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História One (Diley) - Jealous


Escrita por: dileycoud

Notas do Autor


Olá Humanos.

Desculpem a demora, minha Internet está muito ruim, com problemas e blá-blá-blá. Mas o que importa é que está aí mais um capítulo para vocês seus lindos.

Boa Leitura :-)

Capítulo 11 - Jealous


Acordei com o meu celular tocando, olhei pro lado e Demi dormia tranquilamente, havia marcas em seu corpo, com certeza ela irá acordar com dores. A nossa noite foi tão perfeita, mas não vai fazer diferença, não significou nada, não para ela. Demi irá voltar a sua vida de noivado e esquecer o aconteceu, e eu... Bom, terei que fingir para todos que está tudo bem. Mas isso não significa que desistirei de nós, vou até o fim porque sei que Demi é a mulher com quem me casarei, eu sei que ela é a mulher que o homem lá de cima separou para mim.

Decidi atender o meu celular logo antes que acordasse Demi. Peguei ele e a foto da Dinah brilhava na tela do meu celular. Estranho ela me ligar à essa hora da manhã.

- DJ é melhor você ter um bom motivo para me acordar ás 08:00 da manhã

- É a Mani! a bolsa dela estourou!

- O QUÊ?!  – Esse é um bom motivo e tanto. Sem querer acabei acordando a Demi. Ela estava assustada, eu não sei porquê eu dei um grito ou porquê ela estava nua deitada ao meu lado. – Dinah você não tem certeza se é um alarme falso?

- Alarme falso Cyrus? Minha mulher molhou a cama, está tendo contrações e está mais brava que o normal! Não Miley não é um alarme falso!

- Poxa não precisa gritar.

- Miley o que houve? – Demi perguntou com a voz sonolenta e rouca e foi inevitável não olhar para o seu corpo nu. Como ela consegue me deixar num estado tão inapropriado numa horas dessas sem fazer absolutamente nada? Não Miley, foco.

- A bolsa da Mani estourou.

- Sério?

- Sim.

- Miley, Mani vai entrar em trabalho de parto a qualquer hora! não dá para ficar de papinho agora.– Disse Dinah no celular. 

- Desculpa Dinah. Por que não vai para o hospital logo? 

- Porque o idiota do meu vizinho dirigiu bêbado e bateu no meu carro. Tive que levá-lo ao conserto, esqueceu? Preciso que nos leve até ao hospital. 

- Tinha me esquecido. Vou estar aí em 10 minutos.

- Venha rápido! – Desliguei a chamada e me levantei da cama indo direto para o meu closet e pegando qualquer roupa.

- Demi, se veste. – Entreguei um vestido florido seu, ela o deixou aqui em casa na última vez que dormiu aqui.

- O que a Dinah disse? A Mani está bem? – Perguntou já vestida.

- Sim ela está bem, vou levá-las para o hospital porque o carro de Dinah está no conserto. Vem, vamos. – Peguei na sua mão e saímos do quarto. Assim que chegamos na sala peguei a chaves do meu carro e saímos da casa.

(...)

- Você quer falar sobre? Pode dizer o que pensa ou o que sente, irei te entender. – Disse enquanto dirigia. Estava um silêncio muito desconfortável, queria quebrar esse clima estranho entre a gente, e eu não tinha nenhum assunto em mente, então o único jeito era falar sobre nós, sobre o que aconteceu á noite. Além do mais, quanto mais cedo falar sobre isso melhor não é? É.

- Podemos falar disso depois?

- Tudo bem. – Decidi ligar a rádio para não voltar naquele clima ruim. E por sorte estava tocando What's Up. Demi e eu amamos muito essa música, crescemos ouvindo ela. É o nosso hino.

- "And so I cry sometimes when I'm lying in bed
Just to get it all out what's in my head
And I, I am feeling a little peculiar" – Cantei enquanto batia com as mãos no volante acompanhado o ritmo da música.

- "And so I wake in the morning and I step outside
And I take deep breath
And I get real high
And I scream from the top of my lungs
What's going on?" – Desta vez quem cantou foi a Demi. Olhei para ela e ela estava com os olhos fechados e balançava seu corpo ao ritmo da música, enquanto um pequeno sorriso se formava em seus lábios me fazendo sorrir também.

"And I sing, hey, yeah, yeah-eah
Hey, yeah, yeah
I said, hey! What's goin' on?
And I sing, hey, yeah, yeah-eah
Hey, yeah, yeah, yeah, yeah
I said, hey! What's going on?" – Cantamos juntas. Demi "tocava" um violão imaginário, enquanto eu fazia o volante do meu carro como uma bateria. Parecíamos duas adolescentes.

- "Ooh, ooh, ooh, ooh, ooh
Ooh, ooh, ooh, ooh, ooh
Twenty-five years of my life is still
I'm trying to get up that great big hill of hope
For a destination" – Terminou a música e caímos na gargalhada. Eu parei de rir só para poder ouvir a gargalhada da Demi, ao mesmo tempo que era contagiante era muito gostosa de se ouvir, ouviria a sua risada o dia inteiro.

- Nossa como amo essa música! – Disse assim que parou de rir. – Me faz lembrar de quando a gente era criança e cantávamos ela na frente do espelho fazendo a escova de cabelo como microfone.

- Eu queria voltar a ele tempo.

- Eu também Smiley.

- Ainda podemos fazer isso, quer dizer, é sempre bom repetir um dos melhores momentos da nossa infância, aliás, sempre temos uma criança dentro de nós. 

- É, você tem razão. A gente podia sim.

- Chegamos. – Disse assim que parei em frente da casa das Hansen's – Você espera aqui no carro?

- Sim. – Eu abri a porta do carro e fui em direção a porta da casa já entrando.

- Miley, por que você demorou? – Perguntou Dinah assim que coloquei o pé na sala.

- Eu não demorei, vim o mais rápido que pude.

- Tá, tanto faz. Leve Mani até o carro que eu vou pegar as coisas. – Disse e assim eu fiz. Dinah estava desesperada, tentava pegar as bolsas mas caiam dos seus ombros. Era uma cena engraçada.

- Amor se acalma, se não faço você engolir essas bolsas. – Não teve como não rir ao ver a cara de medo da Dinah.

- Isso mesmo Miley, pode rir. Não é você que vai ver sua filha nascer hoje.

- Falando em filha cadê a Liza? – Perguntei ao perceber que Elizabeth não estava aqui.

- Ela está na casa da minha mãe. Ontem ela quis dormir lá.

- Ah sim.

- Desculpa em interromper a conversa de vocês mas eu estou preste a dar a luz! Ou vocês me levem pro hospital agora, ou vocês que irão para hospital se é que estão me entendendo. – Mani disse com uma cara nada boa. Tenho que admitir que eu fiquei com medo. – Vamos logo! – Disse e foi em direção à saída. Dinah e eu apenas a acompanhamos com os olhos.

- Agora você sabe o que eu aguento.

- DINAH! – Bravejou Mani já lá fora.

- Já vou amor! Vamos logo antes que ela venha bater na gente.

- É vamos. – Saímos da casa e Mani esperava a gente perto do carro. Eu abri a porta para ela entrar e em seguida Dinah entrou.

- Demi? O que está fazendo aqui? – Perguntou Dinah assim que entrou no banco de trás junto com Mani.

- Uma longa história.

- Depois eu quero saber de tudinho senhoritas.

- Saber de quê? Não nada para saber aqui não.

- Vocês não me enganam.

- Aaaaaaah Deus! Miley dirige logo esse carro! O bebê vai nascer! – Olhei para Mani e ela estava na posição de parto.

- O quê?! Não, não, não no meu carro não. Pequena Raven espere mais um pouco que o hospital é aqui perto, fique aí dentro. – Liguei o carro e dei a partida. Graças a Deus que o hospital não é longe. 

(...)

- Minha mulher está entrando em trabalho de parto! – Gritou Dinah chamado a atenção de todos naquele hospital. Rapidamente um enfermeira acompanhada com uma médica veio em direção à nós com uma cadeira de rodas.

Olhei em volta e tinha pessoas olhando para nós com... Nojo. Também aposto que para eles uma mulher entrar num hospital e gritar que sua esposa grávida está para ter o bebê não é "normal", anormal é o preconceito deles. A cada dia mais eu tenho é nojo desses homofóbicos, nojo e pena.

- Smiley, está tudo bem? Ficou calada de repente. – Disse Demi me tirando do transe.

- Está sim pequena. Eu só espero que esteja tudo bem.

- Está tudo bem, não há o porquê dar errado.

- Você tem razão. – Passei o meu braço pelo o seu ombro a puxando para um abraço e em seguida beijei o topo da sua cabeça.

- Amor, Miley... o que fazem aqui? – Disse Wilmer se aproximando da gente. Eu tentei me separar da Demi mas ela se prendeu na minha cintura e eu claro que sorri, não só pelo o seu ato mas pela a cara que Wilmer fez.

- Mani vai ter o bebê hoje. – Disse Demi.

- Sério? Então vocês estão aqui por um motivo muito bom.

- Sim. Não vejo a hora de ver a minha afilhada. – Sorri ao lembrar do dia em que Mani e Dinah pediram para que eu e Lauren sejamos madrinhas de Raven, assim como somos de Liza. E claro que aceitamos.

- E eu não vejo a hora de ver o nosso filho, né querida?

- Sim. Mas pode ser uma menina Wilmer.

- Mas eu quero um menino. E quero que o nome dele seja Alex.

- Eu prefiro Hector. — Demi disse sorrindo e eu sorri mais ainda.

- Hector? Por que Hector?

- Não sei, só gosto desse nome. Ele é especial. – Demi deitou sua cabeça em meu ombro e entrelaçou a nossas mãos. Tá, agora eu fique realmente surpresa com o seu ato.

- Entendi... Bom eu vou indo, tenho um paciente me esperando. – Falou Wilmer. – Tchau amor.

- Tchau Wilmer. – Simplesmente disse.

- Então... Vamos sentar. Não é bom você ficar em pé por muito tempo.

- Miley eu estou bem.

- Mesmo assim, vem. – A puxei para a sentarmos no mini sofá da sala de espera. 

- Eu estou com dor. – Disse depois de um tempo calada. – Você realmente me cansou. – Disse rindo.

- Me desculpa.

- Pelo o quê?

- Por hoje a noite, você sabe...

- Você não precisa pedir desculpas. Eu...

- Miley? – Disse Ariana interrompendo a Demi. Da onde ela surgiu?

- Ariana? O que faz aqui?

- Eu vim visitar o meu avô que está internado aqui, e você?

- Uma amiga nossa vai ter o bebê hoje.

- Nossa, que ótimo!

- Miley não vai me apresentar a sua amiga? – Pela a primeira vez pronunciou Demi. Peguei a sua mão e a levantei junto comigo.

- Demi essa é a Ariana, uma amiga minha do trabalho, e Ari essa é a...

- Demi Lovato, a dona dos produtos de beleza mais vendidos em Los Angeles e um dos mais vendidos nos Estados Unidos. Sim, eu conheço você e adoro o seu trabalho.

- Que bom que gosta.

- Miley posso falar com você um minuto? – Perguntou Ariana.

- Não ela não pode. A gente já estava de saída, não é Miley? - Disse Demi

- Mas a gente tem que... Auu! – Ela deu um belo beliscão na minha costela. – S-sim, é verdade. 

- Mas vai ser rápido. — Insistiu Ariana e Demi segurou a minha mão e apertou bem forte. Vou mentir não, estou adorando isso.

- Tudo bem Ari, pode falar.

- Mas aqui?

- Sim, o que tem para dizer para Miley pode falar para mim também. – Demi disse totalmente rude.

- Tudo bem então... Miley eu queria saber se você quer sair comigo qualquer dias desses, você sabe, nunca nos vimos fora do trabalho então eu pensei... Por que não? – Agora eu não sei se aceito sair com ela ou não. Eu conheço Demi ela ficará muito brava se eu aceitar. Eu vou, somos só amigas certo? E eu e Demi não temos nada.

- Claro, que dia? – Quero nem olhar o semblante da Demi.

- Pode ser na sexta?

- Então está marcado. Te vejo na sexta.

- Ok. Tchau Miley, tchau Demi.

- Tchau. – Demi não respondeu. – Estava com ciúmes? – Perguntei assim que Ariana saiu de perto de nós.

- Não eu não estava com ciúmes.

- Não é o que parecia. – Fui sentar e puxei ela para sentar do meu lado.

- Eu. Não. Estava. Com. Ciúmes. – Disse pausadamente.

- Então é tpm.

- Cala a boca Miley!

- Então se não é ciúmes e nem tpm é o que então? – Ela não respondeu. – Viu?! eu estava certa! Está com ciúmes sim. Não adianta ne... – Fui surpreendida quando Demi virou o meu rosto e me beijou. Na hora eu não correspondi porque fiquei surpresa, mas logo imediatamente retribui. Sua língua acariciou o meu lábio inferior e pediu passagem e eu deixei, permintindo com que eu sinta as famosas borboletas no estômago assim que sinto sua língua tocar a minha. O beijo era calmo, carinhoso, o beijo perfeito, tinha amor nele, por ambas partes. Minha mãos foram para a sua cintura e os seus braços abraçavam o meu pescoço. Não queria me separar tão cedo dos teus lábios e pelo o jeito ela também não quer separar dos meus, mas precisávamos de ar. Então separamos o beijo com alguns selinhos. Demi colou sua testa na minha e eu acaricie seu rosto com o polegar vendo a fechar os olhos e sentir esse pequeno carinho.

- E-eu preciso ir. – Disse se levantando.

- O quê? Mas já? – Levantei também.

- Sim. Você conhece os meus pais, eles devem estar preocupados agora. – Andou em direção à saída.

- Demi espera, você não pode ir embora sozinha, esqueceu? – Alcancei ela.

- E tem como esquecer que eu sou cega Miley?

- Desculpa eu não quis dizer isso.

- Tudo bem, e é melhor você ficar, dar apoio a Mani e Dinah, eu me viro. – Voltou a andar e pro meu azar ela esbarrou no Wilmerda... Obs! Wilmer.

- Amor, pra que tanta pressa?

- Eu preciso ir embora Wilmer.

- Ótimo, eu te levo, estou no meu tempo livre e estava pensando em ir pra casa.

- Tudo bem. Tchau Smiley, e manda um beijo para a Norminah e para pequena Raven por mim.

- Ok. Tchau Demi. – Disse e eles saíram do hospital me deixando plantada aqui com cara de paisagem.

O acabou de acontecer? 

Notas Finais


Sorry qualquer erro.


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