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História One (Diley) - Truths


Escrita por: dileycoud

Notas do Autor


Mais um capítulo bonitinho e narrado pro ocês. Sim narrado. Aí vocês perguntam "por que narrado Poli?" Porque eu quis.
Brincadeirinha!

Como o capítulo 21 (eu acho), o do casamento, esse também é tipo especial. E eu queria fazer neste capítulo um ponto de vista de vários personagens e para não ficar fazendo "competições" de POVs eu decidi fazer narrado mesmo.

OBS! Talvez esse capítulo não vai estar bom, pois eu estou sem pc e eu sempre arrumo o capítulo no pc antes de postar. Então me perdoem se não estiver bom.

Boa leitura lindos e lindas!

Capítulo 31 - Truths


Já estava anoitecendo quando Miley parou o carro em frente da enorme casa da Lovato. Sentia cada célula do seu corpo tenso. Suspirou, olhando para a morena ao seu lado que tinha a expressão indescritível. Olhou para a casa com as luzes acessas e alguns carros estacionados na frente. Provavelmente todos os convidados para o jantar já teriam chegado, e só faltava as duas para o tão precioso jantar.

– A casa está cheia? – Demi perguntou para a loira, atraindo a atenção da mesma.

Miley olhou mais uma vez para a casa e viu algumas sombras nas janelas.

– Aparentemente sim. – Respondeu calma. Olhou novamente para a casa e viu duas sombras tanto quanto conhecida pela a mesma. Parecia que estavam discutindo pela uma garrafa de alguma bebida.

Megan e Camila. Bem a cara das duas. A loira pensou sorrindo.

– Parece que as meninas também estão aqui. – Miley falou, olhando os carros das suas amiga que estavam estacionados um pouco distantes do seu.

– Ótimo. Steven deve ter as convidados. Me lembre de agradecê-la depois. – Demi sorriu divertida.

– Vamos? – Miley perguntou e a morena assentiu com a cabeça respirando fundo.

Soltou o seu cinto de segurança e estalou o pescoço antes de tirar a chave da ignição e abrir a porta dando a volta no seu carro. Abriu a porta ao lado de Demi e soltou seu cinto de segurança para logo depois ajudá-la a sair do carro.

– Pegue o meu óculos, por favor. – A empresária pediu e Miley franziu a testa. Sabia que sua namorada só usava óculos quando está em público, em meio à pessoas desconhecidas. Mas resolveu não questioná-la.

Miley destravou o seu carro e abriu a porta do mesmo novamente e pegou o óculos de Demi que estava dentro dele. Fechou a porta e entregou o óculos escuro para Demi justamente com o seu bastão de hoover já esticado. Miley entrelaçou seus dedos com os da Demi e passaram a caminhar. Acionou o alarme do seu carro quando já estavam próximas ao portão da casa que dava acesso a entrada da casa da Lovato.

– Boa noite Senhorita Lovato. – O segurança alto e vestido com um terno preto que estava parado em frente do portão cumprimentou a sua chefe. – É bom revê-la novamente.

– Boa noite Collin, é bom estar de volta. – Sorriu para o senhor que tinha o rosto com a expressão brava, mas por dentro era totalmente diferente da sua aparência.

– Senhorita Cyrus. – Cumprimentou a loira abrindo o portão para as duas jovens passarem.

– Collin você sabe que não gosto de formalidades. – A fotógrafa falou divertida ganhado um sorriso culpado do segurança.

– Desculpe. É o costume. – Sorriu envergonhado, causando risadas do casal a sua frente.

– Ah! Collin todos já chegaram? – A morena indagou, virando o seu corpo em direção ao segurança.

– Sim, estão todos aí. Até Marissa que conseguiu um tempo do trabalho para poder vir. – Demi sorriu largo. Sentia falta da amiga.

– Ok. Obrigada. – Voltaram a caminhar pela a pequena estrada de pedra que levá-la até a pequena varanda da casa subindo os dois degraus da mesma. Miley tocou a campainha e logo sentiu a mão de Demi apertar a sua com força, em sinal de nervosismo. Ela não estava muito diferente, mas tentava não demostrar isso.

O seu coração errou uma batida quando a porta foi aberta, mas ela logo se acalmou quando viu quem as atendeu foi uma das empregadas. Estava com medo de que desse de cara com Dianna na primeira vez naquela noite, não seria legal mas também sabia que ia acontecer a qualquer momento.

– Boa noite. – Cumprimentou a Rose, empregada de Demi.

– Hey Rose! Estava com saudades! – Exclamou Demi. A morena sempre tratou os seus empregados como bons amigos, quando podia sempre sentava com eles e puxava algum assunto. Com isso acabou tendo amizade com eles.

– Também estava senhorita Lovato. – Sorriu. – Venham, entram. Está um pouco frio. Não é bom para vocês ficarem aí fora, ainda mais no seu estado senhorita Lovato. – Rose se referiu a gravidez de Demi.

– Claro, você tem razão. Vem Demi. – Miley rapidamente concordou, puxando levemente o corpo de Demi a fazendo entrar na casa justamente com ela.

– Não mudaram os móveis dos seus lugares não, né? – Demi perguntou sem jeito e Rose riu fraco. Demi não queria ter que usar o bastão para andar em sua casa no qual ela mora anos. Apesar de ter passado alguns meses fora de sua casa, ainda sabia perfeitamente onde está cada móveis.

– Não. Apesar de você não estar morando temporamente aqui já faz algumas semanas, a casa continua sendo sua e não mudaremos nada sem a sua permissão. – Ergueu os ombros sorrindo de lado.

– Certo. Então não será preciso usar isso. – Ergueu o seu bastão rindo fraco. Diminuiu o seu tamanho e Miley logo tratou de pegá-lo da sua mão e colocá-lo em uma pequena mesa que estava do seu lado e abrigava dois pequenos vasos de rosas.

– Ok. Vou voltar a fazer os meus deveres. Com licença. – Rose se retirou, indo em direção à cozinha.

Miley riu ao ver Megan vindo um sua direção. A mesma segurava uma taça em sua mão e na outra uma garrafa, que quando forçou os seus olhos, percebeu que era de tequila.

– OI MINHAS SAPATAS FAVORITAS! – Megan gritou e Demi se assustou, levando a sua mão até o seu peito sentindo o seu coração acelerado.

– Megan pelo a amor de Deus, quer me matar de susto?! – A morena fez uma expressão brava, mas não demorou muito para rir de sua amiga, que com certeza já percebeu que ela estava bêbada.

– Ai que dor de cotovelo Demi, credo. – A morena de olhos azuis revirou os olhos, tomando o líquido que estava em sua taça em só gole, para logo depois enchê-la de novo. – Toma, você precisa beber. – Ofereceu para a morena e a mesma ergueu as sobrancelhas. – Ah é, eu tinha me esquecido que você vai parir. – Se desequilibrou, caindo pro lado mostrando o quanto estava tomada pelo o álcool. – Mais pra mim então! – Levou a taça até a sua boca, mas foi impedida por Miley que pegou a taça e a garrafa de tequila da sua mão.

– Você bebeu de mais Meg. – A loira colocou a taça e a garrafa de tequila na mesma mesa em que colocou o bastão de hoover de Demi.

– Camila também está bebendo todas e ninguém está falando nada. – Fez uma careta se desequilibrando para frente, que se não fosse por Miley ter a segurado, teria encontrado o chão. – E eu também estava semanas naquele hospital chato sem beber ou comer uma comida descente. Eu mereço beber sim!

– Senta aí e só levanta se sentir que pode se permanecer em pé. – Miley a fez sentar em uma cadeira que tinha perto dela.

– Você e Camila estão ligadas que é um jantar e não uma festa, não é? – Demi perguntou com ar de riso e Megan fez uma careta seguido com um mexer de mão em desdém. Estava muito bêbada para lhe dar uma resposta.

Miley riu ao ver a situação da sua amiga. Levantou a cabeça olhando a sua volta ainda sorrindo e encontrou Dianna que a encarava com os olhos estreitos. Seu sorriso morreu e engoliu em seco ao sentir um arrepio subir em sua espinha diante daquele olhar sério porém debochado.

Dianna vendo o que causou na loira sorriu e caminhou até a cozinha encontrando a latina que estava no canto da cozinha, apoiada em um balcão beliscando um pedaço de torta de chocolate. A senhora riu e foi em direção a jovem.

– Gomez. – Dianna a chamou, atraindo a atenção da psiquiatra que não se intimidou e voltou a sua atenção ao prato de torta em sua mão.

– La garza. – Falou sem importância, passando a língua pelo os lábios limpando os mesmos da cobertura da torta.

– Creio que vai perder o apetite na hora do jantar. – Observou a doutora engolir outro pedaço de torta.

– Oh não, eu creio que não. Acredite, eu sou um poço sem fundo. E também esse jantar está demorando para ficar pronto. Então... – Ergueu os ombros rindo fraco.

– Soube que fez uma cirurgia. – Estreitou os olhos e ergueu levemente o queixo. – E soube que ocorreu tudo bem. Você e sua amiga bêbada tem muita sorte. – Sorriu de lado. – Pensei que vocês iam ter alta só semana que vem.

– É, também pensamos. Mas nós recuperamos muito bem, então não teve porquê ficar lá, então nos liberaram antes. – Colocou o prato com pedaço de torta no balcão que estava apoiada e finalmente deu atenção para a senhora de cabelos loiros.

– Foi muito generoso da parte de Megan doar a metade do seu pulmão para você. – Aproximou-se da doutora.

– É isso o que as amigas fazem. Ajudam uma as outras. – Sorriu sínica, causando um olhar sério de Dianna. – Eu estou mentindo Dianna?

– Não. É verdade. As vezes as amigas fazem coisas estúpidas uma pela a outra, não sabem aonde estão se metendo e acabam prejudicando a si mesma.

Selena riu já sabendo aonde a senhora queria chegar. Se desencostou do balcão e pegou uma garrafa de vodka e serviu-se um copo bebericando o líquido transparente.

– É uma ameaça? – Ergueu uma sobrancelha sorrindo de lado, mostrando que não estava intimidada com esse assunto.

– Não sei. Entende como quiser. — Pegou o copo de vidro da mão da psiquiatra e bebeu o líquido em um gole sentindo ele descendo rasgando a sua garganta. — Mas não vai poder ajudar a sua amiga da próxima vez. Mas Selena se você tentar ajudar... – Deixou a frase morrer no ar, deixando claro o seu recado. Lhe entregou o copo vazio e a latina o pegou. – Mas eu sei que você não vai Selena. Você é esperta o suficiente para entender o que eu quero dizer e esperta o suficiente para não se meter onde não deve. Ou eu estou enganada?

– Eu vou me meter aonde é preciso. Nem que isso custe um fio de cabelo meu. – Rosnou ela. 

 Dianna deu uma risada grossa e Selena, pela a primeira vez, se intimidou diante de Dianna, mas não demostrou isso. Continuou séria e com o seu queixo erguido.

– Por que está fazendo isso? – Apoiou uma mão no balcão e a outra foi a sua cintura, olhando com os olhos semicerrados para a senhora. – Com a sua própria filha! Com a sua afilhada, a filha de sua amiga! Por que está fazendo isso com elas? Por que não as deixa-as em paz?

Dianna olhou seria para a doutora. Seu maxilar trincado e seus lábios em uma perfeita linha mostravam o quanto ela está furiosa, furiosa com o rumo que essa conversa tomou.

– Você não sabe de nada. – Falou baixo, quase em um sussurro. — Você não sabe de nada, não sabe o que está acontecendo, não sabe o que aconteceu! Então não venha me fazer perguntas inúteis! – Sua voz que antes era quase sussurrada foi se alterando aos poucos, causando arrepios na psiquiatra.

Selena experiente na sua ária de trabalho. Observou cada movimento, cada expressão da senhora a sua frente. Seus gestos e expressões lhe chamaram muita atenção. Seus olhos estavam estreitos porém brilhando por causa de estarem marejados. Já observou o quanto ela umedecia os lábios e fechava as mãos repetidas vezes.

Dianna estava nitidamente nervosa, de todas as formas possíveis.

– O que aconteceu? – Selena perguntou calma, tentando arrancar alguma informação de Dianna. – O que aconteceu para você odiar tanto Miley? 

– Você saberá. – Diz calma. – Todos saberão está noite. 

Selena relaxou os ombros e observou o quão rápido a senhora mudou a expressão de raiva para debochada. Como já soubesse que está noite Miley pagará pelo o que tinha feito. Seja lá o que tinha feito.

– Fico feliz em saber que você está bem! – Selena franziu o cenho quando Dianna mudou de assunto rapidamente, mas logo entendeu quando viu Eddie entrar na cozinha e parar ao lado de sua esposa.

– O que tanto conversam? – Perguntou o senhor alto de cabelos grisalhos.

– Nada de mais. Apenas estou feliz em saber que Selena e Megan estão bem depois das cirurgias que fizeram. – Dianna sorriu sem mostrar os dentes para o seu esposo. – Não é, Selena? – A olhou, em um pedido mudo para que concordasse com a sua mentira esfarrapada.

– Sim. É verdade. – Respondeu e voltou a comer a torta, desviando o seu olhar de Dianna.

Uma coisa não muito comum acontecia naquela casa. Wilmer e Miley estavam sentados no sofá da sala, conversando animadamente em um assunto que não se refira a filha deles ou Demetria. Eles tem muito em comum, e só descobriram isso hoje, agora.

Talvez Lovato esteja errada em pensar que Valderrama e Cyrus não se tornariam grandes amigos. Aliás, uma hora ou outra eles teriam que se aproximar por causa de sua filha.

– Não brinca! – Miley exclamou rindo. Bebeu o whisky de seu copo ainda rindo da história do doutor.

– Sério. Eu fui muito sortudo em o meu chefe ter aceitado o meu relacionamento com a filha dele. – Riu, olhando o copo já ausente de bebida em sua mão.

– Mas também foi muito azar em ele descobrir esse relacionamento de uma forma tão... inesperada, digamos assim. – Wilmer concordou rindo e olhou a loira de olhos claro a sua frente vendo que a mesma estava realmente interessada com a conversa que estava tendo com ele. – Mas eu ainda não entendi porque vocês não podem ficar juntos, quer dizer, não podiam ficar juntos.

– Eu trabalho em um hospital escola. Eu sou chefe da cirurgia geral e Alice é apenas uma residente do hospital. É proibido professores se relacionarem com os seus alunos para não colocarem as suas vidas pessoais no meio da sua área de profissionalismo. Mas essa regra meio que eu não aceitei muito bem. A gente não escolhe por quem se apaixonar.

– Você tem razão. – Suspirou e um silêncio foi instalado entre os dois. Miley passou olhos pelo o local e viu Demi conversando com sua avó. A jovem sorria grandemente para a senhora de idade e a abraçava de lado. Miley sorriu maravilhada. Demetria realmente amava sua avó.

– Miley. – Foi quando Wilmer a chamou que ela voltou a dar a atenção ao médico. Fez um sinal nasal para que ele continuasse e sorveu o líquido dourado em seu copo. – Eu nunca pensei que faria isso um dia. – Continuou nervoso, e a loira lhe dava toda a sua atenção. – Q-quer dizer... eu... você...

– Olha. – Miley séria, interrompeu Wilmer fazendo o mesmo engolir em seco. – Desculpe, mas eu já sou comprometida e estou muito feliz. E você está indo rapido de mais, não acha? – Brincou a mais nova, deixando o moreno aliviado.

– Não! Não é isso Miley! – Rapidamente negou rindo e a loira riu junto com ele. – Você pode ser bonita, linda na verdade. Mas não gosto do que você tem, que por acaso é o que eu também tenho. – Completou e Miley soltou uma gargalhada rouca.

– Tudo bem então. – Levantou as duas mãos em sinal rendição.

– O que eu estava falando é que. – Pousou, respirando fundo e fechando os olhos. – É que eu queria me desculpar. – Confessou, olhando nos azuis da loira. — Me desculpar por tudo que fiz contra você e Demi. Eu agi feito um idiota que estava cego. Que achava que amava alguém, mas na verdade era só medo de ficar sozinho. – Suspirou, negando com a cabeça. – Eu não tenho ninguém. Demi é a pessoa mais próxima que eu tenho. Sem ela eu estaria agora na minha casa sozinho conversando comigo mesmo. – Riu sem humor, negando com a cabeça. – Eu sabia que ela não estava feliz ao meu lado, mas eu não conseguia deixá-la ir. Eu achava que se eu deixasse de ser seu namorado eu a perderia como amiga. Aí então vi que você estava com ela e a amava. Eu não aceitei isso, fiquei louco. Achava que estava fazendo o bem para Demi mas eu.. – Umedeceu os lábios e os pressionou um no outro, controlando suas lágrimas que queriam cair. – O que você tem que saber é que eu sinto muito. Eu me arrependo muito. Eu vejo como você a faz feliz, e eu inevitavelmente também fico. – Riu fraco. – Me perdoa Miley?

Miley sorrindo, puxou o homem para um abraço, deixando claro sua resposta. Wilmer ainda um pouco surpreso, envolveu seus braços na cintura da loira, retribuindo o abraço.

– Sabe Wilmer. – Miley começou a falar, ainda abraça ao moreno. – Eu sempre te considerei um idiota. – Riu divertida, sendo acompanhada pelo o doutor. Separou dele e olhou nos seus olhos castanhos sorrindo de lado. – Mas com tempo vi que estava enganada. – Completou, sorrindo amigável para o Valderrama. – É claro que te perdoo. Aliás nós erramos e agimos feito uns idiotas. Ninguém é perfeito.

– Amigos? – Wilmer estendeu a mão em direção à Miley e a mesma riu fraco.

– Amigos. – Confirmou. Apertou a mão que foi lhe estendida, selando o início de uma nova amizade.

Lauren tentava a todo custo sossegar sua namorada, que por sinal estava bêbada. Camila nunca foi de beber, mas quando bebia ninguém conseguia segurar a dançarina. Mas Lauren era a única que tinha paciência com a cubana quando ela estava tomada pelo o álcool.

– Camila pelo o amor de Deus pare de beber! – Lauren choramingou quando olhou para latina e a viu servir mais um copo de tequila. Tomou o copo da mão da mesma e bebeu o líquido, sentindo o quão puro álcool era aquilo.

– Ai Lólen você tá chata! – A dançarina se enrolou ao pronunciar o nome da sua namorada, causando um revirar de olhos da dentista.

– E você está bêbada! – Puxou a cubana para sentar em um sofá e sentou do seu lado. – E não é Lólen, é Lauren!

– Não é leviôsa, é leviosá! – Imitou uma frase de Harry Potter, rindo logo depois dela mesma.

– Quantas garrafas você tomou? 

– Não sei. Muitas. – Deu de ombros.

– A partir de agora não quero ver você bebendo nem um copo de refrigerante, está me ouvindo? – Apontou o dedo perto do rosto de Camila, e a mesma pegou-o e o chupou de forma erótica. – Camila estamos em público! – A dentista rapidamente tirou o seu dedo indicador da boca da Cabello.

– Quero fazer amorzinho com você. – Aproximou-se e beijou o pescoço pálido de Lauren.

– Para! – Se afastou da cubana.

– Argh! Você tá chata e esse jantar não fica pronto nunca! – Bufou, levantando do sofá. – Venha, vamos nos casar e fazer muitos filhinhos com os dedos. – A latina puxou a Jauregui pela a mão e subiu a escada acima, indo para um dos quartos hóspede. Lauren riu e puxou Camila em direção contrária, ouvindo as reclamações de Cabello.

Ela está definitivamente bêbada

Pensou Lauren, levando a sua namorada para comer algo e quebrar um pouco o álcool que estava nela.

Normani observou sua amiga Lauren passar por ela puxando a sua namorada para um canto da casa. Suspirou quando Raven chorou em seu colo, reclamando de fome.

Esticou um braço e pegou a bolsa infantil rosa que estava do seu lado, procurando a mamadeira já pronta com o leite tirado de seu próprio peito dentro dela.

Quando achou. Tirou a tampa, tirando logo depois o disco rosa. Levou a tampa até o gargalo da mamadeira e a fechou novamente. Levou o bico da mamadeira até a boca de sua filha e a viu sugar o bico com vontade.

A negra levantou o seu olhar e viu sua esposa conversando com uma mulher que não a identificou de primeira vista, mas logo se relaxou quando viu que era a amiga de Demi, Samantha.

Normani sentia que Dinah estava se afastando dela, por algum motivo, que acredita ela, por causa dela mesma.

Depois que Kordei teve Ravenny, passou a ficar ocupada e com isso dava pouca atenção para a sua esposa. E isso fez com que elas se afastassem um pouco e Normani criar a ideia louca de que Hansen esteja traindo ela.

Mas é claro que tinha outros motivos para a dançarina ter esse pensamento. Brigas, poucas palavras trocadas e falta de sexo, falta de fazerem amor no final do dia. Tudo isso fez ela pensar em estar sendo traída, ou simplesmente Dinah não a amar da mesma forma que a amava antes.

Mas é só uma ideia estúpida

Pensou Normani, afastando qualquer pensamento sobre isso.

Observou a chefe cozinheira vir em sua direção e sentar em uma cadeira que estava do seu lado. Dinah passou a ponta do seu nariz pelo o cabelo de Raven, inalando o perfume de bebê que ela tinha e sorriu com isso.

– Cadê Elizabeth? – Perguntou a dançarina, quando percebeu que sua esposa não daria atenção a ela.

– Está brincando com Gabriel. – Respondeu sem olhá-la, acariciando os poucos cabelos lisos de Ravenny. – Apesar de eles não entenderem nenhuma palavra do que eles dizem, os dois se entenderam muito bem. – Se referiu da nacionalidade das crianças. Por uma ser norte-americana e outro brasileiro.

– Que ótimo. – Sorriu fraco. – Dinah, olhe pra mim por favor. – Pediu Normani com a voz fraca. Sentia falta de sua esposa, mas a mesma parecia não demostrar isso. – Você está tão distante Dinah. O que está acontecendo? Eu sinto a sua falta.

Dinah suspirou e olhou para a morena a sua frente. Estava cansada desse assunto. Ela não se afastou de sua esposa por querer, Normani que se afastou primeiro.

Que pensamento estúpido e adolescente para uma mulher já formada e casada, não? 

Pensou Dinah, rindo de si mesma.

Mas quem disse que casamento é fácil? Vai ter mágoas e desentendimentos sempre, mas tem que aprender a lidar com isso, se não o seu casamento com a pessoa que você mais ama vai por água abaixo. E não é três anos de casadas que Dinah ou qualquer outra pessoa vai aprender a lidar com isso. É um processo demorado. Doloroso, mas necessário.

Como é dito em todas cerimônias de casamento antes dos noivos disserem o tal esperado "sim". Na alegria ou na tristeza.

Todo casal começa pela a fase da alegria, mas tem um tempo em que a tristeza chega para todos. Mas não se preocupe, é passageiro. É apenas uma fase em que você se faz a pergunta se casou com a pessoa certa ou não. É a fase em que te madurece e te ajudar enfrentar certas coisas. É a fase que te obrigada a ficar ao lado da sua esposa ou marido mais e mais. É a fase do aprendizado. Como eu disse: doloroso, mas necessário.

Dinah e Normani estão passando por essa fase pela a primeira vez, então elas ainda estão aprendendo o que é o verdadeiro casamento e estão se acostumando com isso. Mas é passageiro, se você souber lidar com isso, claro.

– Eu não quero falar sobre isso. – Dinah respondeu seca. Levantou e foi para outro canto da casa deixando Normani, mais uma vez, sozinha. 

Como eu avia dito: tem que saber lidar com isso.

Ally estava sentada mexendo no celular quando um ser eufórico apareceu do seu lado. Já sabendo quem é, não tirou a atenção do aparelho em suas mãos.

— Minha pequena Ally, me dê atenção! – Ally suspirou e olhou para o lado encontrando Megan, não muito bêbada, estava melhor da última vez que a viu, com um enorme bico em seus lábios.

– Que foi Megan? – Suspirou novamente. Já estava começando a se acostumar com Megan em seu pé quase o tempo todo.

– Não é bom me ver sem precisar ir no hospital? – Megan perguntou animada demais, como se tivesse acabado de contar a coisa mais divertida e boa do mundo.

– É. – Curta e grossa. Foi a resposta de Ally para a Megan, mas a morena nem se abalou com isso, graças ao álcool que estava em seu sangue.

– Me dá um abraço! – Abriu os braços e se aproximou da florista.

– Olha Megan, não me leva a mal não, mas... – Torceu a boca, se afastando da morena. – Mas você está fedendo a bebida.

– Eu não estou bêbada. – Megan se defendeu e sem deixar a loira protestar, pegou ela pelo braço e puxou-a para um abraço não correspondido pela a baixinha. Ally tentou se afastar mas sem sucesso e acabou desistindo, o que fez Megan sorrir vitoriosa.

– Sim, você está. – Olhou para a mulher agarrada a ela e viu que mesma estava com olhos fechados. Parecia dormir. Mas não, ela não podia dormir uma horas dessas e agarrada como um coala ao corpo de Ally. É impossível.

– Despacito. Eu gosto de você mais do que Dorito. – Modificou a música Despacito, confirmando que não estava dormindo e causando risadas da mais baixa.

– Você cantou errado. 

– Eu sei. – Riu sendo acompanhada pela florista. – Ally. – Megan chamou depois de um tempo em silêncio.

– Fale. 

– Eu te amo. – Sussurrou e fez uma careta, como tivesse acabado de falar algo perigoso. 

Ally congelou quando ouviu as três palavras. Como três meras palavras podia arrepiar uma pessoa dos pés à cabeça? Ally não sabia responder está pergunta, mas ela sabia que se arrepiou.

Olhou para a mulher que lhe agarrava e viu que a mesma dormia. Sim, agora ela dormia.

– Com certeza você está bêbada. – Sim, ela estava bêbada. Ally sabia que ela estava bêbada, mas não sabia que são dos bêbados que vem os segredos mais profundo e os sentimentos mais sinceros.

Steven procurava com olhos Meddie, que desde que os convidados chegarem não a viu. Se perguntava aonde essa menina se meteu.

Olhou pro lado e viu Demi com sua avó. Andou até ela e tocou seu ombro de leve o que fez a jovem virar a cabeça em sua direção.

– Oi Mama! – Demi falou quando, pelo o perfume, percebeu que era Steven.

– Oi Demi. – Sorriu e cumprimentou Mimaw com um sorriso e a mesma retribuiu o mesmo gesto. – Demi, você sabe onde está Madison? – Voltou a sua atenção para Demetria.

– Ela foi para o quarto na última vez que falei com ela. – Respondeu calma. – Por quê?

– Essa menina sumiu. – Bufou, colocando as mãos na cintura.

– Engraçado. Miley também estava procurando por Noah. – Respondeu Mimaw, atraindo a atenção das duas mulheres para si.

– Essas duas devem estar aprontando. — Demi falou para si mesma. Conhecia as duas adolescentes e nenhuma das duas eram santas, digamos assim.

– Com certeza. – Concordou a senhora de cabelos loiros quase brancos. – Eu vou atrás delas. – Concluiu indo em direção à escada, mas parou quando Demi pediu para esperá-la.

– Eu vou com você. – Robbins concordou com a cabeça, mesmo sabendo que ela não veria. – Vovó depois conversamos.

– Ok, vai lá procurar a sua irmã. Com certeza ela está aprontando. – Falou rindo. Demi sorriu e ela e Steven passaram a subir escada acima.

– Onde será que elas estão? — Demi perguntou, enquanto caminhavam pelo o correr do segundo andar.

– Não sei. Mas com certeza Maddie pegou a chave de uns dos quartos sem eu perceber. Eu tinha os trancados. — Negou com a cabeça suspirando. Olhou para uma porta e viu a mesma um pouco aberta. Era o quarto de jogos. – Vem, já sei onde elas estão. – Apressou o passos, puxando Demi consigo.

As mulheres pararam em frente a porta entreaberta, e Steven a abriu por completo e quase caiu dura no chão ao ver Maddie e Noah em meio aos beijos.

As adolescentes assim que virão as duas mulheres paradas na entrada do quarto de jogos se separaram rapidamente, o que fez Noah quase cair com o empurrão que Madison deu nela.

– O que foi? – Demi perguntou não entendo o silêncio que instalou naquele cômodo. – O que foi?! O que você viu? Mama me diga! Está me deixando nervosa!

A senhora saindo do seu transe, olhou para a jovem ao seu lado e depois para Maddie que negava rapidamente com a cabeça em um pedido mudo para que não contasse o que acabou de ver para Demi.

Madison conhecia muito bem a sua irmã, sabia o quão ela é ciumenta quando se tratava dela, e tinha medo quando sua irmã mais velha ficava brava, cheia de ciúmes. Na verdade Demi sempre fora muito ciumenta com as suas irmãs, mas depois do falecimento de Dallas, o ciúmes de Demi com Maddie evoluiu bastante. Talvez por medo de perdê-la também.

– Ér... nada. Não tem ninguém aqui, venha. – Mentiu, puxando Demi para fora do quarto.

Steven também sabia o quanto Demi era ciumenta com Madison e sentia pena de Maddie quando a empresária dava a crise de ciúmes em cima dela. Por isso mentiu, escapando as adolescentes La Garza e Cyrus do ataque Lovato.

Bem, quer dizer, tentando escapar, mas estava sem sucesso. Steven tentava puxar Demi para fora do quarto, mas a baixinha era forte e usava toda a sua força para se manter no lugar.

Noah vendo o quão Steven se forçava para tirar Demi do lugar, mas a mesma nem se quer mexia direito mostrando a sua força, engoliu em seco e arregalou os olhos. Se grávida já tinha essa força, imagina quando ela não estiver grávida? Pensou Noah, engolindo em seco mais uma vez.

– Para de me puxar, eu não vou sair daqui! – Exclamou Demi, fazendo com que a Robbins desistisse e apoiasse as duas mãos nos joelhos respirando pesado. – E eu sei que você viu alguma coisa e também que sei que Maddie e Noah estão aqui. – Graças a sua audição e olfato apurados por causa de sua deficiência pôde perceber essas coisas.

– Eu... nós, nós estávamos jo-jogando Demi. A-apenas isso. – Madison vacilou em sua voz fazendo com que Demi erguesse uma das suas perfeitas sobrancelhas desconfiada.

– Sério? Jogando? – Perguntou e todas concordaram uníssono. – Então por que Steven ficou calada e você gaguejou? E olha que dá para sentir o nervosismo de Noah daqui.

Steven olhou para as duas adolescentes em um aviso mudo de que contaria a verdade para Demi. Na hora elas arregalaram os olhos e negaram rápido de mais com a cabeça, mas foram ignoradas.

– Demi... elas estavam... estavam... elas... você sabe... estavam se... – Steven não conseguia completar nenhuma frase. Não entendia porquê estava tão nervosa diante da jovem. Deve ser porque ninguém quer ver uma Demetria brava, ainda mais uma Demetria brava e com hormônios a mil.

Demi já sabendo o que Steven ia dizer, estreitou os olhos e mexeu o nariz em sinal de raiva.

– VOCÊS ESTAVAM SE BEIJANDO?! – A voz enfurecida de Demi soou no quarto fazendo as duas adolescentes tremerem.

– Sim. – Maddie respondeu baixo mas em bom som e Noah a olhou incrédula. Madison nem se importou com o olhar de sua amiga, seria praticamente impossível mentir para a sua irmã mais velha a essa altura.

Demi percebendo o medo que causou em sua irmã caçula, respirou fundo controlando a sua raiva e ciúmes.

– Demi, nós... – Noah começou a falar e parou assim que percebeu que foi um erro, pois ouvindo a sua voz, Demi pôde saber onde ela está e caminhar até ela. E foi o que ela fez. 

Começou a caminhar em direção a voz de Noah, o que fez a Cyrus mais nova engolir em seco mais uma vez e dar passos pra trás, até estar encurralada entre a mesa de sinuca e Demi que vinha em sua direção. O que fez a adolescente sussurrar um “fodeu".

Quando Lovato sentiu que já estava próxima da adolescente o suficiente, ergueu o dedo indicador em sua direção.

– Você... – Rosnou, fechando os olhos e respirou fundo. E o que veio a seguir surpreendeu Steven e as duas adolescentes. – Espero que não magoe a minha irmãzinha ou cortarei seus dedos e a sua língua. Está me entendo? – Noah concordou rapidamente com a cabeça, esquecendo que Demi é uma deficiente visual, o que fez Madison lhe dar um peteleco em sua cabeça.

– S-sim! E-eu entendi perfeitamente! – Respondeu rápido ganhando um sorriso da empresária.

– Ótimo. Agora vamos descer. O jantar já deve estar ficando pronto. – Se virou e andou em direção a saída do quarto, saindo do mesmo.

As três que ficaram no quarto se entreolharam não entendo o que acabou de acontecer e então deram de ombros, para logo depois saírem do quarto também.

Talvez Lovato tenha aceitado a sua irmã ficar com Noah por ela ser a irmã mais nova de Miley. Ou talvez por ela a conhecer por muito tempo. Ou só talvez por realmente gostar de Noah e confiar nela.

Quando Demi chegou no andar de baixo já foi puxada pelo o braço, não demorou muito para a morena saber quem a puxou, e sorriu com isso.

– Que isso Miley?! Quer me matar de susto? Tá louca? – Fingiu estar brava, mas Miley conhecia muito bem sua morena e ria da mal atuação de Demi.

Quando Miley percebeu que já estavam mais afastadas, ela puxou a empresária colando o seu corpo no dela e interrompeu as reclamações da morena com um beijo.

Demetria não fez de rogada. Retribuiu o beijo na mesma hora, abraçando a cintura fina de Miley, já que a mesma tinha as suas duas mãos em seu rosto, impedindo que a morena se afastasse. O que é engraçado já que Demi não se fez afastaria. Mas como sempre o ar se fez necessário e tiveram que separar o beijo contra as suas vontades.

– Você reclama de mais. – Lhe deu um selinho.

– Se queria me beijar era só me falar, na verdade nem precisa falar, mas também não precisava me arrastar para algum canto. – Riu divertida, com a respiração um pouco acelerada por causa do beijo recente.

– Pra quê? Se eu amo ver você fingir que está toda bravinha. – Sorriu beijando o pescoço da empresária. – E aliás, você não sabe fingir.

– Boba. – A empresária lhe deu um leve peteleco em seu ombro.

– Tudo bem? – Perguntou preocupada, levando a sua mão para a bochecha da Lovato, acariciando aquela região.

– Vai ficar. – Suspirou, brincando com a blusa de sua namorada.

Miley puxou Demi para um abraço, fazendo a morena esconder o rosto no pescoço da loira. Demetria abraçou a cintura fina de Miley, enquanto a mesma a apertava mais em seus braços. Não sabiam ao certo quanto tempo ficaram ali abraçadas, só sabiam que não queriam sair dali, dos braços de uma da outra.

Demi passou a ponta do seu nariz pelo o pescoço de Miley lentamente, o que fez a loira se arrepiar e isso não passou despercebido pela a morena, que sorriu entre a pele da fotógrafa.

– Amo seu cheiro. – Comentou, passando novamente o seu nariz pela a pele de Miley, inalando o perfume da mesma. – Eu queria ficar aqui abraçada com você pra sempre.

– Eu também queria ficar assim com você pra sempre. – Respondeu em um sussurro. – Só nós duas e nossa filha. Sem ninguém para nos atrapalhar. – Demi sorriu e beijou delicadamente o pescoço de Miley.

– Eu amo tanto você Miley. – Demetria murmurou perto do ouvido de Miley, lhe dando outro beijo em seu pescoço logo em seguida.

– Eu também amo você. – Respondeu, segurando delicadamente o rosto de Demi com as duas mãos, fazendo a morena tirar o seu rosto da curva do seu pescoço. – Muito. – Completou. – Aconteça o que acontecer, nunca duvide do meu amor por você Demi. – Falou com sinceridade, vendo um sorriso crescer nos lábios da empresária.

– Nunca duvidarei. Aconteça o que acontecer. – Demetria sussurrou, passando o seu nariz sobre o da Miley antes de colar suas bocas em um beijo calmo e apaixonado. Sua língua adentrou na boca da Cyrus com calma, e arfou quando sentiu suas línguas se tocarem. Suas línguas exploravam a boca uma da outra com calma, mesmo elas conhecendo cada canto, cada gosto da boca de uma da outra. Mas parecia que sempre tinha algo a mais para descobrir.

Um limpar de garganta fez as duas jovens se separarem. A fotógrafa olhou para o lado e viu Selena as olhando com um sorriso de lado.

– Me desculpe em atrapalhar as pombinhas mas o jantar já está pronto. Só estamos esperando por vocês.

– Tudo bem. Vamos. – Respondeu Demi. Segurou a mão de Miley e passaram a caminhar mas foram paradas por Selena, que chamou Miley.

– Que foi? – Perguntou com o cenho frazido, assim que viu que a latina não ia falar e ia só ficar a encarando.

Selena balançou a cabeça de um lado para o outro, saindo do seu transe.

– Nada. – Suspirou. – Podem ir. – A loira olhou para latina com a testa franzida e depois caminhou com Demi, se afastando de Selena.

Selena ainda estava atordoada com a conversa que teve com Dianna. Estava curiosa para saber o porquê dela odiar tanto Miley, mas deixaria a curiosidade de lado e saberia na hora certa.

Na sala de jantar, a comida já estava sendo servida e todos estavam sentandos em seus devidos lugares. Demi agradeceu mentalmente por ter um mesa de jantar grande o bastante para todos poderem sentar. Sabia que tinha espaço suficiente para todos. No final das contas, não foi perca de tempo comprar essa mesa exageradamente grande

Quando todos já estavam sentados e devidamente servidos, depois de uma breve oração de agradecimento, passaram a comer e conversar animadamente.

– Espero que eu veja uns de vocês lá no Brasil. Ficarei muito feliz. – Comentou Sam, atraindo a atenção de todos naquela mesa.

– Eu sempre quis viajar para fora do país. Ainda mais para um país animado como o seu. – Falou Marissa. – Então qualquer dia estarei lá. – Sorriu para a loira, filha de Steven, e a mesma retribuiu o sorriso.

– Acredito que todos nós qualquer dia estaremos lá. – Comentou Billy, bebericando o vinho branco e todos concordaram.

– E como vai o bebê Demi? – Indagou Nick.

– Vai bem. Sei que ela vai ser muito bagunceira, pois ela se mexe muito. – Falou rindo e todos a acompanharam.

– Torça para que ela não puxe Wilmer, pois se isso acontecer vou ter dó dela. – Brincou Miley, fazendo todos gargalharem e Wilmer a olhar feio, mas não demorou muito para o moreno rir também.

– É só impressão minha ou Wilmer e Miley não avançaram um no outro hoje? – Perguntou Lauren ganhando toda a atenção para ela.

– Não é impressão sua branquela. – Miley ganhou um olhar repreendendor de sua amiga por causa do apelido.

– Sério? – Pergunta Demi surpresa, virando o seu rosto em direção a Miley.

– Super sério. – Respondeu Wilmer sorrindo.

– Estávamos pensado. Como praticamente vamos virar uma família, nos ver quase sempre e ter uma filha, pensamos: por que não acabar com essa rija logo? Então a gente acabamos nos entendo. – Miley explicou, acariciando o rosto de Demi e a mesma sorriu largo lhe dando um selinho.

Dianna diante daquela cena, revirou os olhos e bufou desviando o olhar das duas jovens. O que não passou despercebido por Megan.

– Aceita ou surta! – Megan disse alto atraindo a atenção de todos para ela. Dianna a olhou raivosa mas Megan não se intimidou com o olhar que ganhou, pelo ao contrário, riu.

– Ela está bêbada gente. Não liguem! – Ally bateu levemente no ombro de Megan.

– Bom. Essa nova amizade merece um brinde, não? – Sugeriu Letícia e todos concordaram, exceto Dianna claro. Todos ergueram os seus devidos copos e bateram uns nos outros levemente, brindando a nova amizade.

– GENTE! – Camila gritou, fazendo todos a olharem. – Vou contar uma piada.

– Quieta Chancho. – Dinah repreendeu a amiga.

– O que significa Chancho? – Perguntou baixo Steven para Demi que estava do seu lado.

– Ninguém sabe. – Respondeu no mesmo tom. – Eu sempre quis saber. – Riu sendo acompanhada por ela.

– Então a piada é assim. – Cabello ignorou Dinah. – Que animal perde o quilo? – Perguntou animada e pelo incrível que pareça, todos se forçaram para saber a resposta, mas ninguém conseguiu pensar em uma. – Qual é gente! É o esquilo! Entenderam? Es...quilo. – Todos ficaram em silêncio, não acharam graça na piada da cubana, apenas Megan que ria sem parar, mas ela não contava pois ela estava bêbada.

– Ela também está bêbada. Me desculpem. — Lauren se desculpou pela a namorada, visivelmente envergonhada pela a situação de Camila.

– Podiam pelo menos rir da minha piada! – Choramingou Camila. – Megan está rindo. – Apontou o dedo para a morena que estava quase caindo da cadeira de tanto rir.

– Megan está bêbada e você também. – Acusou Steven, mexendo o garfo em sua comida.

– Grande coisa. – Deu de ombros. – Como vocês nunca tivessem bebido pra cara... – Camila quase disse, mas a morena de olhos claros conseguiu tampar a sua boca a tempo.

– Pra caramba. – Completou a Jauregui, como se aquilo fosse o que a cubana ia dizer. Não seria nada agradável falar palavrão perto de crianças.

– E vocês? – Eddie olhou para Miley e Wilmer, fazendo os dois darem a atenção para ele. – Estão ansiosos para serem pais?

– FAMÍLIA QUEBRA TABUS! UHUU! – Gritou Megan animada ganhando olhares repreendedores. – Foi mal. Me empolguei. Podem continuar com a vossa conversa. – Mexeu a sua mão em um movimento estranho.

– Sim. – Wilmer sorriu largo, respondendo a pergunta de Eddie.

– Muito. — Miley também respondeu, acariciando a barriga de Demi.

– Irônico isso vindo de você Miley. – Dianna pela a primeira vez se pronunciou. Todos naquela mesa olharem para ela esperando um explicação desse comentário. – Que foi gente? Podem continuar com a conversar aí. – Passou a comer a comida que estava em seu prato, não se importando com os olhares que recebeu.

– Então... – João, marido de Sam, começou a falar, tentando quebrar o clima tenso que ficou instalado. – Demi, soube que você é do Texas. Pretende voltar pra lá?

– Não, na verdade não. – Sorriu fraco. – Eu amei o tempo que morei lá, sério. Mas voltar pra lá vai ser como relembrar alguns momentos bons, mas acho que não conseguiria encarar as coisas como eu queria. – Sorriu fraco novamente. Todos sabiam que Demetria falava de sua falecida irmã e também amiga de todos.

– Mas sabe, é bom relembrar o passado. – Dianna novamente voltou a falar atraindo a atenção de todos.

– O que quer dizer com isso? – Perguntou Demi, virando o seu rosto em direção a sua mãe.

– O passado é bom ser relembrado. Esconde alguns segredos. – Ignorou a pergunta de sua filha, terminando o seu jantar. – A sua namorada sabe do que eu estou falando. – Falou com calma porém séria. E toda a atenção que antes era de Dianna, foi para Miley, e a mesma engoliu em seco diante de tantos olhares. – Não é Miley? Você sabe exatamente do que eu estou falando. – Rosnou, olhando friamente os olhos claros de Miley. – Por que não diga logo a verdade, hum?

– Dizer o que amor? – Lovato perguntou para a sua namorada. A fotógrafa olhou para Demi, e viu que a mesma estava séria esperando uma resposta sua. Seu coração acelerado, já errou algumas batidas. Não sabia o que responder. Ela foi pressiona contra a parede e estava sem respostas.

Dianna bufou, se irritando com a demora da loira. 

Era só responder, é difícil isso? 

Pensou Dianna, revirando os olhos.

– Ela é a verdadeira culpada pela morte de Dallas. – Dianna falou normalmente, o seu tom de voz calmo e suave. 

Todos naquela mesa, literalmente, pararem o que estavam fazendo e a olharam chocados e confusos com a revelação inesperada. 

– Não é isso Miley? Não é verdade que você é culpada pela morte de Dallas? 

Desta vez perguntou séria, assistindo a loira abaixar a cabeça encarando o pano cinza escuro bem bordado estendido sobre a mesa.

 – Não é verdade que você deixou que me culpassem pela a morte da minha própria filha, sendo que a verdadeira culpada sempre foi você?! – Sua voz rouca falhou um pouco. Seus olhos castanhos estavam brilhando por causa das lágrimas que queriam cair. – Não é a verdadeira culpada pela a morte de Dallas?! Pela a morte de meu neto?! De seu filho?! – Isso foi o suficiente pra que todos naquela mesa arregalassem os olhos em choque. Todos estavam surpresos. 

Não sabiam ao certo quanto tempo todos ficaram em silêncio naquela sala de jantar, só voltaram a realidade quando Dianna voltou a falar com a sua voz carregada de ódio e sarcasmo.

– Mas não se preocupe Miley. Agora você está com a minha outra filha e vai ter uma filha com ela. Olha que coincidência! – Dianna sorriu sarcástica, servindo-se um copo de vinho, para logo depois sorvê-lo com calma. – Vai poder matá-las assim como fez com Dallas e meu neto. – A risada sem humor da senhora preencheu a sala de jantar. – Ah! E não se esquece de colocar a culpa em mim! – Riu novamente. Miley já chorando silenciosamente, engoliu aquelas palavras como pílulas amargas. – Para você...

– Já chega! – Demi interrompe sua mãe. 

A morena não derramou nenhuma lágrima, mas o choro está em sua voz trêmula. Suas mãos tremiam e sua respiração alterada. Colocou uma mão na sua barriga, sentindo a sua filha se mexer descontroladamente dentro dela.

– Me tire daqui. – Pediu em um sussurro. A fotógrafa meio receosa, levantou devagar do seu lugar e tentou pegar a mão de Demi. Apenas tentou, pois a morena desviou-se dela bruscamente, fazendo a loira olhá-la com os olhos banhados em lágrimas.

– Demi... – Com a voz entrecortada Miley tentou falar, mas a Demetria a interrompeu.

– Não, Miley... não. – Miley se calou. Demetria estava verdadeiramente magoada e decepcionada com ela.

Steven saindo do seu transe, levantou do seu lugar e segurou a cintura de Demi fazendo-a levantar-se da cadeira e, lentamente, passaram a caminhar em direção a saída com Miley seguindo-as

– Então é assim? – Dianna levantou do seu lugar e caminhou rapidamente até a jovem empresária, que não parou o seu caminho até a saída da residência. – Vai embora com ela? Com a mulher que matou a sua irmã? O seu sobrinho? – Demi ouvindo aquelas palavras, parou de andar. Fechou os olhos e respirou fundo. – Com essa... essa... essa aberração? 

– Ou, ou, ou! – Billy, que até então estava quieto, levantou do seu lugar e repreende Dianna. – Eu até entendo a sua raiva, mas não vou deixar que fale assim da minha filha. 

– Por que não? É a verdade. 

– Dianna tome cuidado com o que você diz... – Letícia se pronuncia, irritada com, até então, sua amiga. 

– É verdade minha querida amiga. – Ela sorriu debochada. – Miley nasceu com defeito, todos nós sabemos disso mas não admitem. Ela é uma aberração. 

Pelo o incrível que pareça, Miley não se afetou com duras palavras da senhora. Com o tempo, dolorosamente, teve que saber lidar com esses tipos de comentários e xingamentos. Mas Demi... Ah! Demi nunca soube lidar. Nem um pouco. 

– NUNCA! – Se virou rapidamente em direção a sua mãe, gritando, fazendo todos se assustarem com a voz rouca e enfurecida da morena. Nunca viram Demi desta forma. – EU DISSE NUNCA FALE ASSIM DELA DE NOVO! MELHOR! NUNCA FALE COMIGO DE NOVO!

– Filha...

– Cala a boca e não me chama de filha! – Interrompe Dianna. – Eu não sou a sua filha! Você morreu para mim Dianna! Eu quero que saía da minha vida e não me procure mais! faça isso antes que EU MATE VOCÊ! ANTES QUE EU TE MATE AQUI E AGORA! SAI!

Sua voz se alterando a cada palavra. A jovem empresária estava respirando pesado, tentava controlar a sua respiração descontrolada, mas era uma tarefa inútil. Dianna pela a primeira vez deixou as lágrimas caírem naquela noite, diferente de Demi que não derramou nenhuma lágrima diante dela, ela não merecia. Demetria achava que ela não merecia.

– Está bem, eu... – Dianna tentou falar, mas foi interrompida por Demi novamente.

– Eu já te disse pra calar a porra da sua boca! Eu não quero ouvir a sua voz! 

A Lovato pausou, para logo depois rir. Era a risada mais furiosa que alguém naquela sala de jantar poderia presenciar.

 A morena prendeu o lábio inferior entre os dentes e um sorriso debochado apareceu em seus lábios. 

– Quer saber... – A empresária respira fundo fechando os olhos. – Já que você quer tanto falar... Por que não conta o que fez comigo, hum? Já que quer tanto jogar as verdades para todos os lados, então por que não diga logo toda a verdade? Por que não conta que tornou a minha vida em um verdadeiro inferno? 

A senhora ficou em silêncio, deixando claro a sua resposta. O que fez a empresária rir novamente e negar com a cabeça. 

– É o que eu esperava de uma covarde como você. – Rosnou, cruzando os braços. – Você julga as pessoas, culpe-as por tudo mas não sabe que a única culpada aqui é você. Culpada por me fazer sentir sufocada. Culpada por me fazer magoar as pessoas que eu mais amo. Culpada por me obrigar subir naquele altar contra a minha vontade. Culpada por me fazer ter pesadelos todas as noites. Culpada por não ser a minha mãe no momento em que eu mais precisei e agora... – Pausou quando sua voz falhou. Respirou fundo e engoliu em seco sentido o choro em sua garganta. – Culpada por acabar com tudo o que tinha, com tudo o que eu mais amava...

Pausou novamente, sua voz embargada e tremida.  Pela a primeira vez, Demi deixou as suas lágrimas descerem pelo o seu rosto e Miley por sua vez, abaixou a cabeça desejando que esse dia nunca tivesse chegado e chorando silenciosamente em seu canto. 

Demi abaixou sua cabeça e pressionou os lábios enquanto mexia seus dedos em sinal de nervosismo. Joga o seu rosto em direção à Dianna novamente e nega. 

– Está feliz mamãe? Conseguiu o que tanto queria. Você destruiu a minha vida. – Sua voz soa raivosa. – Eu te odeio Dianna. – Respirou fundo quando se tocou do que tinha acabado de falar causando um silêncio perturbador reinar entre elas, melhor, pela a casa.

Mas Demetria não estava arrependida pelo o que disse, não, pelo ao contrário, estava aliviada. Aquelas três meras palavras estavam entaladas em sua garganta a partir do momento em que Dianna tornou a sua vida em um inferno.

A única coisa ouvinte naquela casa era a respiração pesada de Demi e o choro estridente de Dianna. O que fez a jovem empresária ficar mais irritada.

– Por favor me tirem daqui. – Murmurou a morena, agarrando os seus próprios cabelos. O choro de Dianna a irritava, tudo que vinha de Dianna a irritava. O ódio que sentia por ela naquele momento era grande. – Me tirem daqui... me tirem daqui... – Sussurrou várias vezes. Estava ficando fora de si.

– Demi se acalme... – Steven tentou acalmar a morena, mas nada adiantou, só piorou.

– NÃO ME PEÇA PARA FICAR CALMA! EU SÓ QUERO QUE ME TIREM DAQUI ANTES QUE EU MATE ELA! EU QUERO SAIR DAQUI AGORA! – Berrou a todo pulmão. O seu corpo tremia e o seu rosto visivelmente vermelho. Uma de suas mãos foi a sua barriga quando sentiu um chute forte na mesma. Sua filha estava assustada.

Rapidamente Steven pegou a mão de Demetria e saíram da casa, sendo acompanhadas por Miley que pronunciou nenhuma palavra. A loira não sabia o que dizer ou o que fazer, sua única opção foi ficar quieta naquele momento, pois ela sabia que Demetria não só estava odiando Dianna naquele momento, como ela também.

As três saíram da casa, deixando Dianna e os outros convidados na sala de jantar. Todos estavam calados, ainda tentavam raciocinar o que tinha acabado de acontecer.

– O jantar acabou. – Dianna tornou-se a falar quebrando o silêncio perturbador que instalou, ainda chorando por causa das palavras de sua filha. – Quero que todos vão embora, agora.

– E nós também vamos. – Falou Eddie, ganhando a atenção de Dianna. Ele estava decepcionado com sua esposa.

– O quê? – Perguntou desentendida para o seu marido. Limpou seu rosto molhado com suas mãos e fitou seu esposo

– Nós também vamos embora. – Reafirmou a sua frase. – Todos nós. – Concluiu, olhando para todos na mesa, deixando claro que estava falando com todos presentes. – Madison, vá arrumar as suas malas, viajaremos ainda essa semana. Demi precisa descansar. Vamos embora, e vocês vão cada um para a sua casa, já ocupamos muito o espaço dela.

– Mas pai... – Tentou protestar a adolescente, mas foi impedida pelo o seu pai.

– Agora Madison! – Madison levantou de seu lugar e saiu da sala de jantar indo para o quarto em que estava hospedada com lágrimas nos olhos. Não se lembrava muito de sua irmã falecida, mas de alguma forma, conseguia sentir a dor de Demetria.

– Vão vocês. – Dianna olhou séria para o marido, vendo o seu olhar de confuso. – Eu ainda tenho coisas para resolver aqui.

(...) (...)

– Miley... – Steven tentou falar depois que Demi saiu do carro sem dizer uma palavra, não esperando as duas mulheres.

Se interrompeu quando viu a loira levantar uma mão em um pedido mudo para que não falasse.

A fotógrafa olhou para a senhora com os seus olhos inchados e vermelhos, sorriu fraco e saiu do carro. Assistiu quando o carro de Steven sumiu pela a rua deserta, deixando apenas ela e uma Demetria calada que esperava a loira abrir a porta de entrada para poder entrar na casa.

Miley andou lentamente até a varanda de sua casa. Subiu os poucos degraus da sua varanda e parou atrás de Demi que estava de cabeça baixa. Tentou tocá-la, mas a morena se afastou dela e encolheu seus ombros. 

Engoliu em seco e sentiu o tão famoso nó se formar em sua garganta. Passou por ela parando em frente a porta. Girou a chave, ouvindo o trinco da porta sendo aberta e o ranger pra trás.

Suspirou quando Demetria passou por ela praticamente correndo, ainda de cabeça baixa. Assistiu a morena subir os degraus em passos lentos, sem dizer uma palavra se quer. Queria segui-la e dizer pelo menos uma palavra, pelo menos tentar conversar com a empresária, mas sabia que fazer isso agora seria perca de tempo.

Sorriu fraco quando foi recebida por Floyd e seu novo irmão Batman. Se agachou acariciando os pelos dos cachorros e o barulho de algo lhe chamou atenção.

Olhou para os pescoços dos seus animais de estimação e viu as coleiras em que ela e Demi mandaram fazer para os seus cachorros. As coleiras tinhas um pingente com a letra inicial do nome do animal e de sua dona e se encaixavam um no outro, formando um coração. No início Miley achou besteira fazer isso, mas em tanto Demi insistir na ideia acabou resistindo e mandou fazer as coleiras que tanto sua namorada pedia, o que deixou a morena muito feliz naquele dia.

Riu fraco e sentiu algumas lágrimas descerem pelo o seu rosto. Se levantou fazendo o Batman e Floyd correrem a escada acima, provavelmente foram para o quarto em que Demi estava e recebê-la com beijos e latidos.

Limpou o seu rosto e colocou o molho de chaves na mesa de centro e se jogou no sofá branco da sua sala de estar. Sem pegar qualquer travesseiro ou cobertor se acomodou ali. Com certeza dormiria naquele sofá aquela noite. 

Estava completamente e verdadeiramente cansada, frustrada, furiosa e principalmente, arrependida. Tentava pregar os olhos, mas sono era a última coisa que a loira sentia naquele momento. Seria uma noite muito longa, não só para ela, mas para todos.


Notas Finais


Temço com o direito a "m" e "ç".

Agora a estória vai recomeçar. Vocês vão saber o passado de Miley, de Demi e principalmente o que aconteceu entre Miley e Dallas. Então vai ter flashbacks e voltas ao tempo, essas doideiras aí.

E se eu não responder uns de vocês é porque a Internet pode ter caído (por que ela está um cu) ou porque estou dando uma de faxineira e arrumando a casa.

Espero que tenham gostado e não me matem por favor.

Desculpem qualquer erro e um beijo na bunda de vocês


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