História Onde tudo... Começou - Capitulo 29

Depois dia tudo parecia piorar, os enjoos vinham diariamente  junto com as dores de cabeça, as  vezes parecia que a qualquer instante minha cabeça iria explodir, , mesmo que eu tente fazer algo, como poções ou feitiços, nada funciona.

Encosto minha cabeça na janela, fecho os olhos, talvez assim a dor suma. Sinto alguém tocar em meu ombro, abro os olhos, levanto a cabeça e olho para a pessoa.

 - Soube que esta doente - diz Alice, ela se senta ao meu lado.

- É estranho - digo - Nenhuma poção resolve - completo frustada.

- Talvez não seja uma doença - diz Alice com as sobrancelhas arqueadas.

- O que quer dizer com isso? - Pergunto com o cenho franzido.

- Lembra de alguma coisa do que aconteceu?  - Ela pergunta.

- Apenas lembro de alguém me dando algo para beber enquanto eu  dormia - Digo.

- Lembra de mais alguma coisa? - Ela perguntou, fecho os olhos me obrigando a lembrar de algo.

- Alguém dizendo algo como haver com ficaremos ligados para sempre - Digo de olhos fechados, abro os olhos vendo Alice de olhos arregalados. - O que? - Pergunto preocupada.

- Talvez você esteja... - ela diz balançando a palma da mão em frente a barriga.

- Não, isso é impossível! - Exclamo.

- Você esta com os sintomas de uma gravidez! - Ela sussurra - Como pode dizer não - ela diz.

- Mas isso é impossível - Repito - Como isso aconteceu? - pergunto incrédula.

- Você mesma disse sobre aquela poção - ela diz.

- Como uma poção pode fazer alguém engravidar? - Pergunto, sussurrando a última palavra.

- Você sabe, melhor do que ninguém, o poder que uma poção pode ter - diz Alice.

- Então quer dizer que engravidei por uma poção? - Perguntei incrédula, Essa frase foi a frase mais esquisita que eu já disse em toda  a minha vida.

- Exatamente - Responde Alice.

- Mas quem poderia ter feito algo como isso? - Pergunto curiosa. Afinal, estaremos sempre ligados.

- Eu precisei de você - Diz Luke ou Tom.

- Pra que? - Perguntei.

- Logo você saberá - ele diz.

Tom, foi a única palavra que veio em minha mente. então, foi por isso que ele foi ate a biblioteca e me pediu para não lutar na guerra. Um bebê em plena guerra, como vou conseguir proteger um bebê?.

Olho para Alice, vou ser forte... por nós dois, mesmo que a minha vida esteja em risco serei a mãe, que eu nunca tive, desse bebê.

- O que...O que direi a todos? - Pergunto engolindo em seco.

- A verdade - diz Alice como se fosse obvio.

- E se eles ordenarem para... - Deslizei o dedo indicador por minha barriga.

- Por que eles faria isso? - Pergunta Alice franzindo o cenho.

- Pelo simples fato dessa criança ser de Voldmort - Sussurro.

- O que?! - Ela pergunta incrédula. - Quer saber não importa - Diz Alice, franzo o cenho. - Bom...Agora a senhorita tem um grande responsabilidade - ela diz sorrindo,retribuo o seu sorriso.