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História One (Diley) - Just a horse race


Escrita por: dileycoud

Notas do Autor


QUE SEMANAS MAIS MARAVILHOSAS! MALIBU, CLIPE DE NO PROMISES, NOVA MILEY, DEMI SOLTEIRA, DILEY SE INTERAGINDO, DEMI SEDENTA POR DILEY, DEMI NO BRASIL EU ESTOU PIRANDO!

Me perdoem a demora!

Boa leitura!

Capítulo 26 - Just a horse race


Corpos suados e quentes, quarto abafado, respiração pesada, boca seca, coração acelerado, unhas cravadas nos ombros e costas, suspiros e gemidos se misturando em uma perfeita sincronia; tudo isso está me levando ao nivel de excitação extremamente alto.

Seu beijo, suas carícias e o seu toque tudo é tão bom e necessitável. Ela toca o meu corpo como um violão, me levando do céu até o inferno e do inferno até o céu. Me fazendo amar e odiar tudo isso ao mesmo tempo.

– Ma-mais... – Eu queria mais. Eu queria lento, porém forte e fundo. Cada segundo é precioso, eu queria sentir mais dela e ela conseguia me dar melhor do que o "mais".

– Oh Miley! – Meu gemido saiu sofredor junto com o meu segundo orgasmo. Cravei as minhas unhas na sua costas quando senti seu líquido quente me preenchendo seguido com o seu gemido rouco. O seu corpo cansado e suado caiu sobre o meu e senti a sua respiração pesada contra o meu pescoço.

Miley estava visivelmente cansada e eu não estava diferente, também, dois ótimos orgasmos em plena manhã é pra tirar as forças de qualquer um. Mas tinha um problema, eu ainda tinha forças e eu queria mais - malditos e maravilhosos hormônios de gravidez- . Queria mais dela e eu vou ter mais dela.

Com o resto de força que me restava, virei os nossos corpos ficando por cima, e com ela ainda dentro de mim, comecei a rebolar de forma torturante em seu colo. Sentia o seu membro ganhando vida dentro de mim e isso está me levando a loucura, e me incentivando a continuar com a maravilhosa tortura.

– Pequena... – Choramingou, apertando a minha cintura. Meu dedos escalaram o seu peito e tronco até eles encontrarem o seu pescoço, e quando o encontrei, abaixei deixando um beijo molhado no mesmo.

– Calma querida... – Sussurrei em seu ouvido. – Apenas relaxe e divirta-se. Deixa que eu faço o serviço para você. – Mordisquei seu lóbulo e com um movimento rápido, Miley sentou na cama fazendo com que o seu membro entrasse mais em mim, e eu acabei soltando um gemido manhoso.

Ela começou a distribuir beijos pelo o meu pescoço e mandíbula até chegar em meus lábios. Os seus dedos começaram a fazer um carinhoso gostoso em minha costas enquanto me beijava com todo amor e carinho, o que me rendeu uma suspiro apaixonado e um sorriso bobo entre o beijo. Não era apenas sexo, era amor.

Quebrei o beijo com calma e comecei a rebolar de leve em seu colo. Passei a beijar o seu pescoço e suas mãos subiram até aos meus seios os apertando de leve, o que me fez ter um leve espasmo. 

– Rebola pra mim. – Sua voz estava mais rouca que o normal. Dei uma rebolada forte em seu membro seguido por um belo chupão em seu pescoço. E como resposta, ela deu um tapa em minha bunda me fazendo soltar um gemido abafado por ter os meus lábios colados em sua pele.

Passei a movimentar lentamente, descendo e subindo em seu membro, sentindo todo o seu comprimento sair e entrar dentro de mim. Miley era grande e sentir ela dura dentro de mim por completo era uma loucura. Sua mão apertava a minha cintura, forçando o meu corpo contra mais o seu quadril. Ela estava desesperada, e eu não estava diferente, mas eu adoro provocá-la, adoro não, eu amo.

– Amor... Por favor. – Mordiscou o meu lábios inferior e o chupou. – Cavalga pequena. Cavalga bem gostoso no meu pau.

 Gemi em aprovação quando ouvi essas suas palavras sujas e vulgares. Fui aumentando a velocidade dos meus movimentos, e com isso, os nossos gemidos aumentaram. Cavalgada rápido, suas mãos firmes estavam em minha cintura me ajudando, e seu quadril se mexia junto comigo, fazendo com que seu membro alcançasse lugares em mim nunca alcançados antes.

 Joguei o meu cabelo para trás agarrando os seus ombros e aumentei a velocidade gemendo alto, não me ligando se alguém me ouviria. Sentia o suor descendo pelo o vão dos meus seios e os fios de cabelo grudados em minha testa. Meu corpo estava fervendo, o quarto estava quente como o inferno. Não conseguia mais ter o controle dos meus gemidos, eu praticamente gritava de prazer.

Eu sabia que já estava quase lá, mas eu já não tinha mais força para continuar com os movimentos e parece que Miley percebeu isso, pois ela me fez parar e continuou, agarrando a minha cintura e me penetrando forte e lento, do jeito que eu gostava, pois era assim que eu a sentia melhor e por completo. Enterrei o meu rosto na curva do seu pescoço e comecei a rebolar de leve, com ela ainda me penetrando.

– Goza meu amor. – Sussurrou, com a boca colada em meu ouvido. – Goza comigo. – Deu um leve aperto em minhas nádegas e aumentou drasticamente a velocidade das estocadas, e isso foi o suficiente para mim. Fechei os olhos e mordi o seu ombro quando senti as minhas paredes se fecharem contra a minha mulher. Meu corpo inteiro tremia, um gemido alto e fino se rasgou em minha garganta, e sim, a maldita estava me dando maravilhosos orgasmos múltiplos e prolongados, me fazendo sentir no céu e no inferno ao mesmo tempo.

Ainda com o meu corpo tremendo, liberando o resto do meu gozo, senti os seus jatos quentes me preencherem, deixando tudo mais bom e prazeroso. Miley abraçou o meu corpo, nos deitou na cama com calma e passou a fazer um carinho em meu cabelo, enquanto controlávamos as nossas respirações.

Quando a nossa respiração já estava mais calma, mas ainda um pouco ofegantes, Miley tirou o seu membro de dentro de mim com calma e o meu corpo caiu do seu lado. Senti o outro lado da cama se movimentar um pouco e não demorou muito para sentir o seu hálito quente bater em minha barriga.

– Oi princesa. – Deu um beijo em minha barriga. 

Ela sempre faz isso toda vez quando vamos dormir e quando acordamos e eu, bom, sorria que nem uma boba apaixonada com o seu ato repentino. Acariciei a sua nuca e cabelo, sentindo ela fazer uma carinho em minha barriga. 

– Eu te amo minha pequenininha. Me desculpe se eu não te dei atenção hoje de manhã, digamos que eu estava muito e bem ocupada. – Seu tom saiu com malícia e eu dei um leve tapa em seu ombro a fazendo rir. – Mas eu amo você, amo muito mesmo.

E como resposta, a nossa filha se mexeu em minha barriga, arrancando um sorriso bobo meu e aposto que um de Miley também.

– Quando voltarmos para a cidade podemos comprar as roupinhas dela? – Me perguntou animada.

– É claro que sim. – Respondo sorrindo, acariciando o seu rosto. – Vamos comprar tudo o que ela precisar. – Ela não disse nada, apenas senti os seus lábios nos meus em um beijo calmo, mas graças ao meu apetite sexual acabei levando esse beijo para o outro nível. 

Agarrei a sua nuca a impedindo que ela se afastasse, mas Miley foi mais rápida e quebrou o beijo com vários selinho, e claro, no último selinho eu não perdi a oportunidade de chupar e morder o seu lábio inferior e puxá-lo entre os dentes.

– Acho melhor tomarmos um banho bem gelado. – Disse risonha, enfatizando o "bem".

– É, você tem razão. – Concordo no mesmo tom de brincadeira. Miley me pegou no colo sem aviso, o que me rendeu um gritinho fino e uma gargalhada sua.

Tomamos banho sem nenhuma segunda intenção, apenas nas carícias e beijo, o que foi ótimo. Por mais que eu queira algo a mais nesse banho, o meu corpo já não tinha mais forças para o quarto round.

Não demorou muito para terminamos o banho e para estarmos secas e vestidas. Fomos para o andar de baixo, e na escada eu já podia ouvir algumas risadas, eu acredito que esteja vindo da cozinha já que quase não se dá para ouvir.

Andamos mais um pouco e eu podia sentir o maravilhoso cheiro de carne assando e as risadas mais ouvintes, essas que foram encerradas quando chegamos, acredito que na cozinha.

–Finalmente as belas adormecidas acordarem! Já são uma e cinquenta e seis da tarde! – Selena exclamou. Ela chegou aqui ontem, e já estamos na fazenda dos pais da Miley à uns dois dias.

Sel não podia vir com a gente pois ela estava muito ocupada com o trabalho. Ela é uma ótima psiquiatra e muitas pessoas procuram por ela, as vezes ela até viaja a trabalho.

– E quem disse que nós estávamos dormindo? – Miley disse rindo e eu quase cavei um buraco e me enfiei nele.

– Argh! Me poupe desse assunto. Não quero saber o que vocês andam fazendo ou não naquele quarto. – Respondeu Camila.

– Vão querer café? – Ally perguntou. – Eu mesma que fiz.

– Eu vou querer sim. – Miley soltou a minha mão. – Vai querer também Demi?

– Por favor. – Digo contando os passos até o balcão da cozinha. Procurei o banco do mesmo e quando o encontrei me sentei nele, diminuindo o tamanho do meu bastão.

– Cadê o resto da turma? – Miley perguntou, me entregando uma caneca de café.

– Estão andando por ai. – Normani respondeu.

Senti mãos pequenas e macias tocaram a minha coxa descoberta pelo o short. Toquei essa mãozinha e meus dedos caminharam no braço pequeno e pararam quando senti cabelos cacheados se enrolarem em meus dedos.

– Boa tarde Liz. – Sorri para a pequena.

– Boa tarde Demi. – Peguei ela no colo com um pouco de dificuldade, já que parecia que ela cresceu bastante.

– Demi você não pode pegar peso. — Miley me repreendeu.

– Ah! – Estalei a língua no céu da boca. – Deixa de ser chata Miley. Eu quero matar a saudades dessa menininha aqui, faz tempo que não brinco ou converso com ela. – E era verdade. Depois tudo o que aconteceu acabei me afastando das meninas, apenas Selena que não pois ela já sabia da história toda, mas as outras, bom eu só trocava poucas palavras com elas. Nos afastamos e com isso me afastei da Elizabeth também.

Mas agora está tudo bem e quero aproveitar cada segundo com as minhas amigas e com essa pequena aqui.

– Demi, quando é que ela vai nascer? Tá demorando demais. – Liz me pergunto e eu acabei rindo a ajeitando melhor em meu colo.

– Ela vai nascer no tempo certo, é só esperar.

– Mas já esperei demais! Tá demorando muito. – Quase eu a apertei quando a imaginei fazendo um biquinho lindo nos lábios. – E se ela demorar mais, ela vai crescer mais na sua barriga e sua barriga vai crescer um montão assim e vai explodir. – Gargalhei e ouvi a Miley rir também, já que ela estava do meu lado e provavelmente está ouvindo a nossa conversa.

– A minha barriga não vai explodir. – Sorri, franzido a testa. – Bom, eu espero que não. – Dei um gole do meu café e quase soltei um gemido de dor. Tinha me esquecido que estava quente, fervendo na verdade.

– Demi. – Liz me chamou e eu fiz um som nasal para que ela continuasse, já que eu estava saboreando o café, com mais calma desta vez, claro. – Como ela foi parar na sua barriga? Quer dizer, eu sei que papai e mamãe fazem um negócio no quarto para o bebê parecer na barriga da mamãe, mas o que eles fazem? – Senti o café subir pela minha garganta como uma bola de baseball, e quando percebi, já estava tossindo que nem uma louca. Parecia um cachorro com asma.

Coloquei a caneca no balcão e levei a mão até ao meu peito, enquanto sentia Miley massagear a minha costas e ria do meu pequeno ataque.

– Calma pequena, ela só vez uma pergunta. – Disse entre risos.

– Então responde ela. – Me irritei. – Ande, responde. – Rosnei.

– Bom... Liz, a cegonha...

– Não! Isso eu já sei que não é verdade! Minha mãe me contou isso. – Elizabeth interrompeu Miley.

– Dinah... – Miley rosnou, como já soubesse que foi Dinah que revelou para a filha o fraude por trás da história da cegonha. – Ahn... Certo... Quando o papai e a mamãe querem ter um filho eles... Eles fazem um negócio.

– Que negócio? – Perguntou curiosa.

– Um... Um... Um negócio que... Aquele negócio que... Mani me dá uma ajudinha aqui. – Ouvi a risada a Normani.

– Filha, quando a mamãe e o papai querem ter um filho, com muito carinho, o papai coloca uma sementinha mágica na barriga da mamãe, e essa sementinha cresce na barriga da mamãe e se transforma em um lindo bebê. – Respondeu com calma. As vezes me pergunto se eu vou ter essa calma quando eu for responder esse tipo de pergunta para a minha filha.

– Você tem uma sementinha mágica na sua barriga? – Liz me perguntou.

– Eu acho que sim... – Respondi meio incerta e levei um cutucão, provavelmente da Normani. – Quer dizer, sim! Eu tenho uma semente mágica na minha barriga.

– O almoço está servido. – Camila disse chamando a nossa atenção.

– Eu vou chamar o resto das sapatões. — Dei um tapa na coxa de Miley. — Ai! É a verdade poxa. Aqui todo mundo é sapatão.

– Eu não sou! – Ally se defendeu.

– Ainda. — Miley riu. – Espere um pouco e você já vai estar colando o velcro.

– Você está passando muito tempo com a Megan! – Camila disse. – Está falando igualzinho a ela.

– Tanto faz. – Respondeu com desdém. – Eu vou lá chamá-las. – Senti ela passar por mim.

– Ela já foi? – Sussurrei depois que percebi que Miley já saiu.

– Sim. – Mani respondeu no mesmo tom.

– Ótimo, eu preciso da ajuda de vocês. – Sussurrei me inclinando um pouco no balcão.

– Por que estamos sussurrando? — Selena perguntou sussurrando, tossindo logo em seguida.

– Eu não sei. – Respondi ainda sussurrando.

– Ok, pode falar. Por que precisa da nossa ajuda? – Ally perguntou no tom já normal.

– Vocês sabem que o aniversário da Miley está chegando, certo?

– Sim, daqui a quatro semanas . – Mani respondeu.

– Você está pensando em fazer uma surpresa à ela e quer a nossa ajuda? – Ally perguntou já sabendo o que eu queria.

– Exatamente! Mas eu não tenho a mínima ideia do que fazer.

– Que tal uma festa surpresa? Não vai totalmente uma festa, podemos chamar apenas a família dela e os amigos mais próximos, ou seja nós. – Sorri com a ideia.

– Perfeito!

– Mas Miley não gosta de surpresas. – O meu sorriso desmanchou ao ouvir o que Camila disse, mas eu tinha que concordar com ela. Miley nunca foi fã de surpresa e ela deixava isso bem claro.

– Eu sei, mas a gente tem que fazer algo pra ela. Não quero que o aniversário dela passe em branco. – Ouvi risadas e passos se aproximando.

– Elas estão vindo, depois a gente resolve isso. – Selena disse.

– Mas que merda Miley! – Ouvi a voz da Megan e as risadas da Dinah, Miley e Lauren. As suas vozes estavam distante, quase não se dá para ouvir se elas não fossem escandalosas como estão sendo agora.

– Vai trocar de roupa logo garota, ou melhor, vá tomar banho. – Dinah disse rindo.

– Eu vou te matar. – Megan rosnou e ouvi alguém correndo e depois parou atrás de mim. Pelo perfume sei que é Miley.

– Ei, ei, ei! – Selena exclamou. – Megan se você entrar nesta cozinha toda suja de lama eu arranco esses seus lindos olhos. – Megan bufou e Miley rir atrás de mim.

– Miley você me paga! — Ouvi Megan se aproximar, mas foi impedida por Ally que também ameaçou ela.

– Eu não tenho medo de você. – Miley respondeu confiante.

– Então sai de trás da Demi.

– Não. Eu vou ficar aqui mesmo, obrigada. – Procurei a blusa de Miley e a puxei para ficar na minha frente, com um pouco de dificuldade já que Liz ainda estava em meu colo

– O que você fez? – Rosnei e senti ela ficar tensa.

– Ela empurrou Megan numa posa de lama que tinha perto do celeiro dos cavalos. — Lauren respondeu rindo.

– Vá pedir desculpas à ela. – Disse seria.

– O quê?! Mas ela...

– Eu não quero saber. — A interrompi. – Vai pedir desculpas à ela. – Ela não me respondeu, apenas bufou. – Agora Miley! – Gritei e ouvi risadas das meninas. Eu acho que assustei ela e a Liz também, já que ela deu um pequeno pulo em meu colo.

Miley bufou novamente e saiu batendo os pés no chão resmungando um "eu sempre faço tudo o que você pede"

– Desculpa. – Disse com desdém e num tom baixo.

– Direito Miley. – Ela bufou novamente e murmurou um "mandona."

– Me desculpa Megan por ter te empurrado na posa de lama. – Disse sem ânimo.

– Está desculpada pau mandado. – Megan disse rindo. – Mas vai ter troco.

– Ótimo, todo mundo está feliz, agora vamos almoçar que quase estou desmaiando de fome. – Ally disse e todas nós concordamos. – E você vai tomar banho antes de vim almoçar.

– Você não me dá uma chance mas vive no meu pé. – Megan reclamou. – Eu vou tomar banho... Ally você vem comigo?

– Não!

– Não precisa gritar. – Ouvi os seus passos se distanciando.

Ouvi alguém tossindo novamente.

– Ai meu Deus! – Mani exclama.

– Esta tudo bem gente. Isso é normal.

– Como normal Selena?! – Miley praticamente grita. – Saiu sangue quando você tossiu! – Arregalei os olhos.

– Vamos para o hospi...

– Não! Não precisa. – Interrompeu Lauren. – Eu já fui e não deu em nada. O medico fez o exame e não deu em nada. Serio, eu estou bem.

– Mas se você passar mal ou algo parecido vamos imediatamente para o hospital. – Camila disse no tom firme.

– Tudo bem, agora podemos comer?

– Sel é serio, qualquer coisa nos avise. A gente ama você e queremos só o seu bem. – Digo preocupada.

– Também amo vocês, e vou amar mais ainda se encerramos esse assunto agora e ir almoçar. – Falou nos fazendo rir.

Fomos para a sala de jantar e começamos a comer a comida da Camila. Não sei se é é o efeito da gravidez, mas Camila tem a mãos de anjos, na verdade todas aqui cozinham muito bem.

– Senhorita Lovato, a Senhora Robbins esta no telefone. – Ouvi uma voz, deve ser uma das empregadas que cuidam da fazenda.

Ela me entregou o telefone e pedi licença contando os passos para fora da sala de jantar.

Mama?

Oi querida. – Sorri ao ouvir a sua voz, estou com tanta saudades dela. – Tudo bem?

Sim, e você? Como está o meu bebê e o Floyd? E a Maddie está bem? E a Marissa? E o Nick? — Perguntei tudo em um só fôlego e ouvi a sua risada do outro lado da linha.

Eu estou bem, Batman e o Floyd também estão bem e estãl mais amigos do que nunca. – Steven está cuidando do Batman e do Floyd enquanto estamos fora, não trouxemos eles porque Miley disse que a fazenda fica lugar aberto perto da floresta e eles podem fugir. – Maddie também está bem e está enchendo o meu saco querendo falar com você. – Ri imaginando Maddie irritando a Steven.

Dianna não deixou Maddie vir com a gente e isso acabou levando a uma discussão nossa, por telefone claro, ainda não estou pronta para encara-lá. Sei que esse dia vai chegar mas até lá eu vou tentar evitar.

Marisa está bem, só vive naquele departamento atrás daquela tal gangue. Ela disse que eles ainda estão em Los Angeles. Ela tentou pegar informação com uns da caras gangue que ela prendeu, mas eles se recusam a dizer algo. – Suspirei. Marissa está obcecada por essa gangue, mas eu não tiro razão dela. Eu já sentei com ela parar conversar sobre eles e ela me disse o que essa gangue fez e o que eles tem coragem de fazer, e confesso que fiquei horrorizada e com medo com o que ouvi, eu realmente espero que eles sejam presos. – E o Nick... Bom ele está sendo o Nick né. – Ri. – E como é aí? – Steven perguntou.

Aqui é ótimo, maravilhoso na verdade. É calmo, aconchegante e o cheiro natural da natureza deixa tudo mais perfeito. Parece mais perfeito da última vez em que eu estive aqui. – Me lembrei de Dallas.

Ela nunca foi uma pessoa urbana, sempre preferiu a natureza, diferente de Maddie que prefere a cidade grande, mas ela, bom, ela ama a natureza e tudo o que habita nela, ela conseguia ver o valor nas pequenas coisas, nas coisas mais simples e fazia questão de mostrar para as pessoas também.

Dallas amaria esse lugar. – Sorri fraco e um nó se formou em minha garganta. – Eu sinto falta dela. – Minha voz saiu embargada.

Também sinto querida. – Suspirou do outro lado da linha.

Então... Por que você me ligou? – Mudei de assunto. – É só saudades mesmo ou tem algo para me dizer?

Os dois. – Riu. – Eu sei que não está numa boa hora, ou melhor, nuns bons dias mas... – Se interrompeu.

Mas...

Eu queria saber se você, melhor, vocês podiam vir jantar aqui na sua casa domingo. – Suspirei. – Samantha e João vão voltar para o Brasil semana que vem e planejamos fazer um jantar de despedida, sem contar que Mimaw vai embora semana que vem também.

Vovó vai embora? – Perguntei incrédula. – Mas eu nem fiquei com ela direito.

Exatamente! E ela veio pra cá só para te ver, mas depois de tudo nem tempo pra ela você teve mais. – Suspirei. – Mas então, você vai vim pro jantar ou não?

Não tenho opção, não é como se eu fosse obrigada a ir mas é que Maddie vive reclamando para mim que eu não vou visitá-la. Não converso com Marissa, com o meu pai e com Nick à dias e eu não dei a atenção merecida pra a minha vó, eu preciso ir, não posso deixar de visitar as pessoas que eu amo por causa de uma pessoa.

Tudo bem, eu vou. Só vou conversar com Miley. – Senti braços rodarem a minha cintura.

Eu vou ter que desligar agora, depois conversamos. – Ouvi Maddie reclamar algo no fundo. – Agora não Madison! Vá arrumar o quarto agora! – Ri, sentindo Miley distribuir alguns beijos em meu pescoço. – Demi vou ter que desligar, sua irmã está me dando uns nervos aqui.

Tudo bem Mama, eu te entendo.

- Tchau Demi.

– Tchau. – Encerrei a chamada e me virei para Miley abraçando o seu pescoço.

– O você tem que conversar comigo? – Perguntou ainda beijando o meu pescoço.

– Steven nos convidou para um jantar de despedida para Sam, João e a minha vó.

– E você vai querer ir? – Me perguntou, parando com os beijos.

– Eu estou pensando em ir. Vou ter que encara-lá algum dia, não é? – Ergui os ombros.

– Você tem razão. Eu também vou para esse jantar.

– Tem certeza? Não quero te forçar. – Ela riu e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

– Você não está me forçando à nada. Como você mesma disse, vamos ter que encara-lá algum dia, certo? – Assenti. – Eu vou nesse jantar com você, está bem? – Assenti novamente sorrindo e ela beijou os meus lábios delicadamente.

– Oh casal! – A voz da Lauren fez quebrarmos o beijo. – Parem de se pegar e vamos logo. – Ouvi passos apressados.

– Vamos pra onde? – Franzi o cenho.

– Ah, eu e as meninas vamos andar a cavalo lá no campo. – Sorri largo. Eu sempre quis montar a cavalo mas não tenho coragem, sério, eu tenho muito medo. Miley sempre me dizia que não tinha problemas e não precisava ter medo pois o cavalos da sua fazenda são calmos e sociáveis, mas eu sempre preferi ficar sentada no meu canto ouvindo as montarias enquanto tomava uma xícara de chá ou de café.

– Você vai com a gente, não vai? – Aposto que ela está fazendo bico e está com um olhar de pidão.

– Desculpa mas desta vez não. – Sorri fraco. – E desmancha esse bico.

– As vezes acho que você não é cega. – Disse me fazendo rir. – Não ria! É sério. Tem certeza que você é cega? – Perguntou de um jeito engraçado e eu não aguentei e soltei um gargalhada.

– É claro que eu tenho sua boba. – Entrelacei os nossos dedos e começamos a andar. Percebi que estávamos indo ao campo quando senti o sol e o vento baterem contra o meu rosto e o som distante dos relinchos dos cavalos. – Deve ser porque eu convivo desde dos meus sete anos com essa deficiência. – Sorri fraco e Miley apertou de leve a minha mão.

Já faz tantos anos que eu sou deficientes visual que já estou acostumada com essa vida. Eu achei que nunca me acostumaria com isso, mas com o tempo você aprende a conviver e aceitar isso. Não porque seja obrigatório mas sim necessário.

Quantas vezes eu pensei em desistir de tudo, jogar tudo pro ar e dizer "dane-se a vida" mas não seria justo. Não seria justo comigo e com as pessoas que ficaram do meu lado até o fim, aquelas que não me abandonaram e me mostraram o verdadeiro significado da amizade.

Agradeço a Deus por ter tirados algumas pessoas da minha vida e colocado as pessoas certas na minha vida, pois sem elas não estaria aqui hoje. Eu não estaria preste a formar uma família e com as pessoas que eu tanto amo. Eu não teria forças para acordar todos dias e ver a terrível escuridão. Certamente, nada definirá o quanto eu sou grata por essas pessoas.

– Tem certeza que não quer andar a cavalos com a gente? – Miley me perguntou interrompendo os meus pensamentos.

– Tenho. – Paramos de andar e o som dos relinchos dos cavalos e as risadas das meninas já estava mais ouvintes.

– Ah Demi, por favor. Você monta comigo e prometo que não vou deixar você cair. Por favorzinho. – Suspirei e assenti ganhando um abraço apertado dela. Não tenho nada a perder mesmo, fazer o que. – Vem, vou te apresentar o meu capão. — Falou me puxando para algum canto.

– Miley eu já sei que você tem um cavalo. – Digo quando paramos de andar e percebo que já estávamos no celeiro.

– Exatamente! Você sabe que eu tenho um, mas não conhece o Jaspion. — Jaspion é o nome que ela deu ao capão dela, ou seja cavalo. – E uma pessoa só pode montar em um cavalo se conhecê-lo.

Ouvi o ranger de uma porta ser aberta e alguns sons de metais. Não demorou muito e ouvi o som das cavalgadas e respiração pesada do Jaspion.

– Demi quero que conheça o Jaspion. — Fiquei em silêncio esperando Miley dizer alguma coisa mas nada veio.

– Oh, é para eu cumprimenta-ló? – Perguntei um pouco surpresa.

– É! – Falou como fosse óbvio.

– Certo... Ahn... Oi? – Digo meio incerta e ouço Miley bufar. Ela passou por mim e em seguida a sua respiração bateu em meu pescoço. Ela pegou a minha mão e a levou até o cavalo, me fazendo acariciar os seus pelos ásperos.

– É assim que se cumprimenta um cavalo. – Sussurrou, comando a minha mão com a sua.

— E eu vou saber? Você não me explica nada poxa. – Respondo um pouco brava e ouço a sua risada.

Percebi que o Jaspion se aproximou e ele ficou esfregando a sua cabeça em mim, me fazendo rir maravilhada.

– Hey garotão. – Sorri, o acariciando com as duas mãos agora. – Como ele é?

– É branco com marrom claro, quase caramelo. Não é pequeno e nem grande, é no tamanho certo de um cavalo.

– Ele é muito lindo. – Me aproximei mais dele e comecei acariciar o seu pelo freneticamente, o que fez ele me empurrar de leve me causando outra risada.

– Pronto, vocês já se conheceram. Agora está pronta para montá-lo. – O meu sorriso desmanchou na hora e o medo tomou conta de mim.

– O quê?! Mas eu acabei de conhecê-lo não dá para montá-lo agora. Ele vai ficar bravo e vai me derrubar. – Digo desesperada e ouço a sua risada.

– Pequena, para de ser medrosa. – Falou entre risos.

– Não estou sendo medrosa, é que eu quero a segurança em primeiro lugar. – Dei de ombros.

– Não vou deixar você cair, e acredito que Jaspion gostou muito de você. – Segurou a minha mão. – Confia em mim. – Suspirei assentindo.

Miley me levou até o Jaspion e me ajudou a subir nele, o que era um sacrifício, já que eu subia de um lado e caia do outro, e a minha querida namorada só sabia rir de mim, na verdade ela mais ria do que me ajudava.

Depois de várias tentativas finalmente consegui me manter firme em cima do cavalo. Miley subiu nele também ficando atrás de mim. Seus braços ficaram ao lado da minha cintura e uma das suas mãos me segurava enquanto a outra comandava o cavalo.

– Pensei que Demi não tinha medo de cavalos. – Ouvi a voz da Selena quando chegamos acredito que no campo, já que o sol batia de leve em meu rosto e o vento bagunçava o meu cabelo.

— Demetria tem medo de cavalos? – Megan perguntou rindo. – Até a Allyluia não tem medo de cavalos.

– Para de me chamar assim Megan! – Ally resmungou.

– Eu não tenho medo de cavalos. – Me defendi. – Só tenho medo de andar a cavalo.

– É praticamente a mesma coisa. – Dinah debochou.

– Que tal a gente apostamos uma corrida? – Camila perguntou animada e todas concordaram.

– Nã-não! – Gritei.

– Ah pequena qual é! Vai ser legal. Não vamos correr muito. – Miley beijou a minha bochecha.

– É! E a única coisa que pode acontecer é você cair e quebrar uma perna, ou um braço ou até quebrar o pescoço e morrer, nada de mais. – Megan disse me deixando mais assustada.

– Meu Deus do céu! Miley me desce desse cavalo agora. – Ouvi a sua risada. – Não ria, me desce desse cavalo agora! – Gritei e ela riu mais ainda. Maldita.

– Megan, deixa de ser idiota, sua idiota. – Lauren bufou. – Não está vendo que está deixando a umpa lumpa mais branca que eu?

– Eu só estava brincando. Não vai acontecer nada Demi, pode confiar em mim.

— Eu confiar em você? – Ri sem humor. — Megan, confiar em você é mesma coisa que entregar a sua vida para a morte de bandeja.

– Assim você me mágoa. – Aposto que ela está fazendo um careta agora.

– Pessoal o papo está legal, mas eu tenho que ir. Tenho duas filhas pequenas para cuidar. – Normani disse.

– Ah amor, fica! – Dj choramingou. – Raven está dormindo e a Elizabeth está brincando com os porquinhos.

– Eu sei mas... O quê?! – Exclamou. – Você deixou a sua filha brincar com os porcos?!

– Ela queria. – Falou como se fosse nada de mais.

– Dinah Jane sorte sua que eu te amo se não você já estaria morta. – Ouvi um barulho que não consegui identificar e um baque no chão. Provavelmente ela desceu do cavalo.

– Dinah está mais do que fodida. — Sel disse rindo quando ouvi passos firmes se distanciando.

– Pior que eu estou mesmo.

– Aí gente vamos com essa corrida logo se não eu desisto. – Ally disse.

– Ok. – Miley disse e em seguida o Jaspion começou a dar cavalgadas rápidas.

— O quê?! Vocês vão mesmo correr? – Perguntei arregalando os olhos e agradeci mentalmente por estar com o meu óculos.

– Sim. – Camila disse simplesmente.

– Miley me desça desse cavalo pelo o amor de Deus. – Falei praticamente chorando. – Por favor, eu não quero participar dessa aposta.

– Calma. – Riu, me apertando mais em seu braços.

– Preparada para enfrentar a morte Demetria?

– Megan cala a boca! – Todas gritaram juntas me fazendo rir.

– Credo, você não levam nada à brincadeira.

– Ok, todas prontas? – Dinah perguntou.

– Sim.

– Não. – Neguei rapidamente.

– Demi para de ser medrosa. Quanto exagero, af. – Selena bufou, tossindo logo em seguida. Essa tosse dela está me deixando preocupada. – Pronta ou não pigmeu? – Fiz uma careta por causa do apelido.

– Não, mas vamos acabar logo com isso. Quanto mais rápido melhor. – Fechei os olhos, orando à Deus e a todos outros deuses para que nada aconteça.

– Calma pequena, eu não vou apostar nada, apenas vou tentar acompanha-las, não vou correr muito. – Acariciou a minha bochecha. – Não sou louca de correr com você gritando no meu ouvindo que nem uma louca. – Riu.

– Idiota. – Dei um leve tapa em seu braço que estava me segurando. – Mas se a gente cair e morrer eu te mato Miley.

– Quê? – Perguntou risonha.

– Você me entendeu. – Revirei os olhos.

– Ok, então vamos lá. – Disse Lauren. – No três. – Alertou. – Um... Dois... Três! – Senti elas passarem por mim em alta velocidade e o chão praticamente tremer.

– Podemos ir? – Miley sussurrou e eu assenti. – Me segura firme. – Fiz o que ela pediu e em poucos segundos o Jaspion já estava correndo, não muito rápido, mas o bastante para que o meu cabelo voasse.

Estava até sendo legal e divertido. Miley tinha todo cuidado mas também as vezes fazias algumas gracinhas só para me irritar. O tempo todo ouvia as risadas das meninas, o que me fazia esquecer o meu medo e rir junto com elas.

De repente ouvi algo ser caído no chão e Miley fez o Jaspion para bruscamente.

– Selena! – O grito estridente da Dinah me assustou. 


Notas Finais


...

Desculpem qualquer erro.

Adoro vocês!


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