História One Love - Capítulo Cinco

A primeira coisa que chamou a minha atenção quando cheguei na minha sala depois de manhã cheia de reuniões era uma caixa que estava em cima da minha mesa, ela é preta com um laço vermelho olhei em volta para ver se a pessoa que deixou ainda estava por perto mas já tinha ido embora.

― Não vai abrir? – perguntou Dean entrando na minha sala com alguns documentos em mãos.

― Claro que não. – respondi. ― Vai que seja uma bomba ou algo parecido.

Dean dá aquele sorriso que só ele tem.

― Felicity se fosse uma bomba já teria detonado.

― Como tem tanta certeza disso? Vai que seja uma bomba que só detonado quando o remetente abrir.

― Eu sei porque isso não é um filme e outra recebi uma caixa igual a essa e estou vivo parado na sua frente com o documento de compra e venda da mansão Queen.

― Então você conseguiu comprar a casa?

― Claro que consegui, nunca duvide disso.

― Então já posso se mudar para minha nova casa?

― Ainda não. – ele responde. ― Pelo que estou sabendo alguém conseguiu alugar a casa por uma noite para dar um baile.

― Que baile?

― Esse. – ele aponta para caixa que estava em cima da minha mesa. ― Esse é o convite e pelo que está escrito os Queen que são responsáveis pelo baile. Só acho que você como presidente da Palmer Tech deveria ir pois Isabel Rochev estará nessa festa e é ela que quer comprar a empresa Queen.

Dean sai da minha sala deixando os papéis da venda da mansão Queen em cima da minha mesa.

Fazia algumas semanas que eu tinha visto o Oliver foi na Verdant, meu corpo ainda sentia seu toque, nos meus lábios parecia que ainda estava o gosto de menta que ficou quando ele me beijou. Fechei os olhos e pensei nas palavras que ele tinha me falando a seis atrás, meu coração apertou dolorosamente.

Lembranças que achei que já tinha esquecida há muito tempo foram aparecendo em meus pensamentos. Suas mãos abertas em meu quadril, quando ele me levou pela primeira vez para passear de barcas Oliver sempre souber que esse era lugar favorito em toda Seattle, a maneira como ele em conquistou quando dei vários foras, as coisas lindas que ele murmurava no meu ouvido. Meu coração mesmo que esteja todo destruído só bate para ele, não existe nada em que eu pudesse fazer e nem quero.

Eu só quero para casa. Juntei minhas coisas e peguei a caixa, quando chego na recepção Diggle estava me esperando.

― Boa noite Felicity. – ele me cumprimenta abrindo a porta do carro.

― Boa noite Diggle podemos ir para casa.

Ele fecha a porta e vai dirigindo até o hotel onde estou hospedado temporariamente.

― Nas próximas semanas morarei a na mansão Queen.

― Fico feliz que tenha resolvido ficar de vez na cidade. Não sabia que tinha arrematado a mansão da família Queen no leilão, eu pensei que moraria no apartamento do senhor Palmer.

― Nem me fale isso. – eu ainda não acredito que vou morar na casa da família que quase arruinou com a minha vida. ― Por mais que eu goste do Ray não me vejo morando em seu apartamento, acho que é como se um pedaço dele ainda existisse lá dentro.

Tocar no nome do Ray faz com que eu me lembre que ainda não a Liv sobre a sua morte. Como eu tenho muito medo da sua reação ainda mais que está chegando seu aniversário, ela já me perguntou várias vezes sobre ele e sempre mudo de assunto.

Diggle encosta o carro e abre a porta para eu poder sair.

― Acho que vou precisar dos seus serviços para mais tarde, se por acaso eu mudar de ideia peço para a recepção te avisar.

Passo pela porta giratória e vou para elevador. Minha cabeça está a mil e não tenho certeza se vou mesmo a esse baile se nem roupa tenho, chego ao meu andar onde fica meu quarto. Minha estava na sala vendo televisão com a minha pequena por conta do aniversário da Liv e da empresa ela passa a maior parte do tempo aqui comigo em Seattle do que em Portland com meu pai.

― Você vai alguma festa? – perguntou ela falando baixinho.

Liv estava dormindo no colo dela agarrada com a boneca que Ray a deu.

― Acho que não, mas porque a pergunta? – pego Liv no colo e a levo para o quarto.

Quando volto para a sala minha mãe estava com uma caixa vermelha em mãos e um cartão que nele estava escrito.

“Querida Felicity, estou te presenteando com esse lindo vestido. Não é um conto de fadas mais você é a Cinderela da vida real, o sapatinho de cristal não consegui infelizmente. Te vejo no baile”.

Quem será que me mandou esse presente, no cartão não tem nome, abro a caixa e tinha um vestido branco que parecia mesmo da Cinderela e junto com o vestido tinha uma máscara vermelha.

― Você deveria ir a esse baile – minha pega o convite que estava em cima do sofá. ― Desde que chegou a Seattle você não sai é do hotel para emprese e vice-versa.

― Há uma semana sai com a Laurel fui para Verdant, Dean e Sam também foram.

― E não ficou nem quarenta minutos. Sei que Liv ainda é pequena e você a criou sozinha sem ele saber.

― Mãe… – tento cortar essa conversa.

― Não Felicity eu já adiei demais essa conversa – ela me questiona. ― Eu concordei quando você resolveu esconder sua gravidez do Oliver já para pra pensar que talvez não fosse isso que ele quisesse fazer?

― Como se alguém obrigasse ele a fazer isso.

― E se fosse? E se alguém descobrisse algo sobre a família dele que nem mesmo o Oliver soubesse.

― Isso nem é novidade, aquela família tinha tanto podre que de longe você sentia o mal cheiro. – meu tom soa com um sarcasmo que até eu fiquei surpresa. ― Não falo pelos filhos e sim pelos pais, todo mundo na Queen Consolidated sabem que Moira e Robert Queen nunca foram um exemplo de pessoa, ficaria muito surpresa se descobrisse algo sobre esse dois ainda depois de mortos.

Talvez se não fosse por eles a empresa ainda estaria de pé, não teria ido falência como foi. Oliver junto com o Walter bem que tentaram salvar mas já era tarde.

― Felicity, Liv está crescendo é um dia você vai ter que contar a verdade sobre quem é o pai dela.

― Não entendo porque a senhora resolveu defender Oliver Queen.

― Eu não estou defendendo ninguém, ambos estão errados mas existe uma criança em jogo e é sobre a felicidade dela que estamos falando. Você e Oliver são adultos podem viver suas vidas mas e Liv? Como você acha que ela ficar quando chegar as quinze anos de idade e descobrir que todo esse tempo sua mão sabia quem é o seu verdadeiro pai e nunca contou a ela?

― Então esse é o argumento que a senhora tem para me fazer ir ao um baile em que o Oliver estará?

― Independente que seja em um baile ou não vocês dois ainda vão se esbarrar e eu espero que quando isso acontecer você resolva contar a verdade a ele. E outra você deveria a esse baile.

Minha mão vai para o quarto da Liv me dando as costas. Nunca tinha escutado minha mãe falar desse jeito sobre o Oliver, tudo bem que ela sempre me questionou sobre nunca contar a verdade a Liv mas falar desse jeito é a primeira vez. Se eu não conhecesse minha mãe tão bem poderia jurar que ela sabe de algo e não me contar, talvez isso seja apenas uma paranoia da minha cabeça.

― Quer saber minha mãe tem razão quando ao baile – vou para o meu quarto, tomo um banho e vou me arrumar.

Lembrei que tinha ganhado da Iris um par de sapatos scarpin branco, que ela sismava que eu usaria no dia do meu casamento com quem eu não sei. Vasculhei o closet e achei ele.

― Espero que ainda der – falei comigo mesma colocando o sapato no pé. ― Não é que deu.

Entrei no quarto da Liv e chamei pela minha mãe.

― Então resolveu ir ao baile?

― Resolvi sim mãe. Não tenho muito o que perder e outra estarei de máscara então ele nunca vai saber que sou eu.

Peguei a minha bolsa e desci. Quando cheguei na recepção Diggle já estava me esperando. Enfim chegamos ao baile. A primeira coisa que atraiu os olhares de quem estava presente era a minha entrada, contorcia minha boca em sinal de reprovação não me sinto com esses olhares também com essa fantasia de Cinderela que não olharia. No meio de tanta gente usando máscaras tentei encontrar algum olhar familiar o que seria impossível, dizem que as pessoas sempre se atraem pelo mesmo tipo físico deve ser por isso nunca consegui levar nenhum relacionamento adiante pois dos meus ex namorados era iguais ao Oliver. Droga porque estou pensando nele agora só porque estou na sua antiga casa que agora é minha.

Toda vez que tento esquecê-lo seu nome vem na minha mente ou tudo que faço envolve o nome Oliver Queen, como voltar para Seattle de todas as pessoas dessa cidade eu tinha justamente que encontrá-lo no enterro no Ray, depois o volta na Verdant a boate que também é dele, o beijo que me deu nesse mesmo dia, Thea descobrindo que Liv é filha do Oliver, sou a nova presidente da Palmer Tech que quer comprar a empresa dos Queen e por último vou morar na casa em que ele passou a maior parte da sua vida vou fazendo essa lista de detalhes envolvendo Oliver Queen na minha vida enquanto sua as escadas que dar para os quartos da mansão. Até onde percebi ninguém tinha reparado que eu andava pela casa como se quisesse fazer reconhecimento de território.

― Felicity…. – um profundo timbre da voz tomou conta do meu corpo de uma maneira familiar, meus olhos deslizaram fechados.

Como ele sabe que sou? Estou usando uma máscara. Como ele tem audácia de pronunciar meu nome? Perdeu esse direito a seis anos atrás quando me abandonou grávida. De todos os lugares dessa casa eu tinha que justamente encontrar ele aqui, comecei a andar e entrei em um cômodo qualquer.

― Felicity, espera – ele entrou no mesmo cômodo que eu estava fechando a porta.

Não me toque, eu me empurrei para fora do seu alcance. Eu não posso lidar com aquela sensação de novo, das suas mãos tocando meu corpo. Seria trazer muitas lembranças das quais estou lutando para manter fora da minha vida. Ele estava parado na porta impedindo minha passagem.

― Como está sua esposa? – eu não pude resistir em perguntar, nem poderia evitar o tom amargo entrelaçado na minha voz. ― Será que ela sabe que você está nesse quarto tenta me assediar? Pois é isso que você está fazendo nesse momento.

Diante daquela visão, eu o vi engolir quando enfiou as mãos no bolso.

― Temos que conversar Felicity.

― Não tenho nada para lhe dizer.

― Bom eu tenho. – o que poderia ser de tão importante que ele tem para falar. ― Fico feliz que depois de tudo que fiz você tenha dado continuidade a sua vida.

― Assim como você continuou a sua vida casando com a mulher que sempre amou.

Oliver parecia decepcionado. O cansaço estava, obviamente estampado em seu rosto. Lembro que uma vez ele disse que dormir ao meu lado era a única coisa que o mantinha bem. Fechei os olhos por um instante, mas as minhas lembranças se recusavam a ficar trancada.

― Você tem uma filha, não pude deixar de notar que ela tem seus traços e outras que parecem bastante familiares como alguém que eu conheça. Sabe eu sempre quis ser pai.

― Diz isso a Elena que é a sua esposa. Querer não é poder.

― Elena não quer ter filhos, ela já deixou isso bem claro nem ao menos gosta de crianças. Ao contrário de você sempre fiz planos para nós dois na minha cabeça e como me arrependo de ter estrago tudo.

Senti meu estômago revirar todo, estou segurando minhas lágrimas o máximo que posso. Não quero fraquejar na frente dele. Oliver oprima meus sentidos, ele tem um ar de autoridade que me força a tentar ser superior. Mesmo depois de tanto tempo meu corpo ainda responde aos seus toques.

Eu poderia acreditar que um dia ele fosse meu. Olhando para ele que estava imóvel sendo atingindo pelas minhas palavras, queria que ele sentisse a mesmo dor que eu sentia. Estou sendo atingida por milhares de emoções com tipo diferente.

O jeito que me olhava era como se estivesse atingindo minha alma. De repente eu estava delirando, tomada por emoções e consumida por desejo de ser possuída por ele.

Eu o amava. Amava com todas minhas forças. Nesses seis anos não havia nenhum homem que fosse igual ao Oliver ou que despertasse algum interesse. Estava sendo torturante olhar diretamente para ele, era como se você estivesse olhando para o sol e sentir seus olhos ardentes e queimados por causa do seu brilho. Eu pisquei, olhei para cama que estava toda forrada por um lençol branco, todos os moveis do quarto estava assim, queria um momento para me recompôr sem que ele perceba os efeitos que causa em mim.

― Deveria ter pensando nas consequências a seis anos atrás. Você escolhei isso, foram os seus atos então não me venha dar uma de arrependido não acredito em nenhuma palavra que saia da sua boca.

― E se eu disser que ainda te amo, que penso em você todos momentos da minha vida. Será que acredita? – Oliver chega por trás de mim, sentir seu ar quente na minha nuca fazendo corpo ficar todo arrepiado. ― Sei que te dei vários motivos para não acreditar em mim. Mais dizer que te amo nunca foi uma mentira, nunca duvide disso. – ele põe uma mão na minha cintura e a outra foi deslizando pelo braço.

Eu me senti fraquejando diante do seu toque. Se existe uma fada madrinha então por favor ajude meu coração ferido.

Oliver foi descendo o zíper do meu vestido dando beijos na minha nuca, eu queria pedir para ele parar mas não conseguia encontrar as palavras certas. Quando me dei conta eu estava apenas vestida com a lingerie branca na frente dele. Na cama não há segredos que não sejam revelados, nem bons, nem ruins. Não há palavras que se confrontem em uma discórdia eterna de mundos diferentes. Entre quatro paredes tudo é ilícito e conveniente, tudo pode, se duas bocas coladas fizerem a alma sorrir. O resultado do amor é este: um infinito que não se explica por si só.

Oliver me deu um forte abraço, sentir o calor do seu corpo. Ele me virou me dando um beijo quente, úmido. Sua ereção parecia que pularia para fora da sua calça social que eu fui abaixando para tirá-la deixando ele apenas vestido com a sua cueca box preta. Ele deu um beijo na minha nuca fazendo com que meu corpo se tremesse todo.

― Quero você aqui. Agora. – ele sussurrou no meu ouvido.

Não sei o que deu em mim, só sei que obedeci suas vontades. Naquele momento senti que estava sendo dele outra vez e que não seria apenas um sexo casual, eu o queria colocadinho no meu corpo sentindo sua respiração e seu coração bater. Nossos corpos estavam sendo embalados pela música que estava tocando no baile era Earned it do The Weeknd. Ele tirou sua blusa branca que deixou seu peitoral toda amostra, estava nos dois nus entregues a sensualidade e ao efeito da música.

Fazendo uma carícia e outra, foi tirando meu sutiã e com a outra mão foi tirando minha calcinha. Mordeu meu mamilos, ao mesmo tempo chupava e lambia me deixando excitada cada vez mas e mas. Sei que depois vou me arrepender profundamente disso. Encostei-me em seu peitoral forte enquanto sentia o pulsar do seu coração. Oliver me colocou em seu coloco e comecei a dar reboladas e sua ereção foi entrando dentro de mim. Ele gemia baixinho no meu ouvido e a sua respiração foi ficando cada vez mais ofegante, num impulso Oliver me colocou deitada na cama e começou a lamber meu corpo, agarrei o lençol e soltei um gemido abafado e ofegante. Sua língua percorria todo o meu corpo até chegar ao meu sexo, senti sua língua suave e molhada penetrá-la com delicadeza. Tudo que não queria era transar com ele e foi o que aconteceu. Meus instintos acabaram me traindo.

Novamente ele foi subindo sua língua sobre a minha pele que estava sensível ao seu toque. Chegou a meu ouvido mordendo de leve a ponta e falou baixinho.

― Felicity,  está pronta para ser minha novamente?

Ao ouvir aquilo apenas acenei com a cabeça dizendo que sim. Algo me dizia que aquela pergunta não se referia apenas a essa noite que provavelmente eu me entregaria a ele de novo. Meu peito estava apertado eu queria gritar que ainda amo, que queria ele para sempre, que temos uma filha mas meu orgulho é maior que a minha vontade.

Oliver foi dando entocadas fazendo com que algumas vezes fizesse seu membro sair de dentro de mim, colocando-me em cima dele acabamos gozando juntos.

Ele deitou atrás de mim exausto, senti sua respiração ofegante, ficamos abraçados, virei para ele e falei:

― Oliver preciso te contar uma coisa. Não sei qual vai ser sua reação, mas eu queria muito que você me perdoasse, fiz algo estúpido possa ser que um dia você entenda meus motivos. – enterrei minha cabeça em seu peito e chorei soluçando como se eu fosse uma criança que queria um brinquedo e seus pais negaram a dar. Ele olhou em meus olhos e disse.

― Nenhum motivo vai fazer com que eu sinta raiva de você. Eu te amo Felicity e quero que fique comigo. Amanhã mesmo vou pedir o divórcio a Helena, é você que amo e sempre amei. – ele me abraçou forte, me beijou e acabamos pegando no sono.

Acordei com o barulho do meu celular tocando, já estava quase amanhecendo. Levantei e fui colocar minha roupa.

― Tem que ir mesmo? – perguntou ele ainda deitado na cama.

― Tenho sim. – virei de costas para que ele pudesse fechar meu vestido. ― Sou dona de uma empresa agora.

― Okay!! – Oliver deu um pulo da cama e foi cantado suas roupas que estava no chão. ― Podemos almoçar juntos hoje?

― Acho que sim. Mas você ainda é casado.

― Só no papel, o que me faz lembrar que vou entrar em contato com meu advogado.

Ele me puxa para perto dele me dando outro beijo.

― Vou te buscar na Palmer Tech

― Ah! – verei e o chamei. ― Como sabia que era eu?

― Vi quando Diggle te deixou. Se conhecemos a muito tempo, ele foi motorista da minha família.

Sai da mansão e o deixei ainda colocando suas roupas, chamei um táxi. Perdi totalmente a noção do tempo, meu celular voltou a tocar novamente olhei e vi que era o Billy. Antes de voltar para Seattle terminei com ele depois de dois anos e meio de namoro de tantas idas e vindas decidi colocar um ponto final de vez nessa história. Chego ao hotel ainda vestida com a fantasia todos ficam me olhando e teria o motivo para isso. Quando chego no quarto minha mãe estava acordada e Liv ainda dormindo.

― Chegando uma hora dessa? Pelo jeito o baile foi bom.

― Mãe… depois conversamos sobre isso tenho que ir para empresa.

Tomei meu banho correndo, em quarenta minutos eu já estava pronta passando pelo saguão do hotel onde Diggle me aguardava. Fiquei todo o trajeto pensativa. Mesmo que Oliver nunca me perdoe tenho que contar a ele sobre a Liv, hoje durante o nosso almoço vou falar com ele. Cheguei na empresa e fui direto para minha sala.

Meu dia foi bastante produtivo, revisei alguns contratos e a proposta de compra e venda das indústrias Queen que Dean tinha feito. Meu celular volta a tocar novamente e ignorei.

― Então vai continuar ignorando minhas ligações. – escutei a voz do Billy parado na porta da minha sala.

— O que faz aqui?

Nessa hora chega.

― Estou atrapalhando alguma coisa. – ele olha para Billy e estende a mão. ― Prazer Oliver Queen.

― Prazer Malone, namorado da Felicity.

― Namorado?