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História One me two hearts - Vocês fariam bebês lindos


Escrita por: unkn0w

Notas do Autor


Se o Percy não fosse um completo idiota não seria fanfic minha
Se não gostou me processa, beijos

Capítulo 10 - Vocês fariam bebês lindos


Fanfic / Fanfiction One me two hearts - Vocês fariam bebês lindos

WILL

Semanas correram como água. Talvez duas ou três, quem sabe um mês. Nico agora passava muito tempo com ele, já que começara a frequentar as aulas de música e teatro.

Não adiantava. Ele era especial.

Podia chegar quando quisesse, faltar quando bem entendesse. Só participava se desse na telha e, quando o fazia, humilhava todos os veteranos nos cursos.

Quando Will questionou seu pai sobre o tratamento especial que o menino recebia, tudo que ele obteve como resposta foi um sorriso meio distante.

Ele era especial. Muito especial. Um tesouro que haviam acabado de desenterrar.

Era aula de roteiro. Aula esta que Nico sempre fizera, e que agora era palco de olhares entre eles dois.

— Uma peça sobre teologia para semana que vem — continuou a professora. — Valendo nota, claro.

Nico levantou a mão, meio entediado. A professora vestiu uma expressão curiosa e divertida. Era segredo dela, mas a Srta. Fell nutria um interesse peculiar em Nico e sua mente conturbada.

— Diga, di Angelo.

O tom que se seguiu era de puro deboche:

— Desculpe, mas eu não faço parte do clube Deus Está Vivo e Morando na Argentina.

A classe riu, todos inteligentes demais para não reconhecer a fala de A Nona Configuração, de Peter Blatty.

— Nosso curso sempre prega a liberdade de expressão, então se você quiser escrever sobre satanismo, sinta-se livre. Ou tentar provar a inexistência de Deus por meios científicos... Com tanto que seja uma peça e fale sobre teologia, tudo vale. Seja criativo. Nos conte sobre esse clube que você recusa a fazer parte.

Nico sorriu com educação.

— Se alguém tiver mais perguntas, estarei na minha mesa. Usem esse restinho de aula para pensarem em alguma coisa.

Will, então, virou-se para Nico, que sentava uma cadeira atrás de si.

— Sobre o que vai escrever?

— “Satã é um de nós muito mais do que Adão e Eva” — pronunciou lentamente, coçando os olhos, como se não estivesse muito certo de sua decisão. — Só pensei nessa frase até agora, como vou usar é outra história. E você?

— Não sei, não conheço muito sobre teologia — Will deu de ombros. — Seu pai é pastor, né?

— Sim, e temos metade de uma biblioteca dedicada a Deus — revirou os olhos. — Sei mais do que o aconselhável sobre essas coisas.

— Que legal! Você se importaria se eu fosse pesquisar na sua biblioteca? Mas só se...

Will parou de falar quando notou que Nico não prestava atenção. O garoto seguiu com os olhos algo atrás de Will, que virou para trás para procurar, mas nada passava ali.

— Como você faz isso? — murmurou mais para si mesmo do que para Will.

— Eu o quê?

— Ah, nada, não se importe. Ah, sim, você quer vir pesquisar na minha casa? Meu pai pode te ensinar algumas coisas legais.

E Will simplesmente esqueceu, quase que por magia. Como se uma névoa cobrisse a sua memória e ele nunca tivesse visto Nico agir daquela forma.

— Isso seria bem legal. Que tal esse fim de semana?

 

NICO

 

Nico, Tomás, Catharina, Calipso e Will estavam na sala de Apolo, o qual tinha piscado nada discretamente para Will assim que entraram.

Ela era lotada de desenhos lindos, quadros abstratos, esculturas e papeis. Cheirava a café, biscoito de aveia e um estranhamente agradável cheiro de roupa guardada. Tinha muita cor, muita vida. Nico podia sentir Apolo ali. As frases nas paredes, citações irônicas e inspiradoras, desde Thomas Allen até John Connolly. Ah, e havia os livros. Organizados de forma totalmente aleatória, ocupavam estantes no alto, perto do teto. Tantos deles, tantos deles.

Nico olhou para Apolo, desconfiado. Seus pensamentos pessimistas logo ponderaram se ele os repreenderia por alguma coisa, ou talvez fosse avisar a expulsão deles por terem feito uma peça ruim demais. Foram os passos mal dados de Nico? Ou talvez o seu total improviso naquele palco, que por um tempinho pareceu ser o seu lugar certo no mundo?

Apolo, então, disse:

— Como vão, meus docinhos?

— Pai, por favor — Will se encolheu.

— William, já disse para não me chamar de pai aqui — Apolo fez uma expressão severa, engrossando a voz. Parecia até hétero. — Apenas papai.

Will bateu a mão na testa e os outros riram, menos Nico, que era retraído na presença de Apolo.

— Enfim, crianças, lembram-se daquele lance de peça que vocês tiveram uma caralhada de trabalho pra fazer? Recentemente, a diretoria decidiu que seria interessante transformá-la numa competição. Depois de revermos os vídeos diversas vezes, escolhemos um grupo vencedor e discutimos a respeito do prêmio.

Nico sorriu minimamente. Não seria repreendido, certo? Ou talvez eles fossem ser desclassificados dessa tal competição. O desconforto confortável do pessimismo voltou. Então ele olhou para o lado

Will não olhava de volta, mas tinha um sorriso sereno nos lábios. De repente, tudo era calmo e bom.

Aqueles lábios tão bem esculpidos eram de uma serenidade impossível. Seus fios loiros faziam um contorno brilhante e angelical em sua cabeça. Os olhos, bons demais, eram meio derretidos pra baixo e com os cílios longos. Era tão lindo. Tão lindo e calmo.

Will percebeu o olhar, e virou para ele enquanto Calipso perguntava algo.

Will deu-lhe uma piscadela e voltou-se novamente para Apolo, as bochechas ganhando um tom rosado quase imperceptível.

Sentindo-se abobalhado, Nico também voltou-se para frente.

— ...uma participação. — Dizia Apolo — Os ganhadores vão participar de um show de fim de ano em Nova York. Todo mundo participa um pouco. É um show grande, daqueles com presença de Aurora e Seafret. Além de grupos estudantis muito talentosos, como os da Olympus Academy.

— E quais foram os ganhadores? — Catharina perguntou, nervosa.

— Não é óbvio? — Apolo riu. — Por que mais chamaria vocês aqui? Vocês ganharam, queridos. Melhor peça do segundo ano, parabéns.

— É isso? — Will franziu o cenho. — Não devia ser algo mais... BANG?

— Bang? — Nico comentou baixinho, contendo uma risada.

— O que você quer? Que reunamos todos os 500 e blau alunos do colégio pra anunciar três equipes vencedoras? Ah, por favor, isso e apreciar demais a depressão em massa. Vamos colocar com aviso no quadro de cada série.

— Acho que a gente devia estar comemorado — Tomás assobiou.

E Calipso saltou na ponta dos pés, abraçando Cath. Tomás fez um toque engraçado com Will, cheio de brincadeiras de garotos. Nico retraiu-se um pouco e afastou-se em dois passos.

Ansiedade.

— A gente ganhou — disse Will gargalhando e indo em direção a Nico. — A gente ganhou.

Não me toque. Por favor. Acho que vou derreter.

— Parabéns, Nico. Foi sua primeira performance e você ganhou.

— Nós que ganhamos, bobinho.

Will o beijou. Estavam na sala do coordenador, era inadequado. Mas ele o fez mesmo assim. E depois o abraçou. O tipo de abraço que se pega no colo e gira.

 

O coração de Nico acelerou, e foi um momento muito especial.

Catharina soltou um grunhido de escárnio. Agradeceu a Apolo e se retirou. Calipso foi atrás. Depois Tomás. E então Nico, com uma expressão nada contente.

— Acho que você se fodeu, pepetinho — Apolo sorriu para o filho e se levantou.

— Eu... Fiz alguma coisa errada?

— Na verdade, não. Mas às vezes o amor incomoda algumas pessoas. Principalmente a sua ex.

— Achei que ela tivesse superado.

— Em um par de semanas?

— Eu superei.

— Você está apaixonado.

Will suspirou.

— O que eu faço, pai?

Apolo deu de ombros.

— Acho que você está indo bem.

 

WILL

 

 

 

Era sexta, último tempo de aula.

Ele voltaria com Nico naquele dia, mais precisamente, dali a cinco minutos se encontrariam no estacionamento. Quando deu o horário, Will saiu da aula de jazz, passou na coordenação para avisar a Apolo que iria para a casa de Nico, e foi até o local combinado. No entanto, procurou em volta e Nico não estava em lugar nenhum.

Mas tinha alguém falando alto ali perto, talvez fosse ele.

Então Will se esgueirou entre dois carros e parou perto de uma placa. Perto o suficiente para reconhecer Percy Jackson falando com alguém que estava encostado numa caminhonete.

Will não soube porque, mas se manteve escondido. Talvez fosse só a sua genuína sede por mistério.

— Percy, você não pode correr pra mim toda vez que tiver uma briga com Annabeth. Eu não sou sua puta — era a voz de Nico.

Eles não estão muio perto?

— Há alguns meses você jamais diria não, o que aconteceu?

— As coisas mudam.

Will aproximou-se, tomando cuidado para não ser visto, e viu Percy agarrando o antebraço de Nico e tentando puxá-lo para perto. Ele tinha aquela cara boba que os garotos faziam quando esperavam por um beijo. Nico não teve força para afastá-lo, mas arfou e grunhiu:

— Me solte agora ou eu vou começar a gritar.

— Você não faria isso.

— ALGUÉM ME AJ...

Percy tapou a boca de Nico com a mão, e, olhando nervoso para os lados, disse baixo:

— Você não se divertiu da última vez? — sorriu. — Ah, Nico, o que tem? É só por uma noite.

Nico encarou-o com uma fúria tal que o ar parecia mais espeço. Era como se o chão fosse se abrir a qualquer segundo. O garoto mordeu a palma da mão que o calava. Com força, aparentemente. E então encarou Percy Jackson com uma fúria mais fúria que qualquer fúria.

— Esse é o problema. É só por uma noite. E também, você é um babaca.

Quando Percy franziu o cenho e afrouxou o aperto no pulso de Nico, Will decidiu intervir. Não porque Nico precisava de ajuda — ele não precisava, e não porque Percy poderia machucá-lo — Jackson jamais faria isso. Ele só queria mostrar alguma coisa para aqueles dois. Uma coisa que não conseguia entender direito o que era.

Então, deu um passo firme e parou, tentando parecer aleatório e despreocupado.

Ele era um bom ator.

— Ah, Neecks, você está aqui — falou sorrindo, propositalmente com aquele olhar inocente que tanto gostava de vestir.
O olhar surpreso de Percy quando Will chamou Nico de Neecks já o fez ganhar sua noite.

Andou até eles, acenou para Percy, que soltava o braço alheio vagarosamente, e beijou a bochecha de Nico.

— Vamos para casa? — murmurou docemente.

O rosto de Nico ficou de um vermelho vivo, o fato de ele ser muito branco não ajudava.

— Sim — respondeu incrivelmente firme — Tchau, Percy.

— Tchau, Percy.

Percy abobalhado para trás, cesta de três pontos para Will.

Durante o trageto, eles conversaram muito, mas Nico não comentou nada sobre a conversa que tivera com Percy. Will também não perguntou. Decidiu jogar todos aqueles pensamentos em seu cemitério particular de pensamentos mortos.

 

NICO

Quando o motorista parou e eles desceram na mansão, Nico novamente sentiu aquilo. A quietude e limpidez, sem almas perambulando por aí, o trouxe a sensação de que tudo estava no seu devido lugar. Era como sair de uma casa bagunçada e, ao voltar, deparar-se com ela arrumada.

 

A brisa da noite era gélida, mas confortável, porque era um frio natural. Sem a voz e sem a visão dos mortos, a mansão parecia menos mórbida e a natureza, a lua, brilhava, as paredes, as estátuas e os insetos estavam vivos novamente. Era muito lindo mesmo.

— Seu pai está? — Will perguntou, os olhos percorrendo cada detalhe do lugar.

— Não sei. Talvez sim, talvez não.

— Muito esclarecedor — Will bufou. — De perto, aqui tem cada detalhe bonito.

— Você parece um menino de interior visitando um shopping.

— Eu sou só um pobre fodido visitando um milionário mesmo.

— Will Solace, me poupe.

Ao se aproximarem da porta, Will ficou encarando a aldrava. Ela tinha o rosto de um demônio muito pouco convidativo, o que o fez rir.

Nico tocou a campainha.

O mordomo Salon atendeu poucos momentos depois.

— Seja bem-vindo, Nico. Senhor Hades está na cozinha com Hazel preparando o jantar.

— Pensei que a gente tivesse cozinheira para isso.

— Ela pegou conjuntivite.

Nico seguiu para o andar de cima, temendo pelo seu jantar, já que a sala estava com cheiro de queimado. Will foi atrás.

— Não vai falar com o seu pai? Nem com sua irmã?

— Talvez na hora do jantar, isso se eles insistirem que eu vá.

— É a sua família. Como você pode simplesmente ignorá-los? — Nico deu de ombros, guardando a mochila e tirando o sapato. — E como assim “se eles insistirem”? Se eles não falarem nada, você não vai comer?

— Oh, você vai jantar aqui. Certo, eu digo pro Salon avisar.

— Não é essa a questão. Você tem que comer.

— Will, não encasqueta. Eu não faço exercício, mal ando, não preciso de tantas calorias quanto você.

— Eu poderia listar todas as formas que isso prejudica a sua saúde, mas vou só te levar jantar mesmo.

— Estamos começando bem, então.
Nico revirou os olhos.

Começou a desabotoar a blusa. A primeira DR ser sobre comida não foi a mais legal dos acontecimentos. Sequer era dramático.

Virou-se para o seu armário e notou que Will já estava sem blusa e começava a tirar as calças.

— Meu Deus — Nico exclamou e voltou-se para frente, com o coração acelerado.

— Pensei que você não fosse do clube Deus Está Vivo e Morando na Argentina.

— Eu não sou e parece que seu corpo também não.

Will riu, colocou uma blusa e uma bermuda e caminhou até Nico, que se embolava em procurar uma roupa para vestir.

— Está tudo bem? — Nico, quando já tirava a blusa, escutou Will murmurar bem perto de seu ouvido.

Ele deixou o tecido cair no chão e encarou o loiro com raiva.

— Pare de fazer isso.

— Isso o quê? — Will deu um sorriso irônico e apoiou o antebraço na porta do guarda-roupa.

— Sabe, não precisa ficar por aí exibindo as suas costas definidas e esse seu tanquinho. E muito menos sussurrar com essa voz coisas nos ouvidos alheios.

Will riu e deu um selinho em Nico.

Sentiu seu coração e seus joelhos fraquejarem. Ele queria mais.

— Gostou do que viu? — brincou Will, segurando na cintura despida de Nico e o puxando para um beijo de verdade.

Nico sentiu-se derreter.

O toque de Will Solace era macio, o que fazia Nico se lembrar de marshmallows e creme de leite em pó. Era tão doce, tão doce. Sua língua na dele, os corpos deles se juntando cada vez mais, toda hora descobrindo um lugar novo para se encostarem.

E Nico pensou que deveria estar envergonhado por estar sem camisa beijando Will, mas ele era um garoto, e garotos não sentem vergonha de muita coisa. Não sentia nada a não ser a estranha sensação de estar se sentindo bem em lugares demais. Pele com pele era tão bom.

Era diferente estar com Will no seu quarto. No teatro ou em cantos escondidos da escola, eles estavam em público, havia sempre o perigo de alguém chegar, e eles nunca poderiam se demorar muito. Mas ali, sozinhos naquele quarto vazio e sem vida onde não havia mais ninguém, parecia muito mais íntimo. Não havia porque parar. A não ser, é claro, por barreiras e prazos mentais.

Nico colocou os braços em volta da nuca de Will e o segurou perto. Will, ciente de todo o contato corporal e do quanto desejava Nico naquele momento, o colocou contra o armário e involuntariamente, enquanto o segurava pela cintura, começou a meio que levantá-lo. Nenhum deles entendeu muito bem como as coisas haviam avançado para aquilo, mas eles sabiam que se continuassem mais um pouco, ia complicar.

— Normalmente, — Will externou o pensamento, um pouco ofegante — as garotas determinam até que ponto ir, porque nós, garotos, não temos muitos limites. Se você não me empurrar, nem nada... Sabe, continuo sendo um adolescente cheio de hormônios.

— E o que eu faço se eu não quiser te empurrar?

Eles ficaram um tempinho naquilo, e Nico quase tomava coragem de subir a blusa de Will, mas batidas baixas soaram na porta.

— Neecks, o jantar está pronto. — Nico começou a andar na direção da porta. — E eu sei que o Will está aí, então se eu estiver interrompendo alguma coisa, vocês têm uma tolerância de... — Nico abriu a porta — cinco minutos.

— Oi, Hazel — cumprimentou entediado. As bochechas voltavam ao tom normal.

— Isso é atentado ao pudor! — gritou a menina.

— Você que interrompeu.

— Você ia ganhar uma tolerância!

— Cala a boca, baixinha. Eu sei que você tem um crush secreto no seu irmão mais velho.

Ele retornou ao armário, de onde tirou uma blusa com a frase O INFERNO NÃO É UM LUGAR, O INFERNO SOU EU e uma calça cinza.

— Vai se foder, seu nojento.

— Sério? — Will deu uma risadinha ao ler sua camisa.

— Seríssimo — Nico respondeu.

E os três, entre empurros, risadas e xingamentos, foram para o andar de baixo.

 
 

Eles comiam em silêncio. Como sempre, Nico terminara antes de todos e apenas aguardava Will para irem à biblioteca. O barulho dos talheres batendo nos pratos e os sons que os três faziam enquanto comiam começava a ficar alto em sua cabeça, e Nico imaginou se na verdade sua mente não ficava divagando por aí, buscando coisas que o atormentassem. Porque alguém como ele não deveria ficar sem tormento. Se ele não sofresse, de algum modo, não sentia que era ele.

Talvez todas as suas obsessões fizessem apenas parte dessa maldição.

Talvez o seu destinho tenha sido o inferno desde sempre.

— Então, Will — disse Hades após beber um gole de suco — Vai passar a noite aqui, ou...?

— Não, senhor. Vim apenas pegar alguns livros de teologia, se o senhor não se importar. Não tenho muito acesso a essas coisas — deu um sorriso nervoso e tímido.
Hades levantou uma sobrancelha.

— Teologia?

— Sim, nós... Nós temos um trabalho do colégio.

Hades parecia prestes a começar um assunto, mas Will sentiu seu celular vibrar e viu que tinha uma mensagem de Apolo. Pediu licença para lê-la.

 

Apolo Solace: marcaram uma RPN de última hora, que provavelmente não acabará antes das dez horas, o que quer dizer que só vou poder sair daqui depois que todos os professores forem, o que quer dizer que só vou poder te buscar depois das onze, o que quer dizer que só vou poder chegar aí por volta de meia-noite. Não prefere dormir na casa de Nico logo? Você sabe como são essas Reuniões de Porra Nenhuma. Divirta-se com Nico (eu sei que você vai).

Ps.: Vocês fariam bebês lindos.
 

Will emitiu um estalo com a língua e direcionou-se para Nico:

— Marcaram uma reunião de emergência com meu pai e ele só vai poder me buscar tarde. Tem problema?

Antes que Nico pudesse responder, Hazel disse:

— Will podia dormir aqui, né, pai?

— Não vejo problema algum — respondeu Hades.

Will deu um sorriso sem graça.

— Agradeço. Vou avisar Apolo.

Nico estava um pouco estático, sem saber se deveria reagir de alguma maneira.

— Salon — Hades chamou — prepare um quarto de hóspedes. Ou... Will, você prefere dormir no quarto de Nico? Pode ser incômodo dormir sozinho numa casa como essa.

— O mesmo quarto — foi Nico quem respondeu.

— Quero companhia essa noite.

E como ele queria.


Notas Finais


O que aconteceu depois fica a julgamento de vocês. Sem lemon com menores aqui, já posso ser presa uheuheuhue


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