1. Spirit Fanfics >
  2. One more Night >
  3. Capítulo Único

História One more Night - Capítulo Único


Escrita por: wtfuckDaddy

Notas do Autor


Bem, demorou mas postei.. Espero que gostem
Especialmente meu nenem, que tá insistindo pra eu escrever norminah, te amo baby

Capítulo 1 - Capítulo Único


 

Acordei com todo meu corpo dolorido, parecia que tinham me atropelado, minhas perna? Não sentia. Meus braços? Mesma situação. Minha cabeça latejava como se Thor houvesse resolvido usar seu martelo magico sobre ela. Olhei para meu lado esquerdo e na cabeceira meu relógio digital brilhava os números 07:05 em azul. Virei para o outro lado e entendi porque não sentia nem meus braços nem pernas. Dinah estava deitada sobre meu braço e com as perna entrelaçadas e obre a minha. Nós dormimos junta a anos, é o que melhores amigas fazem, mas algo parecia diferente eu só não sei o que, não deveria ter bebido tanto. Fui me levantar para fazer o café, como sempre, eu estava de camisa e box, ok nada fora do normal, eu pensava assim até eu me mover e Dinah respirar pesado e virar todo seu corpo para o lado vazio da cama, o cobertor saiu de cima dela deixando todo seu corpo nu a mostra, sua bunda empinada e sua pele corada me fizeram respirar mais pesado, me levantei e fui ao banheiro lavar o rosto, notei marcas vermelhas em meu pescoço, mas o que? Mexi a cabeça e tirei minha camisa para um banho gelado, tinha arranhado por todo meu ombro. 

 

O QUE ESTA HAVENDO? eu preciso lembrar o que aconteceu nessa noite.

 

 

 

12 Horas atrás.

 

 

 

- Mani? Mani? NORMANI? 

 

- Oi Dj - Dinah gritava na porta, eu abri respondendo-a, porém ela passou como um jato sobre mim. Olhei para ela parada na minha sala. Um vestido preto de matar, um decote simples, e um aberto partindo de um pouco abaixo da cintura, deixando sua coxa a mostra - Tá gostosa hein, Srt. Jane. 

 

- Hmm - Ela mordeu seu lábio inferior enquanto corava levemente. 

 

"Isso é tão divertido" pensei comigo mesma enquanto fechava a porta e ia em sua direção.

 

- Então, o que deseja?

 

- Você precisa ir comigo hoje a noite.

 

- Onde? - Me sentei no sofá branco enorme na minha sala, colocando meu pé sobre a mesinha de centro, toda de vidro com os pés marrom escuro.

 

- Na boate da Lauren. Por favoooor - Ela fez biquinho. 

 

- Ual Dinah, isso é golpe baixo. Eu não queria ir.

 

- Mas você vai, por que você é uma otima amiga e me ama - Ela se abaixou na minha frente, eu abaixei as pernas, apoiando meu cotovelo sobre a ponta do meu joelho. 

 

- Como eu faço para resistir a você, Jane? 

 

 

 

10 Horas atrás.

 

 

 

- Meu deus, essa fila esta enorme

 

Bufei ao estacionar a moto em frente a boate. Depois que Dinah implorou para eu traze-la, em uma hora eu estava arrumada com uma calça preta cintura alta, por cima uma camisa da mesma cor, e uma jaqueta de couro também preta. O motivo de demorar mais uma hora? Dinah não estava satisfeita com sua maquiagem, então paramos para ela arrumar, e eu fazer uma chapinha.

 

- Por isso é bom dar uns pegas no irmão da dona. Vem.

 

Ela segurou minha mão e passamos direto pelo segurança, ela ainda deu dois beijinhos nele e mandou um beijo para Marie, sua esposa. Mesmo estando escuro lá fora quando entramos totalmente no local eu precisei apertar os olhos para enxergar. Era escuro, o som era alto, uma musica com batida exageradamente forte no fundo, luzes coloridas piscavam e rondavam o chão. Muitas pessoas na pista de dança, na entrada, e mais ainda no bar. Eu me perderia ali se Dinah não estivesse me guiando, quando passava percebi que ela recebia muitos olhares, e um sentimento de raiva me tomou, tratei de descarta-lo;

 

Ela falava com algumas pessoas, e quando paramos no bar se aproximou do meu ouvido, e disse um pouco mais alto que a musica para que eu a ouvisse.

 

- Hoje você esta comigo, escolhe o que quiser, mas cuidado, aqui se fica ruim rápido. 

 

Piscou e gritou alto para o garçom, ela virou mandou um beijo e sumiu pelas pessoas. "Provavelmente encontrar alguém". O barmen parou de frente para mim d outro lado do balcão perguntando que bebida eu queria, pedi uma aguá com gas, eu não queria beber porque estava dirigindo.

 

 

 

9 Horas atrás.

 

 

 

Dinah tinha sumido por uma hora. Quando deu 22:30 eu comecei a beber,  já estava meio tonta, porém puxei meu celular e acendi visualizando 23:00 em números brancos quando eu a vi, rindo atoa enquanto estava na pista conversando com alguém. Segurava um copo na mão esquerda e sua direita pousava no ante-braço do tal cara. Virei o terceiro copo de martine, e pedi algo mais forte dessa vez, o barmen riu para mim e obedeceu em seguida.

 

Peguei o copo e fui na direção de Dinah, eu quase cai em certo momento e derrubei minha bebida em um homem, ele apenas piscou e me equilibrou novamente, não dei muita atenção querendo chegar ao meu destino, quando cheguei reparei que ela provavelmente estava mais bebada que eu. Ela me viu e sorriu bobamente. Fez um sinal pro cara esperar e veio em minha direção. Quando Dinah chegou uma batida começou a tocar, ela sorriu e segurou meu pulso me puxado para perto. Era um remix de uma musica desconhecida para mim, mas ela parecia conhecer. Dinah pegou minha mão livre e colocou em sua cintura, e rebolava seguindo a batida da musica.

 

 

 

Keep your hands on me (Deixe suas mãos em mim)

 

Don't take them off until I say so (Não tire-as até que eu diga que pode)

 

Let me break you off (Deixe-me te arrasar)

 

We'll be taking off (Iremos decolar)

 

Or maybe making love (Ou talvez fazer amor)

 

You just keep your eyes on my you know what (Mantenha seus olhos na minha você sabe o que)

 

 

 

Sorri ao ouvir a letra, Dinah percebeu e rebolava mais ainda. Na batida foi adicionada mais remix eletronica, e era como se as pessoas tivessem nos dado espaço, eu só via Dinah e ela a mim. Virei meu copo de uma vez, me sentindo super tonta automaticamente. Ela descia até o chão, rebolando sua bunda em mim. Em um ritmo sensual, ela subia e mexia os cabelos.

 

Trembling, when you touch (Tremendo, quando você toca)

 

Rush is racing body baking (A adrenalina subindo, corpos se tocando)

 

Picture me and you making (Imagine eu e você fazendo)

 

Making sweet love (Fazendo amor docemente)

 

Baby give it to me (Baby, se entregue a mim)

 

 

 

Dinah subiu novamente, lançou seus braços para trás do meu pescoço, entrelaçou suas mãos no cabelo da minha nuca, olhou dentro dos meus olhos, plantou um beijo no meu maxilar e aproximou sua boca do meu ouvido, sussurrando a musica.

 

 

 

Eyes on me, dance on me tonight (Olhos em mim, dance em mim esta noite)

 

You're all, all I need (Você é tudo, tudo o que preciso)

 

Keep your hands on me (Deixe suas mãos em mim)

 

Don't take them off (E não as tire)

 

Put your hands on it (Coloque suas mãos aqui)

 

 

 

Puxei seu cabelo para trás olhando em seus olhos, eles brilhavam de excitação. Olhei seus lábios e eles pareciam tão convidativos e quando ela passou a ponta de sua lingua no labio superior e mordeu o inferior, acendeu algo em mim. A beijei. Era uma guerra de linguas, e minhas mãos passeavam pelo seu corpo, pousando em sua coxa direita. As suas mãos permaneciam no meu cabelo, puxando levemente deixando tudo mais estimulante. Quando a ar acabou Dinah se separou olhou em meus olhos e sorriu. 

 

Ela levou seu copo com algum liquido verde a minha boca me fazendo beber, a seguir aproximou-se da minha boca, e passou sua lingua sobre meus labios pedindo passagem, cedi e Dinah me beijou novamente, eu me sentia embreagada com seu gosto e quando ela puxou minha lingua e a chupou eu senti como se tivesse caido de mais de 100 metros em queda livre.

 

Ela separou nossos lábios novamente, e pegou em minha mão me puxando. Eu não vi onde ela estava me levando, percebi que subimos uma escada entrando em um lugar mais silencioso, mas ainda se ouvia a musica. Ela bateu numa porta com um vidro mais em cima, e um cara loiro de olhos azuis, tao azuis que eram visiveis na escuridão do lugar mal iluminado. Ela lhe falou algo no ouvido e ele sorriu olhando para mim, entrou novamente e percebi que estava faltando um fone quando ele voltou e saiu na sala. Dinah me puxou e a porta deve ter sido fechada pelo loiro. 

 

Olhei a minha volta ainda sendo segurada por ela e percebi que estavamos na cabine do DJ. Ali era silencioso. Muito silencioso comparado com lá em baixo. Ela realmente tinha contatos aqui dentro. 

 

Dinah me puxou para ela, me beijando novamente. Suas mãos passearam por meu ombro, tirando minha jaqueta e jogando no chão. Depois desceu para o botão da minha calça, abrindo e a descendo rapidamente, sai dela ficando de calcinha, salto alto e camisa. Ela me beijou novamente e me sentou em um pequeno sofa de dois lugares quadrado, que só percebi que estava ali ao ser jogada sobre ele. Ela fez um gesto para que eu tirasse minha camisa, e assim fiz. Abri minhas pernas quando ela levantou a sua direita colocando sobre o sofá, seu salto bem proximo das minhas coxas. Me aproximei a beijando, onde seu vestido era aberto. Ela gemeu rouco, porém baixo. 

 

Suas mãos foram para as alças do seu vestido o descendo de uma vez, ficando apenas de roupas intimas da cor preta. E eu não fazia ideia que minha melhor amiga poderia ser tão sexy, eu tinha certeza que Dinah Jane é gostosa, qualquer um percebia isso só em olha-la, mas sexy, precisa a ver assim para saber. 

 

Ela tirou seu sutia deixando seus seios à mostra, eles pareciam tão macios, e eu tinha vontade de beija-lo, e como se ela lesse meus pensamentos, sentou em meu colo. Não pensei duas vezes e levei minha boca até eles, beijando e os chupando com calma. Dinah gemia baixo em meu ouvido. Decidi mandar na brincadeira, pra ela ver o que é bom. 

 

Levantei retirando-a do meu colo, minhas mãos atrás das suas coxas. Ela deu um gritinho pelo susto, e sorri com isso, ela acabou sorrindo também. A sentei no sofa, me ajoelhando a sua frente. retirei sua calcinha, olhando fundo nos seus olhos, eles queimavam. Soprei sua intimidade a e Dinah jogou sua cabeça para trás, ela estava molhada, muito molhada. E convidativa. 

 

Passei minha lingua do centro ao clitóris, ouvindo ela gritar meu nome. Repeti o processo, e Dinah me olhou, retribuiu o olhar e passei meus dedos a sentindo quente e pronta. Olhei para cima ela mordia os lábios segurando o gemido. Levantei meu corpo levemente capturando sua boca em um beijo, e em seguida lhe enfiando um dedo. Ambas gememos em meio ao beijo. E o pensamento de por que nunca fizemos isso me apossou, era tão bom.

 

Dinah largou minha boca, e gemeu alto. Eramos só nós duas, ao mesmo tempo que não. Havia muitas pessoas logo abaixo, alheias ao fogo que acontecia ali dentro daquela pequena cabine. 

 

- Mani? 

 

- Sim?

 

- Por favor... - Ela queria dizer algo, mas sua voz estava arrastada.

 

- O que Jane? 

 

- M-mais.

 

Atendi prontamente seu pedido, inserindo mais um dedo, e acelerando o ritmo. Dinah arranhava, ou esfolava, meus ombros com suas unhas. Enquanto eu lhe metia e lambia e mordia seu pescoço. Não demorou muito para sentir Dinah tremer na minha frente, e eu sentir sua intimidade se apertar.

 

Uma parte da musica que dançavamos antes de subir passou em minha cabeça:

 

Don't let these eyes fool ya (Não deixe que estes olhos te enganem)

 

I can take it, hold nothing back, give it to me (Eu aguento, não se segure, se entregue para mim)

 

 

 

Atualmente 

 

 

 

08:10. Passei as ultimas 1 hora 05 minutos e 57 segundos, lembrando o que havia acontecido na noite passada.

 

08:11 da manhã de um domingo, e eu de pura ressaca. Provavelmente muita gente estava como eu, porém nem todo mundo tinha sua melhor amiga na cama. Tomando café na bacada da cozinha, estava relembrando.

 

Quando saimos da cabine, Taylor, o DJ sorria para Dinah, ela tinha uma cara de pós foda que se via a quilometros de distancia. Ela me puxou pela boate a fora e fez sinal para um táxi. Quanto a minha moto, liguei para Lauren que mora a três quarteirões da boate, ela pegaria para mim e a deixaria aqui mais tarde. Dinah deu o endereço do meu prédio, ela estava mais bebada que eu, porém ela estava mais ligada e acho que não chegaria em casa sem ela. Perdi as contas de quantas fezes fizemos amor aquela noite, e não faço ideia de quando nós ficamos exaustas a ponto de cair no sono. 

 

Ouvi um gemido do quarto, e depois um barulho bem alto. Soltei meu café de qualquer jeito e fui ver se ela estava bem. Entrei e encontrei meu edredom caido no chão, percebi ele se mexeu e uma Dinah descabelada se levantou, deixando amostra da sua cintura para cima. 

 

- Dj? 

 

- Mani? 

 

- Você está bem?

 

- Não, ai que dor. O que aconteceu? - Ela abriu os olhos, que até agora permaneciam fechados. Olhou a sua volta, e reparou que estava no meu quarto, depois olhou para si mesma, e fez uma careta ao perceber que estava nua, puxando o edredom um pouco para tampar seus seios - Por que eu estou nua?

 

- Longa história, Jane.

 

- Longa história?

 

- É um pouco - Me apoiei na porta - Vai levanta daí.

 

Ela se levantou, sentou na borda da cama e colocou uma mão na cabeça e a outra segurava o edredom. Dinah tinha acabado de acordar, mas ela continuava linda, como sempre. Seus cabelos estavam bagunçados da noite agitada, e sua pele corada de acordar nua na minha cama, porém ela não olhava nos meus olhos. 

 

- Ei, olha pra mim - Ela olhou e seus olhinhos estavam um pouco vermelhos - Você quer tomar um banho? Você sabe onde esta tudo, eu vou terminar meu café. Ok?

 

Ela assentiu com a cabeça, e dei meia volta me sentando na cozinha novamente. 

 

"Você é uma idiota Normani" me repreendi, eu não estava bebada ontem, bem, estava, mas não como ela, "Você deveria te-la parado." o anjinho no meu lado direito reclamou, falando o que eu já sabia. "Deveria nada, você queria isso a muito tempo" o oposto do anjo apareceu ao lado esquerdo. "Mas eu queria com amor, direito" abaixei minha cabeça apoiando-a nos meus braços. Bloqueando qualquer barulho. 

 

Me obriguei a levantar, Dinah precisa de algum remedio para a dor de cabeça.

 

Peguei o remédio, e coloquei um pouco de suco de laranja em um copo. Fui para meu quarto com cada coisa em uma mão. Nenhum sinal dela. Mas a porta do banheiro esta fechada, ela ainda deve estar lá. Empurrei a porta com o pé, não estava trancada. 

 

A cena foi inédita. Dinah tomava banho no chuveiro, sua cabeça descansava na parede, apoiada pela testa, seu cabelo em coque e a aguá caindo-lhe sobre os ombros. O vidro do box todo embaçado, só se via sua sombra. Ela estava imóvel, dormindo ou talvez pensando. Como eu estava a alguns minutos. 

 

- Jane? 

 

- Hm?

 

- Você esta bem?

 

- Não.

 

- Posso fazer algo?

 

- Claro - Ela se ajeitou e desligou o chuveiro, abriu a porta de correr aparecendo totalmente nua na minha frente, e eu constatei que eu poderia ver ela assim várias vezes ou até todos os dia, mas sempre seria como um soco no estomago de tão linda e perfeita que Dinah Jane conseguiria ser.

 

Puxou uma toalha a sua direita e enrolou no corpo, veio em minha direção, pegou o copo e o remédio da minha mão os deixando na borda da minha banheira, segurou em minha mão e me levou para fora do banheiro, de volta para meu quarto. 

 

- Normani, ontem foi um erro - "Maravilha, eu já sei onde isso vai dar, ela vai te dar o maior passa fora, e ainda te chamar de erro" o capetinha surgiu gritando em minha cabeça, eu não sei que expressão eu estava fazendo, mas ela logo recomeçou - Não, não como esta pensando. 

 

- Ha? - "Agora eu estou confusa, o que ela quer dizer" me perguntei esperando a resposta de um dos personagens fictícios da minha consciência "Calma, espere ela explicar."

 

- Foi errado o jeito que aconteceu, não era pra ser assim. Não era para eu ficar bebada e te agarrar contra sua vontade. 

 

- Dinah, eu...

 

- Não, me deixei completar - Ela se sentou na cama e eu a segui - Você não queria aquilo, e eu te forcei aquilo, foi imprudência e idiota da minha parte.

 

- Mas Dinah...

 

- Eu fui ridicula, agi sem pensar, eu...

 

- Dinah Jane cala a porra da boca - Ela me olhou assustada - Você não fez nada disso, foi errado o jeito que aconteceu? Foi. Mas não foi forçada, eu queria aquilo ontem, queria a muito tempo, tanto quanto vou querer sempre.

 

- Você queria?

 

- Eu quero.

 

- Espera, então você realmente queria?

 

- Sim. Eu já disse, eu queria a muito tempo. Mas tinha medo - Agora ela me  escutava com toda atenção, sem nem piscar - Tinha medo de perder sua amizade, ou de me foder já que você esta cada semana com um. Eu me apaixonei pela minha melhor amiga galinha. - Terminei abaixando a cabeça.

 

As lágrimas estavam presas em meus olhos, eu não choro por amor. Senti o dedo de Dinah na minha mandibula, desceu até meu queijo e o levantou. Olhos castanhos no castanho, como tinha sido por anos, mas algo estava diferente, o castanho dela brilhava. 

 

- Mani, eu também me apaixonei. Me apaixonei pela minha melhor amiga, a unica que seria capaz de me concertar. 

 

Agora a lágrima desceu, mas não foi de tristeza. Ela limpou a lágrima com a ponta do polegar, e beijou onde ela havia parado, bem proxima a minha boca.

 

"Viu? Eu sempre soube que isso iria acontecer."

 

"Não escuta o anjinho, e come ela de novo"

 

Sorri, e espantei tanto o anjinho quanto seu inimigo. Queria ficar a sós com Dinah.

 

Ela sorriu comigo, se aproximou e colou nossas testas.

 

- Mani? 

 

- Sim, Jane?

 

- Eu posso te beijar?

 

- Não precisa nem pedir. 

 

Ela sorriu, e juntou nossos lábios. Como ontem eu me senti completa, mas agora foi melhor, talvez porque ambas estavamos sóbrias e sabiamos exatamente o que faziamos, ou porque agora eu sabia que ela queria tanto quanto eu, que ela sentia o mesmo. 

 

O beijo começou calmo, e Dinah acelerou aos poucos. Nossas linguas travavam uma batalha que acabara sem vencedor, a falta de ar nos obrigou a separar, mas deu oportunidade para ela me empurrar para a cama, e deitar sobre mim. Começou a me beijar novamente mas dessa vez mais rapido, com mais vontade e desejo. 

 

Suas mãos passeavam pelo meu corpo, por baixo da regata e pararam sobre o botão do short jeans que eu usava. Ela parou o beijo e me olhou, seus olhos pediam permissão, assenti de leve já sentindo minha intimidade encharcar, só de ter aquela mulher apenas de toalha por cima de mim.

 

Eu queria suas mãos em mim.

 

Ela tirou meu short, deixando a mostra minha calcinha rendada rosa, uma que Dinah me deu de aniversário a cerca de dois meses atrás, era minha preferida, quando ela reparou qual era olhou pra mim sorrindo com um olhar acusador e interrogador.

 

- É minha preferida - Dei de ombros.

 

- A minha também.

 

Ela subiu e me beijou novamente, dessa vez subindo minha camisa. Sentindo meus seios imediatamente, já que não usava nada por baixo da camisa.

 

- Normani? 

 

- Hm?

 

- Você já tava na intenção de alguma coisa?

 

- Por quê?

 

- Seu short é larguinho, com apenas um botão. Sua calcinha é a de renda que eu te dei. E esta sem sutiã - Fiquei sem palavras e ela riu, ela gargalhou, lhe dei um tapa;

 

- Calada.

 

Ela fechou a boca, e fez um gesto de um ziper imaginário sobre ela, mas não durou muito e logo ela sorriu, mostrando seus dentes brancos e lindos. Sorri com ela, era impossivel não sorrir. Ela me deu uns selinhos ainda rindo, esses selinhos logo viraram beijos e depois selvageria.

 

As mãos dela estavam em todo meu corpo, massageando meus seios me arrancando gemidos. Puxei sua toalha em algum momento e taquei sei lá onde, deixando-a totalmente nua. Ela enterrou seu rosto em meu pescoço, chupando-o e mordiscando.

 

Dinah estava sustentada pelos seus braços, ela os abaixou colando seu corpo no meu. Seus seios ficaram colados com os meus, e sua intimidade por cima da minha calcinha. Ela estava encharcada. Fez um movimento de vai e vem, que me arrancou um gemido rouco, e um mais alto dela.

 

Ela desceu beijando meu pescoço, e meus seios, passou para minha barriga. Seus beijos me deixavam arrepiada em com um puta tesão. Ela se aproximou da calcinha, e beijou por cima do tecido. Gemi alto.

 

Com os dentes ela retirou a renda rosa. Passou a lingua do centro até o clitóris, e fazendo levar as mãos até seu cabelo, Dinah me chupava com intensidade e eu apertava mais ainda sua cabeça em direção ao meu centro. Eu gemia como nunca na minha vida.

 

Mas foi quando ela colocou dois de seus dedos em mim que senti que fui arremessada ao céu, e depois cai como um foguete. Provavelmente todos os vizinhos me ouviram gritar de prazer, mas não importava. Os dedos e lingua dela trabalhavam em mim ao mesmo tempo e com sintonia.

 

Não demorou muito para sentir meu corpo começar a tremer, e o orgasmo chegar com tudo. Ela chupou tudo, e depois voltou para cima. Deitou ao lado direito da cama, e me puxou para deitar sobre seu peito. Esperou eu recuperar o folego.

 

- Isso foi pelo o que você fez ontem.

 

- Eu não fiz nada ontem.

 

- Se aquilo é "nada", quero ver quando fizer "tudo".

 

- Quer é? - Olhei para ela com cara de safada, mordi seu pescoço e o beijei em seguida. Fiz o mesmo com seu queixo, e olhando em seus olhos mordi seu lábio inferior - Porque, eu posso te mostrar.

 

Dinah sorriu e segurando em minha nuca me puxou para outro beijo. 

 

Agora estamos sóbrias, e temos horas, dias, meses e anos a frente. 

 

Não foi só por uma noite. Será por todas as noites até meus dias terminarem. 


Notas Finais


Espero que tenham curtido.. Bjs


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...