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História One more step - Imagine Monsta X - Kihyun - Seventeenth chapter


Escrita por: kando

Capítulo 18 - Seventeenth chapter


Fanfic / Fanfiction One more step - Imagine Monsta X - Kihyun - Seventeenth chapter

- Kihyun! - Estirada sobre o piso áspero e empoeirado daquele lugar, ela torceu para que suas preces fossem escutadas, com uma terrível dor de cabeça dominando seu corpo, a impossibilitando de alcançar o garoto a uma distância considerável de si, conversando com outro.

Ele não a escutou, mas com um leve pressentimento, olhou para trás, levando um pequeno sobressalto, não demorando em correr até ela, a tirando do chão.

- O que você fez com ela, seu merda?? - Claro, o homem tinha que levar a culpa, apesar de estar impossibilitado até mesmo de se levantar.

- Não, Kihyun. - A voz dela saía falha, quase que inaudível, e puxando o rosto dele de encontro ao seu, fez com que a olhasse. - Me tire daqui. - E novamente se contorceu, aquela dor de cabeça parecia querer matá-la.

Assustado, ele atendeu prontamente o pedido, a tomando pelos braços e saindo depressa de lá, mesmo não entendendo o que isso resolveria. E como um passe de mágica, ao saírem pela entrada do estabelecimento abandonado, ela recobrou a sanidade, sem que aquela insuportável dor conseguisse torturá-la até que perdesse de uma vez por todas os sentidos.


Ele continuou a encarando com um semblante preocupado. Estava a vendo mergulhada em um tormento incessantes para, questões de segundos, apenas a respiração desregulada dela fosse o que restara daquele inexplicável acontecimento.


- O que há de errado com esse lugar? - Perguntou, surpreendida, saindo dos braços dele. E colocando os pés no chão, ainda sentiu uma leve pontada.

- O quê? O Neulbom Gardem? - Ele apontou para a construção antiga, onde um dia, tinha sido um famoso restaurante, e ela consentiu. - Dizem ser assombrado. - Respondeu simplesmente.

- Bom, então devem ter razão. - Ele franziu o cenho, não se submetendo a acreditar em uma bobagem daquelas. Mas teve que admitir que, em partes, poderia ser verdade. Ele nunca parecia ser o mesmo quando entrava naquele lugar, algo o induzia a fazer o que não devia, o puxando para que pecasse, como uma terrível tentação. Afinal, seria mesmo, aquele lugar, assombrado?

Sendo ou não, ele precisava voltar para lá, terminar o que tinha começado.

- Pra onde você vai? - No impulso, ela o segurou pela camisa, o trazendo de volta do caminho que pensava em fazer. - Vamos embora. - Sussurrou.

- Não posso, preciso resolver as coisas.

- Eu não vou permitir que machuque aquele homem, Kihyun. Você não é assim. - Sim, ela tinha razão, ele não era assim, mas já não tinham escolhas.

- Eu não vou matá-lo, só tenho que garantir que ele fique de boca fechada. - Com um longo suspiro, ela concordou, realmente não tinham escolhas.

- Eu vou com você. - Tomou frente, e como ela fizera com ele, Kihyun a puxou de volta.

- Nada disso, se essa coisa de fantasmas ou assombrações forem mesmo verdade, não quero que você fique daquele jeito novamente. - Os dois pareciam perceber o absurdo que falavam, como se ainda fossem duas criancinhas ingênuas que acreditavam em bicho-papão. Mas ela realmente sentiu algo perturbador lá dentro, como se estivessem a atacando com as suas piores lembranças, e uma delas, foi, exclusivamente, a que não se lembrava. - Prometo que não demoro, só fique aqui e chame um táxi, okay?

Ainda hesitante, ela consentiu. E ele permaneceu parado, a observando. Faltava algo. Não sabia exatamente o que, mas sentia a necessidade de continuar lá. E após um tempo, ele a puxou em direção ao seu corpo, que se chocaram junto com os lábios de ambos.

Era calmo e gentil. Aquele Kihyun áspero e orgulhoso para com ela de um tempo atrás, não parecia, nem mesmo, ter existido. Ele estava se permitindo, simplesmente, ser ele. Agora sabia, perfeitamente, o que sentia, e estava aceitando aquilo tudo de muito bom grado. Ela lhe correspondia, era o suficiente.

- Isso soa como uma despedida. - Depois de se afastarem, ela pigarreou e torceu o nariz, achando a cena clichê demais. Ele sorriu, não evitando em aproveitar da situação, e de uma maneira carinhosa, acariciou o rosto dela.

- Foi só uma forma de dizer que eu estou feliz que esteja aqui. Não sei o que teria acontecido se você não tivesse aparecido. - Ela parecia diminuir a cada palavra que ele soltava. Não era acostumada a coisas desse tipo, ainda mais quando estivessem fazendo de propósito pelo simples prazer de vê-la envergonhada.

A cena até poderia ser assemelhada a uma cômica história de amor, se não fosse pelo cenário que os revestia. Não podiam ignorar as coisas que aconteciam em volta, eram problemas demais para resolverem. E (s/n) percebeu isso.

- Droga. - Ela balbuciou, fechando os olhos e negando. Logo virando de costas, o deixando confuso.

- Tudo bem? - Tentou se aproximar, mas foi impedido pelas seguintes palavras dela.

- Eu não posso, Kihyun.

Ele permaneceu quieto, confuso. Mas, infelizmente, conseguiu entender a que ela se referia. Não podia lhe corresponder, ou talvez, não quisesse. Ele nem saberia dizer os sentimentos dela sobre si, estava se precipitando sem ao menos olhar os dois lados da moeda. Ele poderia ter concluído sobre os seus sentimentos, mas e ela?


Kihyun queria. Queria muito. Esperava ansiosamente que ela se virasse e contradissesse o que pensava. Mas não aconteceu. Ela permaneceu de costas, até que pode escutá-lo se afastar, caminhando de volta até a antiga construção.


- Eu ouvi o que você me disse... - Ela interrompeu os passos dele, que vacilaram em continuar. - ... mais cedo. Foi por isso que eu te segui, por isso que estou aqui...

~

Eu queria. Queria muito. Mas simplesmente não pude. Estávamos no meio de problemas demais para que eu deixasse que minhas atitudes se resumissem a um sentimento que mal sabia onde me levaria. Ele tinha que entender. Precisava entender. Mas terminou me ignorando. Adentrou sem nem olhar para trás naquele terrível lugar.

Sem ele lá, pude me permitir ser fraca e me entregar àquela horrível repugnância que eu estava sentindo de mim mesma. Agora eu entendia. O que eles tentaram esconder de mim veio com um angustiante sentimento de impotência. Eu revivi aquele acontecimento da forma mais desesperadora de todas. Ainda me faltava ar a cada cena nova que se repetia em minha cabeça, trazendo à tona tudo que eu tentei manter debaixo dos tapetes.

(s/n) off.



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