1. Spirit Fanfics >
  2. One more step - Imagine Monsta X - Kihyun >
  3. Thirtieth chapter

História One more step - Imagine Monsta X - Kihyun - Thirtieth chapter


Escrita por: kando

Capítulo 31 - Thirtieth chapter


Meu corpo contorceu ao me sentir oprimida e esmagada contra o colchão daquela pequena cama de solteiro. Poderia ter considerado aquilo extremamente incômodo, se não fosse por eu ter conseguido avistar a proporção física sobre mim com o topo rosado. Kihyun. Sorri involuntariamente ao me dar conta de que era ele ali.

As cenas de ontem a noite invadiram minha cabeça e agitaram o meu estômago. Minha intimidade ainda formigava com a sensibilidade suscetível nas minhas paredes internas. Uma queimação enfadonha. Mas nada de terrível que não pudesse ser dissipado com a lembrança da sensação de ter Kihyun dentro de mim. Ah, sim, nada poderia se comparar àquilo. Seus lábios roçando por regiões reservadas da minha pele me provocava arrepios irresistíveis, como se eu ainda pudesse sentí-los, seus sussurros que me fizeram virar a noite inteira se tornaram quase que audíveis, e o som das nossas respirações ávidas contra o ar complementavam toda a minha realidade fantasiosa. Levemente, acariciei meus lábios e colo, em uma confidencia guardada a mim mesma. Eu o amava, e era extremamente reconfortante afirmar o quanto meus sentimentos eram sinceros.

Sacudi a cabeça na intenção de afastar aqueles pensamentos abobalhados da cabeça. Me sentia como uma romântica incurável, apaixonada e extremamente grata, não sabendo pelo que exatamente, mas também não queria saber, ou entender, apenas a sensação me bastava.

Estiquei o pescoço para encarar o sobe e desce de suas costas nuas contra a minha barriga. Cutuquei-o de leve, comprovando que seu sono não tinha a mesma intensidade da minha fórmula de tentar acordá-lo sem atrapalhá-lo. Uma ação impossível, já que um simples cutucão não seria diferente de atormentar seu sono.

Observei o quarto ao redor e tateei minha mão pelo minúsculo cômodo ao lado da cama em busca do celular, para que eu tenha, pelo menos noção, de quanto tempo temos até que a Jimin e a Yoobin apareçam. Por sorte, ainda era muito cedo, e eu não precisaria me preocupar em interromper o estado de inércia do ser em cima de mim.

"Hoseok." Me surpreendi quando vi seu nome no topo de notificações de chamadas perdidas. Ele nunca havia me ligado antes, sempre preferia recorrer a mensagens do que se envolver em uma transição verbal comigo. Mas o surpreendente mesmo era que ele havia repetido o ato cinco vezes.

Busquei o celular do Kihyun, que tinha estado, coincidentemente, ao lado do meu, e verifiquei que não era nenhum problema com o Monsta no qual o Kihyun deveria saber, e sim, a mim a quem o Hoseok queria recorrer.

Com uma dúvida na cabeça, mandei uma curta e simples mensagem, anunciando que tinha visto à pouco suas ligações. Esperei alguns minutos, mas nada de Hoseok. Ele já deveria ter desistido de falar comigo uma hora atrás, quando sua última notificação havia chegado. Acabei dando de ombros.

Suspendi o aparelho de volta ao seu lugar e deslizei meu corpo pela cama, tentando sair sorrateira de baixo do Kihyun. Mas a prática acabou sendo mais difícil do que o meu planejado. Seu peso derrancou ainda mais sobre mim com minha movimentação, e respirei pesado ao colocar mais força para me livrar daquela situação.

- Para onde pensa que está indo? - Sua voz rouca e sonolenta com um quê de divertimento me sobressaiu. Seus braços foram apoiados ao lado do meu rosto enquanto ele se inclinava para cima, me libertando do sufoco.

Seus olhinhos inchados se fecharam ainda mais quando franziu o cenho, tentando colocar uma expressão severa no rosto, sendo que ele mal sabia o quanto o ato poderia deixá-lo fofo e infantil.

- Deixa eu ver... - Fiz uma expressão pensativa, para logo fingir desentendimento. - Havia uma orca em cima de mim, e eu apenas estava tentando me livrar. Pois, quem sabe, eu poderia ter vontade de ir ao banheiro ou qualquer coisa assim.

- Orca, não é!? - Desafiou-me, e sem me importar com as consequências das minhas palavras, continuei.

- Sim, realmente pesada. Me amassou a noite inteira.

Concluí que ele não via mais nada quando apenas uma linha com cílios finos e pequenos se formou em seus olhos, acompanhando o brilhante sorriso que se apoderou dos seus lábios. Acho que minha intenção de ofendimento com a palavra "orca", acabou se desviando por outra direção.

- Hey, Kihyun, por que está sorrindo? - Me mostrei intrigada com sua atitude, não era a esperada pela minha provocação.

Sua expressão se suavizou antes de responder. - Porque eu descobri que é realmente bom acordar ao lado de quem se ama.

Aquela revelação me pegou de surpresa. Me desconcertando por breves segundos, mas logo o ar brincalhão se voltou a mim.

- No caso, em cima, né? Pois não foi você quem sentiu ser espremido por essa sustância. - Peguei em seus quadris e o chacoalhei, tendo depois seus olhos se deslizando para cima, em um ato de impaciência.

- Por favor, (S/n). Apenas hoje... - Grudou nossas testas com sua súplica.

Eu entendia o que ele queria. A garota odiavelmente - por mim - sentimental. Aquela que deixava os sentimentos dentros de si saírem sem nenhum pingo de escárnio. Aquela que não se preocupava em ser transparente com palavras bobas e dóceis. A que não usava sarcasmo como defesa. Afinal, não havia mais motivos para tal coisa. Eu havia me entregado de corpo e alma para ele, mas por que ainda agia como se tentasse criar uma barreira entre nós?

- Desculpe. - Tomei seu rosto em mãos e beijei seus lábios, tentando reconfortá-lo com o meu melhor sorriso.

- Você não precisa se desculpar. Apenas não faça isso. Não tente se esconder de mim.

- Está bem. - Levei uma de suas mãos ao meu peito, mostrando minha inquietação interior. - Consegue sentí-lo? Está assim desde que acordei. - As batidas continuavam fortes perante seu olhar curioso e esperançoso. - Pois eu também descobri que é bom acordar ao lado de quem se ama. É bom acordar ao seu lado, Kihyun. Me sinto completa. E é por você, ninguém mais é capaz de me fazer sentir assim. Eu amo você, e prometo demonstrar isto mais vezes.

E de modo tão avassalador, sua boca cobriu a minha, invadindo-a com a língua em uma sagacidade necessitada. Kihyun acordara faminto, podia sentir seu desejo transpondo sem preliminares pelo meu corpo. Eu queria tanto quanto ele. O necessitava de maneira impensada em meu estado de espírito normal, que me censuraria de forma vergonhosa pelas milhares de palavras e imagens sujas que vagavam em minha mente, ansiando com feitio tão impróprio a pessoa a quem meus sentimentos se somam tão puros e límpidos. Yoo Kihyun tinha a chave para me levar a loucura, e isso me era tão assustadoramente atraente.

- Eu queria te sentir novamente. - Sussurrou, com dificuldade de fazer as palavras saírem de sua boca, já que a luta pelo ar era mais intensa. - Queria me afundar em você até que não sobrasse mais espaço entre nós. Mas ainda está sensível, não quero lhe machucar.

- Eu não estou tão sensível assim. - Retruquei, o puxando impaciente pela nuca para refazer nossos passos, mas ele se deteve.

- Isso não é verdade. - Sim, eu sabia que aquilo não era bem uma verdade. Mas eu diria qualquer coisa para tê-lo dentro de mim mais uma vez.

- Por favor... - Implorei, com minha ansiedade posta à mostra. E tão insinuosamente, levantei minha camisa e esgueirei-me contra a cama, provocando o encontro das nossas peles nuas.

Ele respirou fundo, tocando meu queixo com as pontas dos dedos. E sem qualquer hesitação, sua haste se deslizou inteira por minha fenda. Gritei pelo prazer tão aguçado que me atingiu e me arqueei contra si, sentindo diversas sensações expandirem magicamente por todo meu corpo. Ele me segurou antes que minhas costas voltassem a encontrar o colchão, me apoiando em seu ombro enquanto acalmavamos a respiração. Sem mover um músculo sequer, apenas tendo a experiência do quanto nossos corpos poderiam acolher e se aderir um ao outro, como se tivessem sidos simetricamente calculados para tal esmero.

- Quero viver em você, (s/n). Está me enlouquecendo. Promete que vai ser sempre minha, que nunca irá me deixar. Não quero nunca que vá. Me prometa!? - Suas mãos apertaram com força minha cintura, guiando movimentos lentos de sobe e desce. E eu suspirava pelo modo tão intenso que ele se mostrava para mim.

- ... Eu estou aqui. - Falei docemente, escorrendo minhas mãos pelos cabelos macios em um carinho ameno, tentando tranquilizá-lo. - Sempre vou estar...



                     ~★~


O ensaio com o Gwanghyun não havia sido, relativamente, frutífero. Ele disse que meu corpo estava mole e parecia estar fraca, como alguém que não tinha colocado algum alimento na boca por um longo período de tempo. Até mesmo perguntou se eu estava em algumas daquelas dietas de modelos super-magras, me censurando seriamente ao falar que não era necessário que eu fizesse algo do tipo. Limitei-me a lhe forçar um sorriso e acenar com a cabeça, não sendo uma opção, de jeito maneira, dizer o verdadeiro motivo do porquê das minhas pernas estarem bambas. Não mesmo, até eu me enganava a acreditar em outra coisa.

Eu estava, agora, olhando instintivamente para meus próprios pés enquanto obedecia paciente a regra que me foi imposta. "Me encontre na ala de espera do quinto andar às cinco horas." - Foi isso que o Hoseok me mandou fazer ao retornar minha mensagem. E aqui estou eu.

Faziam poucas horas que eu não via o Kihyun desde que o expulsei obrigatoriamente do meu dormitório. Não podíamos correr o risco de sermos visto por alguém, e eu começava a perceber o quanto isto era, exaustivamente, frustante. Eu entendia - claro que entendia - foi eu mesma quem preferiria que fosse assim desde o início, mas, ainda sim, continuava sendo frustante.

Ele se encontrava, agora, em uma live com o Minhyuk, esse o motivo por não estar me mandando mensagens de um em um minuto. Realmente, frustante. Ele me disse que sua relação com o moreno não estava tão boa assim, mas colocavam uma máscara no rosto e se esforçavam para parecerem bem diante dos fãs. Isto me fazia pensar. Yoobin, Jimin e eu éramos um grupo, um grupo pelo qual eu conseguiria o debut. Aquelas garotas seriam minhas parceiras e apoio durante quase todo o tempo de uma porcentagem de minha vida, e simplesmente, não nos dávamos bem. E eu passei a cogitar muito a possibilidade de não continuar indo adiante com isso, poderia muito bem decidir seguir o destino que meus pais planejaram para mim. Me graduar em medicina, direito, ou qualquer outra coisa que me garantisse um emprego e um futuro pleno e notório.

- O que faz aqui, (S/n)? - Pega de surpresa pela interrupção do meu falatório mental, observei Changkyun se aproximar raivoso, como se me ver, fosse a última coisa que quissesse naquele momento. Estranho, achei que tínhamos resolvidos as coisas na noite anterior.

E antes que eu pudesse abrir a boca para dizer algo, Hoseok apareceu repentinamente na minha frente, tomando a palavra antes que eu fizesse. - Foi eu quem pediu para que ela viesse. - Me olhou por cima dos ombros e sorriu, em forma de cumprimento. Retribui o ato e voltei minha atenção a Changkyun, que pareceu ainda mais raivoso para mim.

- O quê? Não é a hora certa, pelo menos não agora.

- As garotas já estão aqui, Changkyun. Então, sim, é a hora certa.

- O Kihyun falou com você, (S/n)? - Kyun me encarou com uma eufórica preocupação. Comecei a ficar temerosa e tensa ao mesmo tempo com a sua atitude. Do que estavam falando? Era como se eu fosse a única excluída no centro de um drama íntimo.

- Sobre o que exatamente? - Perguntei com cautela, não querendo parecer desinformada, mas pela expressão dele, jurava ter sido um tremendo absurdo o meu questionamento.

- Droga! Vamos voltar agora mesmo. - Me pegou pela mão, puxando-me de volta para o elevador.

- O que deu em você, Changkyun? - Hoseok o empurrou, e fiquei espantada com a sua atitude. Nunca havia presenciado eles agirem um com o outro assim antes. Estavam sendo agressivos, e aquilo era assustador.

Kyun parecia querer retrucar, mas aninhou e recuou o corpo, como se estivesse reconhecendo que era ele o errado ali. E tão inesperadamente, virou as costas e saiu andando, me deixando em uma tremenda confusão interna, e de uma maneira incerta e revoltante, abandonada. Por que ele teve que ir embora assim? Por que não me dizia o que estava acontecendo?

- Venha, (S/n), eu preciso te mostrar algo. - Permaneci parada, observando com melancolia o garoto que se afastava em passos firmes. E Hoseok, percebendo que eu não sairia do lugar, me pegou pelos ombros, induzindo que eu o acompanhasse. - Vamos, é importante.

Assenti lentamente e o segui sem fazer nenhuma pergunta, considerando que, o 'algo' o qual ele me falava, era exatamente para explicar o que aconteceu ali. O que o Changkyun não foi capaz de me dizer.


(S/n) off


Notas Finais


Eu disse que neste capítulo revelaria o segredo, certo?!
Desculpem, mas é que ficaria enorme, então eu decidi parar por aqui mesmo. Quis colocar intensidade nos sentimentos da personagem também - não era justo com o Kihyun - por isso meus planos de enfiar tudo em um só capítulo não ia dar certo.
Então é isso, espero que tenham gostado e até o próximo🤗
Esperem por muito drama


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...