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História One More Night - Único.


Escrita por: BunnieTheMoon

Notas do Autor


Oes! Olha eu aqui de novo com outra JiKook ~palmas ~

Eu estou postando graças a Juliana, filha te amo pode ta ruim mas to postando pra vc essa fic hauahaus mas aguarde a YoonJin essa realmente vai ser pra vc ❤ (obrigada pelo apoio uhul \o/ )

Aviso: a fic foi feita na madrugada passada e ao menos a corrigi, mandei ver escrevendo e só.

Aviso 2: pode não estar tão boa assim, eu mesma não a li após escrever, desculpem os erros que haverão e mais a coisa toda.

Aviso 3: a narrativa se passa em dois pontos de vista a do Jimin (que estará normal) e a da narradora (em itálico). As partes en negrito são trechos da música, One more night do Maroon 5 (: [PS pode não rolar pq eu estou postando pelo APP, mas olha se não xunxar a porra toda eu corrijo quando for para o computador, então perdoem e espero que entendam mesmo assim]

Acho que é só, sem mais enrolações... Boa leitura >3<

Capítulo 1 - Único.




   E lá estávamos nós suados em meio aqueles lençóis inundados com nosso suor e perfume, e lá estava eu mais uma vez jurando que seria a última vez, que seria a última noite… Mas, não era, e eu sabia muito bem disso. Enquanto eu sentia meu corpo queimando em prazer, meus gemidos preenchendo aquele quarto de quinta, minhas unhas arranhando a pele branca e macia, enquanto ele me fazia seu por inúmeras vezes pela madrugada a fora, não seria a última. Desde o começo eu jurei que seria apenas uma vez, eu jurei para mim mesmo não me envolver sentimentalmente com ele, jurei não me entregar ao desejo que me subia pelas entranhas toda vez que via o olhar dele grudado em mim. Mas, eu sempre fui um fraco para promessas, nunca cumpri nenhuma que um dia fiz.

   Meus lábios eram maltratados pelos dentes do garoto a cima de mim, minhas pernas eram cada vez mais castigadas a cada estocada que ele dava, meus olhos se reviravam em total prazer e luxúria, chupões e mordidas adornavam minha pele, e seu nome saia como um mantra de minha boca. Manhoso, descuidado e alto, era assim que gemia seu nome, ganhava em troca a rouquidão excitante de sua voz, os gemidos altos e mais força e velocidade. Até que minha mente nublou por completo, meus dedos se contraíram forte, um grito saiu de minha garganta e o sangue dele invadiu minhas mãos, era o meu último orgasmo da noite.

~

   Mais um dia chuvoso começava, eram cinco da manhã quando acordei com o frio me cobrindo, meu corpo doía como um inferno, mas a causa dela poderia ser considerado o próprio Capeta, e verdadeiramente não me arrependo. Levantei exausto e segui para o banheiro que não me pertencia, um banho rápido e me vestir com as roupas da noite anterior, passar na recepção do motel que ao menos lemos o nome, pagar a despesa e seguir meu caminho, como sempre. Não me surpreendi por não o ver na maldita cama comigo, isso era comum afinal de contas, Jeon nunca dorme com seus clientes. Fui caminhando até meu apartamento, por mais longe que fosse me faria por tudo nos seus devidos eixos, pelo menos até ele voltar.

(...)

   O cigarro entre os lábios, as mãos nos bolsos e os cabelos ao vento frio daquela madrugada. Nada se comparava a sensação de liberdade que as ruas movimentadas proporcionavam ao jovem, sentir que era apenas si e seus sonhos e vontades. Mas a sua mente sempre o traia e levava até o dono dos lábios carnudos, de personalidade amável, mas propensa a dominação e irritabilidade. Então, tragou com força o maldito cigarro, o prazer se dissipava no ato, a morte lhe corroía aos poucos enquanto caminhava ao seu lado lhe oferecendo os vícios, entre eles o cigarro que sempre lhe adorna a boca nas madrugadas quentes ou frias, as bebidas fortes de todo final de semana, e o sexo com Park Jimin, e talvez, apenas talvez, pudesse afirmar que aquele era o maior de seus vícios. Um ninfomaníaco sedento pelos gemidos agradáveis que lhe banhavam os ouvidos a sete meses, desde que se mudou para aquele bairro próximo ao centro da cidade. Como um lobo que devora sua presa aos poucos pela mesma lhe proporcionar boa carne para o jantar. E talvez, Jeon fosse realmente esse lobo, que devorava com fervor e ânsia a carne suculenta que lhe enchia a boca de saliva, que deixava seus olhos negros banhados de irracionalidade e luxúria, mas, sempre deixando uma sobra para o jantar da noite seguinte, sem querer acabar realmente com a sua bela refeição.

   Ainda eram 3 da manhã, ele poderia muito bem voltar para o quarto daquele motel e aproveitar mais algumas horas com o rapaz de cabelos negros, mas não faria. Não por não querer, definitivamente, não! Não voltaria pois sabia como seu corpo clamaria pela eterna proximidade, sabia como seus pensamentos lhe trairiam e fariam sonhar com um futuro ilusório, e de como seu coração falharia as batidas corretas. Não era fácil para si amar um de seus clientes fixos, não era fácil para si amar Park Jimin, o dono de seu sorriso favorito e consequentemente dono de todos seus sentimentos, por mais sujos que sejam eles. Quando chegou no apartamento que dividia com o primo e um amigo se sentiu fraco e tolo, queria estar lá com seu hyung, sentir mais de suas unhas e se banhar em seus desejos só mais uma vez. Mas, se ligasse e mostrasse sua preocupação nada nunca acabaria, e se a morte lhe viesse como se era planejado, todas suas noites ao lado daquele que lhe tinha, seriam as últimas.

[...]

   E o dia começava, o caminho para o trabalho não era o melhor, mas lhe era agradável. Jimin vestia seu uniforme de trabalho sentindo seu pescoço queimando levemente, as marcas roxas eram como um acessório que ficaria ali por longos dias, mas ele não se incomodava.

   Jeon andava pelas ruas as 07:27 da manhã fria de outono, a máquina fotográfica em mãos, os cabelos bagunçados e o casaco lhe cobrindo as marcas da noite anterior. Os olhos passavam pelas pessoas a sua volta, procurando aquilo que mais lhe agradaria, mas nada se comparava com a beleza natural de seu “cliente” de meses, nada se compararia aquele modelo improvisado que ao menos sabia das fotografias. De fato, o Park ao menos sabia a real profissão daquele que lhe tirava o sono, a sanidade e as roupas. O pequeno e vago “relacionamento” (se é que se devesse chamar assim) dos dois eram a base das mentiras que o mais novo contava, para Park, Jeon era um garoto de programa qualquer que teve uma noite ruim e que bebia frequentemente no bar de seu cunhado, afinal, fora o que seu pequeno amor tinha lhe dito aquela noite, e ele acreditara. Já Jeon, sabia tudo e mais um pouco de seu amado, um verdadeiro stalker compulsivo por informações daquele que se tornou sua fonte vital de inspiração e de sanidade. Mesmo Jimin sendo mais velho que si, algo dentro dele lhe parecia mais jovem, até mesmo mais imprudente, e com toda certeza mais amável. O que a saúde pouco cuidada de Jimin tinha, faltava em JungKook, não apenas a saúde, mas muitas das virtudes que o maia velho tinha lhe faltava, e Jimin respirava e exalava suas virtudes e sonhos de maneira límpida e casta, já JungKook… Bem, ele só esperava não morrer sem concluir sua obra final, sem marcar todo aquele que lhe pertencia em segredo, e sem mostrar para todos o belo homem que tomou seu coração defeituoso de afeto, aquele que lhe tirava o ar dos pulmões cancerígenos e que colava seu sorriso em suas retinas.

   A mesma cafeteria, o mesmo atendente de sorriso belo que faziam seus pequenos e sinceros olhos virarem riscos, apenas mais um café forte para viagem e um sabor amargo da despedida não pronunciada, seu peito se desenfreava apenas de ver levemente a marca de seus dentes na pele do outro, apenas de ouvir sua voz, sem ao menos saber da reciprocidade de tudo aquilo que os cercavam. Jeon se questionava milhares de vezes quanto mais tempo teria para aproveitar daquele licor que lhe banhava as papilas gustativas, e o Park se pegava questionando quantas mais ultimas noites ainda teria com aquele belo rapaz a sua frente, quanto mais poderia dizer que ele lhe pertencia nas madrugadas de sexta, quanto mais se embebedaria de Jeon JungKook.

[...]

So I crossed my heart, and I hope to die
That I'll only stay with you one more night
And I know I said it a million times
But I'll only stay with you one more night

   E lá estavam eles, unidos outra vez, jurando que seria a última noite. Ao menos era sexta-feira, mas Jimin já deixava os lábios alheios lhe molestar a pele, deixava as mãos pecaminosas ditar o ritmo de suas investidas contra o membro alheio e o a intensidade que seu quadril ondulava sobre o mesmo. Jeon lhe dominava sem precisar de muito, sem dizer nada, não era necessário muito esforço para que este estivesse consigo na cama. Os olhos que se conectavam enquanto se podia ouvir a música alta ao fundo, os lábios que estavam inchados e vermelhos que segredavam aos beijos afoitos todo o sentimento dos atos rudes, as epidermes que marcavam como tatuagem as marcas bem vindas de mais aquela noite. E mesmo quando o olhar brilhava e dizia todas as verdades naqueles atos carnais e sedentos após o orgasmo, eles ainda mentiam descaradamente para o outro de mãos dadas e respirações descompassadas.

-Essa vai ser nossa última noite.

[...]

   Com cuidado demasiado Jeon tirava fotos de seu modelo particular, enquanto o mesmo dormia relaxado e confortável na cama macia de lençóis brancos. A pouca claridade da lua deixava a cena mais bela do que se deveria, deixava o Park mais desejável e atraente que o necessário, e ele amava isso, amava a cena que parecia um desenho feito a mão, e amava principalmente a cena pintada a mão que seus olhos eram agraciados. O relógio marcava 04:38 da manhã, ele só queria deitar e aproveitar de seu amado, mas era contra as próprias regras. Um banho rápido e já vestido, Jeon se aproxima do outro e lhe sela os lábios terna e amavelmente, um breve e sussurrado “eu te amo”, um afago leve como despedida e sai do quarto, deixando apenas as lembranças e seu cheiro no corpo do menor.

[...]

-Eu vou embora Jimin, vou embora para nunca mais voltar.

   As mãos tremiam como nunca antes, o cigarro estava em seus dedos, e seus olhos grudados ao mar que era os olhos do outro.

-Me diga pelo menos o por que, Jeon.

   Um suspiro, uma tragada. O olhar que segue as estrelas que brilham a cima deles, outro suspiro que lhe dispersa a fumaça tóxica no ar.

-Porque não tenho mais nada que me prenda aqui, nem mesmo você, Park.

   Uma mentira dolorosa como um blefe mal feito em um jogo de cartas.

-Posso te fazer pelo menos um pedido?

-Faça.

-Só me dê mais uma noite…

[...]

   Era como caminhar no inferno, ardendo naquele fogo que se alastrava por seu corpo sem piedade, era a marca mais forte que poderia levar para a América, as unhas que lhe agrediam e os dentes que lhe queriam arrancar pedaços. Era a forma do mais velho dizer que ele lhe pertencia, independente de onde fosse, mas dessa vez, era realmente a última noite deles.


[...]

   Já faziam três anos desde a última vez, três longos anos desde que sentira o corpo do mais novo ao seu, todas as noites Jimin se culpava por algo que não era culpa sua, desejava voltar e refazer aquela última noite, pedir para que o outro ficasse ao seu lado. A três anos descobrira que seu tempo com o garoto fora rodeado das mais longas e inescrupulosas mentiras, descobrira também a dois meses o quão bom fotógrafo o mesmo era, e chocou mais do que todos os outros quando viu a si na galeria de artes, exposto da forma mais artística possível por aquele que lhe deixou arrepios na alma, por aquele que mesmo que intimamente lhe daria o que muitos nunca dariam.

[...]

   Quatro anos desde a despedida, um desde que perdoou as mentiras do mais novo, dois desde que se casara com Yoongi, mas nada é perfeito. Nunca seria, Yoongi não era e nem nunca seria JungKook.

[...]

  Quatro anos e dois meses desde a última noite, um mês desde a volta do garoto que lhe atormenta em sonhos eróticos até os dias de hoje, uma semana desde a primeira conversa e três dias desde a primeira traição. A culpa lhe pesava as costas, manter o casamento não estava mais tão fácil quanto imaginou que seria, Yoongi já não lhe atraia mais, mas o belo rapaz de olhos negros o devorava com a mesma devoção de antes. As mentiras dessa vez, eram da parte de Park com seu marido.

[...]

  Quatro meses desde a volta de Jeon para o país, uma semana desde que Jimin jurava ser a última noite dos dois como amantes, mas todos sabiam que era mais uma das mentiras do Park, talvez até mesmo seu marido sabia. Naquela noite os corpos se uniam como nunca antes, os gemidos eram altos e sem notarem se marcaram como a anos atrás, seria o principio do fim para ambos naquele quarto de motel.

I'll be waking up feeling satisfied but guilty as hell.

[...]

-EU SUPORTEI TEMPO DEMAIS, JIMIN! ESPERAVA QUE VOCÊ AO MENOS TIVESSE CORAGEM PARA ME CONTAR… OU SEI LÁ, PEDIR A PORRA DO DIVÓRCIO LOGO! MAS, NÃO! VOCÊ TEVE QUE AGIR COMO UMA PUTA!

-VOCÊ NÃO PODE FALAR ASSIM COMIGO MIN YOONGI!

-EU TENHO TODO DIREITO DE FALAR ASSIM COM VOCÊ! PASSEI MESES ENGOLINDO ESSA MERDA! DESDE QUE ESSE MOLEQUE VOLTOU! QUE INFERNO!

   Os gritos ecoavam pela casa do atual casal, as coisas que eram jogadas pelo chão e parede só piorava tudo, as mentiras inundaram as verdades levando todas para o fundo, as soterrando ali.

-EU VOU EMBORA! FAÇA BOM PROVEITO AO LADO DELE!

-FAREI!

   Um suspiro cansado e um olhar deprimido para aquele que lhe tinha em mãos.

-Espero que ele não te deixe outra vez, seria patético ter de presenciar essa cena como a anos atrás.

   A porta que fora batida com força, era o fim de tudo.

[...]

   A insegurança já não lhe batia mais, mas as mentiras voltaram como uma avalanche, mas apenas o Park não notava isso.

-Ficarei Jimin, eu vou ficar aqui com você para sempre.

   Um sorriso sincero que fazia ambos os corações se descompassarem.

-Não teremos mais essa de “apenas mais uma noite”... Não é?

-Claro que não, amor.

   Um abraço e um beijo caloroso. Mais uma vez a dança envolvente do desejo, o lobo que devorava graciosamente sua presa que estava totalmente a mercê de si, mais mentiras, e mais uma vez… Apenas mais uma noite.



But, baby, there you go again, there you go again making me love you, uh
Yeah, I stopped using my head, using my head, let it all go, uh
Now you're stuck on my body, on my body like a tattoo, uh
And now I'm feelin' stupid, feelin' stupid crawling back to you, uh

So I crossed my heart, and I hope to die
That I'll only stay with you one more night
And I know I said it a million times
But I'll only stay with you one more night.


Notas Finais


E foi isso, eu não sei o que dizer pq essa fic é tipo uma VMin que fiz... Não me deixou feliz com o resultado pq acho que poderia ser melhor... MAS ESQUECENDO ISSO, espero que tenha gostado.

Obrigada por ler (:

Até uma próxima.

Bye bye :3


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