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História One more step - Imagine Monsta X - Kihyun - Twenty sixth chapter


Escrita por: kando

Capítulo 27 - Twenty sixth chapter


Kihyun se culpava ao vê-la daquele jeito, apertando com força sua mão, temendo pelo que vinha adiante. E tudo por uma coisa que ele poderia ter evitado, afinal, quem mandou ser tão egoísta e prepotente a ponto de declarar para os outros membros do Monsta que ela agora tinha um compromisso consigo, ostentando o fato dela ter escolhido a si, e não um deles? Poderiam ter se mantido em segredo, aproveitando o sossego que ainda tinham quando ninguém havia conhecimento da notícia.

Porém, Kihyun não pensou que as pessoas com quem convivia e dividia quase todos os momentos de sua vida desde que resolveu se aventurar neste radiante, e também obscuro, mundo dos holofotes, fossem tão baixas a ponto de saírem por aí espalhando a novidade com o propósito de destruírem o relacionamento dos dois.

E como fariam isso? É muito simples. Desde que a notícia se espalhesse a ponto de conseguir alcançar aos ouvidos do chefe, ou até da mídia, isso sim séria um golpe sujo para acabar com o namoro daqueles dois.

Pois sabemos bem que é muito difícil um K-Idol assumir estar em um relacionamento, ainda mais com uma desconhecida. E tudo por culpa de quem? Fãs imaturos, criaturas ultrapassadas que se acham no direito de controlar a vida de uma pessoa, impondo um padrão perfeito de Idol, esperando que todos sigam de acordo com o que eles acham ideal. Caso contrário, trabalham juntos para levar você e o seu grupo para o buraco, jurando ódio eterno. Então, para evitarem tais reações, a empresa acaba proibindo um Idol de quebrar qualquer tipo de "regra" desses "fãs", com o intuito da banda não sofrer mais comentários abusivos e ofensivos, que já sofrem todos os dias, mesmo seguindo os padrões. E isso se aplica a todo o K-pop, nenhum girl group ou boy group é poupado.

O Monsta X vem conquistando cada vez mais o seu espaço, um grupo que ultrapassa as expectativas das pessoas a cada comeback, que estão tendo um reconhecimento maior nos países estrangeiros, com um número cada vez mais crescente de fãs. Mas esse equilíbrio poderia acabar decaindo caso descobrissem que um membro não segue uma das regras básicas dessas "fãs".

Há exceções em certos tipos de situações, como o caso da Taeyeon e do Baekhyun, ninguém soube dizer se tudo era apenas um jogo de marketing ou se eles realmente mantinham um relacionamento, mas o casal foi apoiado por boa parte dos fãs, os haters foram muitos, mas passaram quase que imperceptíveis perto dos que apoiavam. Porém, a situação era bem diferente ali, (S/n) ainda era uma trainee, e não uma grande influência no K-Pop, sem contar que o Monsta ainda não possuía um sucesso tão garantido como o do EXO.

E a solução de tudo sempre acaba caindo nas mãos de quem saberia se a notícia seria conveniente, ou não. O CEO. Ele seria capaz de decidir o caminho certo que um boy group deveria tomar, e isso interferia até mesmo em casos pessoais. Era o que aconteceria com a garota e Kihyun. O destino para aquela relação dependia do que escutassem depois de adrentarem por aquela porta, e eles não estavam nada otimistas, como se prevessem a decisão que já havia sido tomada.


- Vai ficar tudo bem. - Kihyun disse, assim que a garota soltou sua mão. Ela negou. Realmente não tinha como as coisas ficarem bem.

Ao adentrarem pela porta, uma coisa acabou incomodando bastante o Kihyun. Por que aquele advogado sempre haveria de estar presente? O CEO não era capaz de tomar suas próprias decisões sem um mediador no meio?

Ambos se curvaram para o Sr. Kim, em sinal de cumprimento, antes dele fazer um movimento despreocupado com a mão para que os dois se sentassem nas cadeiras afrente.

Silêncio. O CEO parecia tentar lê-los, com uma carranca nada agradável em sua face. Já o advogado, mantinha um sorriso vitorioso nos lábios, e era como se o Kihyun não estivesse ali, pois sua atenção se dirigia somente e exclusivamente para a garota. E isso não passou despercebido para o Kihyun, tanto que ele até pigarreou, atraindo o olhar do homem para si.

- Eu ouvi rumores... - O Sr. Kim começou, apoiando os cotovelos sobre a mesa, juntando ambas as mãos. E antes que continuasse, foi interrompido.

- Por favor, Sidae, sem enrolação. Esses dois sabem exatamente aonde você quer chegar. - O jeito informal com que o homem falou, levou Kihyun a pensar que aquela não era a relação entre o defensor e seu cliente. Eles eram bem mais do que isso. Amigos, talvez.

- Não me atrapalhe, Jiyong. - O outro repreendeu.

- Apenas diga de uma vez que eles não podem ir adiante com esse namoro. - Novamente o Kwon se intromenteu, ignorando a ordem que havia recebido.

- E por que não? - Kihyun tomou frente, parecendo indiferente, como se o motivo já não estivesse óbvio o bastante.

- Desculpem, crianças. Vocês são jovens, os hormônios à flor da pele, mas olha o que fizeram com essa notícia. Os outros estão prontos a dar com a língua nos dentes ao mundo. Os problemas com o Monsta X seriam gigantescos caso esse rumor caísse nas mãos da mídia. - Diferente do advogado, o CEO parecia ter receio de impedir o namoro daqueles dois, não queria oprimí-los, mas era necessário. - Se vocês ao menos tivessem conseguido se manter em segredo, ao invés de sair espalhando a notícia por aí.

- Não espalhamos que estávamos namorando, apenas contamos para as pessoas próximas.

- Não importa quem foi. O que importa é que todos aqui na empresa sabem. O anúncio denegando sobre o rumor já foi feito, e se perguntarem a vocês, sabem o que responder, certo!?

- A gente também nega. - A garota abriu a boca pela primeira vez ali, recebendo um olhar reprovador de Kihyun por ela estar aceitando as coisas sem qualquer relutância.

- Mas isso não significa que teremos mesmo que terminar com o namoro, não é? - Kihyun concluiu, já que o CEO não tinha falado algo do tipo.

- Mas é claro que s... - Antes do advogado intrometido continuar, o CEO tomou a palavra, não deixando ser submetido as palavras de seu protetor.

- Não necessariamente. Vocês podem sim se relacionarem, desde que, ninguém saiba e que neguem para todos que perguntarem.

- Mas que droga é essa, Sidae? Esses dois tem que terminarem agora mesmo. - Todos estavam surpreso pelo tom que aquele homem em um intocável e elegante terno azul escuro trocava palavras com o seu chefe. Até mesmo o Sr. Kim, que o conhecia a anos, estava espantado com aquela reação.

- Não temos opção, Kwon. Ele é o vocalista principal do Monsta X e ela a garota que irá revolucionar o K-pop nos últimos tempos. Não há condições de eu me desfazer de qualquer um dos dois. - O CEO tentou manter a calma, mas era visível o irritadiço em sua voz.

- Então afaste-os. - Declarou, como se fosse a coisa mais simples do mundo.

- Como? Planeja que eu confisque os celulares deles e coloque um guarda para vigiá-los vinte e quatro horas por dia? Não temos tanta autoridade assim, Kwon.

- Negar. E tudo o que temos de fazer? - Kihyun, supondo que estava tudo resolvido, não queria ter que continuar no meio daquela discussão com a garota.

- Sim, e evitar contatos íntimos em público, não demonstrem qualquer tipo de interação se houver alguém a vista. Isto é tudo, já podem ir. - Um pouco mais calmo, o CEO os dispensou, e Kihyun rapidamente a pegou pela mão, saindo o quanto antes da sala. Estava odiando o olhar que aquele tal advogado Kwon lançava para a sua namorada.

~

- Não disse que ia ficar tudo bem!? - Kihyun a abraçou por trás, e mesmo sendo impedido de gritar para todos que ela era sua, estava aliviado por não terem afastado-a de si.

- Sim, você disse. - Ela teria o repreendido, dizendo que o CEO acabou de falar para não correrem o risco de serem pegos em público, sendo que estavam em um local aonde poderia passar alguém a qualquer momento. Mas ela não o fez. Tinha acabado de receber uma amostra do que é perder alguém a quem gostava, e a sensação não lhe agradou nadinha. Tanto que ela se deixou ficar nos braços dele, ainda temendo pela sensação de perdê-lo.

- Você nunca irá escapar de mim. - E como se sentisse a tensão da garota, sussurrou rente ao ouvido dela, demonstrando que não tinha com o que se preocupar.

- É melhor sairmos daqui. - Ela reafirmou seu pensamento, assim que ouviram passos e tiveram que se separarem rapidamente.

- Tem razão. - Ele sorriu, a puxando de volta para o local do quão haviam vindo. Ele realmente estava sendo sério na atitude de passar a noite no dormitório dela.


                      ~★~


- Prontinho, está tudo resolvido. - Minhyuk falou, assim que adentrou o quarto onde todos se encontravam, esticando os braços em um bocejo, indicando que estava cansado.

- Confirmou a presença de todas? - Changkyun pressionava o aparelho celular contra o ouvido, tendo como resposta do outro lado da linha, várias caixas postais de alguém que parecia querer não atendê-lo.

- Nem todas, mas as principais sim. - Ele respondeu, se atirando na cama ao lado de Wonho.

- Eu ainda acho uma má idéia. - Shownu, o mais temeroso e que mais se culpava, igualava aquilo a uma estaca posta sobre as costas de Kihyun. Uma verdadeira traição.

- Já demos bastante tempo para ele se confessar. A culpa é dele por omitir a verdade, não nossa por revelá-la. - Jooheon falou de modo simples, como se verdadeiramente tivessem razão.

- Ele deve estar esperando o momento certo, não se fala uma coisa assim de repente.

- Se não for nos apoiar, é melhor se juntar ao Hyungwon, pois você tem o direito de não participar disso. - Shownu bufou com as palavras de Wonho, e decidido, se levantou, se retirando do quarto, mas não antes de pronunciar tais palavras.

- Só espero que não se arrependam depois. Pois vocês sabem muito bem quem terminará machucada no final dessa história.


                       ~★~


- Merda!!! - O homem chutava todos os objetos que apareciam em sua frente por aquele local, alguns até lhe machucavam, mas o seu ódio era tanto, que ele mal sentia dor.

- Mas que algazarra é essa? - O mesmo sujeito desprezível o qual ele vira a poucos dias atrás, apareceu pela porta da frente. As sacolas em mãos indicava que acabara de voltar da farmácia.

- O plano não funcionou. A droga daquele Sidae não serve para nada, nem para comandar uma empresa direito. - Vociferou ainda mais alto, parecia enlouquecido.

- Isto significa que eu vou ter que ir adiante? - O outro perguntou desanimado, como se uma onda de preguiça lhe invadisse.

- É isso mesmo. E espero que você também não estrague com tudo, pois pelo seu físico, é muito provável que vire uma mulherzinha naquela merda de cadeia.

- É melhor o Sr. não me ameaçar desse jeito, não é só você que tem cartas na manga. Acha que eu não tenho provas contra ti? Se eu for para a cadeia, você vai junto. Se lembre bem disso.

- Seu moleque insolente, como ousa me ameaçar desse jeito? Você não passa de um d... - Antes que continuasse com o discurso de tão medíocre e inferior aquele sujeito era, o outro se antecipou, não aceitando mais ser subjugado por alguém que, a cada dia, mais louco ficava.

- Eu apenas estou me defendendo, doutor. E se me der licença, preciso que saía. Logo logo as pessoas que eu contratei para ajudarem a executar o plano aparecerão. E eles não vão gostar muito de ver um almofadinha pagando de superior comandando o esquema.

A contra gosto, o homem rosnou e virou as costas, desacreditando que aquele garoto possa tê-lo enfrentado daquela forma. Teria que dar um fim nele, mais cedo ou mais tarde.



Notas Finais


uuh, e então, já advinharam quem são os dois homens? Uma leitora já acertou pelo menos um deles. E agora tá bem fácil, certo?
Tretas e mais tretas, o círculo está se fechando para o Kihyun, se eu fosse ele, falava logo para a garota sobre esse tal 'segredo'.
No capítulo seguinte vou tentar dar uma reanimada na relação desse casal, tá muito parada, não acham?
Kissus e até o próximo~~


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