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História One (Diley) - I already did what you asked for.


Escrita por: dileycoud

Notas do Autor


Me desculpem pela demora, muitos problemas no site (pq ele está um bosta) e na vida.

Buena lectura mis amores <3

Capítulo 14 - I already did what you asked for.



A luz forte batia em meu rosto, abri os olhos e percebi que a janela do quarto estava aberta. Tentei me mexer mas algo, ou melhor, alguém estava em cima de mim, praticamente deitada em cima de mim. Eu a olhava e não conseguia acreditar que ela disse aquilo para mim, não conseguia acreditar que ela me queria longe dela. Ela foi/é importante para mim e saber que Demi não me quer mais ao seu lado me mágoa bastante. Essa Demi, a Demi de ontem a noite, eu não a conhecia, não era a minha Demi. Uma parte de mim acredita que ela não queria falar aquelas palavras, ela estava sendo forçada a dizer aquilo, mas outra parte diz que é melhor fazer o que ela pediu, me afastar dela. Eu não sei o que fazer eu estou confusa.

Meu celular começou a tocar, percebi que ele estava no bolso da minha calça que estava jogada no chão. Com cuidado, tirei Demi de cima de mim, agradeci a Deus por ela não ter acordado.

– Aonde você vai? – Agradeci cedo de mais.

– Vou pegar o meu celular. – Disse a olhando e por alguns segundos me perdi em sua beleza. Algumas mechas do seu cabelo caia em seu rosto, seus olhos estavam um pouco pequenos, indicando que ela ainda estava com sono e suas sardas e a sua covinha visível no queixo a deixava mais perfeita. Os meus olhos desceram para o seu corpo descoberto pelo lençol e percebi que ele está cheio de marcas de chupões e mordidas, ela deve estar toda dolorida. Foi impossível não olhar as suas lindas curvas, tão perfeito o seu corpo. Olhei para os seus seios que subiam e desciam lentamente por causa da sua respiração, meus olhos desceram e logo senti uma pontada no meu membro ao ver sua intimida completamente descoberta. Queria tanto toca... Não Miley! Nem pense nisso.

– Pra quê? – Disse me tirando do transe.

– Porque ele está tocando.

– Não está não. – Foi aí que percebi que o meu celular já parou de tocar.

– Bom, de qualquer jeito vou embora. Você não me quer mais aqui, não é o mesmo?

– Desculpa. – Simplesmente disse.

– Desculpa? É o que tem para me dizer? – Ela não pode indo pedir desculpas assim depois do que fez. Ela não faz ideia do quanto aquelas suas palavras me machucaram.

– Eu não queria dizer aquilo para você.

– Se não queria, então por que disse?

– Porque eu... Eu... – Ela se enrolava, parecia em pensar em uma resposta. – Eu não sei! Eu não quero ficar com alguém e ser noiva de outro. Não é o certo, e também eu... – Ela respirou fundo antes de continuar – Eu nunca quis algo com você, a gente só ficou porque eu pensei que eu sentia alguma coisa por você, mas não. Eu amo o Wilmer, e é com ele que eu quero ficar.

Comecei a rir, era uma risada sem humor, não podia acreditar que ela disse aquilo.

– Pra que a risada?

– Pra nada. Só estava rindo por eu ser tão burra, tão estúpida por pensar que você pelo menos sentia algo por mim, mas não, você nem se quer sente, só queria brincar comigo. – Me levantei e peguei as minhas roupas que estavam jogadas no chão e já vestindo.

– Aonde você vai?

– Embora. – Disse já vestida. – Tchau Demi. – Sai do quarto sem deixar ela responder. Desci as escadas correndo, as lágrimas já caiam sobre as minhas bochechas. 

Assim que cheguei na sala ouvi Steven me chamar mas não a dei ouvidos, sai da enorme casa e fui direto para o meu carro que estava estacionado do outro lado da rua. Parei em frente ao meu carro e respirei fundo, eu estava tremendo de raiva. 

Depois de tudo o que fiz, o modo que eu a tratei todos esses anos, todos os "eu te amo" ditos mesmo antes de eu ter me declaro, todas vez que eu falava para ela que sempre estaria ao seu lado quando acontecia alguma coisa ruim, e ela me trata como se eu fosse nada, como se eu fosse nada para ela. Como pude ser tão idiota? Parabéns Cyrus. 

Quando menos percebi já estava socando e chutando o meu carro. Descontada toda raiva que me consumia nele. 

– Sua idiota! Nisso que dá Miley se apaixonar por alguém que não está nem aí pra você! 

Eu chutava e socava o meu carro sem me importar o estrago que eu estava fazendo nele, só queria tirar essa dor e essa raiva que sentia dentro de mim. 

– Ela nunca vai te amar, nunca! 

AS pessoas que passavam pela rua paravam e olhavam para mim, uns me olhavam assustados, outros com desprezo, outros até riam de mim mas eu não estava nem aí. 

– Estão olhando o quê?! Vão cuidar das vidas de vocês! – Eles fizeram nada, nem se quer se moviam. Bufei. – Vocês são um bando de desocupados! – Entrei no meu carro e o liguei, mas ele não pegava. Tentei de novo, de novo e de novo e nada. – Porcaria. – Murmurei. 

Senti as minhas mãos arderem, a olhei e elas estavam sangrando, os cortes não eram muito profundos mas o bastante para levar um ou dois pontos. Sai do carro e percebi o quanto ele estava destruído, não fiquei surpresa por ele não estar funcionando. Por sorte estava passando um táxi na rua. Fiz sinal para ele parar e assim o taxista fez. 

– Para no bar mais perto daqui. – Disse assim que entrei no carro, ele apenas assentiu com a cabeça e deu a partida. O caminho todo fiquei chorando, a dor que sentia era enorme. Pode até ser exagero da minha parte, mas não conseguia evitar o meu mundo estava desabado. Eu tenho, preciso esquecer que Demetria existe. Se ela quer assim, assim será.

O carro parou e percebi que ele estava parado em frente a um bar simples, com poucas pessoas e daqui de fora dava para ver que alguma banda cantava In my veins de Andrew Belle. Era um lugar muito agradável, ótimo para por a cabeça no lugar. Peguei a minha carteira e tirei um bolo de dinheiro e entreguei para o motorista que me olhou surpreso por causa da quantidade, sai do carro sem pegar o troco e andei passos firmes até o bar. Assim que entrei sentei em uma mesa afastada e fiquei observando a banda que agora estava cantando Far Way de Nickelback.

– Vai querer pedir alguma coisa? – Uma mulher muito bonita disse tirando a minha atenção da banda para olhá-la.

– Me traga uma garrafa whisky por favor. – Ela apenas anotou algo no pequeno caderno, suponho que seja o meu pedido, me deu um sorriso e saiu dali sem dizer nada.

POV Demi Lovato

– Boa tarde filhinha! – Disse Dianna entrando no meu quarto. – Então, fez o que eu pedi? Pela a sua cara e a cena que Miley fez lá fora, acho que sim.

– Cena? Como assim? – Sequei as minhas bochechas que estava molhadas por causa das minhas lágrimas.

– Ah nada de mais. Ela só estava um pouco irritadinha. – Senti a cama afundar na minha frente. – Vai me conta, como ela reagiu?

– Você é uma...

– Cuidado com que vai dizer Demetria! – Me interrompeu antes de eu terminar a frase. Eu queria tanto xingar ela de todos os nomes possíveis.

– Eu já fiz o que você pediu, agora me deixa em paz, me deixa sozinha! Você quer mais alguma coisa? O quê? O meu rim? Se for fale logo, não aguento mais ouvir a sua voz.

– Não, pedi o seu rim já é demais, e também eu não preciso então... – Revirei os olhos. – Eu vim aqui para a gente poder escolher o vestido de casamento juntas! Demi, eu conheço uma loja de noiva onde só tem vestidos belíssimos, você tem que ir lá.

– Eu não vou, vai sozinha ou vai com o Wilmer, Maddie, Eddie, Steven, Batman, o papa, leva quem você quiser mas eu não vou.

– Você vai.

– Não, eu não vou! E nem tem insistir porque não vai adiantar.

– Eu não quero que a minha filha entre no seu casamento sem o vestido de noiva. Se não quer ir até a loja, a loja virá até você. Vou ligar para eles, já volto. – Ouvi passos se distanciando e em seguida a porta sendo fechada mas ligo ouvi ela sendo aberta de novo.

– Demetria, será que dá para me explicar o que está acontecendo? – Ouvi a voz da Steve.

POV Ariana Grande

Eu estava num dos meus lugares favoritos. Bar Hills. Sempre veio aqui quando quero paz ou para pensar. Amo esse lugar porque sempre tem bons cantores e bandas se apresentando, e ouvi-los é prazeroso. As vezes eu canto aqui, mas é muito raro.

– Hey Ariana! – Ouvi alguém me chamar, olhei para trás e encontrei Miley com uma aparência nada boa.

– Miley o que faz aqui? – Cheguei perto dela e senti o forte cheiro de bebida.

– Ari! Como é bom te ver! – Pulou em cima de mim. Se eu não manteve o meu corpo firme estariam no chão agora.

– Miley você está bêbada, olha a sua situação! O que houve com as suas mãos? – Elas estavam cortadas e com sangue seco. Ainda saia um pouco de sangue em seus cortes.

– Eu não sei. – Disse olhando as suas mãos. Ela ficou calada, como tivesse pensando como suas mãos chegaram naquele estado e do nada começou a chorar.

– Não, não chore. – Eu a abracei. – Eu não sei o que fazer quando vejo alguém. chorar. Não chore, por favor. – Ela deu uma risada por causa do que eu disse.

– Ari me leva pra casa, por favorzinho . – Fez biquinho, queria tanto morder ele, se controle Ariana.

– Mas é claro que sim. Não vou deixar você sozinha nesse estado. Vem vamos. – Ela abriu um lindo sorriso, eu podia ficar admirando ele horas e horas.

– Onde está o seu carro? – Perguntei já fora do bar.

– Ele quebrou.

– Tudo bem, vamos no meu. – A levei até o meu carro, que infelizmente estava estacionado um pouco longe. Miley até pode magra, mas é pesada. Depois de longos minutos, que pareciam horas e ouvir Miley falar coisas desconexas chegamos no meu carro. Abri a porta do passageiro com certa dificuldade e coloquei, praticamente joguei Miley no banco, ajeitei ela e coloquei o cinto de segurança. Dei a volta no carro e entrei no lado do motorista e liguei o carro. O caminho todo Miley ficou falando nada com nada. As vezes ela ria e outras vezes ela chorava e eu só sabia rir das suas bobagens.

– Vem Miley, chegamos. – Eu ia abrir a porta para ela, mas saiu sem me esperar e já entrou dentro da sua casa. Desliguei o carro, sai do mesmo e fui direto para casa da Miley e entrando.

– Miley? – A chamei assim que entrei.

– Estou no meu quarto! – Larguei a minha bolsa no sofá e subi a escada indo para o seu quarto. Quando cheguei lá Miley estava tentando tirar a sua roupa mas ela só se atrapalhava. 

– Deixa que eu te ajudo. – Fui até ela e tirei a sua blusa a jogando em qualquer lugar do quarto. Foi impossível não reparar na sua barriga definida.

– Ari limpe aqui ó. Está babando. – Disse apontando para o canto da minha boca e eu dei um leve tapa no seu braço.

– Idiota. – Falei rindo. Levei a minha mão até os botões da sua calça para puder tirá-la. Olhei para Miley e ela estava com um sorriso malicioso no rosto. – Quer saber, e-eu acho melhor eu preparar um banho para você. – Fui para o seu banheiro ouvindo ela rir do meu nervosismo. O meu corpo estava quente, qualquer coisinha Miley me deixa em um estado crítico, precisava muito me aliviar. Liguei a torneira da pia e molhei o meu rosto com a intenção de refrescar, mas nada adiantou. Eu não posso transar com a Miley nesse estado. Tá, eu confesso que quase já fiz isso, mas eu não consegui me controlar e não pense que eu coloquei ao na bebida dela porque eu não coloquei! Acho que foi aquele barmen, só porque Miley foi grossa com ele naquele dia. Não cheguei a abusar dela e nem nada, mas mesmo assim fiquei com a consciência pesada, e estou até hoje. Por isso não vou tentar nada, mas podem anotar! Miley será minha, farei ela esquecer Demetria Lovato.

– O que tem tão de interessante nessa pia que você tanto olha para ela? – Disse Miley. Olhei para ela e ela só vestia um top cinza e uma cueca da Calvin Klein na mesma cor, tão sexy. Deus, me ajude que não vou aguentar não.

– N-nada. Vai tomar banho logo.

– A água está fria? – Disse entrando no box.

– A água tem que estar fria Miley.

– Aí caralho! – Disse assim que liguei o chuveiro e a água gelada caiu em seu corpo.

– Pare de reclamar, ninguém mandou você beber.

– Bebi por um motivo. – Ela disse mais para ela mesma do que para mim.

– Eu vou te esperar no seu quarto. Sabe se virar sozinha? – Perguntei e ela apenas assentiu com a cabeça. – Ótimo, qualquer coisa me chame. – Sai do banheiro e fui para o seu quarto. Percebi que ele estava bagunçado, se tem uma coisa que não gosto é ver as coisas fora do lugar. Arrumei o quarto dela e separei uma roupa para ela colocar assim que ela sair do banho. Fui até a cozinha para preparar um café forte e um chá para enxaqueca que minha mãe me ensinou a fazer, é uma receita de família. Assim que terminei, coloquei tudo em uma bandeja e claro um comprimido para dor de cabeça.

Subi para o seu quarto com cuidado para não derrubar tudo que estava na bandeja. Por sorte a porta do seu quarto estava encostada, apenas a empurrei com um pé para poder entrar.

– Pensei que você já foi embora. – Disse Miley assim que entrei no quarto. Ela já estava vestida e estava deitada lendo um livro.

– Você não vai escapar de mim tão fácil. – sentei na sua frente e coloquei a bandeja no seu colo.

– O que é isso? – Se referiu ao chá que preparei.

– É um chá que preparei. É ótimo para enxaqueca. – Peguei o copo com o chá de dentro e entreguei a ela que logo fez uma careta ao sentir o cheiro.

– Eu não vou beber isso, tem um cheiro horrível. – Colocou de volta na bandeja.

– Pare de ser teimosa, isso vai te fazer melhor. – A entreguei de novo.

– Tem certeza?

– Não confia em mim? – Ela não disse nada apenas pegou o copo e levou até a boca molhando apenas os lábios.

– Pronto! Chega, não vou mais beber isso, é horrível.

– Mas você nem bebeu direito, não irá fazer efeito nenhum. Toma, bebe de novo. – Levei o copo até a sua boca e virei ele fazendo ela tomar tudo em só gole.

– Argh! É muito ruim.

– Pare de fazer graça. – Peguei o café que estava na bandeja. – Toma, agora beba isso.

– Isso é o quê? – Me olhou desconfiada.

– É apenas café forte.

– Ah sim. – Pegou da minha mão e começou a tomar.

– Está melhor? – Disse assim que ela terminou de tomar o café.

– Sim.

– Que bom. Acho que eu já vou embora, deixar você descansar. – Disse me levantando mas ela segurou o meu braço me fazendo sentar de novo.

– Você não precisa ir, pode ficar. E além do mais, odeio ficar sozinha.

– Tudo bem então. – Me sentei do seu lado e ela deitou a sua cabeça em meu peito.

– Se importa se eu dormir? – Disse depois de se ajeitar melhor na cama.

– É claro que não Miles.

– Ok então. Qualquer coisa me acorde. – Comecei fazer carinho em seu cabelo

– Tá bom. Bons sonhos lindos olhos azuis.

– Obrigada pequena ruivinha. – Depois de alguns minutos Miley pegou no sono e eu acabei dormindo também. 


Notas Finais


O cap não ficou como eu esperava mas está bom.

Desculpem qualquer erro.


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