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História Onde Está O Amor - Make me crazy


Escrita por: anyoption

Notas do Autor


YEEEEY FOLKS. To de volta, de férias... Hoje faço a última prova do curso de inglês e estou livreeee, felicidade, felicidade.
Espero que estejam curtindo a estória.

Capítulo 4 - Make me crazy


A festa está bombando. O que me deixa com a pulga atrás da orelha? Ver o tal empresário aos cochichos com minha mãe, poxa. E pelo jeito que ela reage, está aceitando a paquera. Não posso culpá-la. Um cara rico que de repente te convida para uma festa?

E isso que me deixa revoltada. Por que ele nos convidou? Ele nem conhecia minha mãe, por que começar a convidá-la agora, logo quando fará um ano que meu pai se foi? Ele por acaso sabe tudo que estamos passando? Ela por acaso disse que perdeu o marido e não se divorciou dele?

- Luísa, você está tensa. – solta Camila de repente, me vendo fitar, com raiva, os dois no outro lado do salão, com drinques e bebidas, além de pufes e cadeiras relaxantes apenas para adultos.

- Desculpe, não sou a melhor companhia para festas. – o fato de tudo ser decepcionante é minha culpa, eu sempre estrago tudo ou com mau humor ou por simplesmente não conseguir me divertir.

- Que tal a gente ir dançar? – pergunta Amanda, querendo nos tirar da mesa.

Éramos as únicas sentadas nessa área. Todos os adultos estavam com os drinques, os adolescentes estão na boate. Eu não tinha percebido isso até agora e me sinto mal. Elas estão passando vergonha por minha culpa.

- A gente ir dançar? – caçoo. – Você bebeu?

- Luísa, não é má ideia. – Camila diz feliz. – Assim, a gente se diverte.

Sou puxada para fora da mesa, elas deviam estar desesperadas para simplesmente sair dali. Como amigas delas sinto-me terrivelmente mal por não ter percebido seu desconforto antes.

Os adolescentes estão transtornados. Pulando e gritando como se não houvesse amanhã, como se o pai da grande maioria não estivesse aqui. Talvez os pais sejam tão liberais que não se importem de ver os filhos bebendo e se divertindo um bocado. Tenho a estranha sensação de que hoje minha mãe seria uma dessas pessoas.

Meu coração para quando vejo Logan dançando entre todas as pessoas. Por que o rosto dele tem que ser sempre o primeiro que vejo? Por que não posso olhar para alguém que esteja no meu nível: sozinho, tímido, mas com um imenso coração? Tinha de ser o popular.

Minhas amigas não fazem sucesso na escola, nenhum garoto vem falar com elas, nenhum se empolga quando as vê passando no corredor, mas aqui é só elas entrarem na boate que um garoto chega perguntando o nome de Amanda, sorrindo e chamando-a para dançar.

Particularmente? Ele é um fofo, e ela deve ter concordado porque sorriu feliz da vida para a gente e foi dançar com seu jeito estranho lá na pista. Camila até tira uma foto e pisca para mim.

- Ela já deve estar cheia de expectativas. – sussurro; ela concorda.

- Tinha de ser canceriana. – brinca.

Eu também sou canceriana, mas não acredito nessas coisas.

Outro garoto, este se chama Mason e sempre o vejo estudando na biblioteca, chama Camila para dançar. Ela pede que eu venha junto, mas recuso, não quero atrapalhar a diversão de minha amiga sendo vela. Estou muito bem aqui sozinha.

Sempre soube que era a mais feia entre nós três. Eu seria a DUFF e não me importo com isso.

Até Vanessa aparecer.

- Parece que suas amigas conseguiram algum par. – ela não fala isso de maneira amigável.

- Elas são lindas, claro que conseguiram.

- Bem, é a sua opinião. – caçoa.

O que ela quer dizer? E por que diabos ela veio aqui falar comigo? E ainda falar mal de minhas amigas algo que não conseguirei tolerar por muito tempo. Eu sempre tentei ser paciente e legal mesmo com as pessoas fúteis, mas ela está passando dos limites.

- De qualquer modo, você está na pior, não é? – seus olhos azuis piscam para mim com pura maldade e ela sorri. Consigo ver o veneno escorrendo pelo canto da boca.

- Eu não vejo desse jeito. – cruzo os braços. – Estou perfeitamente ok aqui.

- Quanto tempo até perceber que perdeu sua vida observando as pessoas ao invés de ser tornar parte delas?

Pela primeira vez, não está sendo maldosa, parece até preocupada, parece querer me ajudar. E suas palavras realmente entram em meu coração, se alojam lá dentro e criam raízes. Sinto-me mal. Quem sabe essa fosse sua intenção.

- Acho que vemos as coisas de maneiras diferentes, isso é tudo. – respondo.

- Deve ser seu vestido, não caiu bem em você. – diz com seu tom cruel voltando.

- Quer dançar? – me pergunta alguém.

Para mim? Deve ser para Vanessa. Retiro meus olhos dela e encaro a pessoa na minha frente. Ele está sorrindo, não tinha percebido que tinha covinhas e nem que seus olhos tinham manchas amarronzadas tampando um pouco o verde.

- Luísa, quer dançar? – Logan tem de perguntar novamente e eu gelo. Eu o deixei esperando, que pessoa horrível.

Vanessa parece estar pegando fogo de raiva ou ciúmes? Eu me sinto um patinho feio perto desse garoto por quem tenho uma queda durante tanto tempo. Eu assinto.

Logan sabe meu nome. Ele sabe meu nome. Como ele sabe meu nome?

Sou levada até o meio da pista de dança, ele está me segurando pelo pulso: esta região é a mais quente de todo meu corpo. Como está numa música lenta eu fico desconfortável e tensa. Muito mais do que quando ele me chamou.

Logan coloca suas mãos em minha cintura e fico sem ar.  O que esse garoto é capaz de fazer comigo com apenas um toque? Sinto que todo o ar do planeta saiu desse lugar e tenho de respirar pela boca, devagar, não quero chamar sua atenção, coloco meus braços ao redor de seu pescoço.

Nem mesmo por um segundo a gente deixa de se encarar. A magia está o dobro de vezes mais forte do que o breve segundo que nos encarávamos antes e posso sentir em minhas veias que também estou criando expectativas.

- Eu sou Logan. – ele sussurra.

É impressionante o simples fato de ele achar que não sei seu nome se ele sabe o meu. Todos sabem que não sou popular, mas Logan sabe muito bem que é.

- Tô sabendo. – sorrio. – Sua festa está bonita.

- Não é minha.

Piso em seu pé sem querer e peço desculpas, mas isso o faz rir.

- Realmente não sei dançar, sinto muito. – mordo os lábios. – Seria melhor...

Antes que eu fale alguma coisa, ele me puxa para mais perto, e encosto minha cabeça em seu ombro, só consigo pensar em como seu coração bate rápido e me pergunto se ele sente o meu.

- Você está linda. – sussurra perto de meu ouvido e fico arrepiada.

A música acaba e junto com ela, meu coração.

Já estou me desprendendo, saindo, mas ele não me solta, segura minha mão, na verdade, me impedindo de ir embora, ficamos nos encarando por mais um tempo quando começa a tocar as músicas eletrônicas e ele ri.

- Ah, não posso dançar isso. – digo, balanço a cabeça e começo a gargalhar conforme ele começa a dançar de maneira engraçada, incentivando-me a segui-lo.

E eu sigo. 


Notas Finais


E aí? O que acharam? Muitas surpresas estão por vim muahahaha.
BEIJOS NO CORE.


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