História One More Night - Hidden

Agora estou escondido
Na segurança de seu amor
Eu confio em seu coração e suas intenções
Confio em Você completamente
Eu estou ouvindo atentamente
Você vai me guiar através dessa escuridão 

P.O.V.  Spencer Hastings

- Mãe, pai. Eu posso explicar. – Me levantei rapidamente, minha mãe e meu pai estavam com caras de puro pavor, também vi que a veia tanto na testa, quanto no pescoço de meu pai, estava a ponto de estourar.

- Explicar o que, Spencer? – Perguntou ela.

Abri a boca para falar, mas nada saiu.

- Explicar que transou com um hipócrita, um insignificante, quero esse lixo fora da minha casa e bem longe. – Ordenou meu pai. 

- Não chame ele assim. – Falei em tom de advertência.

Meu pai deu um sorriso sem gosto.

- Você ainda tem dezessete anos, Spencer, se eu quiser, acuso ele de ser um pedófilo. – cuspiu Peter.

Eu o olhei, amedrontada. Meu API sabe muito bem da história de Jenna Marshall e Toby, é também sabe que ele nunca foi culpado, mas isso, isso era demais.

- Você não tem esse direito. – Choraminguei.

- HA! Tanto como tenho, tanto como posso. AGORA FORA DA MINHA CASA! – Peter gritou, Toby pegou seus jeans e vestiu, era bom que ele tivesse de boxers, ele pegou a jaqueta de couro, mas saiu sem a camisa, já que a mesma estava no meu corpo, meus pais nem mesmo perceberam isso.

- Agora você sua prostituta suja, vai pro seu quarto. – Mandou o homem de cabelos grisalhos a minha frente, eu já não o reconhecia mais, meu olhos marejaram ao ouvir as palavras prostituta suja, quando estava subindo os últimos degraus da escada, ele berrou.

- E vai ser de casa para escola, da escola pra casa. – 

Eu dei um leve sorriso, ainda poderia ver Toby.

- Mas vai ser colocado um guarda costas todo o tempo. – Completou.

Eu abri a boca em perplexa indignação, entrei em meu quarto, bati a porta e me joguei na cama, abafando um grito em meio a um soluço com um travesseiro, deitei na cama e puxei a camisa de Toby até o nariz, depois disso, adormeci.

(...)

Eu acordei e olhei para o relógio, 6:30, hora de levantar, então criei coragem e olhei para o espelho. Meu Deus! Tô horrível. Tem olheiras por todo canto, meu rosto tá inchado, definitivamente, preciso de um banho, sai da cama e fui no banheiro, senti a água quente escorrer contra meu corpo e eu relaxar, depois de bons minutos no banho sai e fui em direção  ao armário, coloquei um jeans preto, uma camiseta cinza, um blazer por cima, calcei uma sapatilha, peguei um colar e minha bolsa e sai. Desci as escadas e meus pais falavam com um homem de terno grande e forte, quando perceberam que eu estava ali anunciaram:

- Spencer, este é Josh Williams, ele vai acompanhar você. – 

Acompanhar? Ele vai me acompanhar ou me manter presa? 

Olhei de soslaio pra ele e ele me deu um olhar frio, eu bufei e peguei as chaves do carro, sai da casa, ouvi o tal Josh me seguir e ir até meu carro, então o cara entra e eu dirijo.

(...)

A escola foi horrível, ele não largava de mim, eu ia com as meninas, ele ia junto, eu ia pra sala, ele ia junto, eu me movia cinco centímetros, ele se movia junto, já estava me estressando, eu vi Toby hoje, só que bem de longe, bem de longe, vou até meu armário e encontro uma nota, vejo que Josh está bem na minha cola, então finjo que não é nada importante, mas a curiosidade me matou.

- Da pra parar? Eu não vou sair daqui. – Avisei e ele se moveu pra longe, abri a nota bem devagarzinho e li.

Spence, eu acho que esse cara não vai te seguir até no banheiro. Já sinto sua falta, minha princesa.          – T

Eu sorri com isso.

Fui para classe de biologia e me sentei, após terminar tudo o que o professor havia passado, eu levantei a mão.

- Sim Spencer? – Perguntou ele.

- Posso ir no banheiro? Já terminei de copiar. – Pedi, ele deu permissão e eu sai, com Josh de atrás.

Quando ele estava prestes a entrar no banheiro junto comigo, eu o parei.

- Você pode ser bem caladão, mas tenho certeza que sabe diferenciar um banheiro feminino, e saber que não pode entrar. – Alertei e fechei a porta na cara dele, procurei pela cabine que estava fechada, olhei pela pequena fresta e vi os tênis desgastados de Toby cavanaugh, abri levemente a cabine e fechei atrás.

- Deus, como senti sua falta. – Sussurrou ele, antes de devorar minha boca com a dele e me prender contra ele e a parede, minhas mãos foram para seus cabelos e as mãos dele viajaram pelo meu corpo, parando em minhas coxas e apertando, não pude deixar de gemer e envolver as pernas em torno de sua cintura, ficamos assim por um tempo, até ouvirmos uma batida forte do lado de fora do banheiro. 

- Se você não sair eu vou entrar. – Josh disse em tom ameaçador, me desembaralhei de Toby e sorri pra ele.

- Até mais, Hastings. – Se despediu.

- Até mais, Cavanaugh. – Me despedi e sai.

- Da próxima vez que falar daquela asneira comigo vou arrancar suas bolas não importa se isso da cadeia ou não, entendido? – Ameacei Josh, pelo olhar em seu rosto já havia entendido o recado.

(...)

Deitei em minha cama e olhei para o teto, Josh só me deixou quando eu fui dormir e isso era tão estranho, ele estava dormindo no sofá da sala, fiquei pensando sobre tudo que aconteceu, até ouvir batidas na janela, olhei para ele e vi os deslumbrantes olhos azuis de Toby brilharem contra lua, sorri e levantei, abri a janela e ele me deu um pick nos lábios, deixei ele entrar.

- Ele saiu da sua cola? – Perguntou ele.

- Sim, mas isso foi só que a do vim dormir. – Respondi, ele fez uma cara de quem não gostou muito, mas depois sorriu.

- Então minha princesa, o quer fazer? – Sorriu ele, eu abri um sorriso malicioso e o puxei pela gola da camisa.

- Você já vai ver. – Sussurrei sedutoramente e tomei sua boca com a minha, passeios as mãos pelo pescoço e prendi os dedos em seus cabelos, ele passou as mãos pelo meu corpo e me jogou na cama, as roupas começaram a ser tiradas e jogadas pelo quarto, peguei um preservativo e ele entrou em mim.

- Aaahh. – Mordi o lábio para tentar manter meus gemidos abafados.

- Deus, Spence. – Gemeu silenciosamente, beijando meu pescoço para tentar manter os gemidos baixos, o que não ajudava a manter os meus, então agarrei seus ombros com força e passeios as pernas ao seu redor mais firmemente, ele gemeu e isso provocou um riso meu.

- Mais rápido. – Pedi em seu ouvido, o que ele fez de bom grado e em pouco minutos havíamos ambos chegado.

Ele rolou para fora de mim e suspirou, me aconchegado contra ele.

- Acho melhor eu ir. – Sugeriu ele.

Eu o agarrei mais forte e fiz que não com a cabeça.

- Spence... – Advertiu.

- Por favor, fica. – Pedi em uma voz manhosa.

- Minha princesa, eu quero muito, muito ficar, mas sabe que não posso. – Lamentou ele.

Eu dei um resmungo manhoso e o deixei ir, ele se levantou e se vestiu, peguei a camisa dele que usava de pijama antes, fui até a janela com ele.

- Queria muito que você ficasse. – Choraminguei, ele me abraçou forte e depois me deixou, saindo pela janela, quando do chegou lá em baixo ele sorriu e falou:

- Eu volto. – 

Sorri feito boba e vi ele correr pela rua escura, voltei para cama e sorri ao sentir o cheiro dele em meus lençóis, eu dormi muito melhor essa noite.