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História One More Chance - Estamos bem.


Escrita por: Alasca__Young

Notas do Autor


I'm back!
Boa leitura....

Capítulo 14 - Estamos bem.


Fanfic / Fanfiction One More Chance - Estamos bem.

Point of view América Singer 

- América você viu... - Maxon entrou no quarto com a blusa enrolada sobre o ombro e parou na porta - onde... foi... que... 

- O que? - me fiz de desentendida olhando para a barriga esculpida dele.

Ele me olhou, dos pés a cabeça com a boca aberta. 

Eu estava deitada na cama de barriga para baixo enquanto fingia ler um livro que tinha achado no closet dele, eu não sabia nem qual era o título mas queria fazer a inocente, eu tinha total noção de quão sexy eu estava.

- O que foi? - perguntei. 

- Não. Nada não. É só que entrei no quarto e vi uma coisa incrível vestida com uma camisolinha incrível em uma posição incrível em uma cama incrível e... está tudo bem? 

Fechei a revista e deitei de costas sorrindo e me espreguicando. 

- A água estava uma delícia - olhei pra ele que continuou com a mesma cara. 

Maxon pensou bastante antes de começar a andar e com muito cuidado se sentou na beira da cama. Ele olhou pra mim e sorriu satisfeito, logo pegou uma mecha do meu cabelo e jogou na minha cara. Sorri ao afasta-la da minha boca e olhar pra ele. 

- Você disse pra eu me sentir em casa. Você pode voltar atrás se quiser. Até porque a casa é sua.

- Não! Não mesmo. Estou gostando disso - insinuou descendo os olhos até meus pés - Porém isso é bem estranho.

- Decidi ir ao casamento da minha irmã semana que vem - falei mudando o assunto e piscando os olhos pra ele que ainda estava me olhando que nem bobo.

- Isso é um convite? 

- É um lembrete. 

- Tudo bem então. Vamos ao casamento da minha cunhada semana que vem - disse sorrindo pra mim.

Continuei olhando pra ele imaginando como seria chegar no casamento com ele e simplesmente não sentir dor nenhuma porque ele é a minha cura. 

- Tenho uma coisa pra você - disse mostrando as covinhas pra mim.

- O que é? 

Ele olhou um pouco para mim e depois se levantou indo até o criado mudo, logo voltou e se sentou na cama, fiz o mesmo. Ele me entregou um envelope pardo que parecia estar cheio de folhas. 

Sorri pra ele desconfiada.

Comecei a abrir o envelope mas ele segurou minha mão.

- Não. Não quero que abra agora.

- Mas...

- Você só vai poder abri-lo em uma única situação.

- E qual seria a situação?

- Quando voce estiver com raiva de mim, quando a gente brigar... - ele deu e ombros. 

- Por quê!?

- Porque se não não vai ter graça. Você vai estragar tudo e não vai entender.

- Ai meu Deus você não tem o direito de fazer isso comigo! 

- Me promete que só vai abrir isso nessa situação? 

Olhei para o envelope louca para saber o que tinha lá dentro.

- Nem uma espiadinha? - fiz bico e ele sorriu negando com a cabeça. Bufei e fiz cara de triste - Tudo bem.

Ele continuou a sorrir com minha cara de decepção.

- Vou guardar isso antes que quebre a minha promessa - revirei os olhos e ele se divertiu.

Me levantei tendo a certeza de que ele estava me olhando todinha. Fui até o closet dele e dei um pulinho, guardando o envelope gordinho lá em cima. Me virei e como imaginava ele estava olhando pra mim sem nem mesmo fazer questão de disfarçar. 

Me joguei na cama e espreguicei.

Estiquei o braço, peguei um travesseiro e arremessei nele que o segurou no ar e também capturou minhas mãos. Movimentos tão rápidos e precisos me deixaram boquiaberta.

Quando menos percebi, estava ajoelhada na cama frente a frente com ele e com suas covinha lindas. 

- Não foi dessa vez - disse se divertindo e revirei os olhos.

- Acertar você é difícil porém acertar seu coração é moleza...- falei.

Ele deu um sorriso convencido.

- O seu também foi bem fácil. 

Fechei a cara duvidando.

- Mentira - ele confessou - Não sei se já consegui ou se ainda estou tentando. 

Me sentei ao seu lado sorrindo e ele ficou me olhando. Deitei a cabeça em seu ombro. Eu não ia responder àquilo. 

- Não dá pra acreditar que você ficou tão diferente assim em dez minutos. 

- Sou a mesma desde que entrei pela primeira vez na sua casa. 

- Não parece. 

- Mas é a verdade. 

Com muito cuidado e meio duvidoso ele colocou a mão na minha coxa e meu fogo que já estava grande, aumentou. O meio das minhas pernas clamava por ele ali, pelo corpo todo. 

- Você não teria deixado eu fazer isso na primeira vez que entrou aqui.

- Você não experimentou me assediar descaradamente quando eu entrei aqui pela primeira vez.

A mão dele subiu um pouco mais, quase bem perto de onde eu o desejava e ele apertou com delicadeza. 

Fechei os olhos e tentei me controlar. 

- É o que eu estou pensando que é? - perguntou e ouvi um tom nervoso em sua voz. 

Olhei para ele, seus olhos esperançosos cheios de brilho.

Hora de agir, América.

Joguei uma das pernas para o lado dele e a outra para o outro, sentando em seu colo e dando uma quicada a cima do volume.

Ele sorriu surpreso me olhando nos olhos. Suas mãos cuidadosas e curiosas se repousaram na minha cintura e por alguns momentos ele encarou o decote que só tampava os meus mamilos.

- O que você está pensando? - provoquei deitando um pouco a cabeça e olhando em seus olhos.

- Não acredito que isso não é um sonho - essa foi sua última frase antes que ele juntasse a minha boca a dele e me abraçasse apertado, colando meu corpo no dele, me enchendo de beijos e me beijando toda. 

Movimentos calmos e bem bolados, mordidas, alguns sorrisos escapavam das nossas bocas. Não parecia um beijo, parecia uma vida toda. Era como se eu pertencesse totalmente a ele e ele fosse apenas meu. Não era apenas química, era a ciência toda.

Sem fôlego acalmamos nossas bocas e colamos nossas testas. Sorri sentindo ele beijar meu nariz, me afastei um pouco para olhar seus olhos. 

- Seja um cachorro comigo, foi cachorro que você me conquistou, é cachorro que você vai me fazer gozar - o sorriso dele só aumentou e a cara de safado pela qual me apaixonei apareceu.

- Não vou ser um cachorro, vou ser melhor que isso. Você merece minha melhor versão.

Maxon me deitou na cama com rapidez me enchendo de beijos pelo pescoço, enquanto apertava meu peito e logo ficou por cima de mim. 

Ele abriu minhas pernas e sorriu quando percebeu que eu não tinha nada por de baixo daquela seda preta. Seus dedos me penetraram com cuidado me fazendo soltar gemidos e logo saíram molhados e lá.

Não demorou muito para tirarmos nossas roupas e logo entramos por de baixo do lençol branco sem desgrudar um do outro se quer um segundo.

O beijo dele já me deixava excitada, quando seu membro volumoso entrou dentro de mim se mexendo com força e cuidado, me fez suar e gemer sorrindo. Aquilo era melhor que comer batata com bacon e cheddar.

Ele segurou meu rosto e me fez olhar em seus olhos e eu olhei. A cada estocada ele mordia o lábio e continuava a me olhar com cara de safado omitindo seu gemido, era o melhor sexo que eu já havia feito em toda a minha vida. 

Nossos corpos estavam suados tremendo, as pernas quase dormentes e a respiração alterada.

Maxon abaixou a cabeça e a deitou no meu peito depois que gozamos. Não falamos nada, nada precisava ser dito. 

Ele encostou a boca na minha e ficou com o pau dentro de mim, ficamos assim por um bom tempo curtindo a sensação que era ter um ao outro. 

Ele saiu de dentro de mim e me puxou para o seu peito. Me cobriu com seus braços e ficou passando as mãos pelo meu cabelo, de vez em quando ele beijava minha cabeça. 

Pela primeira vez na vida eu realmente senti o que era fazer amor de verdade, sem depravações, sem erotismo, apenas o amor e a necessidade dele. Fora a primeira vez na vida que eu realmente senti que alguém precisava de mim e que alguém realmente gostava de mim de verdade. 

Depois de tudo o que eu vivi, aquela parecia ser a minha primeira vez.

- Eu precisava te sentir, precisava te fazer minha e queria que fosse perfeito. Não foi como eu planejava mas...

- Shiu - deitei de bruços sobre o peito dele e encarei seus olhos castanhos - Foi perfeito. Foi romântico, não tinha como ser melhor. Você me olhou nos olhos enquanto eu gozava e beijou minha testa quando terminamos. Não poderia ter sido mais romântico - falei sorrindo sentindo seu membro roçar no meio das minhas pernas. Ele sorriu pra mim e colocou as duas mãos em volta do meu rosto, olhando cada detalhe meu.

- Você é a mulher mais perfeita do mundo, eu não poderia ter encontrado ninguém melhor que você. Obrigada por simplesmente existir, ruivinha. 

Beijei ele enquanto sorríamos.

- Você foi a melhor coisa que me aconteceu em anos - falei.

- Estamos bem?

- Estamos bem. 

Ele sorriu e beijou a minha testa.

- Não poderíamos estar melhor - falei.

- Poderíamos, mas você não quer correr com o tempo e eu também não. Estamos bem.

Ele beijou minha bochecha e olhou pra mim.

- Você já me contou tudo sobre a sua vida, acho que não temos mais nenhum segredo. Mas eu nunca te contei sobre a minha mãe, eu nunca falo sobre ela mas quero contar pra você.

Sorri e assenti para que ele começasse. 

- Ela sempre foi apaixonada pelo meu pai e meu pai por ela. O problema era que ele era ciumento demais, minha mãe era maravilhosa, boa em tudo, ele tinha razão em sentir ciúmes mas as vezes era obsessivo. Por isso eles brigavam tanto e com o tempo meu pai foi se tornando um cara frio e hoje ele é o que é. Há seis anos atrás ela descobriu que estava grávida dele, nisso eles já nem moravam mais juntos. Quando ele descobriu, ficou no pé dela e isso a deixou estressada, ela já não era tão nova assim e a gravidez era de risco. Eu estava com ela na hora do parto, ela me fez prometer que cuidaria da Brice e que não a deixaria com meu pai. Ela já sabia que não aguentaria, foi o pior dia da minha vida. Ela morreu segundos após o parto e só teve tempo de olhar o rosto ensanguentado da filha e dizer que ficaria tudo bem. 

Senti meu corpo pesar. A mãe dele deveria ser tão maravilhosa quanto ele, pobre mulher, teve de aguentar o traste do Schreave a vida toda e por fim ainda morreu no nascimento da filha... Meus olhos começaram a arder e maxon sorriu pra mim.

- Eu sinto muito, Max...

- Está tudo bem. Não vamos chorar agora, é um momento de glória, estamos bem, esqueceu?

Balancei a cabeça negando. 

- Ela devia ser maravilhosa.

- Como você - ele sorriu pra mim e me beijou.

O clima estava bom demais, eu não ia contar sobre a minha infertilidade e sobre o otário do pai dele. Em breve teríamos um momento pra falar sobre isso, eu não precisava me preocupar. 

Suas mãos desceram para a minha bunda e ele se abaixou um pouco para beijar meu pescoço e sugar minha pele com a sua boca mágica, logo foi descendo mais e mais arrepiando meu corpo todo até chegar no meu ponto fraco e massageá-lo com a super língua me fazendo soltar gritinhos de felicidade e me remexer todinha.

Durante todo o resto daquela noite descobrimos todo o corpo um do outro e confirmamos o que já suspeitávamos: estávamos perdidamente apaixonados. 


Notas Finais


Capítulo fofinho, espero que tenham gostado!
Agora nosso OTP sai, ouvi um amém?
Beijos, até maisss ❤❤❤


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