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História One more step - Imagine Monsta X - Kihyun - Forty-second chapter


Escrita por: kando

Notas do Autor


Ooi^^
Devo dizer que o capítulo está um pouco menor, e a culpa foi do Seunghyun, isso mesmo.
Eu simplesmente adorei ter criado esse personagem, e por isso, reservei o capítulo para ele. É pequeno, mas explica um pouquinho a situação dele.
Bora ler...

Capítulo 43 - Forty-second chapter


Seunghyun fumava do lado de fora antes de ouvir o barulho, pensando sobre os sentimentos que estava começando a ter pela namorada de um antigo amigo. A voz em sua cabeça dizia que era errado, ou mais que errado, era idiotice. Ele sabia que nunca poderia ter alguém como ela ao seu lado, não seria merecedor de possuir tamanha preciosidade com seu histórico homicida e toxicômano. Mas algo dentro de si parecia não querer possuir consciência disso, pois, se ele não era merecedor, por que Kihyun seria? Seunghyun, ao menos, era verdadeiro com seus próprios princípios, não se escondia por trás de máscaras e facetas como Kihyun, não mantinha sua vida miserável exclusa por trás de holofotes. Era genuíno, e provava ser um homem de palavra. Ela não poderia se decepcionar mais com ele, pois aquilo era tudo o que ele era. Mas e Kihyun? Quantos segredos mais ele escondia? Quantas atitudes impulsivas mais ele poderia realizar?

Seunghyun nunca tivera uma namorada de verdade, nunca amou outra mulher além da sua própria mãe, que lamentavelmente, foi levada cedo demais por um esposo obsessivo, alguém que Seunghyun nunca considerou equivalente a um pai substituto ou um padrasto. O desgraçado era o motivo de sua vida ordinária que levava por agora, o culpado por nunca mais poder ver ou tocar sua mãe novamente. Apesar de Seunghyun ter tratado dele com o dobro da intensa dor que havia provocado na mulher com quem conviveu sobre o mesmo teto por seis anos inteiros, cuidando vigorosamente para que ele tivesse uma sentença de morte dolorosa, ainda não sentia-se satisfeito, a lembrança não lhe dava o alívio que precisava. Sua mãe não estava mais ali, e aquilo nunca mudaria.

Mas a esperança veio, em forma de olhos amedrontados e assustados, com feições delicadas. No princípio ele deduziu ser inveja. Presenciou a preocupação de Kihyun quanto ao fato de vê-la naquele restaurante abandonado, seu empenho em levá-la para fora quando ela havia pedido, e juntamente observou de longe quando se beijavam. Também queria um sentimento assim, algo pelo que daria a própria vida, pelo que lutasse, trazendo sentido ao mundo em que vivia.

Não foi algo planejado ou imaginado, ele não esperava sentir o que sentiu depois que a conheceu. Tratou de mantê-la longe do seu íntimo com uma personalidade desagradável, conscientizando-se de que criar simpatia pela namorada de Kihyun não era o certo, mas ela driblou todas as suas tentativas no simples ato de se preocupar consigo. Fazia anos que não sabia o que era receber o abraço de alguém, ou palavras de confortos para lhe consolar, ela foi a única a ter compaixão por alguém miserável como ele, como poderia não ter sentimentos por ela?

Todavia, no fim, se fosse uma decisão de luta e escolha, Seunghyun achava preferível que ela não escolhesse nenhum dos dois. Alguém deveria ser capaz de ser o melhor para ela, de não possuir fantasmas do passado que poderiam atormentá-la. Desejava que ela pudesse viver feliz, com ou sem Kihyun, mas optava pelo menor dos problemas que ela pudesse evitar, melhor, e isso incluía Kihyun fora do caminho.

Seunghyun não poderia inteirá-la sobre o seu pensamento, ela amava Kihyun, era evidente, mas poderia se oferecer a mercê assim que ela necessitasse, recompensá-la pelo lampejo otimista que havia lhe dado. Ela disse que tinha escolhas, e ele refletiu sobre isso. Realmente tinha? Poderia escolher entre ser homem de bem ou indivíduo errante que sucederia consumido pelas amargosas lembranças do passado? O que Seunghyun verdadeiramente queria? Seus desejos tinham de estar a salvos em algum lugar, imaculados pela fé da criança que um dia foi, aquela magia não podia ser desfeita nem com as maiores das feridas, era a esperança, inocente e inalterada.


O grinfa deslizava pelos dedos enquanto ele contemplava tudo o que poderia possuir se efetivamente se esforçasse. Kihyun não seria o único a conquistar todos os seus objetivos, ele poderia alcançar tudo o que deixou para trás, grafado por garranchos em um velho "diário" enterrado no quintal do Neulbom Gardem, era uma árdua decisão de deixar o passado para trás, seguir com a vida que um dia ansiou. Era questão de viver, somente isso, foi ela quem lhe mostrou.

Seunghyun poderia planejar tudo isso com mais equilíbrio e estabilidade assim que encontrasse lugar bom o suficiente para encaixar a garota e sua mãe em uma parte dentro de si que não o arruinaria no momento em que ascendesse a hora da despedida. Sabia que teria de dizer adeus, para alguém que já se foi há tempos e para quem acabara de chegar, mas a idéia ainda lhe dava calafrios, não sentia-se pronto para seguir caminho sozinho, e foi com esse pensamento que conduziu-se em disparada pelo grande portão azul até o cinza após o disparo da sua própria arma. Por um momento, sentiu que sua esperança se fundia...


Chegou bem a tempo de presenciar o corpo de Kwon caindo em sua frente e contorcendo-se no chão, Kihyun se levantava com olhos maiores do que o normal, e ela, tão assustada com o que acabou de fazer quanto qualquer um ali.

Seunghyun levou um tempo para compreender a cena, mesmo que não tivesse qualquer enigma ali, estava bem claro. A garota atirara em Jiyong, e não parecia nem um pouco admissível da própria atitude que tomou. Havia sido no impulso. Ela viu o que Kwon iria fazer,estava prestes a machucar Kihyun, e se dependesse do embate, o golpe poderia ser fatal, a julgar que mirava um caixote de madeira na cabeça de Kihyun, não teve escolhas, Kwon não a deu opções.


- Onde conseguiu isso? - A pergunta veio de Kihyun, que percebendo o quanto o objeto balançava em sua mão, por causa da tremedeira, tentava se aproximar lentamente. Os olhos dela correram até Seunghyun, indicando uma resposta. - Você deu uma arma pra ela?

- Foi por segurança. Você me esmurrou por eu ter a deixado sozinha, mas eu a dei um meio de se proteger.

- Com uma arma?

- Preferia uma faca? Seria mais fácil para o Kwon se desviar e tirar da mão dela.

- Você deu uma arma para ela, imagino que não perguntou se já tinha pego em uma antes.

- É claro que perguntei, a ensinei como usar.

- A ensinou? Você nem mesmo...

- A-ambulância. - O grito abafado pelo desespero os despertou, a garota ajoelhada em frente a eles também. - Chamem a ambulância.

Kihyun e Seunghyun se entreolharam, parecendo perceberem só agora qual era o verdadeiro problema, e não a discussão idiota que estavam tendo. Kihyun se aproximou dela, a trazendo para seus braços e empurrando com o pé o revólver para longe, olhava para Seunghyun como se pedisse uma resposta.

- Tire ela daqui. - Seunghyun declarou, agora dirigindo seu olhar para Jiyong, deduziu que não levaria muito tempo até que ele perdesse sangue o suficiente, e também admitiu que poderia acabar com aquele sofrimento do homem, mas o achou merecedor de possuir tamanha dor. Juntamente raciocinou o trabalho que teria para sumir com o corpo, metade da tarefa havia sido feita, ele e Kihyun conseguiram invadir o apartamento de Jiyong e sumir com todas as suas coisas, se alguém desse falta, poderia considerar que ele viajou sem dar notícias, a polícia também poderia fazer pouco do caso se deduzissem ser um sujeito desafortunado que havia ido tentar sua sorte em outro lugar.

- Por favor, não o mate. - Mas para o comprometimento de Seunghyun, ela estava ali, diante de si, segurando seu braço enquanto Kihyun tentava segurá-la. Estava lamentavelmente desesperada, o rosto molhado perturbando tudo o que ele estará prestes a fazer. - A polícia. Você me disse. Me prometa que vai mantê-lo vivo, não pode ser tão impiedoso assim. Você é bom, eu sei que é.

- Eu não sou bom, (s/n).

- Isso é o que você diz, mas sei o que está aqui. - Pressionou a mão contra seu peito, deixando o local agradavelmente quente. - Me prometa.


Ele a encarou, e sorriu internamente sem humor ao perceber que estava mesmo certo ao dizer que ela amolecia o coração das pessoas, mas ela provocou muito mais do que poderia esperar. Ela era alguém especial, ele acreditou nisso.

- Tire essa garota daqui. - Rosnou para Kihyun, não suportando a esperança em si no rosto daquela menina. Seunghyun já sabia o que deveria fazer.



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