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História Onde Mora o Amor? - Dia, Lugar e Hora - Luan e Marina


Escrita por: AlohaCareta

Capítulo 56 - Dia, Lugar e Hora - Luan e Marina


Fanfic / Fanfiction Onde Mora o Amor? - Dia, Lugar e Hora - Luan e Marina

"Se eu não tivesse atravessado,
Aquela hora no sinal vermelho.."

Enquanto Carlos se divertia, sem noção alguma do que acontecia em sua boate, George e seus homens invadiram a casa noturna,  não usaram armas, não queriam assustar Carlos. Ele tinha um trunfo em suas mãos e se soubesse da operação que ocorria por suas costas, poderia usar Marina como uma moeda de troca por sua liberdade.


__ Sabe eu até aproveitaria esse momento, se não soubesse a cadela que você é. - Carlos sorriu e retirou da gaveta uma arma.
__ Acha mesmo que eu cairia nessa? - perguntou ligando a tela de seu computador, as câmeras lhe davam as localizações exatas dos polícias.
__ Tsc tsc.. Quando será que Luan pagaria pelo herdeiro? Você acreditou mesmo que eles iriam se importar com uma simples prostituta?  - perguntou sarcástico.



__ Chega Carlos, precisamos que ele esteja consciente. - Marina não queria ter olhado aquela silhueta caminhar em sua direção, não queria ter ouvido aquela voz fria e ter a confirmação da traição de Mattheus. Então era ele que passava todas as informações para Carlos? Claro, como fui burra! Ele precisava se aproximar de alguém que tivesse contato com Luan e eu fui essa pessoa.


__ Ah claro o apaixonadinho, me ajude com ela, antes que a polícia nos encontre. - rolou os olhos e deixou que Mattheus segurasse a ruiva.

__ Vai ficar tudo bem, vamos sair daqui e cuidarei do nosso filho. - sussurrou no ouvido da ruiva, que tentou se soltar do aperto das mãos do adolescente.


__ Cala a boca.. Você é o mais louco dessa história. - eu queria gritar e  pedir por ajuda, porém minha voz parecia não querer sair.

__ Louco de amor, se você está viva é porque estou traindo o meu próprio pai, então me diz não é a mais linda prova de amor? - sorriu, afastando do meu rosto os fios rebeldes do meu cabelo.
__ Procurei uma casa linda, onde poderemos recomeçar com essa criança.. Eu cuidarei dele como se fosse meu filho, mas se você quiser podemos deixa-lo em algum orfanato, antes de deixar o Brasil.  - pensou com um sorriso no canto da boca.
__ Poderemos discutir isso depois, a viagem será longa. - aproveito da sua distração para morder a sua mão. Eu não estava grávida, não poderia estar, Luan sempre foi cuidadoso quando o assunto era filhos, e uma gravidez agora seria no mínimo uma grande catástrofe.


__ Eu não estou gravida.. V-você ainda pode desistir dessa loucura Matt, eles.. eles vão acabar te matando. - desisto de segurar o meu choro, e permito que as lágrimas molhem o meu rosto.


__ Desistir? - sua risada nervosa me deixou ainda mais assustada. Mattheus parecia determinado a ir até o fim em seu plano.
__ E passar o resto da minha vida em uma prisão? Não pense tão pouco de mim, seu futuro marido já pensou em tudo. - tentar faze-lo mudar de idéia não estava adiantando, então Marina resolveu arriscar, alcançou sua bolsa, em busca de sua arma e antes que pudesse pensar em aponta-la para Mattheus, o mesmo puxou o seu cabelo, com força fazendo-a voltar alguns passos.
__ Não me faça ter que machucar esse lindo rosto querida, agora vamos, não pode se esforçar esse bebê sera nosso passaporte. - Carlos jogou todos os papéis e documentos na lixeira, derramou álcool e riscou o fósforo, queimado todas as provas.

__ Vai buscar o carro, eu fico com ela. - disse olhando o jovem, que hesitou antes de acatar a ordem e sair para deixar o carro preparado.

__ Não toca em um fio de cabelo dela, essa mulher aqui não é pro seu bico. - debochou deixando a sala. Marina viu ali a sua última chance, se convencesse Carlos talvez esse pesadelo chegasse ao fim hoje.


__ Carlos você sabe que isso não vai dar certo, Luan fará o impossível para nos achar e não será difícil. - Carlos olhou-me pensativo, mexeu no celular e apontou a arma em minha direção. Ele iria me matar.
__ Por favor.. me deixe, vai embora.. Você tem mais chances sem mim.



__ Não posso te deixar, você vale muito.. Esse bebê na sua barriga vale muita grana. - Carlos falava com tanta confiança, que estava ficando claro para mim que ele não agia sozinho, ele não teria acesso a todas essas informações sozinho.. Eu tinha que duvidar de todas as pessoas ao meu redor.. George poderia está junto dele, ou talvez Lua tinha resolvido se juntar a  esses bandidos.. mas também tinha Maya.. Jake.. Kristen.. Brad..
__ E eu não vou arriscar indo na idéia desse idiota, conheço alguém que vai me pagar uma fortuna por você. - sou forçada a seguir os passos apressados de Carlos, ele me levava por um caminho escuro, parecia úmido e o cheiro daquele corredor me causava náuseas.


__ Está atrasado Carlos? - sigo o som daquela voz que me acalma e me preenche de felicidade. Viro-me e meus olhos encontram os de Luan, em sua mão está uma arma, seu rosto levemente ferido denúncia que ele brigou com alguém.





"Quando é pra acontecer
Tem dia, lugar e tem hora."



__ Finalmente chegou a parte em que os guerreiros se enfrentam pela princesa. - Carlos disse irônico.
__ Mas só um estará de pé ao fim do dia, Mattheus foi o primeiro a cair.. - continuou observando a mão machucada de Luan.
__ Você será o próximo. - sua voz gélida me causou arrepios, eu não suportaria perder Luan.


__ Não se eu acabar com você primeiro. - Luan e Carlos se encararam, os dois dispostos a morrer pela ruiva.
__ Mas antes quero um tempo com ela, permita isso e se eu cair hoje você terá vencido. - Luan evitou olhar nos olhos marejados da ruiva, a dor em seu coração era enorme, mas não seria covarde, tudo aconteceu com um propósito para que esse dia chegasse.



__ Tudo bem, tem cinco minutos. - permitiu que a ruiva se soltasse e continuou com a arma apontada para o moreno, por precaução.
__ Nós dois sabemos que a polícia não é muito eficiente. - sorriu.



__ Me desculpa.. - choro abraçando-o, quero sentir o conforto do calor dos seus braços, voltar a me sentir segura. Ninguém poderia me fazer mal.
__ Eu.. eu não queria.. - não consigo terminar e minha voz falha.
__ Não faz isso, ele quer a mim.. - eu não quero te perder meu amor, eu não sei mais viver sem você. Eu queria dizer isso para ele, queria que ele soubesse o quanto o amo, eu já o amava desde da primeira vez que meus olhos esbarraram nos seus.



__ Eu te amo, eu te amo muito minha ruivinha. - sorriu em meio as lágrimas que molhavam o seu rosto, nossos narizes se encontraram e seus lábios roçam carinhosamente nos meus.
__ Você foi a melhor coisa que me aconteceu, conseguiu despertar o que estava escondido dentro de mim, me mostrou que amar pode ser lindo.. Você bateu em minha porta e no instante que a abri, eu enxerguei a felicidade sorrindo para mim, você era como uma linda manhã de natal e quando a porta se fechou, meu coração gritou dizendo para mim que você não era igual as outras, você era diferente.. Seu sorriso me alimentava, aquecia meu coração e eu jurei fazê-la sorrir todos os dias.. - beijei seus lábios, sentindo o gosto salgado das lágrimas.
__ Independentemente do que acontecer agora, eu ainda estarei arrancando alguns sorrisos seus, mesmo se for aqueles escondidos no canto da boca, aquele sorriso tímido que te deixa com as bochechas coradas e olhos fechadinhos.. - seu polegar faz carinhos em minha bochecha, arrastando-se para desenhar a linha dos meus lábios.
__ Eu ainda estarei presente em sua vida, uma parte de mim estará a espera para alegrar seus dias, uma parte do nosso amor que não aceitou pertencer a apenas dois corações.. Agora ele tem um só para ele.. - sorriu abertamente, suas mãos tocaram a barriga lisa da namorada, seus olhos carregavam uma felicidade inexplicável ao seguir suas mãos, senti a presença de seu filho.
Os lábios não demoram para sentir os da amada, sem desviar o olhar daqueles olhos cor de mel, ele a beijou apaixonadamente, era como uma despedida e se realmente fosse, ele queria guardar com ele os doces beijos da sua ruiva.



__ Se quiser eu posso disponibilizar um quarto para o casal. - Luan interrompeu o beijo, deixando os lábios da ruiva com rápidos e simples selinhos.



__ Eu quero que você feche os olhos, e que não os abra antes que eu mande.. - secou as lágrimas que trilharam o caminho pela bochecha da ruiva e olhou em seus olhos.
__ Pode fazer isso por mim meu amor? - eu concordei, mesmo sabendo que era um terrível erro.



__ Então vamos logo com isso? Não tenho o tempo todo, se ninguém ainda percebeu eu estou a sequestrando. - Carlos largou a arma impaciente e retirou a jaqueta de couro. Eles resolveriam à moda antiga.


__ Luan não.. Não me deixa. - seguro em sua mão, não quero que ele vá, que comece uma briga com Carlos, ele já estava bastante machucado e não aguentaria por mais algumas horas.


__ Faça o que eu te pedi, vai ficar tudo bem. - forçou um sorriso e deixou a ruiva. Encarou os olhos sombrios de Carlos e arremessou sua arma ao chão.

Luan esperou que Carlos desse seu primeiro passo, queria observar o inimigo e saber se ela andava antes de bater, Luan não tinha praticado aulas de artes marciais, mas sabia que a regra simples era que a luta só terminava quando seu adversário estivesse ao chão.

Notas Finais


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