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História One more step - Imagine Monsta X - Kihyun - Twenty-eighth chapter


Escrita por: kando

Capítulo 29 - Twenty-eighth chapter


Eu podia sentir o alarme vermelho se agitando em meu interior, bagunçando com os pensamentos das atitudes as quais eu deveria tomar. Era exatamente igual a um canino ao notar a chegada de seu dono, ansiando logo para pular em cima dele, demonstrando toda a saudade que sentiu em apenas poucas horas. A única diferença era que eu não tinha uma cauda, e era o meu coração que se agitava em seu lugar.

- O que faz aqui? - Controlei aquela sensação ao me lembrar do motivo para estarmos daquele modo, lançando o olhar mais frio que consegui.

O garoto a minha frente encolheu a cabeça entre os ombros, sentido pela aspereza que minhas palavras soaram. Eu realmente não queria tratá-lo assim, mas não poderia deixar de lado o que ele pretendia fazer ao me dizer aquelas palavras no dia em que nos encontramos na lanchonete.

- ... Posso entrar? - Ele não levantou a cabeça para me olhar, brincando com as próprias mangas de sua blusa, em um gesto de nervosismo.

Olhei apreensiva para trás, reparando nos dois pratos de comida postos em cima da mesinha no centro da sala. Não era uma boa idéia.

- Preciso falar com você. - Assim que voltei a olhar para frente, o peguei me observando, arqueando as sobrancelhas enquanto tentava ver através de mim.

- Não temos nada para falar. - Ameacei fechar a porta, mas parei no mesmo instante em que ouvi um "por favor" baixo, que denunciava uma voz carregada, a qual me oprimia junto a ele.

- Eu... eu vim pedir desculpas. - O anúncio dele me fez fechar os olhos, sentindo um enorme alívio em meu interior, que ainda lutava para deixar o meu lado sentimental falar mais alto. - Eu não deveria ter dito aquilo para você. Estava com ciúmes e acabei passando dos limites. Você me entende, não é? - Permaneci com os olhos fechados, pensando em que atitude tomar, até o ouvir suspirar. - Eu não consigo mais ficar longe de você, (S/n)... É minha melhor amiga. Me perdoa? - Com um olhar, agora embaçado por algumas lágrimas que tampavam minha visão, consenti diversas vezes, logo sendo envolta pelo calor reconfortante e familiar que eu tanto estava acostumada a sentir.

- Senti sua falta. - Segredei sobre a pele do seu pescoço, notando vários arrepios, uma sensação que eu adorava causar nele. Changkyun era muito sensível.

- Eu também. - Estalou um beijo em meu ombro, se desfazendo do abraço e tomando meu rosto em suas mãos, limpando os resquícios úmidos em meu rosto. - Ele está aí dentro, não está?

O sorriso que eu mantinha na face desapareceu na mesma hora com aquela pergunta. Eu tinha sido pega no flagra. Mordi fortemente o lábio enquanto desviava meu olhar para o chão, querendo evitar a maneira claramente repreensiva que meu amigo me encarava. Até uma lâmpada se acender sobre minha cabeça.

- Janta conosco? - Pousei minhas mãos em seu pulso, que continuava direcionado ao meu rosto, vendo uma expressão confusa se formar na face do mesmo. - Assim vocês tem a oportunidade de acabar com essa briga infantil de uma vez. Não podem continuar brigados por minha causa. - Ele se afastou, pronto para negar, porém, fui mais rápida e o segurei pelos ombros, implorando. - Por favor, Kyun. Vocês eram amigos antes mesmo de ter me conhecido. Imagine o quão mal eu fico ao saber que sou eu o motivo do fim dessa amizade.

Ele balançou a cabeça em negação, e eu fiz um esforço danado para colocar a expressão mais manhosa e tristonha que consegui, recebendo, segundos depois, um suspiro de quem havia sido derrotado.


                       ~★~


Se eles estavam sendo verdadeiros ou não, isso eu não sabia dizer, mas pelo menos eles não estavam tentando matar um ao outro com visões imaginários de calor. Kihyun não havia gostado nenhum pouco de ver o que, ou melhor, quem eu trazia junto a mim ao retornar. Só não questionou nada ou se opôs por eu me tornar uma precipitada que decidia como as coisas ali aconteceriam. Porém, eles não pareciam planejar me ajudar, se instalaram em suas próprias bolhas invisíveis e lá ficaram. Eu era a única que ousava quebrar aquele silêncio incômodo vez ou outra, recebendo acenos de cabeça com meus comentários sobre o filme que passava na TV.

- Você poderia me trazer um copo de água? - Changkyun sussurrou em meu ouvido, e eu rapidamente consenti, indo animada fazer o que me fôra pedido, mas não antes de piscar para Kihyun, incentivando alguma interação entre eles dois, mas tudo o que recebi foi um rolar de olhos.

Pacientemente, peguei o copo e despejei com a jarra de água dentro, enrolando propositalmente para dar um tempo maior para eles dirigirem, ao menos, uma palavra um ao outro.

- Kyun? - Assim que me virei, intencionada a voltar para lá, pude ver uma silhueta sair por entre a porta da frente. - Kyun! - O chamei, um pouco mais alto, mas não obtive respostas. Ele já havia ido. - O que aconteceu? - Perguntei ao garoto encolhido em um canto, que encarava o nada, mas também não obtive respostas. - Yoo, por que o Kyun foi embora? - Novamente tentei chamar sua atenção, estranhando ao vê-lo se levantar e seguir para o corredor, me ignorando.

Larguei rapidamente o copo de água sobre o balcão e o acompanhei. Ele não iria me ignorar assim, não iria mesmo.

- Me diz o que aconteceu. - Prendi sua cintura em meus joelhos assim que o mesmo se jogou em minha cama. Ele me olhou espantando, não esperando uma atitude daquelas, mas logo fechando os olhos.

- Ele disse que precisava ir. Só isso. - Pousou as mãos em minha cintura, apertando fortemente o local, e sem que eu percebesse, um arfar saiu de meus lábios, me desconcertando.

- Tem certeza de que foi só isso? - Tentei não dar atenção ao nosso contato, mas minha voz vacilou, saindo em longos suspiros.

Kihyun consentiu, e eu me preparei para sair de cima dele. Apoiando minhas mãos em seu peitoral, impulsionei o corpo, e minha tentativa acabou sendo falha quando o mesmo voltou a me colocar na mesma posição, chocando ambas nossas partes de baixo, provocando o grito agudo e vergonhoso que saiu de meus lábios.

- Não se mexa. - Seu pedido causou sensações estranhas em meu estômago, e se não fosse pelas nossas respirações que já começavam a ficarem descompassadas, seria possível escutar a bateria que tocava dentro do meu peito.

Tentei manter a mesma posição por longos segundos, ficando imóvel. Mas não consegui permanecer apoiada nele por muito tempo, deixei o peso que eu colocava em seu peitoral sob minhas mãos, cair para as minhas pernas, impulsionando ainda mais o contato das nossas partes íntimas.

- Ohh. - O ouvi gemer, e se é que foi possível, meu coração disparou ainda mais rápido, enquanto eu observava a carne de seu lábio inferior ser pressionada contra os dentes, tendo um pensamento impróprio rondando minha mente.


Controle. Era o que eu mais estava tentando manter nos últimos dias. Não estava intencionada a parecer uma adolescente em uma convulsão de hormônios pronta para abrir as pernas assim que me pedisse. Ele havia dito que não era o momento certo, e tentei fazer disso uma verdade em minha cabeça. "Ele não quer, e você não pode obrigá-lo". - Era assim que eu reagia a cada vontade que surgia inconscientemente ao tê-lo me tocando.

Eu nunca fui uma garota desse tipo, que pensa com frequência em sexo - mesmo sem nunca ter experimentado alguma vez - não antes do Kihyun aparecer, vindo com aquela condição idiota de troca de favores. Mas aquilo já era provocação demais, ele não percebia isso?


Respirei fundo ao sentir uma movimentação por entre minhas pernas. Pelo meu azar, ou sorte, estávamos na posição perfeita para aquilo ser pressionado em minha entrada, esquentando meu corpo assim como uma febre circulando por cada pulsação de meu sangue.

Levada pelo formigamento em meu baixo ventre, remexi o quadril, guiando minha boca até a região de seu pescoço, roçando e selando sua pele alva com os pelinhos levemente ouriçados.

- Kihyun! - O chamei, tendo em resposta um resmungo sôfrego, indicando que eu continuasse. - Está excitado? - Ele hesitou, mas logo recebi um "uhum" arrastado, e meu sorriso sapeca se alargou. - E é por minha causa? - Recebi a mesma resposta de antes, podendo sentir, com mais precisão, o volume abaixo de mim, já que, conscientemente ou não, ele também revolvia seu quadril junto ao meu.

- Hmm... Que tal pararmos agora? - Pressionou com força suas pálpebras, escorrendo suas mãos por entre minha blusa, me deixando arrepiada a cada local que seus dedos passeavam.

- Seria ruim. - Friccionei com mais agilidade meu quadril, o ouvindo resmungar coisas sem sentido. - Mas se você quiser, a gente para.

Aquela não era uma opção a qual eu pretendia seguir, e me senti satisfeita quando ele foi incapaz de dizer algo, desfazendo uma mão que apertava a pele da minha cintura e puxando levemente os fios de minha nuca, me fazendo encará-lo.

- Ah, você realmente não tem noção do quanto eu quero isso. - Confessou, concedendo ao meu desejo de encontrar meus lábios com os seus, agora vermelhinhos por causa pressão de seus dentes.

(S/n) off


Notas Finais


Certo... eu nunca me senti tão insegura em escrever um capítulo. Ainda estou me perguntando se deveria excluí-lo e escrever outro no lugar.
Não sei porque penso assim, mas eu realmente estou bastante indecisa com ele.
Vou pensar mais um pouco antes de decidir o que fazer, mas se acharem que está bom e não precisa ser mudado, me avisem, pois talvez possa ser só implicância minha mesmo
Ah, e sobre eu ter tido que o Kihyun ia aprontar, ele não foi o único😏


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