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História One more step - Imagine Monsta X - Kihyun - Final chapter


Escrita por: kando

Capítulo 45 - Final chapter


Era quinta à noite. O dia teria sido exaustivo, ele conseguia perceber pelas olheiras ao redor dos olhos fechados. A respiração era calma, julgou que tivesse pegado no sono há pouco tempo, e que se tivesse chegado um pouco mais cedo, conseguiria ver aquelas orbes brilharem para si. Ele tinha tanto o que dizer, tanto o que contar e tanto o que fazer, mas esses sentimentos foram tragados para baixo junto com toda ansiedade ao presenciá-la. O sentimento de ter fogos de artifícios dentro de si prestes a explodirem teria de ser adiado, afinal, teria todo o tempo necessário para soltar um por um.

Kihyun também estava exausto, completamente, e reprimindo desejos mais fortes de apertá-la, beijá-la e tudo mais que se achasse no direito, apenas deitou-se lá, junto a quentura de seu corpo, o mais perto que conseguiu. Beijou-a na bochecha delicadamente, mas não deu-se por satisfeito, então beijou os lábios, quentes, mas também estavam secos e ásperos. Kihyun analisou. Ossos que não eram visíveis antes estavam expostos, feições do rosto se apresentavam demasiada delgadas, e seu pulso parecia frágil quando ele a apertou nos dedos. Kihyun a encarou com nítido apavoramento. Ela sequer parecia ter comido bem durante todo esse tempo.

Ela remexeu, incomodada com a percepção de algo ao seu lado. Resmungou, e Kihyun a segurou pelos braços quando ela tentou tatear seu corpo, para descobrir o que tinha se materializado ali no meio da noite, atrapalhando seu espaço confortável. Kihyun gargalhou com a careta manhosa que ela fez ao ser impedida de mover os braços, mordeu o biquinho que tinha se formado e sussurrou seu nome, alto o suficiente para fazê-la despertar.

Surpreendida, ela abriu os olhos e piscou, diversas vezes. Os fechou fortemente e os abriu novamente. Kihyun sorriu ao contemplar a expressão espantada, e aproximou mais seu rosto do dela para fazê-la conferir que não era nenhum sonho, nem nenhuma ilusão. - Estou de volta, jagyia. - Murmurou, não se contentando com a posição de seus corpos, logo trazendo o dela por cima do seu antes de juntar ambos os lábios. Sentia tanta falta daquilo, de tê-la junto a si. Era o que Kihyun ansiava todas essas noites foras, com ela do outro lado da linha, sem ser o suficiente para acalmar sua ansiedade e desejo. Não teria suportado se o obrigassem a permanecer longe dela por muito mais tempo. Estava tão aliviado.

- Ki... - Ela o segurou pela nuca, escondendo a cabeça no vão do pescoço de Kihyun enquanto soluçava baixinho. Acabou chamando a atenção dele. Ele esperou um pouco, o suficiente para ela se acalmar.

- Hey, por que está chorando?

A garota levantou a cabeça para encará-lo, não passando desapercebido por ele os olhos vermelhos. Ela havia chorado muito antes. - Senti sua falta. - Kihyun aceitou momentaneamente a desculpa, escorrendo os dedos pelos cabelos dela ao acariciá-la, ainda desconfiado e confuso.

- Eu também senti a sua. E você nem imagina o quanto.

- Por que não me avisou que estava voltando?

- E perder a garota que eu amo resmungar e fazer biquinho ao ter seu espaço invadido? Não mesmo. - Parou com as carícias para observá-la atentamente. Havia algo de errado, ele soube no mesmo instante.

- O que foi? - Perguntou, com o olhar extremamente fixo sobre si.

- O que está acontecendo com você?

- Como assim?

- Está magra, pálida e com olheiras. Seus lábios estão secos e rachados, seu cabelo perdeu o brilho e sua pele também parece estar ressecada. - Ela deixou o queixo cair, surpreendida com a observação de Kihyun. Tentou tomar compostura, soando ofendida.

- Puxa, somente isso? Obrigada pela percepção, esclareceu bastante o meu estado físico. - Passou a língua pelos lábios, reconhecendo a aspereza e passando novamente diversas vezes até que conseguisse deixá-los molhados o suficiente. Sentiu um pouco de dor, estavam mesmo rachados.

- Não estou brincando, Jagyia. O que foi que aconteceu? Não anda se alimentando direito?

- Não é nada, só me descuidei com a beleza nesses últimos dias. - Ela sorriu divertida, em uma falha tentativa de despreocupá-lo.

- Quando foi a última vez que fez exames? Não acha que possa ser anemia? Ou, sei lá, qualquer coisa importante. E por que estava chorando?

Transformar uma gota em um copo d'água quando o assunto se referia a qualquer mínima mudança com a garota era uma das qualidades e defeitos de Kihyun, pois não se podia saber até que fosse comprovado se o seu exagero era mesmo necessário. Mas ele sentia, só por deixar seus olhos encontrarem com os dela. Tinha algo de muita importância acontecendo, e podia sentir também a vibração negativa de um pressentimento ruim. E Kihyun previa que ela não iria contar tudo facilmente, era cabeça dura, e independente, não gostava de compartilhar seus problemas, mesmo que ele desconfiasse que seria tão afetado quanto ela.

- Eu estou bem, Kihyun. Juro. É só que... estava com saudades.

- Tem certeza?

- Claro que tenho. Não acredita que sua ausência possa ser forte o suficiente para me fazer sentir mal? Ou não confia que eu possa gostar tanto assim de você?

- Não é isso, e você sabe o que eu estou querendo dizer. Agora me diga, está mesmo bem? Aconteceu algo quando eu estive fora? - Ela negou, com os lábios comprimidos um no outro para tentar formar um pequeno sorriso. - Você já foi melhor nisso, jagyia. Saiba que não me convenceu.

Ela suspirou, fazendo movimentos flexíveis com o dedo indicador enquanto se afastava. - Vem aqui, amor. - Kihyun obedeceu, abobado com o jeito que ela o chamara de repente. Apoiou-se nos cotovelos para estar mais próximo, com a garota em seu colo e esperou. Ela, por fim, levou a boca até a dele, tocando sem permitir que os lábios se movessem, depois afastou o cabelo do rosto. - Quero provar você.

Kihyun imaginava ter ouvido errado. - O que disse?

Não respondeu, apenas sorriu e deslizou o corpo para baixo, desaparecendo entre o edredom, agarrando as laterais da calça de Kihyun.

- Você não está falando sério, não é? - Ela ergueu o tronco, tirando a coberta de cima de si para olhá-lo, mas não por muito tempo, já que sua atenção logo correu para a fivela em seu caminho, a atrapalhando.

- Considere um presente. Nunca percebeu que nossas relações são injustas? Aposto que já, e deve me considerar uma ingrata por isso. Devo lhe recompensar, não acha? - O cinto foi arrancado sem delicadeza, com ela o jogando para trás em seguida, sem qualquer indícios de que estaria brincando. Kihyun tentou colocar a cabeça no lugar, queria garantir que não fugissem do assunto anterior.

- Não. Acho que você deveria deitar aqui comigo e conversarmos sobre o que anda acontecendo com você. Não é uma boa hora para isso.

- Como eu deveria excitá-lo? - Sequer dando atenção as contradições de Kihyun, ela encarou o corpo dele, com os dedos sobre o queixo, como se estivesse examinando uma máquina e buscando o botão que a fizesse funcionar. Mas logo pareceu confusa, e um tanto incrédula. - O que te atraí, Yoo? Devo ter perdido essa parte do processo, tudo sempre parecia tão natural. Não acredito que algo em mim lhe chame atenção o suficiente para te deixar excitado. Existe uma fórmula especial para ativá-lo?

Kihyun quase sorria ao escutar aquelas barbaridades. - Existem muitos pontos em você que me atraem, (s/n), pode ter certeza disso, mas não é algo que venha ao caso agora. Quero sa... - A garota o cortou rapidamente, sem o dar espaços para retomar o assunto. Kihyun talvez não tenha percebido que ela fazia aquilo de propósito.

- Sim, pode ter certeza que é algo que vem ao caso. Agora me diga qual ponto lhe atrai mais.

- Devo dizer que estou confuso. O que pretende?

- Será que já não disse? Quero provar você, Kihyun. - Exclamou impaciente, algo a alertando na parte de trás logo após. Desceu o olhar curiosa, com grande expectativa. - O que, exatamente, provocou isso?

Apontou para o movimento que se formava na calça de Kihyun, e ele apertou os olhos, esperando não ser preciso responder àquilo.

- Vamos, Yoo. Foi alguma fantasia em sua cabeça? Não está pensando em um atriz linda e sexy de TV, não é mesmo?

- Meu bem, percebe o quanto é provocativo ter você dizendo que quer me provar, mais especificamente em um lugar em especial? Aposto que não. Pois se é isso que você quer, você conseguiu. Estou excitado, por sua causa. E confesso que estou bastante curioso com o desfecho que isso tem a tomar. - Um sorriso sacana brotou nos lábios da garota, e Kihyun nem mesmo se deu conta de que tinha mordido a isca.

- Você está querendo dizer que você quer?

- Sou homem, jagyia. Recusar algo assim da minha namorada seria de todo incoerente. Mas não quero tornar as coisas desagradáveis, pode lhe causar incômodo. Não quero que se arrependa. - Ela consentiu, não deixando de admirá-lo pela compreensão que não havia pedido, mas também não deixando de considerar que era um pensamento desnecessário. Ela não teria problemas em fazer aquilo se ele, alguma vez, tivesse pedido.

- Aprecio muito a sua preocupação, Yoo. Acho isso realmente fofo, de verdade. Mas quero mesmo provar você.

- Como você pode dizer que é fofo e depois rejeitar de maneira tão trivial? - Kihyun se encontrava com o orgulho ferido, não imaginava que ela, um dia, já tivesse pensado em satisfazê-lo daquela forma. No futuro ele considerava, mas por enquanto não, de forma alguma.

- Mas é fofo, só estou tentando facilitar as coisas para o seu lado. Vou fazer isso mesmo que resista, e preciso de você para isso, não posso cuidar das coisas sozinha.

- Ah, você já começou muito bem sozinha, duvido que precise de mim o restante do caminho.

Com o comentário, ela observou a situação, reconheceu, e sorriu orgulhosa com seu feito. Acreditou que poderia mesmo muito bem desenvolver tudo por conta própria. Não seria necessário muito dele.

- Tire a camisa. - Ordenou, com uma nova postura. Kihyun não evitou se sentir excitado com a situação, ansioso pelas atitudes da namorada.

- Seria justo se você também tirasse a sua. - Argumentou.

- De jeito nenhum, como você mesmo disse, posso muito bem desenrolar tudo sozinha. Não necessito de trapaças visualmente indecorosas. Jogarei segundo o que é altamente necessário para chegar ao meu objetivo.

- Posso afirmar que se decidir ficar nua, seu objetivo será alcançado com mais facilidade.

- Gosto de desafios. - Ele fez bico, mas se ajeitou para tirar a camisa, sem mais reclamações. Observou os olhos dela correrem por seu corpo, e sorriu convencido, colocando as mãos por debaixo da cabeça para ter melhor proveito da situação.

- E então, não me diga que sabe como fazer. É correto que eu lhe instrua, não acha? - Ela o encarou, cruzando os braços e arqueando a sobrancelha pela subestimação. Ele a encarou de volta, sem tirar por um momento o sorriso odiavelmente convencido e atraente do rosto.

- Sim, claro. Acho que, talvez, eu precise delas. - Ele franziu o cenho, não admitindo que ela pudesse realmente ter aceitado.

- Delas?

- Suas instruções. - Encarou-a mais um pouco, procurando o sarcasmo em seu rosto, mas não encontrou, e se surpreendeu por ela ter concordado com sua ideia, de início, para provocá-la. Deu de ombros, pensou que poderia ser divertido.

- Certo, então acho que você sabe que deve tirar minha roupa antes. - Comentou, movimentando o quadril para indicá-la. Ela nunca havia chegado lá, e ele sabia que seria uma novidade para a mesma.

Não se contendo, a garota revirou os olhos. Ele já estava passando dos limites, e deixar aquilo passar batido era a última coisa que ela pretendia.

- Ouvi dizer que se deve fazer preliminares. - Não esperou que Kihyun compreendesse sua fala, se inclinou e tocou a ponta da língua em seu pescoço, estendendo-se até que deixasse uma trilha molhada. Kihyun estremeceu.

- Claro, faça o que bem entender. - Murmurou, esperando pelo próximo passo.


Kihyun já não se encontrava com as mãos relaxadas atrás da cabeça, com a garota se detendo em seu abdômen e também em seus mamilos, onde ambos descobriram ser bastante sensíveis, sequer sabia como pará-las quietas. As vezes, ousava em tocá-la, mas era repreendido pela mesma, outras, ficava com elas afundadas nos lençóis, os prendendo fortemente nos dedos. Quando a garota decidiu que já tinha enrolado o suficiente, se arrastou ao pé da cama, Kihyun a acompanhando com o olhar, ele sequer se lembrava de dar instruções. Ela desceu sua calça, e não evitou sentir as bochechas quentes ao abaixar a peça íntima de Kihyun. Respirou fundo por tê-lo tão perto e ereto. Yoo também não evitou a vergonha, escondendo o rosto entre o travesseiro.

Se apercebendo do do constrangimento de Kihyun, acabou esquecendo o seu próprio, contente pelo convencimento o ter abandonado, e tocou sem qualquer receio aquela região, recebendo um gemido abafado como resposta.

- Não vai me mostrar o que fazer? - Perguntou inocentemente, enquanto suas mãos já faziam o trabalho por si. Kihyun soltou algumas palavras incompreensíveis, antes da masturbação se tornar intensa e tudo o que ousasse sair de sua boca não fosse raciocinado ou coerente.

Mas seus movimentos foram se tornando lentos, cada vez mais, até que parassem completamente. Kihyun virou o rosto em repreensão, sentindo seu peito palpitar com a visão que encontrou.

Era sua garota, no meio de suas pernas, passando a língua pelos lábios ao dirigí-lo um olhar travesso. Ela o beijou lá. O tocou com a língua, por toda extensão. Kihyun mordeu o lábio, tentando não se mover. Foi surpreendido com uma sucção, e soltou um gemido. Escutou o riso solto que a escapou pelos lábios antes de preenchê-lo, inteiramente, e dessa vez ele não se controlou ao arquear um pouco os quadris, levantando a cabeça para observá-la, de olhos fechados, refazendo o movimento.

Kihyun impulsionava, estocando um pouco mais. Arfava sempre que a língua dela lhe acariciava, alcançando o fundo de sua garganta. Seu corpo contorcia, e desejava, estava perto do seu limite, mas nem mesmo conseguiu alcançá-lo.

- Já percebeu algo? - Ela já não estava mais entre suas pernas, agora apoiava uma mão de cada lado do seu rosto, e tinha deixado seu membro lá, abandonado, implorando para ser tocado novamente.

- O quê? - Kihyun não deixou de transmitir na voz o quanto aquilo era torturante. Ela nem mesmo se importou.

- Você nunca os tocou. Não gosta? - Clareou mais a cabeça quando prestou atenção no que ela se referia, a lembrança tirou um pouco a sua excitação, mas não por completo, ainda o sentia formigar.

- Achei que iria se sentir desconfortável. Foi aonde... - "O cara que você mandou matar me tocou", ela mesma complementou em pensamentos, surpreendida pelo tanto que Kihyun se dedicava em não feri-la com qualquer atitude errada. Teve vontade de beijá-lo, mas se controlou, não queria desfazer o papel de garota impiedosa que tinha desempenhado.

- Pegue. Gosto de sentir suas mãos em mim. - Um pouco devagar, Kihyun esticou os braços, pondo o pedaço de carne coberto por um simples pano fino sobre as palmas. Ela prendeu a respiração. Se sentiu quente. Depois sussurrou. - Por baixo. - Kihyun pôde sentir seu membro latejar conforme engolia seco e adentrava as mãos por entre a camisa do pijama que a mesma utilizava. Agarrou a pele macia e febril, soltando um suspiro após. - Aperte. - Kihyun apertou, e foi recompensado pelo recomeço de uma masturbação, já que ela esticara um braço para toca-lo.

Sem querer permitir que ela fizesse o que pretendia, a impediu de levar o corpo para baixo, pensando que não devia deixá-la realizar aquilo na primeira vez. Abafou o restante dos gemidos ao trazer os lábios dela para os seus, ganhando o alívio tão esperado quando o último lhe abandonou.



Reparando no estado deplorável de Kihyun, ela lhe roubou um selinho, sorrindo satisfeita antes de se jogar de costas na cama, ficando ao lado dele.

- Acho que é a minha vez. - Ele declarou, após conseguir fôlego o suficiente. Se virou para ela, que não tinha uma expressão de concordância.

- Oh, não, assim não irá ser justo. Eu disse que era ape... - Ela foi surpreendida por um gemido inesperado escapando pela boca. Kihyun estava lá, com os dedos, lhe tocando tortuosamente. Moveu o quadril por extinto, tendo mais contato sem nenhuma resistência da parte dele. Queria que ela tivesse aquilo, e não negaria.

- Está molhada, jagyia. Acredita mesmo que eu vou deixá-la assim? - Ela fez barulho com a boca,em um resmungo manhoso. Kihyun aprofundou, quase a fazendo se render.

- Não. - Empurrou a mão dele para longe, demonstrando um imenso autocontrole que não possuía na presença de Kihyun antes. - Eu disse que estava lhe recompensado. Somente você, eu não.

- Hm, entendo. Mas tem um pequeno probleminha...

- E qual é?

- Como você mesma pode conferir - Abaixou o olhar, e ela fez o mesmo, não evitando sentir formigamento com aquele Kihyun desavergonhado, uma das primeiras personalidades que percebeu nele quando passaram a se conhecerem, e uma das primeiras que a atraiu. - Acho que ainda não terminamos. E já que ambos temos o mesmo problema, não vejo injustiça alguma em resolvermos isto juntos. Garanto que serei mais beneficiado que você, isso já está claro.

- Você é tão sem-vergonha quando quer, Yoo Kihyun. - Sem mais aguentar preliminares, assim que a observou jogar a blusa que usava para longe, subiu com entusiasmo por cima dela, desfazendo tão rapidamente de qualquer peça que atrapalhasse sua visão. Voltou para cima e entrelaçou seus dedos, mantendo os braços dela acima da cabeça.

- E então, o que vai ser? Tem um Kihyun maluco de saudades prestes a explodir aqui dentro. Mas também tem um Kihyun muito preocupado que encontrou sua namorada em condições completamente diferentes da que esperava. - Ele tirou o sorriso sacana do rosto para demonstrar que realmente estava preocupado, seu tom de voz também mudado. - Sinto-a tão frágil que realmente acho que poderia lhe machucar. Não sabe que minha fome por você é insaciável? Poxa, Jagyia, deveria ter se alimentado melhor.

Ela sorriu, de alguma coisa que a memória lhe trouxe. Arqueou-se contra a cama, e Kihyun soltou um grunhido com o contato de seus corpos. - Eu não estou tão sensível assim.

Kihyun parou, não se moveu. O ar estava tão suspenso que ela poderia jurar idealizá-lo. Ficou tensa, imaginou o que teria feito de errado. Ele se aproximou para deixar um selar em sua testa, depois roçou seus narizes, sorrindo. - Me prometa uma coisa?

Ela respirou fundo. Sabia o que ele diria e não queria que dissesse, seria doloroso demais no fim, mas também não negaria aquilo a ele. - Diga.

- Eu lhe amo mais do que qualquer coisa. Caramba, e você nem imagina o quanto. - Ele a olhou ternamente, quase se despedaçando ao se dar conta do que estaria prestes a dizer. - E por isso, quero que encontre o que lhe faça feliz, seja lá aonde estiver. Pode me prometer isso?

.

.

.


Naquela noite, Kihyun sonhou com ela. Havia cobrido toda sua nudez, e também as marcas de horas atrás. Estava de pé, e sua boca se movia. Mas as palavras não eram direcionadas a si. Tinha um outro alguém? Não. Estava ao telefone. Sussurrava, parecia não querer acordá-lo. Kihyun murmurou algo, pedindo que voltasse para a cama. Ela se aproximou, afogando a mão entre os escuros cabelos macios, em um carinho que o fez ronronar. Era bom. Tocou levemente os lábios no canto da boca de Kihyun. Um beijo. Depois balbuciou algo. Kihyun leu-lhe os lábios "Eu te amo". Sorriu. Gostava de quando sua jagyia lhe dizia aquilo. Seguiu-se um "Me desculpe". Não compreendeu. "Adeus". Ouve um alvoroço. Passos se afastavam. Ele queria dizer que ela não tinha do que se desculpar, o culpado era ele. Ergueu a mão para alcançá-la, mas agarrou o ar vazio. Ela havia partido, e levado consigo qualquer vestígio de sua existência.



Pela manhã, Kihyun sentiu como se uma parte de si fosse arrancada ao perceber que não havia sido um sonho.


Notas Finais


Como tive coragem de fazer isso? Então, não me condenem, ainda não é o fim, vai ter Kihyun cobrando explicações sim. Onde já se viu, abandoná-lo desse jeito?
O capítulo tava meio ruim, mas hentai não é comigo, e faz um tempo que não leio algo indecente, então relevem.
Eu realmente tinha um discurso em mente, mas como não é verdadeiramente o último capítulo, planejo fazer ele no fim
Vou deixar aqui um link de uma música do Kihyun. Vou iludir vocês mais um pouquinho. Fiquei surpresa em como a letra se parece com o fim do capítulo - menos o "adeus", foi proposital.
https://youtu.be/sZb2YGsdjsY
Certo, acho que é isso, por hora.
Bye, bye. Até a próxima😚


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