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História One (Diley) - We can just love ourselves or just fuck


Escrita por: dileycoud

Notas do Autor


Meu Deus como demorei desta vez. Mas é porque estava em São Paulo e pouco acesso a Internet. Fiquei sabendo de Sorry not Sorry nesses dias. Não tenho muito o que explicar, sei que vocês devem estar me odiando agora, mas me perdoem.

(OBS REPOSTANDO ESSE CAPÍTULO PORQUE O OUTRO FOI INCOMPLETO INTERNET FILHA DA PUTA)

Boa leitura meus lindos

Capítulo 30 - We can just love ourselves or just fuck


Nossas risadas ecoavam no parque junto com os gritos e as risadas das crianças. O clima estava ótimo, fresco. E pensamos que poderiam aproveitar essa tarde fazendo um piquenique e passear com o Floyd e Batman. E agora estamos aqui, em um piquenique, e Miley me contava suas aventuras que aconteceu nas suas viagens de trabalho enquanto eu estava sentada entre as suas pernas e ria das suas bobagens acariciando os pelos dos nossos bebês.

– Não ria Demi. Entrou água em mim em todos os lugares e quando digo em todos os lugares, é em todos os lugares mesmo. – Tentou soar seria, mas seu ar de riso mostrava que ela mesma achava graças nas suas travessuras.

– Ah Miley, foi engraçado, confessa. – Falei tentando recuperar o fôlego que perdi quando dei as minhas crises de risos.

– Ok, pode até ter sido engraçado mas isso não muda o fato que sai de lá toda encharcada.– Falou me abraçando mais em seus braços. – Estou com água no ouvido até hoje. – Murmurou.

– Mas também, pra que diabos você foi se inclinar perto do lago? – Perguntei virando a minha cabeça em sua direção.

– Oras para tirar fotos dos peixinhos que nadavam lá. – Falou como se fosse óbvio. – Mas como sou desastrada acabei me desequilibrado e caindo no lago com a câmera e tudo.

– Pelo menos viu os peixinhos de perto. – Falei rindo.

– Ahahahah isso foi muito engraçado senhorita da zoação. – Falou sarcástica. – Na verdade eu vi os peixes em 6D pois eu vi e senti eles entrando por baixo das minhas roupas. – Falou me causando mais risadas. – Eu só queria saber por quê as maioria deles entraram nas minhas calças. – Murmurou e eu explodi na gargalhada, mas logo tampei a minha boca para abafá-la pois sei que tenho a risada muito alta. – Isso, ria. Pode rir da minha desgraça. – Respirei fundo tentando recuperar o fôlego que perdi depois da crise de risos.

– Por que eu fui perder isso. – Falei pra mim mesma, mas também para provocá-la.

– Por que eu fui perder isso. – Me imitou com a voz ridiculamente fina. – Você está rindo porque não foi com você.

– Ainda bem né. – Falei entre risadas.

– Chata. – Resmungou, me apertando mais mais em seus braços.

– Ridícula. – Rebati rindo.

– Você é uma chata Demetria.

– Eu sei. – Ri.

– Quando é que você vai parar rir de mim? – Perguntou brincando com os meus dedos.

– Quem disse que vou parar de rir? – Ergui um sobrancelha e sorri de lado.

– Argh! Eu nem sei como eu te suporto.

– Porque você me ama e não vive sem mim. Simples assim. – Dei de ombros.

– Pior que é verdade. – Beijou a minha bochecha. – Mas você também me ama. – Deu outro beijo na minha bochecha.

– Ainda bem que isso é verdade. – Sorri e ela me beijou, só que desta vez nos lábios. Sorri entre o beijo. Não prolongamos e nem aprofundamos o beijo. Estávamos em público.

– Vai querer mais alguma coisa? – Perguntou depois que quebramos o beijo.

– Ainda tem o maravilhoso bolo de chocolate que você fez? – Perguntei já sentindo a minha boca salivar só de imaginar no maravilhoso bolo que comi uma hora atrás.

– Tem sim. – Ela se separou de mim para logo depois voltar a sentar com eu entre suas pernas e me entregar um pedaço de bolo.

Passei a comer o bolo em silêncio, apenas aproveitando o clima bom que se instalou. Sorri ao ouvir as risadas das crianças e sorri mais ainda ao imaginá-las brincando e correndo em um parque com o céu azul, com a grama verde, com bancos e árvores em volta, enquanto um senhor de idade distribuía sorvetes para as crianças e para os casais que aproveitavam o parque.

– O dia deve estar lindo. – Suspirei, e dei a última mordida no meu pedaço de bolo.

– Se quiser eu posso descrevê-lo pra você. – Falou apoiando a cabeça em meu ombro. – Eu posso ser os seus olhos.

– Seria maravilhoso. – Sorri e virei a cabeça escondendo o rosto na curva do seu pescoço.

– Ok... hum. Onde eu começo? – Perguntou pra si mesma e eu ri baixo. – Bom, tem uma senhora a nossa frente, aparenta não ser muito velha, sentada no banco de madeira lendo um livro. – Fechei os olhos assim que ela começou a falar, ilustrando cada palavra sua. – Há também um vendedor de pipoca e um sorveteiro. Algumas crianças estão brincando nos brinquedos que tem aqui e... ai meu Deus! – Exclamou me assustando.

– Que foi? – Perguntei preocupada.

– Um garotinho está comendo areia e terra! Cadê a mãe dessa criança?! – Soltei uma risada por causa do seu exagero.

– São crianças Miley.

– Mas eu não comia areia e muito menos terra quando eu era criança.

– Falando em crianças. A gente não visitamos mais o hospital. – Abri os olhos e me afastei um pouco dela.

– Depois de tudo que aconteceu, não tivemos tempo e nem cabeça pra isso.

– É... Miguel deve estar com saudades. – Miguel é um garoto de dez anos com tumor no cérebro. Já passou por várias cirurgias, mas assim como todos e ele sabem que o seu caso é impossível. Mas apesar de tudo, ele é um ótimo garoto. Divertido, engraçado, esperto e alegre. Eu e Miley fizemos amizades com com ele muito rápido. Ele é realmente um ótimo garoto.

– Quando tudo se resolver vamos lá, ok? – Assenti, dando um suspiro longo.

– Tudo bem. Agora continue por favor. – Falei deitando a cabeça em seu peito e voltando a fechar os olhos.

– Ok. Tem um casal na maior melação, na verdade estão quase se comendo ao nosso lado. Uma criança acabou de cair, mas ela ligou o foda-se e saiu correndo novamente. A sua mãe também não deu muita importância, pois ela voltou a conversar com a sua amiga. Tem um grupo de adolescentes à nossa esquerda bebendo e andando de skate, duas mulheres estão passeando com os seus cachorros, um homem está fazendo uma caminhada e outros adolescentes empinado pipa. Bom eu acho que é isso.

– E o clima? O céu? – Perguntei ainda de olhos fechados.

– Bom, como você pode perceber o clima está maravilhoso. O brisa está batendo nas árvores fazendo suas folhas balançarem um pouco e o céu totalmente azul, sem nenhuma nuvem e o sol destaca com o seu brilho.

– Perfeito. – Sorri com o meu pensamento.

– Não tão perfeito como você pequena. – Falou melosa.

– Isso foi clichê e muito meloso Miley. – Fiz uma careta e ela riu.

– Pior que foi mesmo. – Riu. – Eu podia trabalhar em filmes mexicanos românticos.

– Podia mesmo. – Ri sendo acompanhada por ela. – Que dia é hoje? – Perguntei depois que ficamos caladas.

– Sábado, por quê?

– Amanhã já é o tal jantar. – Revirei os olhos. – Se não fosse pela a minha vó e Sam eu não iria.

– Você não é obrigada a ir. – Acariciou a minha bochecha.

– Mas eu preciso ir. – Suspirei. – Não posso deixar esse gostinho de vitória pra a minha mamãe. – Ironizei no mamãe, mas no fundo estava sendo horrível ter essa rixa com a minha própria mãe. Sentia grande falta dela, não a de hoje, mas a antiga.

– Tudo bem, se você quer assim. – Beijou o topo da minha cabeça. – Mas saiba que vou estar com você sempre. – Sorri e ela me deu um selinho.

– Podemos ir embora? Estou cansada. – Formei um bico em meus lábios e ela riu.

– Claro. – Mordeu o meu bico.

– Ai Miley. – Fiz uma careta e ela me deu outro selinho que logo tratei de aprofundá-lo. Virei o meu corpo e segurei a sua nuca trazendo mais o seu rosto para o meu enquanto Miley fazia um carinho singelo na minha costas. Miley soltou um resmungo entre o beijo e o encerrou com um selinho.

– Que foi? – Perguntei com o cenho franzido.

– Nada, só tem gente nos olhando com cara feia. – Revirei os olhos e a puxei para mais um beijo.

– Não liga para eles, eles são um idiotas. Não sabem o verdadeiro significado de amar. — Sorri acariciando o seu rosto.

– Você tem razão. – Beijou a minha testa.

– Eu sempre tenho. – Sorri com a língua entre os dentes.

– Ok senhora dona da razão. – Riu e eu a acompanhei. – Vem, vamos embora. – Ela pegou a minha mão e se levantou me levanto junto. Esperei ela recolher as coisas e não demorou muito para tudo estar guardado. Miley segurou a minha mão entrelaçando os nossos dedos e começamos a andar para a nossa casa – que não estava muito longo do parque e com o Batman e Floyd me guiando.

– Tem notícias de Selena e Megan? – Perguntei depois de um tempo em silêncio.

– Sim, elas vão ter alta amanhã. – Soltou a minha mão e abraçou o meu pescoço e eu passei o meu braço pela a sua cintura fina.

– Ótimo, elas estavam loucas para sair daquele hospital.

– Adivinha quem está visitando elas, ou melhor Megan todos os dias no hospital? – Perguntou com ar de riso.

– Quem?

– Mini Demi. – Soltou uma risada nasal e eu franzi o cenho.

– Eu? – Perguntei desentendida.

– O quê? Não! Quer dizer, não você. A Ally. Chamo a Ally de mini Demi e você de mini Ally, sabe, é tipo uma homenagem à vocês que são baixinhas.

– Ah sim. – Assenti com a cabeça. – Então o meu apelido é mini Ally e o da Ally é mini Demi?

– Isso. – Respondeu beijando o topo da minha cabeça. Torci o boca e depois estalei a língua no céu da boca.

– Não gostei. – Fiz uma careta.

– O quê? Por quê? – Perguntou incrédula.

– Porque sim oras. – Dei de ombros. – Já não gosto quando vocês me apelidam por causa da minha altura e acredito que Ally também não. Agora essa Miles? Não dá. É muita zoação para duas pessoas só. Aposto que Ally não vai gostar nenhum pouco também quando souber disso.

– Eu gostei. Achei fofo. – Falou baixo.

– Tudo bem, vou deixar essa passar. Só não quero que você e as meninas inventam mais apelidos para mim ou para a Ally, por favor. Já temos muitos.

– Sim capitã. – Brincou me fazendo rir. – Chegamos. – Ela me puxou me fazendo apresar os passos e não demorou muito para estarmos demais casa já.

– Vou guardar as coisas. – Miley falou soltando a minha mão e eu assenti indo até o sofá e me jogando nele e fechando os olhos logo em seguida.

Por mais que a gente só tivesse andado uns dois quarteirões, eu estava morta de cansaço. Parecia que eu tinha corrido uma maratona, ou sei lá. Os me pés doíam pra caramba. O ruim de estar grávida é isso.

– Tudo bem? – Ouvi a voz da Miley me fazendo abrir os olhos. 

– Não. – Um gemido de cansaço saiu da minha boca junto com a minha resposta. Miley riu e senti ela sentar do meu lado.

– Que tal tomarmos um banho quente de banheira, com direito a espuma e tudo enquanto eu faço massagens em seus pés?

– Você vai fazer isso mesmo? – Me ajeitei no sofá, sentando direito no mesmo.

– É claro, por que não?

– Smiley você é a melhor. Você é a melhor. – Deitei a minha cabeça em seu ombro. – Já disse que te amo hoje?

– Já. – Riu, acariciando o meu ombro.

– Vou dizer mesmo assim. Eu amo você.

– Você está dizendo isso por quê me ama mesmo? Ou por quê eu vou fazer massagens em seus pés? – Perguntou com ar de riso.

– Os dois. – Murmurei.

– Ok. Vem, vamos tomar um banho. – Senti um de seus braços passarem por baixo da minha coxa e a outra abraçar a minha costas e quando percebi, já está no colo de Miley e a mesma caminha acredito em direção ao banheiro do nosso quarto.

– Batman e Floyd, espero que se comportem e não comem o sofá ou qualquer outra coisa que não seja ração. – Miley disse me fazendo rir e começou a subir a escada comigo ainda em seu colo.

(...) (...)

– Pa-para Mi-Miley. – Eu ria sem parar por causa das cócegas que Miley fazia no meu pé. Estávamos tomando banho na banheira, com direito a espuma e uma playlist calma que tocava, e bom, disse Miley que ela ia fazer massagens em meus pés, mas tudo que eu recebo é uma consequência de cócegas. Eu nem sabia que eu era tão sensível nos pés.

– Por que eu deveria parar? – Perguntou rindo e sem parar com as cócegas.

– Por fa-favor. – Falei em meio à risos. – Miley se você nã-não parar eu sa-saio desse banheiro e deixo vo-você sozinha.

– Está bem, eu paro. – Ela parou com as cócegas e passou a fazer massagem em meu pé.

– Acho bom mesmo. Você só não ficaria sozinha como hoje não vai ganhar uma noite especial. – Pisquei e tentei recuperar o fôlego que perdi alguns minutos atrás.

– Como assim não vou? – Perguntou um pouco desesperada parando de massagear o meus pé. – Eu parei com as cócegas!

– É, depois de eu ter apelado. – Falei e ouvi ela bufar. – Agora continue com a massagem.

– Não. – Segurou firme o meu pé. – Eu vou continuar com as cócegas. – Completou, e em poucos segundos senti os seus dedos mexerem freneticamente em meu pé e minha gargalhada ecoou no banheiro novamente.

De repente ela parou e ficou em silêncio, enquanto eu ria baixo e tentava regular a minha respiração novamente.

– Eu amo a sua risada. – Quebrou o silêncio.

– Eu acho ela muito escandalosa. – Ruborizei, sentindo o seu olhar queimar sobre mim.

– Não, é gostosa de se ouvir. É contagiante. – Senti ela contornar a minha perna com o dedo. – Poderia ficar ouvindo ela o dia inteiro e nunca me cansaria.

– Bom, se você diz... – Dei de ombros. – Mas mesmo assim eu não gosto muito dela.

– Devia gostar. – Murmurou voltando a massagear o meu pé. – Eu gosto dela. Na verdade eu a amo. Sinceramente eu amo tudo em você. Sua risada, seu sorriso, seus lábios que eu sou completamente viciada; seu cabelo, seu queixo furado que dá vontade de morder; suas sardas, sua barriga de grávida e até os seus olhos. – Acariciou calmamente a minha perna e coxa. – Eu amo suas manias. Como você mexe no cabelo quando está nervosa ou ansiosa, ou quando torce e mexe o nariz de raiva. Ou o quanto você fica corada quando falo essas palavras para você. É fofo.

– Para Miley! – Cobri o meu rosto com as duas mãos sorrindo envergonhada.

– Eu não falei que era fofo? – Senti a água movimentar e logo suas mãos molhadas tiraram as minhas que cobriam o meu rosto. – Não precisa ficar com vergonha pequena. Já devia ter se acostumado com isso. – Beijou a minha bochecha.

– Você sabe que eu nunca vou me acostumar com isso. – Formei um bico em meus lábios e ela riu mordendo ele.

– Sim, eu sei. – Me deu um selinho. Senti ela se afastar de mim e logo depois as suas mãos voltaram a massagear o meu pé.

– Eu amo essa música. – Falei quando Faith de Sleeping At Last começou a tocar. Me deitei um pouco na banheira e fechei os olhos aproveitando aquele momento.

– Eu também. – Riu fraco. – Essa música me faz lembrar da April de Grey's Anatomy. – Completou me fazendo rir. Miley sempre foi fã de Grey's Anatomy, não me surpreendeu nada de ela ter me falado isso. Com tempo eu também passei a gostar de Grey's.

– Boba. – Joguei um pouco de água em sua direção torcendo para que tenha acertado ela.

– Errou! – Riu e eu mostrei a língua em sua direção. – Quanta maturidade Demetria.

– Falou a pessoa mais matura da face da terra. – Debochei. – E não me chame de Demetria.

– Você não reclama quando eu te chamo de Demetria quando estamos a sós em quatro paredes fazendo você sabe o quê. – Ruborizei diante das suas palavras. As vezes eu não entendo os meus hormônios. Uma hora parece que eu estou no cio e na outra qualquer coisa me faz querer enfiar a minha cabeça em um buraco e morar lá dentro.

– Você adora me deixar sem graça né? – Perguntei envergonhada, molhando um pouco o meu braço com os pingos d'água que caia dos meus dedos.

– Como eu te disse. É fofo. – Ouvi o seu celular tocar e não demorou muito para Miley atender. Esperei ela conversar com quem seja no celular e voltei a fechar os olhos, respirando fundo.

– Quem era? – Perguntei quando percebi que ela encerrou a chamada.

– Wilmer. – Suspirou pesado. – Ele perguntou se você está bem e eu disse que sim. Perguntou sobre a nossa filha e falei que ela está bem. Ele só não perguntou se eu estou bem. Ah! E mais notícias, o sol nasceu hoje. Nada de novo. – Falou sarcástica, me causando risadas.

– Ele está tentando Miley. – Ri fraco.

– Tentando não sei o que. O cara finge que eu não existo. Só fala comigo quando o assunto for sobre você e o bebê. – Pausou, soltando uma lufada de ar. – Mas é até melhor assim. Não terei que aguentar ele no meu pé.

– Então pelo menos você está tentando, não é? – Ergui as sobrancelhas.

– Eu não. – Soltou uma risada nasal. – Não sou obrigada.

– Vocês dois vivem implicando um com outro mas no fundo querem ser dois grande amigos. – A provoquei. A possibilidade de Miley e Wilmer virarem amigos é pouca. Como diz o ditado: são como cães e gatos, nenhum vai com a cara do outro, nunca foram. Eles até podem trocar algumas palavras, mas são poucas e necessárias palavras. 

– Muito engraçadinha você. – Deu uma risada falsa. – Vamos parar de falar dele e vamos pensar em só nós duas e nossa filha.

–Ok, então.

– Eu estou tão ansiosa para dar um nome à ela, mas não consigo pensar em nenhum. Isso é um porre. – Senti sua mão acariciar a minha barriga e um suspiro alto saiu da sua boca.

– Espere ela nascer. Na hora você vai saber Miles. – Sorri e coloquei a minha mão em cima da sua que estava em minha barriga.

– Vamos ter um filho? – Perguntou de repente me fazendo franzir o cenho não entendo. – Quero dizer, depois que ela nascer vamos ter outro filho. Só nosso.– Senti ela se aproximar e agora ela tinha as duas mãos na minha barriga. – Eu amo muito ela, amo muito a nossa filha. É um privilégio estar fazendo parte da vida dela desde do começo, ser a segunda mãe dela. E eu sei que ela vai querer ter um irmãozinho ou uma irmãzinha para poder brincar e conversar. Então, vamos ter outro filho, um filho nosso, só do nosso sangue. Vamos esperar tudo se acalmar e vamos nos casar, criar a nossa própria vida, ter o nosso futuro, fazer o nosso futuro. – Sorri e procurei o seu rosto para logo depois puxá-la para um beijo calmo.

– Será um prazer ter um filho seu e trocar o meu sobrenome para Cyrus. – Sorri, lhe dando um selinho. – Demetria Devonne Lovato Cyrus. Isso soa tão bem.

– Senhora Demetria Lovato Cyrus. É, isso soa muito bem minha futura esposa Lovato Cyrus. – Riu e eu a acompanhei. Senti a sua mão acariciar a minha bochecha enquanto a outra continuava na minha barriga fazendo um carinho singelo naquela região. – Eu amo você, Demi. – Sua fala saiu com uma intensidade e sinceridade que me fez arrepiar. Sentia o seu olhar me queimar de forma intensa e de algum jeito ele me prendia nela. De alguma forma me conectava à ela e eu sentia o quanto ela me amava, o quanto ela dizia essas palavras com sinceridade. Eu não precisava vê-la para ter a certeza de que eu a amo da mesma forma que ela me ama.

– E eu te amo mais, Miley. – Falei séria, mostrando-lhe que estava sendo sincera. Sem mais aguentar, avancei em seus lábios, puxando-a para um beijo com calma porém com luxúria.

Uma das suas mãos foi para o meu quadril me puxando para ela e me fazendo escorregar levemente na banheira com água e espuma, enquanto a outra sua mão foi para a minha nuca, prendendo a minha cabeça junto a dela.

– Eu preciso de você, eu preciso te amar Demi. – Sua voz sussurrada e rouca me estremeceu, e os seus lábios roçando nos meus e seu membro semi-ereto encostando na minha coxa ajudou com isso.

– E eu preciso que você me faça sua e me ame. – Respondi no mesmo tom, arranhando sua nuca de leve.

Como resposta, Miley começou com as carícias. Começando os beijos pela a bochecha, descendo para o meu maxilar, para o queixo mordiscando aquele local e depois subiu para a minha boca, mordendo o meu lábio inferior e passou a ponta da sua língua nos meus lábios, para logo depois, voltar a tomar os meus lábios em um beijo. Era rápido porém profundo, quente porém apaixonado, e necessitável mas parecia que tínhamos todo tempo do mundo. Era perfeito.

Miley encerrou o beijo com um selinho, e começou a beijar novamente o meu rosto. Desta vez começou pela a minha testa, onde deixou um beijo singelo no mesmo. Depois desceu para o meu nariz, beijando a ponta dele, o seu rosto caiu levemente para o lado e um beijo foi deixado em minha bochecha e depois para o meu pescoço onde deixou um beijo sensual no mesmo me fazendo gemer baixinho.

– Miley anda logo com isso, por favor. – Falei entre suspiros e pude sentir ela sorrir entre a pele do meu pescoço o que me fez arrepiar dos pés à cabeça. 

Ela não me respondeu, apenas ficou entre as minha pernas e me levantou um pouco. E um gemido manhoso e agoniado saiu da minha boca quando sua língua quente passou pelo o vão dos meus seios molhados. Em poucos segundos senti a sua língua massagear o mamilo de um dos meus seios e com isso senti uma pontada e dor de prazer no meu centro, o que fez eu me mexer inquieta em baixo dela a procura de mais contado.

Uma das suas mãos desceram pela a minha cintura e quadril e parou na minha bunda, apertando aquela região me fazendo gemer mais alto. Agarrei os seus cabelos e forcei o seu rosto contra a minha pele. Miley pousou a sua mão em um dos meus seios e tratou de massageá-lo e brincar com o mamilo, enquanto a sua boca fazia todo trabalho no outro. A cada mordia e sugada eu revira os olhos e gemia mais alto.

— Deus Demetria, como eu amo os seus seios. – Sua voz rouca sussurrou entre a minha pele. – Tão apetitosos e macios. – Passou a ponta do nariz pelo vão dos meus seios subindo até a minha clavícula e a sua mão que estava no meu seio foi para o meu pescoço arranhando a minha nuca. – Sua pele e seu cheiro natural me deixa louca. – Fez uma trilha de beijos da minha clavícula até o meu pescoço. – Me faz querê-la mais e mais. – Falou em meio a mordidas em meu pescoço. – Céus Demetria, eu não vou aguentar.

– Não aguente. — Segurei o seu rosto, a trazendo para perto do meu e mordi seu lábio o puxando entre os dentes. Desci a minha mão pelo o seu corpo e procurei o seu membro por baixo da água e quando eu o encontrei o direcionei até a minha intimidade fazendo nós duas gemer pelo o contato. – Faça. Por favor.

Miley não hesitou. Direcionou o seu pênis para a minha entrada e me penetrou lentamente até estar completamente dentro de mim, me causando uma sensação satisfatória e prazerosa por finalmente tê-la em mim por completo.

Miley passou a se movimentar lentamente até a começar a fazer movimentos mais fortes e poucos mais acelerados. Cravei as minhas unhas em seu ombros e pedi por mais, e a mesma obedeceu acelerando os seus vai e vem.

Procurei pelo os seus lábios e a beijei. A beijei com todo amor e carinho que sentia por ela e a mesma retribuiu na mesma intensidade. Parecia que o tempo parou para nós duas, como só existia nós e mais ninguém. Como o nosso beijo fosse a nossa verdadeira troca de olhares.

É sempre assim quando nos entregamos uma para a outra, quando fazíamos amor. Quantas vezes eu me entregava a ela de corpo e alma e eu sempre sentia uma nova sensação? Uma sensação boa e necessitável, e que eu poderia sentir sempre e sempre. É fato que, estar com ela é como se sentir segura. Fazer amor com ela é como acender uma faísca dentro de mim e que está prestes a se transformar em chamas. É magnífico. As vezes encaramos como apenas uma transa, mas sabemos que no fundo é algo mais que carnal. Isso ficava claro, muito mais do que claro.

– Deus Mi-Miley! – Meu corpo tremeu quando senti novamente a língua de Miley em um dos meus seios, lambendo e massageando com o mamilo do mesmo sem parar com os seus movimentos dentro de mim. – Mais... Por favor...

Miley intensificou os seus movimentos como eu avia pedido. E com um gemido longo e sofredor derreti em seu membro, fazendo assim, Miley acelerar os seus movimentos e explodir gemendo alto o meu nome com ainda eu tendo espasmos por causa do orgasmo que acabei de ter.

Miley tirou o membro de dentro de mim e afundou o seu rosto em meu pescoço se aconchegando em mim. Ficamos quietas e nesta posição até as nossas respiração voltar ao normal.

– Eu estive pensando. – Miley quebrou o silêncio com a voz levemente rouca. – De repente essa água ficou extremamente quente. – Ri do seu comentário e a abracei mais. Levei a minha mão a sua nuca, onde passei a passar a pontas dos meus dedos lentamente, mas não de uma forma erótica, era um carinho singelo.

– Por será, hum? – Perguntei com ar de riso.

– Eu sei porquê. E eu quero esquentá-la mais um pouco. – Passou a ponta da língua em meu pescoço me fazendo arrepiar.

– É tentador, mas que tal deixar pra depois? – Respondi entre suspiros.

– Pra que deixar para depois o que podemos fazer agora? – Rebateu com outra pergunta, beijando a minha bochecha e meu maxilar.

– Miley... – Gemi baixo quando sua língua entrou em contado com a minha pele novamente. Arranhei a sua nuca e abracei sua costas a puxando para mais perto de mim fazendo com que os nossos sexos se encostasse novamente, o que nos rendeu um gemido.

Arranhei sua costas e beijei seu ombro enquanto Miley se movia em cima de mim, fazendo com que seu membro roçasse na minha intimidade. Não resisti e me movi junto com ela, rebolando e jogando o meu quadril contra a ela, querendo mais contado, mais que um roçar.

– Pra quem queria pra depois está bem animadinha, não? – Sussurrou passando a ponta do seu nariz pela a minha bochecha e pescoço.

Segurei o seu rosto com as duas mãos e aproximei os meus lábios dos seus.

– Fazer o que se eu não resisto à você. – Sussurrei entre os seus lábios. Mordi seu lábio e passei a mordiscar a sua pele até chegar em seu ouvido, onde chupei o seu lóbulo. – E agora não quero que você apenas me ame, eu quero me foda. – Ouvi um gemido sofredor de Miley e sorri com efeito que causei nela. – Bem gostoso. – Completei sorrindo malicioso.

– Não parece que você estava toda envergonha algumas horas atrás. – Falou rindo e mordiscando o meu lábio inferior.

– Calada e faz o que eu mandei. – Rosnei e a puxei para um beijo apressado. Nossas línguas batalhavam dentro das nossas bocas, mas nós duas sabia que essa batalha não tinha vencedor. Arranhei o seu ombro e levei a minha mão para um dos seus seios apertando o mesmo. Miley, como resposta, levou sua mão para a minha bunda e a apertou para logo depois passar as suas unhas curtas arranhando a mesma.

Eu já estava ficando sem ar, mas estava pouco me importando. Eu só queria senti a sua boca gemendo na minha fazendo um tremor gostoso.

– Você quer que eu te ame, não é? – Perguntou com a voz baixa e senti alguns beijos calmos pela a minha clavícula. Assenti com a cabeça suspirando alto. – Mas quer também que eu te foda? – Assenti novamente, mas parece que não foi o suficiente pra ela, pois ela deu um tapa em minha coxa rosnando baixo. – Me responde direito Demetria. — Estremeci com sua voz autoritária.

– Sim, eu... – Miley não deixou eu terminar a frase, me fazendo me interromper com o meu próprio grito, mas não um grito de dor, mas sim de prazer. Miley me penetrou sem aviso algum e com força.

– Calma pequena. Eu só estou te fodendo. – Falou perto do meu ouvido. – Como você pediu. – Sua risada ao pé do meu ouvido me fez estremecer novamente.

– Cala a boca e se mexe. – Rosnei arranhando a sua costas.

– Como quiser meu amor. – E foi aí que o quadril de Miley fez todo o serviço em mim, me levando a um orgasmo intenso. E não foi o último desse dia, foi um de muitos. Muitos na nossa banheira e muitos depois na nossa cama.

Miley realmente fez o que pedi, me amou e me teve de todas outras formas possível. Apenas aproveitando uma a outra. Apenas amando, ou apenas transando. Eu diria apenas aproveitando. 


Notas Finais


SORRY NOT SORRY EU TE AMO PORRA OBRIGADA DEMI FUCKING LOVATO POR ESSE MARAVILHOSO HINO QUE ME FAZ OS MEUS OUVIDOS VOMITAR ARCO-ÍRIS!

Demi e Miley bem safadênhas e românticas neste capítulo, adoroo

Capítulo especial diley, por quê? Porque é fic diley dã! Brincadeira! Porque no próximo capítulo, bom... vou nem falar né

Desculpem qualquer erro!


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