1. Spirit Fanfics >
  2. One Life >
  3. Quem é Você?

História One Life - Quem é Você?


Escrita por: imaginelieber

Capítulo 31 - Quem é Você?


Fanfic / Fanfiction One Life - Quem é Você?

A partir do momento que pisei fora daquele estabelecimento fui assaltada por um choro intenso e ressentido, um sentimento mais sombrio que a negritude da noite sem o brilho da lua e das estrelas. Assustei-me com a reação e tentei conter, mas estava longe do meu controle. Eu não podia ser vista assim, e seria pior se tirassem uma foto minha para eternizar esse momento infernal em uma das colunas sociais. E embora fossem muitas desvantagens – como não enxergar um palmo a minha frente por causa das lágrimas estúpidas – a situação apenas se agravava.

Eu precisava de uma pausa e não poderia ser ali, então me dirigi ao espaço vazio ao lado do night club, me escorando na parede e tentando respirar.

Está tudo bem, Faith, não precisa de tudo isso, é apenas mais um babaca.

Repeti as palavras para mim umas quinhentas vezes, e não surtia efeito. Eu só queria saber por que, por que eu não havia sido suficiente? Bati em minha testa algumas vezes, grunhindo de raiva. Raiva por me deixar apaixonar por alguém que sempre foi cheio de segredos, raiva por ele ter insistido em se aproximar de mim, raiva por sentir uma dor tão sufocante e não conseguir fazer parar. Mas como eu adivinharia que por trás de todas aquelas declarações tão genuínas havia um lixo humano ambulante?

— Ei! — o chamado veio de trás de mim e eu não pude ao menos me enganar pensando ser Justin com uma explicação surrealmente plausível por saber que aquele não era seu timbre.

Limpei meu rosto antes de olhar para trás, tendo conhecimento de que era impossível disfarçar o quanto eu estava me desafazendo.

Eram dois homens trajando uma roupa social preta, então logo deduzi estar em uma área proibida, por mais que fosse apenas um beco sem saída.

— Você precisa de ajuda? — o mais alto perguntou, analisando minha expressão destruída com cautela.

Neguei com a cabeça, incapaz de dizer que ninguém conseguiria tirar a faca invisível das minhas costas.

Os dois se entreolharam provavelmente me taxando de louca, e o moreno careca deu um passo calculado em minha direção.

— Nós podemos ajudar você.

Recuei um passo para trás instintivamente. Era tarde da noite e eu estava “encurralada” por dois homens em um beco, minha paranoia era mais do que lógica e bem vinda.

Pigarreei para poder falar.

— Não precisa, obrigada — o som não saiu forte e claro, mas era audível.

Eles olharam para os lados antes de dizer a próxima coisa:

— E você está aqui sozinha? — o mais alto perguntou, avançando mais um pouco para mim.

O gelo desceu por minha espinha, reconhecendo enfim o perigo iminente.

Fiquei irritada com o mundo. Eu não podia ao menos sofrer em paz?! Já estava emocionalmente debilitada de tal forma que afetava meu físico, portanto não era bom momento para precisar das minhas pernas.

Fechei a mão em punho, tentando demonstrar força para que não se metessem comigo.

— Por que querem saber? — rebati, me desencostando da parede e ficando séria, enquanto por dentro rezava o rosário inteiro.

Deus, me ajuda.

Fiz uma análise da situação, eles eram dois enormes, era lógica que nem de um eu podia dar conta. Mas imaginei a cena, enquanto um me agarrava, eu chutaria o outro, espernearia e gritaria. Estávamos perto do night club, não era possível que pelo menos os três homens na porta não me ouvissem.

A possibilidade de ouvirem e não se importarem com isso passou em minha cabeça, me fazendo suar frio. “Mulheres não pagam, não desse jeito”

Os dois abriram um sorriso desafiador, minha marra era motivo de diversão. Que ótimo.

— Não se preocupe, por enquanto vai ficar tudo bem.

Eles começaram a andar em minha direção, me estudando para saber a hora de empenhar movimentos mais rápidos, como uma cobra prestes a abocanhar um rato. E eu era uma presa fácil, deitada em uma bandeja com uma maçã na boca.

Fui recuando, pela primeira vez sentindo falta de Willian. Era uma grande piada que no único momento em que eu precisava de segurança, não estivesse com nenhum. Minha garganta estava seca, e temi não conseguir gritar. Respirei fundo, tomando fôlego para uma experiência.

— Se afastem de mim! — tentei. Não foi bom o suficiente, eu soava mais como um gatinho assustado do que com um leão. Isso fez com que rissem, estimulando a investirem.

Dei de costas com o final do beco, ficando oficialmente sem saída. Tomei forças mais uma vez para um grito de socorro ao mesmo tempo em que separei os pés e apertei os punhos ao lado do corpo.

Que o Espírito Santo aumente minhas forças.

Estava prestes a soltar um grito de pantera quando a voz interrompeu:

— Temos algum problema aqui? — a educação enganosamente polida era inconfundível.

Localizei Justin entrando no beco, o rosto exprimia um sorriso que parecia mais ameaçador do que se estivesse sério, as duas mãos escondidas nos bolsos da calça.

As reações dentro de mim foram controvérsias, um complexo de alívio, raiva, ressentimento e desespero ao constatar que ele era um contra dois de porte físico mais elevado. Depois da noite de hoje, eu deveria querer que levasse uma surra. Entretanto, o monopólio de bater nele era meu, terceiros não deveriam intervir, muito menos quando minha vida dependia de seu êxito.

Os agressores hesitaram, e um deles pronunciou com desdém:

— Bieber.

Como eles poderiam se conhecer? A menos que ambos fossem clientes leais desse lugar. Isso me nauseou. Sempre que Justin estava longe de mim era aqui que se encontrava?

O sorrisinho no rosto do traidor se ampliou enquanto ele se colocava agilmente entre mim e a ameaça. Eu queria poder dar uma surra nos três.

— Se me conhecessem deveriam saber estar pisando em terreno proibido.

Por mais absurdo que parecesse, a ameaça implícita teve efeito, eu pude ver um fantasma de temor em seus olhos. Mesmo assim, o careca teve coragem de rebater:

— Não é o que anda parecendo. Você está vacilando, e sabe que estamos logo atrás.

Justin quase riu.

— Vocês com certeza precisam aprender novamente o que é uma hierarquia, para que fique bem claro que estou no topo. E como um gesto excepcional de piedade, vou deixar com que vão embora com o rabinho entre as pernas. Não é uma oferta que perdura no tempo, é única e para agora. Claro, se não quiserem sofrer as consequências, tendo ainda em vista que estão na minha área.

Nada daquilo estava fazendo sentido pra mim, apenas era claro que Justin não estava brincando ou blefando, e isso era loucura. Nós que precisávamos partir naquele exato momento.

Surpreendentemente os dois cogitaram a oferta, e aproveitando essa oportunidade, Justin fez um sinal com a cabeça para mim.

— Faith, vamos. Pela esquerda.

Mesmo que eu sentisse estar sem forças, consegui mover meus pés um na frente do outro, ficando vacilante por ter que me aproximar dos dois armários. Passei quase grudada a parede enquanto Justin ficava me cobrindo, se movendo de acordo com meus passos, o olho fixo na postura deles. Os ultrapassei, chegando a calçada.

— Boa noite senhores, escolha inteligente — Justin elogiou, andando de costas até mim.

Ele segurou meu pulso, me puxando para atravessar a rua apressadamente, tive vontade de puxar de volta, mas enquanto eu não estivesse segura não poderia ceder aos meus caprichos. Chegamos ao outro lado da rua, onde estava seu porshe. Tão a vista, ele não fazia questão nem de esconder onde estava?

O alarme foi destravado e meu pulso libertado.

— Entra — ele ordenou, a voz inflexível não deixava aberta discussão.

Quis retrucar, mas nem de carro eu estava, então não tive escolha. Entrei de má vontade, e ele só entrou quando fechei a porta, arrancando com o carro em seguida. Fiquei encolhida no canto, me distanciando o máximo que podia dele. Salvar-me não apagaria seus atos dentro daquele lugar repugnante.

— O que droga você estava fazendo nesse lugar, Evans? — ele exigiu saber, visivelmente irritado.

Hipócrita. A raiva que me tomou encobriu o medo que me paralisava.

— Eu acho que quem deve fazer essa pergunta sou eu — minha voz arranhou minha garganta. Eu necessitava de água, era muita coisa para meu emocional lidar em menos de meia hora.

Ele me olhou, certificando-se de que eu estava bem. Eu não estava e não ficaria até dormir e apagar toda aquela merda da minha cabeça. Seu olhar captou a desgraça que estava meu rosto, então desviei.

Não recebi uma resposta, de repente o trânsito parecia atrair toda a sua atenção, por mais que eu pudesse ver que fervia por dentro por eu não lhe dizer também. A única justificativa para não insistir deveria ser em respeito ao que eu havia acabado de passar. Mas eu não deixaria que escapasse tão fácil.

— Me responde, Justin. Eu só quero entender por que — eu disse, sem perceber que tremia, o choro estava retornando.

Eu não poderia exigir de mim mesma que mantivesse as aparências se eu tinha mais de um motivo para chorar. Mas será que não poderia segurar ao menos um pouco?

Seu silêncio parecia doer mais do que uma resposta infundada. Toda frustração e desespero subiram pela minha garganta, formando um escândalo.

— Droga — ele reclamou, olhando pelo retrovisor e pisando mais fundo no acelerador.

Olhei para trás, tendo visão de uma caminhonete preta atrás de nós.

— Eles estão nos seguindo? — perguntei pasma.

Justin se limitou a assentir, manobrando o carro.

Será que eu não podia lidar com uma coisa de cada vez?!

Minha respiração acelerou, identificando o retorno do pânico.

Era o meu limite, eu não lidaria com aquilo sozinha apenas para não tomar bronca do meu pai. Peguei meu celular, prestes a discar o número.

— O que está fazendo? — questionou intrigado.

— Pedindo ajuda — respondi o óbvio, tentando fazer com minha mão parasse de tremer para discar.

— Faith, não faça isso. Nós vamos sair dessa sozinhos — ele afirmou.

Olhei pra ele como se fosse louco.

— Você perdeu quantos neurônios essa noite?! Isso é serio, Justin!

— E você acha mesmo que eu não sei?! Confia em mim, Faith, não vamos envolver ninguém nisso, eles só vão se machucar.

Dei uma risada histérica.

— Confiar em você?! Depois de hoje você quer que eu confie em você? Do que droga você está falando, Justin? O que está acontecendo de verdade?

Ele franziu os lábios, estava claro que não ia contar. Meu sangue estava fervendo, eu não responderia por mim.

— RESPONDE AS MINHAS PERGUNTAS!!! — gritei, batendo as duas mãos no painel do carro.

O olhar que me jogou foi ameaçador, ele não gostava de ser intimado. Mas eu não gostava de mentiras, farsas, coisas escondidas de mim.

Nesse momento senti meu corpo ser jogado para frente, me chocando contra o cinto. O carro havia sido empurrado pelo de trás.

Justin grunhiu furioso e acelerou.

— Se segure — avisou com frieza.

Antes que eu pudesse entender seus planos, ele estava freando bruscamente, fazendo com que a caminhonete batesse contra o porshe em cheio. Foi outro baque contra o cinto e eu escutei a lataria amassando, além de vidro quebrando.

— Não saia do carro — ele ordenou, me olhando sério enquanto me estabilizava outra vez.

Só percebi sua intenção quando ele desceu, fechando a porta com uma força considerável atrás de si.

No que ele estava pensando?!

Eu estava apavorada, não queria olhar para trás, mas eu ouvia sinais de luta que me fazia tremer e temi que o machucassem. Eu sabia que não poderia ser de muita ajuda e que ele havia mandado que eu ficasse onde estava, só que ficar parada enquanto provavelmente matavam o cara que eu infelizmente gostava, também não era uma opção. Discuti comigo mesma as opções até que um estouro oco reverberou sobre qualquer som, me assustando. Se parecia com uma arma.

Olhei para trás angustiada, tentando ver alguma coisa, mas a caminhonete estava bem no meu campo de visão. Uma voz inteligente me avisou para não sair do carro em hipótese alguma, mas a preocupação com Justin falou mais alto, e saltei imediatamente para fora. Dei a volta na frente do carro e tentei acalmar minha respiração, deixando o número do celular do meu pai pronto para que eu apenas apertasse na função “ligar”. Engoli em seco, me preparando para o quer que fosse, enquanto me aproximava.

A sensação agonizante cedeu um pouco assim que vi Justin agachado. Na frente dele, os dois sujeitos estavam deitados no chão, e era impossível ignorar a poça de sangue em volta de um deles. Imediatamente levei a mão à boca, reprimindo meu grito de pavor.

— É um recado. Eu quero que leve ao seu chefe, se tentarem se meter nos meus assuntos de novo, esse é o mínimo que farei com vocês. Você acha que pode avisar? Se quiser, eu o faço de outra forma — Justin falava com a voz firme, embora parecesse divertida.

O homem em sua frente gemeu de dor, e eu não me arrisquei a ver o motivo, sentindo os pelos dos meus braços se arrepiarem, me amedrontando.

— Ótimo. Foi bom conhecer vocês — ele se levantou e colocou atrás da calça uma espécie de arma.

Dei um passo incerto para trás. Aquilo só poderia ser um pesadelo meu, com toda certeza era um. Justin não era assim, não frequentava lugares com strippers ou matava pessoas, ele era apenas um conciliador amante de tatuagens.

Seus olhos pararam em mim quando virou pra trás, e ele franziu a testa, reprovando minha atitude.

— Eu falei para ficar no carro — murmurou com censura, mas alguma coisa no meu rosto não deixou com que fosse mais incisivo — Vamos, a gente precisa sair daqui.

Não me movi, meu cérebro estava com mau funcionamento.

Ele respirou fundo e se aproximou de mim, fazendo menção de pegar minha mão. Com isso, me afastei dele, e metodicamente caminhei até a porta do carona, pensando algumas vezes antes de entrar.

— Faith, vamos — Justin pediu com a voz branda, já me esperando dentro do carro.

Expirei e entrei, mantendo meus olhos a frente conforme ele ligava o carro. O único som era o zumbido do motor funcionando, além de alguns outros barulhos que o carro fazia por causa do acidente. Eu não me surpreenderia se nos deixasse na mão.

Meu cérebro voltava a mil por hora, digerindo os acontecimentos recentes, fazendo analogias, tentando encontrar pontos lógicos e em comum em cada um deles, organizando tudo novamente na ala “Justin Bieber”, acrescentando informações e suprimindo outras.

— Eu não queria que visse isso — ele disse após alguns minutos de silêncio.

A questão que ficava era, qual das coisas que eu havia visto que o desagradava?

Não respondi e ele não me pressionou. Mantive-me quieta até prestar atenção na estrada que tomávamos.

— Aonde estamos indo? — sempre fui péssima em geografia, mas eu tinha certeza que minha casa ficava do lado contrário daquelas placas.

Ele respirou fundo.

— Preciso te tirar daqui, pra ter certeza que está segura.

— Justin, me leva pra casa — retruquei séria. Eu não ficaria com ele em nenhum lugar, muito menos sozinha em outro.

Ele me olhou rapidamente, persuadindo.

— Faith, não posso te deixar lá. Vai ser o primeiro lugar que vão te procurar. Me deixa acertar essas coisas e te levo.

Toda a ordem que eu estava criando em minha mente se rompeu.

— Você está dizendo que mais gente como eles vai me procurar?! E na minha casa?! Minha família está lá, Justin! Dá a volta!

Ele estalou a língua, acelerando.

— Você não entende, não vão fazer mal a eles, só querem te achar. Aliás, seus pais têm aqueles seguranças. Me deixa só te deixar em segurança que eu volto para conferir.

— Aonde raios você está me levando?! Eu não vou deixar eles sozinhos! — protestei, me desesperando outra vez.

— Evans, eu sei o que eu estou fazendo, você é que não faz a mínima ideia do que estamos lidando. Eu te prometo que eles vão ficar bem — sua voz e seu olhar eram nutridos de certeza. Mas eu não me deixaria enganar por essa mesma certeza que me deu quando disse que não tinha olhos para outra mulher.

Grunhi, pegando meu celular para avisar meu pai que eu estava sendo sequestrada e todos corriam riscos. Em questão de um segundo o aparelho não estava mais na minha mão, voando janela a fora.

Eu explodi de raiva.

— QUEM VOCÊ ACHA QUE É?! VOCÊ ESTÁ LOUCO, JUSTIN BIEBER?! EU QUERO IR PRA CASA! E AGORA VOCÊ ME DEVE UM CELULAR NOVO! E NUNCA MAIS QUERO OLHAR NA SUA CARA!

Ele nem olhou pra mim, me enfurecendo mais. Eu não me importava se causaria um acidente, eu só precisava bater no rostinho perfeito daquela criatura abominável. Antes que minha mão pudesse atingi-lo, a sua estava segurando e me empurrando contra a porta, para que eu não pudesse tentar com a outra.

— Pelo amor de Deus, dá pra você parar?! Assim que a gente chegar eu te explico tudo, mas não posso fazer isso se nós dois acabarmos mortos por um acidente de carro! — ele quase gritou, exaltado.

— Então me diz aonde estamos indo! — exigi, imbatível.

Justin bufou, e eu apostava alto que estava quase me jogando para fora do carro. Pois o sentimento era recíproco!

— No rancho de Harold. Feliz?! Agora relaxa, por tudo o que é mais sagrado!

Fuzilei-o com os olhos, longe de estar satisfeita. Depois de ter certeza que eu não atacaria, enquanto eu me remexia, ele me soltou.

Cruzei os braços com indignação. Esse com certeza era o pior dia de todos.

Foi uma eternidade até chegar naquele rancho, e quando eu abri a porta o carro mal havia parado. Andei como um furacão pela estradinha que conduzia a luz fraca acesa na recepção. Por mais rápida que eu estivesse, Justin me acompanhou com facilidade, e abriu a porta num só tempo, já chamando.

— Harold! Harold! — ele estava agitado, inquieto e perturbado, e eu não me sentia nada culpada por ser a responsável por isso.

O senhor apareceu sobressaltado por uma porta atrás do balcão, andando apressado.

— Senhor Bieber, como posso ajudar?

Ele mal esperou que terminasse, já disparando.

— Eu quero um quarto.

— Dois — intervi.

Harold olhou pra mim com um sorriso hesitante, me reconhecendo, e então seu olhar disparou de Justin a mim, a expressão temerosa.

— Justin, você sabe que os negócios não podem mais ser feitos aqui... — ele começou hesitante.

Justin bateu a mão no balcão, arqueando a sobrancelha.

— Um quarto, Meyer — repetiu e eu expirei — Eu não vou fazer nada.

Ele assentiu devagar, e se abaixou para pegar uma chave, passando em seguida para a mão já estendida de Justin. Assim que a tinha nas mãos, segurou meu pulso, me guinchando pela escada.

— Me solta, idiota — puxei meu braço de volta, subindo na frente dele.

Eu não sabia em qual das portas era, então apenas entrei no andar como se soubesse o que estava fazendo, seguindo a passos firmes até o final do corredor. Por sorte, era bem a porta vermelha a minha esquerda. Não olhei para ele enquanto abria a porta, e Justin me deixou entrar primeiro.

Não reparei na decoração do quarto, apenas me voltei novamente para a porta quando cheguei ao meio dele, um caos de informação voava em minha cabeça, e eu só queria expelir tudo aquilo.

— E então? Será que você pode me dizer o que droga foi essa noite?! Quem eram aqueles dois caras? O que eles queriam comigo? E uma ova que você é apenas um conciliador! Do que Harold estava com medo? Como você sabe matar uma pessoa? Por que tem uma arma? Como sabe o que está fazendo? Que negócio é esse de hierarquia que você está no topo?

Justin não deu um passo após fechar a porta atrás de si, permaneceu imóvel em frente a ela, o rosto inexpressivo e fixo em mim. Ele não tinha planos nenhum de falar alguma coisa, eu podia ver isso, o que serviu de combustível para minha fúria que consumia todo meu corpo, se misturando com o estresse pós-traumático, eu tremia, meu coração corria. A qualquer momento eu me sobrecarregaria e não seria muito agradável.

— Quem é você, Justin Bieber? E agora não quero mentiras! Não quero que use esse seu dom idiota de convencer as pessoas para me enganar! Você me deve isso! Quem é você e o que quer de mim?!


Notas Finais


QUERIDAS CHEGUEI SOCORRO
OI TUDO BEM?
EU NÃO POSSO FALAR MT MINHA irmã ta me esperando no centro ja era pra eu ter saido, eu to morta socorroDeus.
Eu planejava mais coisas pra esse cap, mas acontece que as coisasa se estenderam e eu vou ter que sair né hahaha desculpa demorar vcs sabem que está uma loucura, mas pelo menos uma vez por semana prometo postar. Desculpa mesmo, obrigada pelos comentarios e favoritos, vcs me deixam feliz pra caramba. E ai acham que ele vai dizer ja no proximo cap? ou a faith vai descobrir sozinha? o que baralhos está acontecendo? ta tude despencando na cabeça dos dois ne nao
Enfim, os comentarios eu respondo na hora qe eu voltar pq minha irma ja acha que sai de casa e nem me arrumei heheheh BIJO AMO VCS ME OBG MESMO VCS TEM MEU CORAÇÃO
Ps: se gostam de história com Harry S., that's the one - > https://spiritfanfics.com/historia/trouble-6804054 DA DEUSA RAINHA LEIA AGR
Recomendo essa tb https://spiritfanfics.com/historia/fanfiction-one-direction-red-5060872
E do jb rei - > https://spiritfanfics.com/historia/starving-6951616


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...