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História One and Only - Casa de campo (parte 1)


Escrita por: AnaOli

Notas do Autor


Oi gentee!!
Capítulo novo...
Antes queria deixar um OBS aqui, que a personagem nova que entrará nesse capítulo tem como inspiração a Ashley Benson. Só pra vocês criarem uma imagem na cabeça.
É isso, espero que gostem!!

Capítulo 3 - Casa de campo (parte 1)


Fanfic / Fanfiction One and Only - Casa de campo (parte 1)

Cecília

 Uma das coisas que mais me impressionam na vida é como o tempo passa rápido. Quando se está com as pessoas que amamos então, nem se fala. Já faz uma semana que estou em casa e sinto meu coração apertar a cada dia que passa com a proximidade da partida.

Estou no shopping com minha melhor amiga, Carolina. Já fazia um bom tempo que eu não a via, apesar de ela sempre ter ido me visitar em São Paulo no tempo que morei lá. Nos conhecemos no início do Ensino Médio e nunca mais nos separamos. Carol foi uma das pessoas luz na minha vida e me ajudou a passar por toda a tristeza e depressão pós-morte do meu pai. Nunca serei capaz de retribuir o que ela fez por mim.

- Cecinha – odiava esse apelido “carinhoso” que Carol me colocou – Tenho uma coisa pra te propor.

- Eita, lá vem! – digo e Carol joga uma batata frita em mim.

- Olha, se você não concordar, é só me dizer. Por favor! – ela me olha com uma cara desesperada e começo a ficar preocupada – Não quero que você faça nada por pena.

- Desembucha Carolina. – falo curiosa enquanto levo o canudo de meu refrigerante à boca.

- Eu estava pensando. – Carol dá uma pausa e engole em seco – Eu ainda não encontrei um rumo na minha vida, você sabe bem disso. – assinto com a cabeça e ela continua – Não consegui me dar bem em nenhuma faculdade, não me encaixei em emprego. – vejo seu olhar triste – Então comecei a pensar que talvez meu lugar não seja aqui sabe. Tem um mundo inteiro ai e eu ainda não vi nada – sorrio e então ela diz – PossopassarumtempocomvocêemLondres?

Carolina diz tão rápido que eu engasgo com o refrigerante. Ela me dá uns tapas nas costas e eu melhoro:

- Fala de novo Carol. Devagar dessa vez para que eu possa entender.

- Eu queria saber se posso passar um tempo com você em Londres. Pra procurar alguma coisa que eu realmente goste de fazer e tentar achar um rumo na minha vida. Tenho um dinheiro guardado em uma poupança que dá pra arcar com a passagem e com a estadia lá por um tempo.

- Hm, me deixa pensar. – digo fazendo uma cara feia e ela logo se entristece. – Carol – minha amiga me olha quase chorando, sei como ela já deve ter planejado tudo – Será uma honra dividir esse momento da minha vida com você. É claro que eu aceito você comigo em Londres.

- Jura? – ela levanta da cadeira e eu confirmo – Aaaah amiga, você é a melhor de todas! – Carol me dá um abraço apertado e eu sorrio – Prometo que vou ser a melhor companheira que você já teve na vida.

- Sei disso amiga. Então pode começar a arrumar as malas, que logo estamos indo pra Londres.

- Ai nem acredito nisso! – Carol diz toda empolgada e então começamos a organizar alguns detalhes da viagem.

Quando começa a anoitecer, resolvo voltar pra casa. Apesar de não ter feito praticamente nada durante o dia inteiro, preciso muito deitar na minha cama e ficar por lá por um bom tempo.

Pego uma carona com Carol e logo chego em casa. Abro a porta, tiro meus sapatos e então escuto uns barulhos vindos da cozinha:

- MÃE? – grito.

- Na cozinha Ceci! – ela responde e vou até lá.

Ao chegar à cozinha, dou de cara com dona Regina, Isabelle e David. Cumprimento um por um e depois pergunto:

- A que devo a honra dessas ilustres presenças? – todos riem.

- Viemos fazer um convite pra você. – David é o primeiro a se pronunciar. Só então reparo como ele está lindo. Parece que seus olhos estão ainda mais brilhantes e o cabelo escondido por uma faixa só realça a sua feição forte e extremamente sexy. Quase suspiro ao apreciar tanta beleza.

- Qual seria esse convite? – pergunto curiosa.

- Então, como David logo voltará pra Londres, resolvemos alugar uma casa de campo para passar esses últimos dias. Resolvemos convidar alguns amigos para virem conosco e queremos saber se você topa. – Isabelle diz e eu fico toda empolgada. Então olho pra minha mãe e lembro que esses serão os últimos dias que passarei com ela por um bom tempo.

- Não sei se seria uma boa ideia. Vim pra passar esses dias com a minha família. – digo.

- Querida, serão só alguns dias. E eu vou trabalhar quase o tempo todo. Vai ser bom pra você distrair e fazer amizade com esse pessoal que mora lá em Londres. – minha mãe diz.

- Você pode voltar antes se preferir, pra poder passar mais tempo com sua mãe. – é a vez de Regina falar.

- Então se é assim, eu vou. – todos sorriem satisfeitos, principalmente David que não tira mais o sorriso do rosto. – Quando vocês estão querendo ir?

- Amanhã à tarde. – diz Isabelle.

- Passamos aqui às 15 horas, pode ser? – David pergunta e eu assinto.

- Então tá tudo certo. – diz Regina – Vamos adorar ter você conosco.

Sorrio e então ficamos jogando conversa fora por um tempo, até que a família Marinho resolve ir embora.

Ajudo minha mãe a fazer o jantar e ficamos conversando até tarde da noite. Subo para o meu quarto e começo a arrumar a mala para a viagem de amanhã. É, não será nada ruim ter que passar um tempo com os Marinho, ainda mais por estar perto de certo cara cabeludo que anda tirando meu ar...

 

David Luiz

Acordar com um puxão de orelha de dona Regina não é uma situação muito agradável. Mas infelizmente, eu estava atrasado essa manhã. Vamos viajar para uma casa de campo hoje à tarde e eu ainda nem arrumei as malas. Já são 11 horas da manhã e estou aqui deitado, tentando assimilar as coisas depois desse ataque de amor de minha mãe.

- David. – ela volta para o quarto enquanto dou um pulo da cama. Ela ri e vem até mim, me dar um abraço – Bom dia, meu querido. – nem parece a mesma mulher soltando fogo pelas ventas que me acordou a poucos minutos atrás.

- Bom dia dona Regina. – forço um sorriso, apesar de estar irritado com a maneira que fui despertado.

- Vai arrumar suas coisas, antes que a gente se atrase.

- Tá bem, posso terminar de acordar primeiro? – pergunto e ela me olha com a cara fechada – Ok, já entendi. – solto um riso e então começo a organizar minhas coisas.

Assim que deixo as coisas mais organizadas, desço para a cozinha e encontro Lud e Oscar tomando café com as crianças.

- Bom dia! – digo e eles me olham.

- Nossa, que cara é essa? – Lud pergunta e eu rio.

- Cara de quem foi acordado com um puxão de orelha. – respondo e eles riem. Juju estica os bracinhos pra mim e eu a pego. Fico brincando um pouco com a pequena e depois tomo meu café da manhã.

O resto do dia passa voando e logo está na hora de partirmos. Vamos em dois carros, um levando meu pai, minha mãe, minha irmã e meu sobrinho, no outro eu, Oscar, Lud e as crianças. Passamos na casa de Cecília para busca-la.

Assim que chegamos, desço do carro e toco a campainha. A porta se abre e revela uma linda mulher atrás dela. Ainda me surpreendo com a beleza da garota a minha frente. Chego a ficar meio desnorteado perto dela.

- David Luiz. – ela diz, me recebendo com seu melhor sorriso.

- Cecília. – respondo sorrindo abertamente. – Pronta pra ir? – pergunto.

- Prontíssima.

Arrumamos as bagagens dela no carro e pegamos estrada.  Durante todo o trajeto, vamos fazendo brincadeiras e rindo bastante. Percebo que Cecília tem um ótimo senso de humor e que leva o maior jeito com criança, pois o tempo todo ela brinca com Juju.

Depois de quase uma hora e meia de viagem, chegamos à casa de campo. É um lugar bem grande e bonito. Percebo que há um pequeno lago nos fundos, um curral com alguns animais, além de uma casa maravilhosa com tudo que temos direito. Fico feliz por poder proporcionar coisas assim para minha família. É uma das coisas que me faz mais feliz nessa carreira de jogador.

Tiramos as coisas dos carros e entramos na casa, que tem quatro quartos. No primeiro ficará meu pai e minha mãe, no outro Oscar com a família, em outro ficará Cecília e no maior ficarei com minha irmã.

Depois de nos organizarmos em nossos quartos, resolvemos dar uma volta pelo sítio, para conhecer tudo. Vejo Oscar e Ludmila levarem a pequena Júlia para o parquinho, juntamente com minha irmã e meu sobrinho. Meu pai e minha mãe estão conversando alguma coisa empolgante enquanto observam os animais.  Enquanto sentado à beira da piscina, observando essa cena e sorrio sem querer.

- Pensando em que Cabeludo? – escuto uma voz atrás de mim e sorrio ainda mais ao ver Cecília, que logo se senta ao meu lado, colocando os pés na água.

- Muitas coisas – respondo e ela sorri – Mas principalmente em como estou feliz por estar aqui hoje. – ela me olha e sorri de uma forma que não dá pra resistir.

- Deve ser uma sensação ótima poder proporcionar isso pra sua família. – ela diz e eu assinto. –Espero que um dia eu consiga proporcionar momentos assim para a minha. – diz com um olhar sonhador.

- Tenho certeza que você vai conseguir. Não conheço o seu trabalho, mas tenho certeza de que é boa no que faz.

- Pois qualquer dia desses eu te mostro o que eu sei fazer. – sorrio e minha cabeça teima em interpretar um duplo sentido nisso. Droga David, concentra!

- Será uma honra! – respondo por fim e ela pisca o olho.

Um silêncio se instaura no ar.  Não diria que é um silêncio ruim, diria que é até confortador. Olho para Cecília e ela olha pra mim. Podia passar horas admirando aquela visão. Ela é linda demais!

- Que foi? – ela pergunta e eu sorrio.

- Nada. – digo e a mulher revira os olhos.

- Tem alguma coisa suja em mim? – pergunta e eu começo a rir.

- Tem nada não. – respondo sem graça e Ceci balança a cabeça de um lado para o outro.

- Eu vou lá dentro um pouco, ver se sua mãe precisa de alguma ajuda. – ela diz se levantando.

- Ok, até mais! – digo e então ela se vai.

Enquanto observo sua silhueta se afastando, sinto uma sensação estranha. Como se fosse um vazio. Não entendo as reações que essa mulher causa em mim, mas tenho certeza que passar esses dias com ela aqui, não será nem um pouco ruim...

 


Notas Finais


E aí, estão gostando?
Nos vemos no próximo capítulo!!
Beijos <3


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