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História One more step - Imagine Monsta X - Kihyun - Twentieth chapter


Escrita por: kando

Capítulo 21 - Twentieth chapter


Fanfic / Fanfiction One more step - Imagine Monsta X - Kihyun - Twentieth chapter

Tinham trainees por todos os lados, e vários deles paravam Kihyun para lhe pedir um autógrafo ou tirar uma foto. A empresa realmente estava um caos, nem conseguir controlar a rotina dos trainees eles estavam conseguindo.


- Kihyunnie oppa, o que faz aqui? Não veio para ver aquela garota esquisita de novo, não é? - Uma menina, com uma voz absurdamente fina, e com uma imagem, que antes, ele costumava achar fofo, o puxava pelo braço.


- Garota esquisita? - Tentou se esquivar, mas a menina continuava segurando firmemente o seu braço.


- É, você sabe, oppa. Aquela estrangeira feia. Ah, olha ela ali. - Apontou para um alguém, tendo parte do seu corpo sendo tampado por um homem alto.


- Desculpe, mas a única feia que eu estou vendo aqui, é você. - Se desfez do papel de Idol carinhoso com os fãs e a afastou bruscamente do seu braço, a deixando com cara de tacho, logo andando impaciente até aquelas duas pessoas. - Precisamos conversar. - Sem avisos, puxou a garota que antes falava com alguém que conseguia humilhá-lo apenas pelo tamanho, e isso o deixava seriamente irritado.


A salinha de limpeza estava sendo dispensada naquele momento. A pouca iluminação não permitiria que ele conseguisse vê-la com clareza e manter uma conversa sólida entre eles, tanto pelo pouco espaço.


- Você não pode sair fazendo coisas desse tipo, Kihyun. Eu estava conversando com uma pessoa, não sabe esperar sua vez? - Ela reclamou, aceitando ser puxada sem nenhuma relutância para onde ele queria levá-la. E acabou sendo ignorada. - Não tem ninguém no meu dormitório agora. - Comentou, percebendo o quão confuso ele parecia ao tentar achar um lugar adequado para conversarem. Ele logo entendeu o recado, e seguiu rapidamente para o local citado. 


Kihyun adentrou pela porta apressado, e depois de observá-la trancar a mesma, a puxou inesperadamente para o seu corpo.


- Achei que você não viria. - Ela retribuiu o abraço, mesmo não sabendo o motivo daquela atitude repentina.


- Você pensa em mim, é isso mesmo? - Ele caçoou, mas esperava ansiosamente uma confirmação.


- Eu estranhei, já que todos vieram e você não. - A resposta não tinha sido exatamente do jeito que ele esperava, mas foi o suficiente para satisfazê-lo.


- Você está bem?


- Os meninos fazem o possível. Mas é realmente bom te ver.


- Isso significa que sou especial?


- Talvez...


Ele estava ficando louco com aquelas respostas,  era como se ela estivesse querendo dizer, de um modo oculto, mas direto, que sentia falta dele. Ou apenas seria uma fase carente de ambos?


- Essa é a parte em que nos deixamos levar e nos beijamos? - Ele brincou, não esperando que ela também fosse entrar na brincadeira.


- Não, essa é a parte em que eu finjo estar envergonhada com o nosso contato e me afasto, e você também fica envergonhado, então ameaça ir embora, e só aí nos beijamos. - Os dois não evitaram em rir com a cena clichê que ela tinha programado de um beijo.


- E será que vamos parar em cima de uma cama? - Experimentou ser mais ousado, desconfiando que ela continuasse.


- Provavelmente, mas não vai acontecer nada. Sabemos que pode chegar alguém a qualquer momento.


- E se formos para o chuveiro? Ninguém veria nada.


- Mas eu lhe consideraria um garoto com os hormônios em guerra que só quer transar comigo.


- Mas você se deixaria levar.


- É provável que sim.


- Okay, chega, não quero me iludir com expectativas. - E afastando-se um pouco do abraço, a pegou pela cintura, desfazendo a pouca distância de seus lábios.



                     ~★~



No fim de tudo, eles foram mesmo parar em cima de uma cama, mas não da forma em que suporam. Apenas conversavam, tendo ela estranhando aquele grude todo e as carícias que ele lhe fazia. 



- Fiquei sabendo que o Hoseok te chamou pra sair. - Comentou, ficando cada vez mais embriagado pelo cheiro que exalava do cabelo dela, adorando aquele momento que estavam passando juntos.


Ela apenas murmurou, confirmando.


- E você aceitou?


Novamente murmurou.


- Yah, mas por quê?


- Ele me disse que seria divertido. - Respondeu simplesmente, e quando levantou o rosto para encará-lo, pode notar o quanto Kihyun poderia parecer uma criança ao ficar emburrado. - Ele só está tentando me ajudar, não leve para o outro lado.


- Pelo que eu saiba, ele se declarou para você, e não há condições dele te chamar para sair se não estiver levando para o outro lado.


- Hey. - Ela mudou a posição, até que conseguissem ficar cara a cara. - Não vai acontecer nada. Eu prometo. - E quando foi para beijá-lo, ele desviou o rosto, a deixando surpresa.


- Precisamos esclarecer o que temos. - Declarou, e com um longo suspiro, ela se jogou de costas na cama, parecendo querer ignorar o assunto. - É sério, (s/n). Eu não quero que continuemos assim para que, de um dia para o outro, você passe a me evitar como sempre faz. Precisamos estabelecer algo fixo entre nós, sem ficar negando o que sentimos.


- Kihyun, vou ser sincera. Eu entendo o que você quer, e também gosto muito de você. Mas, o que está me pedindo, é algo impossível.


- Impossível? E qual o problema?


- O problema é que existem pessoas envolvidas que eu não quero machucar, além dos vários obstáculos que teríamos de enfrentar. 


- Obstáculos não seriam nada se você realmente gostasse de mim. Sei disso porque eu verdadeiramente gosto de você, e enfrentaria o problema que fosse. Então não me venha com desculpas... Desconfio que seja por causa do Changkyun que você me rejeita, e estou começando a acreditar nisso.


- ... Tem razão. - Ele sentiu uma leve fincada com o que escutou. Já previa, mas ser confirmado da boca dela foi bem pior. - Eu não gosto tanto assim de você, Kihyun. Na verdade, acho que tudo isso que tivemos, não passou de um simples desejo momentâneo. E sei que é o mesmo para você, então não se iluda achando que está apaixonado por mim, pois... eu não sinto o mesmo. - Tinha sido cruel, ela própria reconhecia isso.


- Por que sempre terminamos assim, hein? - Kihyun estava embevecido em seus próprios pensamentos para considerar o que ela dizia, tanto que ele acabou se cansando. Estava exausto daquele vai e vem de sempre.


Ela esperava qualquer reação contrária que fosse, já conseguia vê-lo saindo irritado pela porta, desfazendo qualquer relação, que um dia, eles tiveram. Mas para surpresa da garota, ele estava a erguendo da cama, colocando o corpo dela sobre o seu, a beijando com furor.


Beijo esse que ela não rejeitou, na verdade, correspondeu prontamente, assim como sempre. 


- O que você... - Buscou ar, tendo ele cortando a fala dela.


- Quero que olhe nos meus olhos e repita tudo o que disse. - O pedido a surpreendeu, pois sabia que, mesmo se tentasse, não conseguiria fazê-lo. - Vamos, (s/n). Repita.


- K-Kihyun, eu... Droga. - Soltou um riso nasalado, desistindo de continuar com aquele fingimento e se entregar de uma vez para o garoto que a segurava, o abraçando fortemente, já considerando as consequências daquela relação. - Eu te odeio. - Sussurrou contra o ouvindo dele, se injuriando por não conseguir tê-lo rejeitado.


- Não, você me ama. Essa é a verdade. - Ele a apertou mais contra si, e como uma velha lição de moral, exclamou. - Não adianta negar o que o nosso coração sente. Acredite, eu tentei. E olha onde estou.


- E por que não veio antes?


- Achei que eu não era tão importante assim como os outros. Foi você mesma quem me rejeitou.


- Te rejeitei porque fiquei com vergonha do que aconteceu. 


- Vergonha? Mas por quê? E de quê?


- Um homem me tocou, Kihyun. Pode não ter sido de uma maneira tão profunda, mas foi. Penso que você possa ter o mesmo nojo que eu sinto de mim mesma.


- Nojo de você? Está maluca? Como pode dizer uma coisa dessas? - Ele afastou o rosto dela do seu ombro, apenas para encará-la nos olhos. - Eu nunca, me escute bem, NUNCA, sentiria algo assim por você, ainda mais por uma coisa que você não fez. A culpada não é você, e sim aquele estrume. Caso se sinta assim novamente, quero que saiba que os toques daquele homem não devem significar nada para você. São coisas passageiras, consegue perceber? Até mesmo as marcas sumiram, a única coisa que permanece é a sua memória. E acredite, eu faria o que fosse para que elas se tornassem minhas e que você nunca tivesse tido essa experiência, mas, infelizmente, estar aqui com você é tudo o que eu posso fazer.


- É o suficiente. - Ela se antecipou, com um olhar que escondia algo a mais. - E... tudo bem se eu disser que quero tentar?


- Tentar? Tentar o quê?


- Você sabe... - Ela abaixou a cabeça timidamente, o deixando surpreso.


- Não, (s/n). Não é o momento.


- E por que não?


- Não é óbvio? Você quer fazer isso pelos motivos errados, nem ao menos está pronta.


- Eu sei o que estou sentindo, Kihyun. E apenas quero tentar. Você pararia se eu pedisse, certo?


- Mas é claro. Só que...


- Então, por favor, Kihyun. Eu não quero mais ter medo. Quero sentir novamente aquela sensação de quando estivemos no elevador. Consegue me entender? - Ele suspirou com a lembrança, relutando em se deixar levar.


- Vamos esperar mais um tempo, (s/n). Ainda é muito recente.


- Isto não importa. Podemos escolher muito bem quando se sentir melhor, e eu escolhi me sentir melhor agora.


Ela juntou ambas as testas, repetindo um "por favor".


- Por que você tem que me pedir algo assim? - Ele lamentou, se dando levemente por vencido.


- Isso significa um sim?


- Foi você quem disse antes que poderia aparecer alguém a qualquer momento.


- As treinees do meu dormitório foram para casa, só voltam semana que vem, quando a empresa voltar a funcionar. - Dizia com um sorriso travesso, como se já tivesse pensado nos detalhes antes.


- ... Tem certeza do que quer? - Ela maneou a cabeça, e ele, novamente, suspirou, não encontrando escapatórias naquela teimosia da garota.


Kihyun ergueu as costas da cama, e ela se retirou de cima dele, deitando ao lado do mesmo, parecendo se preparar tanto mentalmente quanto fisicamente.


- Eu nunca pensei que estaria relutante em uma situação dessas. - Ele levou as mãos aos cabelos, bagunçando, enquanto observava a garota ansiosa ao seu lado. - Se eu te fizer ficar desconfortável, quero que me diga. Não importa o que seja, preciso saber o que sente, me entendeu? - Ela consentiu, e ele se ajeitou em cima dela, mantendo os corpos distantes, dando desconto apenas para o rosto, que contribuiu para o selar dos lábios.


Diferente de alguns ocorridos atrás, Kihyun parecia não querer ousar no contato daquele simples beijo. Suas mãos permaneciam no rosto da garota, e não davam indícios algum de que sairiam do lugar, o que provocou uma certa inquietação nela, que tentou tomar atitude por si própria, deslizando as mãos para dentro da camisa dele, procurando por mais contato. Mas o ato foi delicadamente desfeito quando ele a impediu de continuar com o percurso.


- Desculpe, eu não posso. - Se ergueu, e com uma expressão culposa, se sentou de costas para ela, querendo evitar qualquer expressão dolorosa que veria na mesma.


- Você não sente mais nada por mim, não é mesmo? - Era de se esperar que ela dissesse algo do tipo, era assim que aparentava soar.


- Se você soubesse como os meus sentimentos por você tem crescido a cada dia que se passa, não diria isso. - Se defendeu, realmente se ofendendo. - Mas, eu vim aqui para te reconfortar, e não para me aproveitar da sua fragilidade e tentar algo a mais. Como você quer que eu olhe para você sem imaginar que não está nada bem, que talvez, leve muito tempo para que se recupere?


- Esse é o problema, Kihyun. Pare de me ver como uma garotinha frágil que não consegue superar. - Ela praguejou, levantando irritada da cama.


- Para onde vai? - Ele também se levantou, pretendendo seguí-la.


- Tomar banho. Esfriar a cabeça. - Ela respondeu grosseiramente, o fazendo dar passos para trás pelo tom irritadiço. 


- Quer que eu vá embora? - Hesitou, aquilo era tudo que ele menos queria.


- Faça o que quiser. - E assim, ao sair pela porta, ela desapareceu do campo de visão do Kihyun, que não ousou em se mover, mas acabou considerando que deixá-la sozinha, era o melhor a se fazer naquele momento.



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