiam.
- Eu posso matar você agora mesmo, Klaus.
- Pode, mas não vai.
O moreno se põe de pé surpreso com a certeza que Klaus diz cada palavra.
- Ouvi falar que você controla algumas poucas bruxas no quarteirão - Klaus dispejava cada palavra com cautela, agora era ele quem precisava de Marcel. - eu só preciso da que atormenta minha filha com pesadelos.
- Porque eu fasobrancelhasnda mais para sua família. - ponderou Marcel cambaleando para trás com a visão ficando turva. - O que está acontecendo comigo?
Freya desce as escadas junto a Vicent , ambos falando frases iguais repetidas vezes, um feitiço.
Quanto mais se aproximavam mais Marcel remexia-se ao chão, segurando as pernas com as mãos. Agonizando de dor.
Klaus sabia que ele se recusaria a ajudar sua família. Enquanto Freya e Vicent preparavam o feitiço, Klaus conseguia a certeza que precisava, Marcel não era mais da família.
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- Você fez o que tinha que ser feito. - Elijah se põe a frente de Klaus. - Ele nunca pararia até acabar com a nossa família.
- Eu sei. Eu vi.
Klaus caminha até a porta de saída deixando o feitiço ser feito. Ele podia até não ter perdoado Marcel - nunca o faria. - mas no fundo ele o entendia e só queria voltar no tempo. Pela primeira era o que ele desejava.
- Klaus! - Caroline correu em direção ao hibrido.
- Caroline. O que deseja? - tentou não soar grosseiro.
Falhou.
- Não sei, eu só achei você triste e bem... Klaus Mikaelson não é o do tipo que fica triste por qualquer coisa.
Desafabar não era uma coisa que Klaus fazia facilmente e certamente não seria agora que ele o fará.
- Aprecio a sua vontade de ajudar, love. - coçou a própria testa com o dedão. - talvez você fosse mais útil indo atrás da bruxa que minha irmã indicou para ajudar sua amiga Bonnie do que aqui.
- Se você quer fazer isso do jeito mais difícil, ok vá em frente. - levantou as mãos em sinal de rendição. - mas eu sei como é perder um grande amor, Stefan já se...
Klaus bufou.
- Não compare a minha perda com a sua, não enquanto o seu amor ainda está respirando feliz ao seu lado. - Klaus solta a respiração que prendia enquanto falava, ele sempre perdia a cabeça.
Klaus odiava tal comparação, ninguém entendia sua dor. E mesmo os que já passaram por ela, pareciam não o compreender.
- Caroline, vamos. - diz Stefan aparecendo na luxuosa sala de estar. - Temos que nos apressar.
A loira concorda com a cabeça, esperando Stefan se aproximar e ficar ao seu lado, mas ele não o faz.
- Eu já estou indo. - agora fora a vez da loira bufar. - Obrigada por tudo, Klaus. Como eu já disse uma vez, quem é capaz de amar é capaz de ser salvo.
Tanto Klaus quanto Stefan pareciam confusos. Caroline não era a pessoa mais indicada para ajudar Klaus, mas ela queria o fazer.
-Nós dois sabemos que várias pessoas já voltaram da morte, ela não seria a primeira. - continuou. - não desista da sua chance de ser feliz, Klaus. Adeus.
Klaus acena com a cabeça para Caroline. Ele já fora apaixonado pela garota a anos atrás, hoje em dia se importava com ela, era alguém especial para ele. Ambos sabiam que o que tiveram no passado nunca teria dado certo.
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- O soro se foi.
- Não só o soro, Freya. Ele não é nem se quer mais vampiro.
- Fizemos o que...
- Precisava ser feito. Eu sei, conheço bem o método da sua família de sanguessugas. - Vicent levanta a voz ao lembrar do que fizeram a Davina.
- No entanto você aceitou participar disso, porquê?
- Klaus me contou sobre uma das bruxas estarem atormentando uma criança em sonhos e crianças não devem se envolver em problemas de gente grande. - explicou-se.- Vou ajudá-lo com isso.
- Vamos achar a maldita bruxa e você sabe, Klaus planeja trazer Camille de volta a vida. - Freya vira-se para o outro bruxo olhando em seus olhos.
- Ele me contou isso também. O mundo é bem melhor com ela nele. Klaus também.
- O outro lado foi destruído, como vamos fazer ?
- Se conseguiram colocar Camille em sonhos da Hope, significa que talvez exista uma brexa para trazer minha amiga de volta. Precisamos encontrar essa bruxa.
- Caroline me deve um favor, acho que essa é a hora de cobra-lo.
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Dias depois...
Klaus e Hayley observavam Freya ensinar Hope um feitiço para dar vida as flores no pátio agora da verdadeira casa dos Mikaelson.
- Klaus, seu bastardo! Apareça já! - Rebekah procurava Klaus por cada cômodo da casa.
- Mais um café da manhã normal da família Mikaelson. - Freya e Hayley falaram em uníssono fazendo a pequena Hope sorrir.
- É sempre tão adorável suas demonstrações públicas de afeto por mim, irmãzinha. - revirou os olhos.
- Como vocês se mudam para nossa antiga casa e não me avisam?!
Uma Rebekah de braços cruzados se faz presente a vista de todos.
- Achei que você quisesse se despedir do Marcel.
- Achei que ele estivesse com vocês, ele sumiu da casa. - O sorriso de Klaus desaparece dando lugar agora a uma feição séria.
- Bom, não é como se ele pudesse fazer algum mal a nós agora que não é mais nem vampiro. - disse Hayley sem tirar os olhos da filha.
- Ela tem razão. - Klaus concordou. - Tenho coisas mais importantes para me preocupar.
- Como o que, Nik? desenterrar o corpo de Cami para um feitiço que ninguém sabe se vai dar certo ? - arqueou as sombrancelhas.
- Não é um feitiço. Seria impossível ela estar em um mundo prisão se o corpo estiver ainda enterrado. Vamos nos certificar. - Klaus veste seu casaco em seguida dando um beijo na testa de Hope.
- Um o quê? - questionou Rebekah seguindo os passos do irmão para fora da casa.
- Stefan me disse algo sobre isso, não é impossível.
- E se o corpo ainda estiver lá? - Rebekah parou abruptamente.
Klaus vira-se para a irmã antes de sair pelo grande portão.
- Menos uma de mil maneiras para trazer minha terapeuta de volta.
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Klaus e Vicent estavam onde a possível bruxa que atormentava Hope em sonhos poderia estar.
- Tem certeza que é aqui? - Vicent questiona olhando para a loja que mais parecia abandonada.
- Só tem um jeito de saber.
Eles passam pela porta e não vêem ninguém. Até um homem de baixa estatura com a pele alva e cabelos castanhos aparecer logo atrás deles.
- Klaus Mikaelson! Então recebeu meu chamado. E trouxe companhia. - estende a mão para Vicent que a rejeita.
- Quem é você? - questionou o híbrido.
- Um aliado ou talvez um inimigo. Tudo depende de vocês.
- E o que diabos você teria para oferecer para nós, cara? - perguntou Vicent.
- Aquilo que vocês vieram atrás. A moça que eu mostrei para a garotinha em sonhos.- sorrir amarelo. - sua filha e da loba, não?
- Mostre-me como.
Ignorando completamente a pergunta, Klaus avança para cima do homem a sua frente o segurando pelo colarinho da camiseta.
- Como posso confiar em você?
- Eu só preciso que me ajude com um objeto negro, seu irmão Kol é especialista neles. - Klaus rapidamente o segura pelo pescoço agora com mais força, não acreditando em uma palavra proferida pelo homem. - tudo bem, tudo bem, eu falo a verdade. É sobre Davina, eu sou da família. Só procuro uma enorme fonte de poder para canalizar e talvez eu consiga trazê-la de volta.
Klaus o solta no chão, fazendo o bruxo cambalear para trás logo se recompondo.
- Eu pensei em você, mas você a odiava então talvez se eu te ajudasse a trazer a sua terapeuta, você me ajudasse nisso. - acaricia a própria garganta que ainda doía - podemos começar essa noite mesmo se quiser, eu só preciso do seu sangue e das cinzas dela.
Ele podia estar blefando, mas sem pensar duas vezes Klaus morde a própria mão derramando seu sangue enquanto o bruxo pega um recipiente.
- Vicent, vá. - Klaus antes de costas para ele vira-se. - você tem coisas a resolver sem mim.
Vicent entende de imediato do que se tratava. O caixão de Camille ele teria que desenterrar sozinho.
- Tem certeza?
- Não é como se algum bruxinho pudesse me derrotar, ninguém consegue. - responde com a seu costumeiro deboche. - Estou bem, você pode ir.
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