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História One more step - Imagine Monsta X - Kihyun - Fifteenth chapter


Escrita por: kando

Capítulo 16 - Fifteenth chapter


Fanfic / Fanfiction One more step - Imagine Monsta X - Kihyun - Fifteenth chapter


Changkyun negou de todas as formas que ela fosse para o seu próprio dormitório, pois sabia bem que as trainees com quem ela ficava, não eram de confiança. Agora ela estava lá, com vários pares de olhos a encarando.

- Você não quis fazer o exame? - Wonho perguntou confuso, desfazendo o silêncio.

- O médico me disse que algo ruim aconteceu comigo. Disse que era escolha minha eu querer saber ou não.

Eles tinham entendido. Ela não queria se lembrar. E ficaram aliviados com a decisão dela, pois olhavam aquilo como uma forma de protegê-la. Se nunca se lembrasse, nunca sofreria. Mas eles não sabiam que estavam fazendo errado, que aquela não era a maneira certa de enfrentar o problema, e talvez, poderiam acabar percebendo isso tarde demais.


- Está ficando tarde, é melhor irmos nos deitar. - Shownu se pronunciou, e novamente, todos a encararam.

- Eu posso dar minha cama para você, (s/n), se quiser. Eu e o Jooheon podemos dormir juntos. - Minhyuk foi o primeiro a se adiantar.

- O quê??? - Jooheon pensava em contestar, mas depois de perceber que era por um bom motivo, se rendeu. - Aish, então vamos logo. - Puxou Minhyuk pelo pescoço, arrancando gargalhadas dos outros pelo modo meloso que seguiram em direção ao quarto.

- Não tentem nada, temos visita. - Wonho gritou, recebendo em resposta um 'okay' dos dois.


No meio deles, uma cena parecia estar isolada de todos os outros ali, e Hyungwon percebeu. (s/n) olhava fixamente para Kihyun, esse que mostrava um grandioso sorriso, e nem percebia o olhar da garota sobre si. Hyungwon via o fascínio com que ela o observava, como se estivesse vendo umas das imagens mais admiráveis que já presenciou. Afinal, o que estava acontecendo?


- É melhor também irmos, (s/n). - Changkyun desfez o clima descontraído, e a despertou do transe. - Nosso quarto é junto com aqueles dois. - Ela assentiu brevemente, se levantando e dando boa noite a cada um deles. E na vez do Kihyun, foi surpreendida por algo que ele falou sem fazer som. Ela podia jurar que, ao ler os lábios dele, percebeu uma frase ser dita.

"Vai ficar tudo bem."


                           ~★~


Kihyun acordara cedo, antes de qualquer outro membro, e se preparava para sair. Mais do que nunca, ele precisava esconder sua identidade, não podia correr o risco de algum fã lhe reconhecer e estragar tudo o que planejara.

Sabia que se escondesse muito seu rosto, as pessoas na rua desconfiariam, então apenas colocou óculos escuros e escondeu o cabelo no boné, acompanhado por um capuz. Se andasse de cabeça baixa, era capaz de ninguém o reconhecer.

E claro, antes de sair, não evitou em dar uma passada no quarto vizinho. Fez o mínimo de barulho possível, se aproximando da cama de Minhyuk. A garota dormia tranquilamente, como se nada tivesse acontecido a horas atrás, e era aquela tranquilidade que ele queria preservar. 


Se aproximou o suficiente para tocar o rosto dela, e depois de sussurrar algo no ouvido da mesma, encontrou seus lábios, selando por breves segundos, antes de se retirar as pressas de lá.

~

Como planejado, não tinha sido reconhecido durante todo o percurso até chegar no local destinado.


O lugar assustador em que sempre visitara quando estudante do ginásio, continuava o mesmo. Era um restaurante abandonado, que todos temiam em passar por perto. Diziam que depois que o dono se matou, o lugar passou a ser assombrado, e que ainda se podia ouvir barulhos de pratos batendo a noite, sendo que não havia ninguém lá.

Kihyun e os amigos, na época, diziam não acreditarem nas superstições que escutavam, e como uma prova de coragem, desafiaram um ao outro a entrarem no local, como uma forma de provar ser um homem viril. Todos executaram com sucesso o desafio, e desde então, fizeram de lá um ponto de encontro, onde eles podiam fazer o que bem entendiam sem qualquer adulto para atrapalhar, até de bebidas alcoólicas, ou de atrair as garotas para que suprissem seus desejos sexuais.

Mas algo mudou. Depois que Kihyun descobriu a paixão pela música, e o talento que tinha com a mesma, buscou saber mais sobre o assunto, até se ver sendo trainee em uma empresa. No início, ele continuou frequentando as 'reuniões' do grupo, mas com o tempo, sua ausência se tornou constante, provocando um grande afastamento entre ele e os antigos amigos.

Agora lá estava ele novamente, deu sorte por um dos garotos com quem se envolvia na época da escola ter o mesmo número de anos atrás, conseguindo entrar em contato.


Ele já se encontrava dentro do lugar, entrou em vários cômodos, e um acabou lhe chamando a atenção. Encontrou um corpo, jogado em cima de papelões.

- Há quanto tempo, achei que nunca mais veria o Kihyun de antigamente. - Um garoto, com calça preta rasgada e um regata cinza, surgiu de um canto escuro. Tinha a mesma idade de Kihyun, mas algo nele o fazia parecer bem mais velho do que aparentava. Drogas.

- E você não está vendo. Esse verme... - Apontou para o corpo. - Machucou alguém importante para mim, só estou devolvendo na mesma moeda.

- Alguém importante? Isso tudo é por causa de uma garota? Não me diga que está apaixonado. - Kihyun lançou um olhar frio para ele, que foi correspondido com gargalhadas. - Fala sério, Kihyun. Essa profissão mudou mesmo você. - Ele revirou os olhos, ignorando o comentário do outro.

- Ele está vivo? - Reparou no homem jogado ao chão e incomodou-se por não o vê-lo se mexer.

- Como você ordenou. Apesar da minha vontade de enfiar uma bala na cabeça dele por ficar gritando a noite inteira tivesse sido grande.


Olhando para os lados, Kihyun percebeu um bastão jogado ao chão, e depois de pegá-lo, se aproximou do homem, o cutucando com o objeto.

- Hey, você. - Continuou cutucando, até que conseguiu a atenção que queria. O homem se movimentou lentamente, tentando se sentar com as dores incômodas pelo corpo, encarando o garoto a sua frente.

- Então são vocês que estão por trás disso. - Ele tinha dificuldades para falar por causa das dores que também se faziam presentes no maxilar, mas conseguia fazê-los entenderem.

- Vocês?

- Essa sua bandinha de merda, agindo como se fossem os heróis de uma garotinha indefesa. Mas sabem de uma coisa? Vocês são todos uns covardes. - Cuspiu as palavras, como se estivesse guardando um grande ódio pelos membros do Monsta X.

- Sério? Pois que engraçado, não? Era exatamente você quem estava tentando se aproveitar dessa mesma garotinha indefesa. Será que não sabe o significado da palavra covarde? - Kihyun se agachou a altura dele, o encarando com desprezo. - Mas errou, como pode perceber, só tem eu e o meu amigo aqui, além de você.

- Só você? E por que está fazendo isso? Por que se importa tanto com ela? É apenas mais uma vadiazinha. - Depois do que escutou, Kihyun não hesitou em mirar um soco bem no estômago daquele homem, que se contorceu em pura dor.

- O que disse? - A pergunta foi acompanhada por outro soco, e mais um, e mais outro, até que foi impedido pelo garoto que antes observava.

- Vai com calma aí, cara. Desse jeito ele não vai aguentar.

- E você acha que eu me importo? Por mim, que ele faça um favor para a sociedade e morra de uma vez.

- Está maluco, Kihyun? Você é uma celebridade, imagina se descobrem.

- Se ofendeu com o que eu disse? - O homem os interrompeu, e quando recuperou um pouco das forças, formou um sorriso sarcástico nos lábios. - Por quê? Você também a deseja? Ela parece ser deliciosa, certo? E advinha só, ela é. - A respiração de Kihyun já sofria alterações, e com um só golpe, acertou em cheio a perna do homem com o bastão, que gritou em desespero, sentindo como se seus ossos estivessem se quebrando. - Moleque, eu vou acabar com essa sua vidinha de cantorzinho, todos vão saber quem você verdadeiramente é. - Rosnou raivoso, afetado pela dor.

- E por acaso você acha que vai sair daqui? Não percebe que acabou para você?

- ... Garoto, você não quer fazer isso. Juro que não conto a ninguém o que aconteceu se me deixar ir agora. - Kihyun sorriu, apreciando como conseguiu deixá-lo em modo de súplica depois de tudo que o canalha tinha dito.

- Quer que eu repita? - Levantou o bastão a altura dos ombros, se posicionando afrente do homem. - Acabou para você. - Os olhos de Kihyun estavam opacos. Frios. Todos acreditaram que ele estava realmente disposto a fazer o que pensavam quando posicionou o taco, como se fosse acertar uma bola de beisebol, mirando direto na cabeça do homem.

Ele não pensava mais em consequências, arrependimentos, ou piedade. Só tentava criar a imagem daquele sujeito se aproveitando da (s/n), aumentando ainda mais o seu ódio. Também pensava que se, esse ser repugnante não existisse mais, o caso no tribunal não iria adiante, e ela nunca teria o desprazer de ficar frente a frente com ele, se recordando de tudo que havia acontecido.

Ele iria acertar, e sabiam disso.



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