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História One more step - Imagine Monsta X - Kihyun - Thirteenth chapter


Escrita por: kando

Notas do Autor


Então, eu meio que não ia postar hoje, mas vcs acabaram me animando com os comentários que decidi q devo postar hoje sim
E aí está, então
Bora ler~~

Capítulo 14 - Thirteenth chapter


Fanfic / Fanfiction One more step - Imagine Monsta X - Kihyun - Thirteenth chapter

Minha cabeça doía, mas não só a cabeça, algumas partes do meu corpo também pareciam estar doloridas. Abri os olhos, estranhando o lugar onde eu estava. Não era o meu quarto.

Permaneci parada, levando um pequeno susto ao encontrar Minhyuk e Hoseok sentados na cama ao lado, me encarando.

- Aonde estou? - Perguntei, tentando me sentar, mas acabei falhando por causa das dores que me impediram de mover.

- No quarto em que divido com o Changkyun e o Jooheon. - Minhyuk respondeu, mas tinha algo errado, ele não sorria.

- O que faço aqui?

- Eles te trouxeram, depois do que aconteceu. - Foi a vez de Wonho, falando com a mesma expressão séria do Minhyuk.

- E o que aconteceu? - Os dois se encararam, parecendo estranhar a minha pergunta.

- Não se lembra?

- Se me lembro?... Do quê?...



                           ~★~


Aquilo, definitivamente, era uma coisa que eu não podia aceitar. Eles estavam falando para, simplesmente, esquecermos o que tinha acontecido, deixar que aquele homem se safasse impune dessa.


- Você não escutou, ela foi abusada. Tem noção do significado disso? - Por falar nesse tom com o CEO, já era para mim estar no olho da rua a muito tempo. Mas ele estava submisso, tentando nos convencer de não levarmos o caso a polícia e colocar a empresa em um futuro escândalo.

- E, por acaso, chegou a haver a penetração? - Meu sangue subiu a cabeça ao escutar as palavras daquele advogado engomadinho ao lado do CEO. Como alguém pode ser tão sujo?

- Quer que eu descreva o que o Hyungwon e eu presenciamos quando entramos naquela sala? - Jooheon tomou frente, parecendo tão irritado quanto eu. - Pois, bem. Vimos uma garota, impossibilitada de gritar por ajuda, com um velho nojento passando a língua por seus seios, e quer que eu também diga onde se encontravam as mãos dele?

Os dois homens engoliram em seco, desfazendo toda a confiança que ainda tinham, e o CEO novamente veio com aquele papo.

- Vocês tem que entender, se isso vazar na mídia, vamos estar perdidos, nunca mais conseguiremos assinar um contrato se quer.


- Que se dane a mídia. - Hyungwon, que permanecera quieto, explodiu. Nenhum de nós estávamos aguentando aquelas desculpas todas, íamos adiante naquilo eles permitindo ou não.

Permaneceram em silêncio, pareciam tomar alguma decisão, até Shownu, que também se encontrava conosco, interviu.

- E se vocês saíssem como os bonzinhos nessa? - A pergunta acabou interessando o advogado, que até mesmo questionou.

- O que quer dizer com isso, rapaz?

- Se vocês tomassem frente no caso e trabalhassem para que o culpado fosse severamente punido, as pessoas lhes olhariam com outros olhos, não acham? Pensariam que vocês são uma companhia que se esforça para manter o bem estar de todos na empresa. Afinal, não tinha como saber que o professor que contrataram fosse um estuprador.

Sim, tive que reconhecer, era uma boa proposta. De onde é que o Hyunwoo tirou uma idéia dessas?

- E vocês colaborariam? - Foi a vez do CEO ficar interessado.

- Faremos qualquer coisa para que aquele desumano seja punido. - Tive um pequeno susto ao escutar uma nova voz. Era Kihyun que aparecera, e sua expressão era quase tão fria quanto o seu tom de voz.

- Então, vamos lá. Aonde está a garota?

- Más notícias, mas também, muito boas. - Minhyuk também apareceu de repente, olhando para todos com um olhar aflito. - Ela acordou, e não se lembra de absolutamente nada que aconteceu.

Levamos algum tempo para processar. Como assim a (s/n) não se lembrava?

- Amnésia psicogênica, droga. - O advogado sussurrou.

- Como? - Perguntei.

- É um tipo de amnésia temporária, um mecanismo de defesa do cérebro, que faz com que as pessoas esqueçam trechos de acontecimentos devido a algum trauma psicológico.

- E quando a memória volta? - Minhyuk questionou.

- Em alguns dias, mas existem casos em que a pessoa nunca se lembra. O jeito mais fácil seria a colocarmos frente a frente com o problema que acabou causando a amnésia.

- A colocarmos de frente com... o professor de dança? - Kihyun pensava em algo, o que acabou chamando minha atenção.

- Exatamente, ou seja, daqui a poucos dias nos tribunais, quando estivermos condenando aquele verme. Jooheon e Hyungwon vão depor, já que presenciaram o ato, mas se ela não puder depor por não se lembrar, o júri poderá não ser muito severo na sentença, abaixando alguns anos, ou até, o deixando em liberdade.

- Mas isso é um absurdo, nós vimos o que aconteceu. - Hyungwon interrompeu.

- E tem alguma prova? Pois se a vítima não puder depor, e vocês não provarem o que estão dizendo, esse caso não vai a lugar algum... Por enquanto, tudo que vocês têm que fazer agora é dar a queixa na polícia, e levá-la ao hospital, já que eles provavelmente vão pedir um exame de corpo de delito.

- Mas ele não chegou a... - Shownu começou a falar, e não foi capaz de continuar, mas todos tínhamos entendido perfeitamente bem.

- Isso ainda não sabemos. - O advogado tomou a palavra novamente. - Se ela se esquece toda vez que acontece, isso poderia estar acontecendo a dias atrás, ou até, semanas.

- Mas então já era pra ela ter se lembrado, não? - Não queria acreditar, aquilo ainda parecia ser um terrível pesadelo que eu estava tendo.

- Talvez sim, talvez não, o fato é que sou advogado, não médico, e se ela não se lembrar, já podemos considerar o caso perdido.


Changkyun off


                            ~★~


Eles continuaram falando de como seria o esquema para fazer a empresa se engrandecer no meio do escândalo todo que a notícia causaria. Aquilo me irritava profundamente, mas não tínhamos opções, seria aquilo ou o caso não andaria para frente.

Até que tive que sair daquela sala. Finalmente a ligação que eu tanto esperava.

- Encontrou? - Fui direto ao ponto.

- Seu amiguinho deu uma boa lição nele, o coitado está acabado.

- Bom, então vamos acabar com o resto. Não o mate, chego aí amanhã de manhã. - Desliguei a ligação, reconhecendo que não tinha mais como voltar atrás naquilo.

- Não matar quem, Kihyun? - Droga...



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