História One love (Hunhan) - My father has a boyfriend?

Chegamos em casa já era tarde, todos estavam dormindo tentando não fazer barulho fomos pro quarto, trocamos de roupa e deitamos.

-Onde será que ela esta agora?- Eu perguntei.

-Quem?

-Minha mãe

-Com certeza é um lugar maravilhoso. Acredita em reencarnação?

-Eu costumava acreditar, mas eu não gostaria que minha mãe fosse mãe de outra pessoa.

-Entendi- Luhan passou um braço por cima de mim me abraçando.

****

Meu celular tocou, era um número desconhecido, olhei no relógio eram 8 horas, ou seja me atrasei pra escola, Luhan não estava mais na cama, olhei pro celular de novo sem vontade de atender, mas com curiosidade.

**Chamada On

Alo?

Sehun?

Sim! Quem é?

Seu pai.

Hum, o que foi?

Quero encontrar com você, pode ser no almoço ai hoje?

Ahn... Que tal em um restaurante?

Restaurante? Ta, pode ser. Passo ai.

Ok, vou desligar.

**Chamada Off

Eu não queria olhar na cara do meu pai, por que aceitei almoçar com ele? Estava meio confuso, eu querendo ou não ainda tinha medo dele. Depois que me arrumei fui na cozinha, o café estava me esperando, mas não encontrei ninguém por alí. Tomei o café, arrumei a mesa e fui lavar a louça.

-Bom dia Sehun!- A Helen apareceu de surpresa me dando um susto.

-Bom dia Helen, esta sozinha?

-Sim, quer dizer na verdade não tem gente querendo falar com você, eles insistiram entrar então pedi para que esperassem na sala.

-Quem é?

-Quem são você quer dizer. Eu não faço ideia.

Eu fui até a sala tinham três homens me esperando. Pareciam sérios, eles se sentaram fizeram mil perguntas, mas no final foi tudo mais que certo, eles só vieram confirmar os pedidos da minha mãe antes de sua morte. Que era continuar na casa sendo minha responsável a Helen e tals. Fiquei contente, assim eu não teria risco de ter que sair daqui.

*****

O tempo que eles ficaram até ir embora meu pai chegou para me buscar. Eu olhei o carro me perguntando se eu deveria entrar ou não. Avisei que estava saindo e fui. Pra variar meu pai estava no local me esperando e quem veio me buscar foi o motorista. Quando cheguei no restaurante, aquele cara estava sentando do lado, tinha alguns seguranças dele na porta do restaurante outro me acompanhando até a mesa, e ficou lá perto.

-Oi...

-Sente-se

-Então, porque o convite?

-Primeiro faça o pedido.

Fiz como mandou, pedi qualquer coisa. Eu tinha muita agonia de ver aquele cara seguindo meu pai, ficava observando tudo, eu não sabia quem era o mala, ele ou meu pai. Enfim perguntei mas uma vez.

-Então pai, o que quer falar?

-Quero te fazer uma proposta.

-Seja o que for, não quero.

-Calma, você nem ouviu.

-Pra poupar meu tempo e o seu. Não quero nada que venha de você.

Ele ficou me olhando com quem queria já me dar uns tapas, mas como o lugar estava lotado ele queria dar um de bom pai e apenas concordou.

-Mas vou dizer. Na casa que você esta só vai ficar você e a Helen, eu sei que ela cuida de você a muito tempo, mas não vai ter graça ficar os dois lá. Fora que você não vai ter a mesma mordomia de antes. Se você ficar comigo eu posso dar tudo que você quer. Alias se você aceitar, você já ganha um carro. Han? O que acha? É pegar ou largar.

-Larguei.

-Sehun, pensa nos seus estudos, no seu futuro.

-Não, tudo que eu quero é o amor de uma família. O resto eu não ligo.

-Ah meu Deus- Ele começou a rir- Amor de uma família? Então só lamento, sua mãe não esta mais aqui.

-E quem disse que ela era a única família que eu tenho?

-Você só tem eu Sehun, eu! Não adianta fugir disso, essa é a realidade não se iluda com qualquer paixão, uma hora eles te abandonam.

-Não, essas pessoas são diferentes de você.

-O que disse?

-O que você entendeu.

Ele estava com um papel na mão e começou o amassar já com raiva. Acho que falei de mais. Só que não me arrependo. Eu vi que ele já estava alterado de raiva, porem não podia fazer nada. Eu cansei da conversa e já estava se preparando para sair.

-Tchau, pai passar bem.

Eu o ouvi dizendo alguma coisa, parecia que ele tinha me xingado. Fiquei com raiva, não deveria mas falei.

-Pai, porque tanto preconceito se até você tem um namorado?- Apontei pro seu assistente.

Sem ver sua reação, eu sai na mesma hora, fiquei com medo dele tacar uma faca da minha cabeça? Talvez. Mas juro que sai com um sorriso na cara.

Cheguei em casa não olhei mas deveria ser 13h Sehun estava fazendo alguma coisa na faculdade. Eu liguei para um amigo perguntei sobre a matéria que perdi hoje. Passei o tempo na frente da TV esperando o Luhan. Quando finalmente ele chegou.

-Oi oi.- Ele disse assim que me viu.

-Nossa, demorou porquê?

-Ônibus atrasou.

-Ah, como foi?

-Foi o que?

-Seu dia?

-Cansativo. E o seu?

-Foi bom, encontrei com meu pai, foi chatinha a conversa com ele, mas eu disse umas coisas, e estou me sentindo bem por isso.

-Vishh, que que você fez?

-Relaxa, não vai acontecer nada.

-Ahh, você não se mete em briga não.

-Ta- Eu ri