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História One (Diley) - It's a girl!


Escrita por: dileycoud

Notas do Autor


Oi meus bolinhos!
Tenham uma boa leitura!

Capítulo 22 - It's a girl!



Nada podia acontecer da melhor forma. Tudo estava ótimo. Desde do casamento, os meu dias ficaram melhores, acho que porque eu finalmente tenho alguém que eu amo ao meu lado dizendo que também me ama. Mas como estava dizendo, meus dias estavam ótimos, mas não perfeitos. Sempre tem algo ou alguém para atrapalhar, mas sempre arranjamos um jeito de enfrentar tudo da melhor forma possível.

Começando por Dianna, claro. Não a vimos desde do dia do casamento, mas isso não impede que ela perturbe Demi todas as noites. Teve um dia que Demi acordou desesperada no meio da noite gritando por meu nome e pelo o nome de sua mãe, e depois desmaiou. Eu fiquei desesperada, mas tentei manter a calma. A levei para o hospital e a médica disse que ela desmaiou por causa do estresse e dos pesadelos que anda tendo e isso pode afetar o bebê e ela.

A Doutora nos passou uma receita, dieta e dicas de como evitar esses tipos complicações de novo. Já perguntei para Demi o que Dianna fez com ela para ela ter esses pesadelos, mas ela nunca me dizia. Demi sempre vinha com a desculpa de que ainda está atordoada com os últimos acontecimentos. Claro que eu não acreditei nela, mas eu resolvi não insistir. Mas agora os seus pesadelos acabaram e ela e o bebê estão bem.

Steven vem toda semana nos visitar, junto com os meus pais, Noah, Maddie, Eddie e com a avó de Demi. Fico feliz em saber que meus pais, Eddie e a avó de Demi aceitaram o nosso relacionamento, claro que ouvimos um sermão de Eddie e da minha mãe por causa da confusão do casamento, mas nada além disso.

A nossa amizade com as meninas esta melhor impossível, sempre nos vimos e saímos juntas, apenas Dinah que eu a vejo muito. Ela disse está muito ocupada com o seu restaurante. Mas sabia que tinha algo a mais, mas não vou questiona-la agora, não agora.

Eu e Demi não podíamos estar mais felizes. A gente sabe que encontrou a pessoa certa quando um simples e sincero sorriso muda o seu dia e te faz sorrir de volta, quando um simples encostar da lábios lhe proporciona milhões de sentimentos, quando sente o seu corpo se arrepiar e implorar por mais com um simples toque e quando um abraço o faz sentir seguro de tudo e de todos, e te faz querer fazer moradia naqueles braços para sempre. Esses sentimentos significava que encontramos a pessoa no qual vale apena enfrentar o mundo para tê-la em nossas vidas, e eu encontrei a pessoa certa. Demi é a minha pessoa certa.

Acordei sentindo beijos em meu pescoço e carícias na minha barriga. Continuei com os olhos fechados, não queria acordar, estava em um sono tão bom que parecia ser crime acordar naquele momento.

Os beijos no meu pescoço viraram leves chupões e mordidas, e o que antes era carícias agora virou leves na minha barriga. Uma das suas mãos desceram e parou no elástico da minha box e puxou a cueca para baixo liberando totalmente o meu membro, e em seguida senti sua mão quente segurando ele.

– Baby... Acorda. – Falou com a voz totalmente rouca. Chupou o meu pescoço e começou a fazer um vai e vem lento e torturante no meu membro que já estava totalmente duro. Abri os olhos e foi inevitável não gemer. Demi estava em cima de mim, com a bunda totalmente empinada, e vestida apenas uma blusa branca, quase transparente, e uma calcinha que... Eu acho que aquilo deve ser chamado de pedaço de pano, sério. E ela mordia o lábio inferior e seu cabelo estava levemente bagunçado para acabar de vez com a minha sanidade.

Segurei a sua cintura um pouco forte e fechei os olhos quando ela apertou o meu membro e voltou a fazer os movimentos, só que desta vez mais rápidos. Senti algo quente se apertar entre o meu membro e percebi que ela estava me chupando. Essa mulher ainda me mata qualquer dias desses.

– De-Demi...– Zeus! Essa mulher tem uma boca dos Deuses! Levei uma das minhas mãos até o seu cabelo e enrolei meus dedos neles, a incentivando com os movimentos. Eu estava quase lá, quando ela parou e começou a me masturbar de forma rápida e beijar o meu pescoço.

Não aguentei mais segurar e explodir em sua mão e ela rapidamente limpou e engoliu tudo como se fosse a coisa mais maravilhosa do mundo. Segurei a sua mão a puxando para mim e a beijei de forma lenta, apenas um encostar de lábios. Iniciei um carinho em seu cabelo enquanto eu tentava acalmar a minha respiração.

– Bom dia amor.

– Ótimo dia, minha pequena.

Demi acariciou o meu rosto e em seguida seus dedos tocaram cada centímetros dele me fazendo arrepiar. As pontas dos seus dedos passaram delicadamente pelo o meu cabelo, testa, sobrancelhas, nariz, bochechas, maxilar, mandíbula, queixo e quando chegou em meus lábios sorriu ao perceber que eu também sorria. Demi tocava o meu rosto como se eu fosse a obra de arte mais bela e rara que existe, me fazia senti amada e desejada, me fazia querer amá-la mais e mais.

– Linda em plena manhã. – Sussurrou, voltando acariciar o meu rosto com o polegar. – Eu te amo. – Demi me beijou com uma intensidade que me fez arrepiar. Sua língua pediu permissão e eu rapidamente concedi, e arfo em sua boca quando nossas línguas se tocaram.

– Eu também te amo. – Ela sorri e me beija de novo, mas dessa vez foi apenas um simples tocar de lábios, mas significou turbilhões de sentimentos.

– Eu sei. – Sorriu divertida com a língua entre os dentes. – Agora levanta dessa cama. A senhorita esqueceu que eu tenho uma consulta hoje? Anda logo que eu estou curiosa para saber o sexo do nosso filho! 

Sim, nosso filho. Por mais que Demi não esteja grávida de mim e que esse bebê seja de alguém que eu particularmente detesto, eu passei amar essa criança como fosse minha, eu adotei essa criança como se ela fosse a coisa mais preciosa para mim, e eu não me arrependo disso. Eu vou fazer de tudo para proteger esse bebezinho, cuidarei dele como se ele fosse meu, eu serei a sua segunda mãe. Eu o amo, e eu não podia estar mais feliz com isso. Tenho a mulher que eu amo ao meu lado e o seu lindo bebezinho que agora é meu filho. Com certeza eu não poderia estar mais feliz. 

– E o Wilmer já deve estar no hospital esperando por nós. – Sim, Wilmer. Um dia depois do casamento que não aconteceu; Wilmer apareceu na minha casa implorando para que não afastássemos ele do seu filho, e claro que a gente prometeu que não o afastaríamos ele do seu próprio filho, contando que ele pare com o alto uso de bebidas alcoólicas, e ele aceitou. Até hoje não vi ele com uma bebida na mão ou bêbado. Ele é o pai, e quer ser um bom pai e um pai presente, e isso é ótimo.

Tudo o que acontece com o bebê - que até agora, graças a Deus não aconteceu nada de mais e nem vai acontecer - a gente avisa para ele e ele presta atenção em cada palavra nossa. Ele me ajuda quando Demi tem os seus desejos estranhos, principalmente no meio da madrugada. Quando eu não posso comprar ou fazer o que Demi pediu, ele que entra em ação. Ele também me ajuda quando Demi tem a sua mudança de humor constante. 

Ele está sendo um ótimo pai, e pelo incrível que pareça, ele também está sendo um bom amigo, claro que as vezes temos a nossa implicância um com outro, mas nada de mais.

– Minha lerdinha, como você quer que eu me levante, sendo que você esta em cima de mim me impedindo de levantar? – Ela deu de ombros e em seguida deu um sorriso malicioso. Ah não...

Demi se ajeitou no meu colo e sentou em cima do meu membro. Ela começou a rebolar de forma lenta em cima do meu membro e arranhar o meu abdômen. Esse mulher acordou com fogo hoje, só pode! Nem parece que estava romântica alguns minutos atrás.

Ela ficou rebolando até ele ficar totalmente duro. Quando ela percebeu que ele estava ereto, suas reboladas passaram a ficar mais fortes e rápidos me levando a loucura. Fechei os olhos e segurei a sua cintura ajudando com os movimentos. Eu estava quase gozando, quando ela parou os movimentos. Abri os olhos e a encontrei com uma sorriso divertido e com as sobrancelhas erguidas.

– De-Demi... – Respirei fundo, tentando controlar a minha respiração. – Por que... Parou? — Ela deu uma pequena risada e se agachou colando sua boca na minha orelha.

– Isso é para você aprender... – Sua voz estava rouca e sedutora. – Que não deve me chamar de lerda. – Mordeu o lóbulo da minha orelha e saiu de cima de mim, me deixando com o pau totalmente duro.

– Quê?! – Exclamei depois que me toquei do que ela tinha acabado de fazer. – Nã-não! Você não pode fazer isso comigo! 

– Ops! Me desculpe, mas eu já fiz. – Gargalhou, pegou o seu bastão que estava ao lado da cama e caminhou até o banheiro me deixando totalmente sem reação.

– Merda! – Fiquei pensando em coisas broxante, tentando esquecer que uma Demi fodidamente sexy acabou de rebolar em cima de mim, mas com certeza eu não consegui pensar em nada, e para piorar tudo esta começando a doer. – Demetria você me paga!

(...) (...)

– Aquilo o que você fez foi maldade, sério. – Falava enquanto dirigia e olhava de relance para ela, tentando me concentrar na rua. Demi ainda continuava com aquele maldito sorriso divertido no rosto, o que fazia eu bufar a cada minuto. Foi muita maldade o que ela fez comigo, e ela sabe disso e ainda por cima fica rindo da minha desgraça. Pior de tudo que eu não consigo ficar totalmente brava com ela. Um dia ela me paga, ah se vai.

– Me desculpe está bem? – Ela diz entre risos. – Eu prometo que vou terminar o que comecei mais tarde.

– A questão não é você terminar o que começou e sim o fato de você achar graça nisso, sendo que não tem nada de engraçado nisso. – Estacionei o carro em frente ao hospital. Sai do carro, dei a volta nele e abrir a porta do passageiro. Destravei o cinto de segurança que estava em volta do corpo de Demi e a ajudei a sair do carro e entreguei o seu bastão de hoover. – Demorou um século para desanimar ele e aliviar a dor. Você faz ideia do quanto dói? — Entrelacei os nossos dedos e caminhamos para dentro do hospital. Eu a olhei esperando uma resposta mas ela só ria. — Eu acho que não porque você continua rindo! Demetria! 

– Desculpa! – Ela parou de andar e procurou o meu rosto antes de me dar um selinho. – Eu já parei de rir, satisfeita?! Agora por favor pare de reclamar. – Ela diz tentando se fazer de seria, mas os seus lábios tremendo, loucos para se formarem em um sorriso a entregava.

– Eu já disse que te odeio hoje?

– Não. – Diz entre risos.

– Eu te odeio. – A puxei pela nuca colando os nossos lábios. O beijo estava tão bom, mas alguém tinha que estragar tudo.

– Ora, ora, ora, se não é o meu casal favorito. – Quebro o beijo contra a nossa vontade e me viro, encontrando Wilmer com os braços cruzados e a sobrancelhas erguidas. Wilmer não se incomoda mais quando ver eu e Demi juntas, na verdade ele já esta namorando uma mulher que conheceu no hospital. – Desculpe por atrapalhar vocês, mas é que estamos atrasados.

– Tudo bem. – Suspirei. – É melhor a gente ir mesmo. – Segurei a mão de Demi e fui até a recepcionista e Wilmer seguiu nós.

– Olá, temos uma consulta com a Dra. Ross. – Wilmer disse chamado a atenção da recepcionista que estava mais preocupada com o seu celular do que com a saúde das pessoas ali. Ela olhou para nos três e depois digitou algo no seu computador antes de voltar o seu olhar para nós com cara de tédio.

– Estão atrasados.

– Nos desculpe, mas é que...

— Ela já espera por vocês. É no 3° andar. – Ela Interrompeu Wilmer de uma forma seca que eu até fiquei com sede.

– Obrigada. – Digo entredentes e seguro a mão de Demi e andamos até o elevador.

Wilmer apertou o botão do 3° andar e logo sinto o movimento do elevador e Demi apertar a minha mão com firmeza. Passo o meu braço pelo o seu pescoço a puxando para um abraço e beijo os seus cabelos. A baixinha sempre teve medo de elevador, ela acha que vai ficar presa no elevador por horas ou até mesmo nunca mais conseguir sair e morrer de fome e de falta de água. Exagerada ela? Imagina! Só muito.

Não demorou muito e já estávamos no 3° andar. Avistamos a Dra. Ross e a mesma nos chamou indo para sua sala. Ela abriu a porta branca que tinha uma placa prateada que estava escrito " Dra. Hillary Ross - Obstetra." e nos chamou para entrarmos em sua sala.

– É bom vê-los novamente. – Ela sorriu, sentando em sua cadeira que ficava atrás de uma mesa. – Bom, vamos começar. Como você esta se sentindo, Demi?

– Estamos muito bem. – Sorriu, acariciando a sua barriga.

– Ótimo! – Sorriu. – E a sua alimentação? Esta tendo muitos desejos?

– Não muitos. E como só o que a senhora recomendou.

– Fez muito esforço nessas últimas semanas?

– Se foi depender desses dois. – Se referiu a mim e Wilmer. – Eu nunca sairia da cama. – Riu sendo acompanhada pela a Doutora.

– Ótimo! Continue assim, que você vai ficar ótima e esse lindo bebezinho vai ser uma criança saudável. — Sorriu amigável. – Bom, vamos para a ultrassom? – Assentimos e a seguimos até uma porta que tinha em sua sala. – Deita-a, por favor. – Ajudei Demi a deitar na maca e não demorou muito para a doutora passar um gel na barriga de Demi e uma maquina.

Eu e Wilmer encaramos a tela concentrados e com o cenho franzido. A Doutora mexeu em algumas coisas e logo o som do coração do meu pequeno ecoou na pequena sala. Beijo a mão de Demi e fecho os olhos apreciando aquele som maravilhoso e em seguida olho para Demi que tinha um lindo sorriso no rosto e limpava algumas lágrimas. Wilmer sorria encarando a tela e tinha seus olhos marejados.

– Esse é o bebê de vocês. – A doutora apontou para uma parte da tela e logo vi o nosso bebezinho todo encolhidinho. — Vão querer saber o sexo dele agora? – Ela nos encarou e assentimos freneticamente a fazendo dar uma pequena risada.

Ela olha mais uma vez para tela e depois olha para nós sorrindo largo.

– É uma menina. – A olhamos chocados e ela ri voltando o seu olhar para a tela.

– Menina? – Wilmer pergunta ainda chocado. Ele me olha e assinto.

– É uma menina. — Digo sorrindo.

– É UMA MENINA! – Wilmer exclamou, e para a minha surpresa me abraçou. Retribui o abraço esquecendo toda rija que eu tinha com ele. Separamos o abraço e olhei para Demi que sorria largo. Segurei a sua mão e beijei a sua testa antes de acariciar o seu rosto.

– Nossa menina. – Ela diz acariciando o meu cabelo. – Nossa princesa. – Beijo os seus lábios delicadamente e em em seguida beijo todo o seu rosto a fazendo gargalhar. — Eu te amo. 

– Eu também amo você, minha pequena.

– Ok, Miley. Você sabe que vamos precisar de uma arma. – Wilmer diz quebrando todo clima e eu concordo com ele.

— Wilmer! – Demi exclama enquanto a Doutora limpava a sua barriga e ria.

(...) (...)

– Eu escolho o nome.

– O quê?! Não! Eu escolho o nome. – Olhava para o Wilmer através do retrovisor que estava sentado no banco de trás.

– Eu sou o pai! – Apontou para o próprio peito.

– Nós somos os pais! – Enfatizei o "nós" – Não vem com essa não.

– Tá mas...

– Os dois calem a boca! – Demi disse chamando a nossa atenção. – Já estou cansada de vocês dois brigando por nomes! Parecem duas crianças! – Demi deitou a sua cabeça na janela do carro suspirando. – Escolhemos o nome quando ela nascer. – Eu a olhei de boca entreaberta e depois voltei os meus olhos para estrada. Eu ia protestar mas ela não deixou. – Nem tentem falar nada porque eu sei que vocês querem falar algo. A gente escolhe o nome dela quando ela nascer e ponto. E se reclamarem eu escolho o nome, estamos entendidos?

– Sim. – Respondemos em um coro. Depois disso ficamos em silêncio o caminho todo, não ousaríamos contrariar a baixinha.

Deixei Wilmer na casa dele, já que ele foi para o hospital de táxi e depois fui para a minha casa, e não demorou muito para chegarmos lá.

Ajudei Demi sair do carro e caminhamos até a porta. Girei a maçaneta e estranhei ao perceber que a porta estava aberta, lembro-me muito bem que tranquei ela quando saímos de casa. Entrei puxando Demi comigo e me surpreendi ao ver todo mundo na minha casa.

– Vai! Conta logo se é menina ou menino! – Ally disse e todos concordaram.

– Estão todos aqui, não é? – Demi perguntou sussurrando.

– Sim. – Respondi no mesmo tom. – Esta bem, o que vocês estão fazendo aqui? – Sentei na poltrona que estava ali perto e puxei Demi para sentar em meu colo.

– Não é óbvio? Queremos saber se o meu afilhado é menino ou menina! – Lauren respondeu.

— Hey! É meu afilhado!

– Quieta Marissa. Todo mundo sabe que ele é meu afilhado.

– Calem a boca, deixem elas falaram. – Maddie deu um tapa de leve na cabeça de Marissa. – Conta logo. – Olhou para mim. Olhei para Demi e ela sorria. Entrelacei nossas mãos e voltei meu olhar para todos que estavam esperando nossa resposta.

– É uma menina! – Falamos juntas e de repente todos começaram a gritar e a se abraçar, até o Floyd começou a latir e logo o Batman acompanhou ele quando Steven colocou ele no chão. Todos ali sorriam como tivessem recebido a melhor notícia de todas, e receberam. Vamos ter mais uma princesa.

– Raven, dá oi para sua nova amiguinha. – Normani se aproximou com a Raven em seu colo e Dinah com Liz estava logo atrás dela. Mani se agachou na nossa frente, já que estávamos sentadas, e acariciou a barriga de Demi. E me surpreendi quando Raven passou desajeitadamente sua pequena mão na barriga de Demi também. – Viu, elas já são amigas. – Riu, se levantando e olhei para a Dinah que só sorriu para nós antes de ir para um canto da sala.

– Agora vamos ter mais uma sapatão na família! – Megan gritou e todos olharam para ela. – Ai! Por que me bateu? – Perguntou para Cara.

— Fica quieta Megan!

– Ok, Dinah me passa a grana! – Lauren se aproximou de Dinah.

– Eu também ganhei a aposta! Quero o meu dinheiro. – Selena falou se aproximando do Nick e da Camila.

– Aposta? – Demi perguntou. – Como assim aposta?

– Eu, Cara, Tish, Dinah, Eddie, Ally e Nick apostamos que ia ser menino, mas como pode perceber perdemos e agora devemos 15 dólares para eles. – Meu pai respondeu.

– Até vocês? – Perguntei olhando para os meus pais e para o Eddie e eles deram de ombros. Olhei para Steven e ela levantou as mãos para cima.

– Eu não apostei nada!

– Isso não importa, o que importa é que eu quero o dinheiro aqui nessa mesa agora! – Megan falou batendo de leve na mesinha de centro. Dinah, Cara, meus pais, Nick, Eddie e Ally colocaram o dinheiro na mesa suspirando e logo os outros pegaram o mesmo.

– Eu não acredito nisso.

– É só uma aposta Miley. – Selena diz contando o dinheiro. – Toma, só para vocês não ficarem um pouco nervosinhas. – Se aproximou da gente e colocou uma nota em cima da minha coxa e outra nota dentro do decote de Demi que a abriu a boca indignada.

– Só vocês mesmo. – Ri e depois olhei para Demi que parecia pensativa. Acariciei os seus cabelos e beijei a sua mão que estava entrelaçada com a minha. — Pequena, que foi?

— Eu só... – Vi uma lágrima descer pela sua bochecha e ela rapidamente levantou um pouco o seu óculos para poder limpa-la. – Desculpe, eu deveria estar feliz, na verdade eu estou feliz e muito... — Sua voz saiu embargada e quase não deu para ouvi-la. – Mas é que eu só queria... – Suspirou. — Eu queria que a minha mãe estivesse aqui, comemorando com a gente, como deveria ser. — Suspirei e deitei a sua cabeça em meu ombro. Ela escondeu o seu rosto entre o meu pescoço e começou a chorar em silêncio.

Eu não sabia o que dizer, na verdade não tinha nada para dizer. Eu não sentia sua dor mas a compreendia. Sei o quanto deve ser difícil ser tratada de tal forma pela a própria mãe, e sei também o quanto Demi sente saudade dela, não da Dianna de hoje, mas da Dianna que conhecíamos. Apesar de tudo, Demi ama sua mãe. 

Eu já a vi sentada na minha cama enquanto segurava um colar que Dianna deu para ela, sussurrando coisas desconexas, e chorava em silêncio. Ver aquela cena partiu o meu coração, queria muito poder fazer algo, mas eu não posso. A única coisa que posso fazer agora é ouvi-la chorar baixinho enquanto eu sussurrava coisas confortantes para ela, só isso.

Percebi que Demi já tinha para de chorar, tirei a sua cabeça que estava escondida em meu pescoço e a olhei. Tinha alguns fios de cabelo em seu rosto e eu os tirei antes de beijar seus lábios com calma.

– Que tal tomar um banho relaxante na banheira e depois descansar um pouco, hum? Acordamos muito cedo e você deve estar cansada. – Perguntei acariciando o seu rosto.

– Você vem comigo? – Ela fez uma carinha tão fofa que deu vontade de apertá-la.

– Mas é claro que sim. – Ela sorriu e levantou do meu colo. Me levantei também e segurei a sua mão. – Gente, vamos subir, descansar um pouco. Vocês podem ficar aqui, se quiserem. – Falei chamado a atenção de todos e eles me deram um sorriso malicioso

– Vão transar. – Nick disse deixando Demi totalmente corada.

– Não vamos fazer nada, seus pervertidos. – Revirei os olhos e andei com Demi em direção à escada – Não quebrem nada. E eu estou falando com vocês, Megan Fox, Dinah Jane, Lauren Jauregui e Marissa Callahan. – Olhei para elas e as quatros me mostraram o dedo me fazendo rir. Subimos a escada e fomos direto para o meu quarto, que agora é considerado meu e da Demi.

– Espera aqui que vou preparar o banho, esta bem? – Perguntei sentando ela na cama. Demi assentiu e eu fui para o banheiro. Liguei a torneira da banheira, coloquei alguns sais de banho, peguei uma toalha limpa e voltei para o quarto deixando a banheira encher.

Ajudei Demi a tirar a roupa deixando ela nua e depois enrolei a toalha em seu corpo e fomos para o banheiro. Desliguei a torneira e ajudei Demi entrar na banheira. Tirei toda a minha roupa e entrei também ficando de frente para ela e comecei a fazer massagens em seus pés.

– Hum, isso é bom. – Falou se ajeitando melhor na banheira. Ficamos assim alguns minutos e resolvi sair quando percebi que ela estava quase dormindo e a água já estava ficando fria.

Sai da banheira e peguei um roupão e o vesti e depois ajudei Demi a sair da banheira e vesti um roupão nela. Percebi que seus dedos estavam enrugados e seus olhos pesarem de sono.

– Mas já esta com sono? — Perguntei risonha.

— Você que estava fazendo aquela massagem maravilhosa nos meus pés. Não tenho culpa se você fica me mimando desse jeito.

– Vem, vamos colocar uma roupa confortável e depois eu faço mais massagens em você, só que nos ombros. – Digo e dá aquele seu famoso sorriso e o mais lindo de todos.

— Você é a melhor. – Dei um selinho nela e depois fomos para o quarto. Colocamos uma roupa e depois já estávamos na cama com ela entre as minhas pernas lendo um livro para cegos enquanto eu fazia massagens em seus ombros.

De repente a porta foi aberta e o Batman e o Floyd entraram correndo no quarto e subiram na cama e logo depois Steven apareceu no quarto.

– Demi, Miley, eu só vim aqui para avisar que já vou indo. Dianna me ligou dizendo que precisa conversar comigo.

– Tudo bem. Mas vai jantar aqui não é? – Demi perguntou esperançosa.

– Sim, agora vou ter que ir. – Veio até nos e beijou as nossas testas. – Vou deixar o Batman aqui hoje, ele fica triste quando você não esta por perto.

– Tudo bem.

– Steven avisa para meus pais que eu quero conversar com eles por favor. – Digo e ela franziu a testa.

– Sim, mas posso saber sobre o que você quer falar com eles?

– Não é nada mais.

— Ok, eu aviso sim. Tchau meninas.

— Tchau mama.

– Tchau Steven. — Ela sorriu e depois saiu do quarto.

– O que você esta aprontando, em Cyrus? — Demi perguntou tentando fazer cara de brava, mas não estava funcionando.

– Lembra da fazenda que meus pais tem aqui em Los Angeles e passávamos quase todo final de ano lá? – Ela assentiu. – Estava pensando em a gente passar alguns dias lá, só nós duas, ou podemos chamar as meninas para ir com a gente, que tal?

– Perfeito. — Sorriu e eu beijei os seus lábios. – Vamos dormir? – Demi fechou o livro e se virou para mim deitando sua cabeça em meu peito.

– Vamos sim. – Deitamos melhor na cama e nos cobri com um lençol. Fiquei fazendo cafuné em seus cabelos até ela cair no sono e logo depois dormir com o Floyd e o Batman dormindo no nossos pés. 


Notas Finais


Desculpem qualquer erro


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