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História Onde tudo começou - Capitulo 03


Escrita por: CupcakeTwo

Capítulo 3 - Capitulo 03


Fanfic / Fanfiction Onde tudo começou - Capitulo 03

Anos mais tarde

Era um lugar afastado das outras celas, afinal, ela era especial.
             Ela era Harley Quinn.

Ela era mantida dentro de uma jaula reforçada com arame farpado em volta, um tipinho perigoso e mortal.
Seu cabelo era amarrado em marias-chiquinhas de duas cores, rosa e azul, que logo logo iriam desbotar devido ao tempo que ela iria ficar mofando na prisão.

Ela vestia um uniforme laranja e pantufas cor de rosa, em suas mãos tinha um livro do gênero romance. Ela bebia chá delicadamente, parecia que cada movimento seu era milimetricamente pensado...

- Oh, é você de novo. - Ela sorria para o doutor que acabava de chegar para mais uma terapia.

- Olá Quinn, vejo que está de bom humor hoje. - O doutor se senta numa poltrona vermelha posta para ele fora da prisão da Arlequina.

- É recíproco Doutor! Escute os pássaros cantando... Pode escuta-Los? - Harley virava a cabeça para o lado como se estivesse escutando uma melodia agradável. Mas a verdade era que tudo não passava de uma de suas fantasias.

-Sim, Harleen. - Ela fazia suas anotações, anotava cada fetiche e ilusão de sua paciente.

- É Harley Quinn, Doutor. - Ela corrige e depois abre   um sorriso.

- Ok, Harley.

- Qual é a próxima brincadeira de hoje? Vamos torturar a Waller ou atirar no Robin? - Harley Quinn pulava pela cela.

- Nenhum e nem outro.

- Poxa. - Harley faz bico. - Eu reservei um lugar perfeito aqui nos meus aposentos para a cabeça da Amanda. Poderíamos empalhar a do Batman e do Asa Noturna Também . Mas de quê adiantaria? O Puddin vem me buscar mesmo. — Ela ri e depois completa. — Todo esse trabalho decorativo não adiantaria de nada.

- Ele não vai aparecer aqui Harley, Batman o matou. Você melhor que ninguém sabe disso.

- O carro... - Ela larga o livro. - Eu sei que ele explodiu...- Uma lágrima cai de um de seus olhos.

- Bem, vamos começar. Vamos iniciar um novo tratamento, conte me como veio parar aqui.

- Uau! Eu adoro essa história! Recomendo uma porção de pipoca doce e refrigerante pra acompanhar. - Harley bate palmas.

 - Comece logo Harley.

- Bem, tem que ser tudo do começo? - Harley boceja - Ok então. 

Memórias on.

Eu estava depositando uma boa quantia de dinheiro no Banco Central de Gotham, estava conversando com o gerente quando estilhaços de vidro voaram por todo o lugar.

Logo pude ver palhaços invadindo o banco com várias armas em punho, aquilo me estressou, eu tinha trabalhado duro para conseguir aquela quantia para vários babacas psicóticos tomarem de mim. Mas eu não reagi, como sempre. Apenas observei algumas pessoas sendo mortas durante o assalto, bem, aquilo não me comovia. Eu era uma psiquiatra muito focada no trabalho, mas digamos que eu tinha meus momentos de fraqueza.

Acredite ou não, eu conseguia ver coisas boas nas pessoas mais terríveis.

Memórias of.

-Uou! Você era mesmo psiquiatra. - Ele ri.

- Cuidado para não ficar igual a mim Doutor. - Harley sorri.

Memórias on.

Foi a primeira vez que o vi, ele estava vestido num terno roxo com uma flor em sua lapela, naquele tempo não me lembro de ver a platina em seus dentes, mas sua pele Branca e seu cabelo verde roubavam a cena...

Seus olhos eram verdes esmeraldas e tinham um brilho diferente, um brilho que eu acho que tenho agora. Loucura. Eu daria tudo para tratar do Mr.J .

Algumas semanas depois ele deu as caras no Arkham.


         Estava todo quebrado, Batman fez aquilo com ele. Vivia dopado e com vários guardas ao seu lado, durante sua recuperação eu admito que ficava olhando pelo vidro da UTI, seu estado era tão grave que ninguém podia entrar la.

Foi aí que o meu ódio pelo Batman começou, ele nunca deu uma chance para eles. Sempre chegavam no Arkham com algo quebrado ou então fora do lugar.

Foi aí que ele começou a me fascinar, não do jeito que você está pensando. Eu queria desvendar os seus segredos e conseguir um feito grandioso, que seria deixa-lo longe da vida do crime.
Ele se recuperou rápido, depois de dois meses já estava numa cela normal. Enquanto isso eu reuni vários documentos, fichas criminais e jornais. Tinha vezes que eu virava a noite lendo tudo relacionado à ele, as vezes eu amanhecia no Arkham de tão empolgada que ficava, alguns médicos me chamavam de louca. E digamos que, com os loucos eu me sentia sã, já com os normais... Eu me sentia louca.

Memórias of.

-Bem, isso foi o começo de tudo, Doutor. Meu maior erro foi me aproximar dele, afinal, a loucura contagia. - Harley ria.

- Sei... - ele anotava. - Bem Harleen, nos vemos amanhã.

- É Harley! - Ela diz irritada. - Até mais! - Ela sorri.

O Doutor sai da presença de Harley Quinn por um porta do outro lado da sala. Ainda era manhã, Harley lia seu livro... Até ela pirar.

- Está quente aqui. - Ela se levanta e rasga o seu uniforme laranja. - Bem melhor.

Memórias on.

-Aqui está Harleen, por hoje você só tem essa consulta.

- Obrigada Dra. Zoe.

A supervisora sai e me deixa com várias fichas. Hoje eu vou atender o detento Premium.
Eu entro no elevador com dois guardas ao meu lado, Barry e David. São velhos conhecidos meus aqui do Arkham, eu me olho no espelho do elevador. Estou vestindo uma blusa vinho com uma saia preta e um jaleco branco que contém o meu crachá, Harleen F. Quinzel. O elevador desce lentamente, escuto o bip e as portas abrem.
Nós andamos pelos corredores, passo meu crachá no sensor que fica verde e abre uma porta de ferro.

 

 Ele está sentado em uma das cadeiras do outro lado de uma mesa. Ele veste uma camisa de força e está acorrentado na cadeira.

- Correntes... Que inovador, afinal, não dá para usar algemas quando está vestindo uma camisa de força. - Digo séria e logo me sentando à sua frente.

Ele me olha, cada detalhe meu.

- Harleen Frances Quinzel... Harleen Quinzel... Harlequin... - Ele falava sorrindo para mim.

- É Dra. Haleen.

- Harlequin... Parece Harley Quinn. É um ótimo nome.

- Não é nome de psiquiatra. - Digo séria. - Mas isso não vem ao caso.

- Tão séria... - Ele revira OS olhos.

- Bem, posso te chamar de Mr.J?

- Como quiser Harley. - Ele diz.

- É Harleen.

Bem, ele era uma pessoa complicada de se conversar. Mas seu jeito cômico é sádico era contagiante... Descobri várias coisas sobre ele, todos os seus crimes tinham uma piada no meio, uma piada mortal, essa é a melhor descrição.



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