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História One Night - Qual é a solução, Liam?


Escrita por: greatelly

Notas do Autor


pouco menos de um mês eu voltei com esse capítulo que é mais que maravilhoso, é quase um filho pra mim
enfim
espero que gostem tanto quanto eu gostei de escrevê-lo
o próximo já está iniciado
você pediu surra de barry, @?
boa leitura!!!

Capítulo 7 - Qual é a solução, Liam?


Fanfic / Fanfiction One Night - Qual é a solução, Liam?

Enquanto Harry dirigia em direção à casa que eu havia lhe passado o endereço, eu estava pensando sobre a reunião que ele havia citado. No mínimo eles vão me dar dinheiro para que eu fique quieta. E não é uma coisa que eu faria. Afinal, Harry é o pai! Não tenho motivos para mentir.

— E quando seria essa reunião? — pergunto, roendo o esmalte azul que está em minhas unhas, indicando meu nervoso.

— Amanhã pela manhã, se quiser. — ele responde, me olhando rapidamente. Engulo a seco. 

— Contou para sua noiva? — indago, abaixando as mãos e as encarando. Agora estão sem nenhum esmalte. Olho para Harry interessado, que nega com a cabeça, e engole a seco. 

— Entenderá tudo amanhã. — ele diz, e para o carro. — É aqui? — pergunta e olho pela janela, avistando a casa de minha mãe. 

Pela manhã havia visto uma mensagem dela pedindo para que eu fosse a sua casa logo após o trabalho, pois tinha que conversar comigo e com minhas irmãs. Pedi a Harry que me trouxesse aqui para que eu já conversasse com ela, e contasse toda verdade. 

Desde o incidente com Jillian e Todd, vim poucas vezes aqui, pois Jillian ainda mora aqui. Venho apenas quando ela não está. Minha mãe não sabe que Jillian transou com meu namorado, mas sabe que eu e ele não estamos mais juntos. Quando a mesma tentou aprofundar a conversa, mudei de assunto, e disse que não queria falar sobre. 

— Sim, é aqui. — suspiro e olho para o mesmo. Harry está me analisando minuciosamente. Franzo o cenho. — Por que fez o que fez? — pergunto sobre o incidente no escritório. Harry parece acordar de um transe. 

— O que eu fiz?

— Na empresa... — respondo e mordo o canto dos lábios. — Por que bateu no Andy? Por que me protegeu? Por que pediu minha demissão? Por que fez o que fez? — repito a pergunta. Harry suspira fundo e desvia seu olhar de mim, olhando para frente. 

— Você não merece ser humilhada daquele jeito, Brooke. — diz ainda olhando para algo na rua. — Nenhuma mulher merece. Mas você... Você carrega uma criança dentro de si, e é humilhada por um babaca feito o Andy — olha para mim. Seu olhar é profundo. —, o mínimo que eu podia fazer por você era isso. — diz baixo. — Você tá carregando um filho meu e isso é loucura. Eu podia não acreditar como fiz ontem, mas algo em mim diz para confiar em você. — ele profere, me fazendo sorrir.

× × ×

Entro na casa da minha mãe e sigo até a cozinha, que é provavelmente onde ela está. Encontro-a sentada à mesa, de frente pra Nicole. As duas estão apreensivas. Sei que estão esperando por mim e por Jillian, e é algo muito sério. Quando percebem minha presença, as duas sorriem. 

— Oi, querida. — minha mãe diz alegre e se levanta vindo até mim, e me abraçando. 

— Como está? — indaga me soltando, e analisando meu rosto. 

— Estou bem. E a senhora? — pergunto a acompanhando até a mesa. — O que aconteceu que precisa de nós três aqui? — me sento a frente de Nicole, que me olha estranho. 

— Estou bem. — suspira. — Assim que Jillian chegar, contarei o que é… — profere. Assinto em concordância. Mamãe abriu a boca para falar mais alguma coisa, porém foi interrompida pelo toque de seu celular. — Eu já volto. — diz, pegando o celular e saindo da cozinha. Olho para Nicole.

Nicole sempre me conheceu e sempre soube que eu estava escondendo algo. Ela me encarava com as sobrancelhas levantadas, esperando uma explicação. Provavelmente querendo saber o que eu fazia às 10 horas da manhã em casa e não no trabalho. 

— Desembucha Brooke. — ela diz, sendo direta como sempre. — O que diabos você tá fazendo aqui tão cedo? — pergunta confusa. 

— É uma longa história, Nicole. — respiro fundo, passando minha mão na testa. 

— Então resume, oras. — diz fazendo parecer simples. 

— Hm... Resumindo? — ela confirma com a cabeça, interessada. — Resumindo: contei para Andy que estava grávida e ele me chamou de vadia, um tempo depois quando desabafava com Laurel, ele apareceu e me insultou só que o Harry chegou e deu um soco nele. Harry rompeu contrato com a empresa e pediu minha demissão alegando para ele que eu não iria mais precisar do emprego já que ele era o pai do meu bebê, e por fim, Harry disse que seu assessor de imprensa quer uma reunião com nós dois. E ele me trouxe aqui. Fim. — disse, e encarei minha irmã que estava com o semblante de confusa e que não estava acreditando. Nem eu pra falar a verdade.

— Então ele vai assumir? — questiona esperançosa. É legal ver que ela ainda tem esperança nisso, mesmo eu achando que essa conversa será totalmente inútil.

— É o que parece. — dou de ombros.

Nicole abre a boca para falar algo, mas mamãe entra na cozinha, com o cenho franzido, encarando uma revista em suas mãos. 

— O que foi? — indaga Nicole a mamãe. 

— Nada não. — mamãe nega com a cabeça. — Achei que Jillian tinha cancelado essas revistas. Ela não lê nada. — diz, impaciente, jogando a revista na mesa, a minha frente. Encaro-a.

— Onde ela tá? — questiono para minha mãe, mas antes que ela possa responder, Nicole a interrompe.

— Brooke do céu. — Nicole diz, e a encaro. Ela está olhando a revista. Olho para mesma e é uma foto de Harry. 

Ele está de terno, como sempre, e na capa está escrito “Harry Styles, o homem mais rico com menos de 30 anos, está prestes a fazer mais um investimento”. Reviro os olhos. Puxo a revista e abro na pagina indicada. Começando a ler em voz alta.

“Segundo fontes, Harry Styles irá investir em mais uma empresa de arquitetura. O arquiteto renomado foi visto jantando no mês passado com Andy Grohl, CEO da Architetury Company L.A. Harry e Andy ainda não divulgaram nada.” — termino de ler, rindo e jogando a revista de volta pra ela. — Não investirá mais. — dou de ombros e volto a encarar mamãe, que nos analisa confusa. 

— Quem é esse? — dona Callie pergunta confusa. — Parece que você o conhece. — engulo a seco.

Sei que já devia ter contado há ela. Ela deveria ser a primeira pessoa a quem eu tinha que ter contado, mas é difícil. Como irei contar como tudo aconteceu? Como irei contar que sua filha não mudou e continua fazendo a mesma coisa? 

Olho para Nicole, e ela assente com a cabeça. Está na hora de contar para minha mãe toda verdade. Não sei como contar, mas tem que ser agora. Encaro minha mãe que ainda aguarda minha resposta e suspiro fundo.

— Mãe... Eu preciso te contar uma coisa. — engulo a seco. 

— Diz, filha. — me incentiva, e se senta à mesa. 

— Há dois meses... Eu peguei Jillian e Todd na cama. — digo de uma vez. A boca de minha mãe se abre, não acreditando no que acabou de ouvir. 

— De novo? — ela pergunta provavelmente decepcionada com Jillian. Concordo. — Meu Deus… 

— Eu estava magoada, então, fui com Laurel para uma boate, no centro. — suspiro. — Eu conheci um cara. Nós dormimos juntos. Ele pediu para que eu ligasse para ele, porém eu não o fiz. Estava triste demais para conhecer outra pessoa. Porém, há alguns dias, ele estava na empresa. Ele estava lá para fechar negócio com Andy. E você sabe… Eu estava me sentindo enjoada essas últimas semanas, não é? — ela concorda com a cabeça. — Eu estou grávida desse rapaz que eu conheci na boate. E esse rapaz… Bom, — puxo a revista para frente dela, deixando o rosto de Styles exposto para minha mãe — é ele. — digo por fim apontando para revista, e a encaro. Mamãe está claramente confusa e com lágrimas nos olhos. Não sei se felicidade ou decepção. Um pouco dos dois, talvez. 

Nicole se levanta e pega um copo d'água para mamãe, entregando-a. Ela ainda me encara não acreditando no que acabei de dizer. Mamãe bebe o conteúdo do copo rapidamente.

— Você está grávida. — afirma. Assinto e sorrio minimamente. — Tudo bem… Você, a pessoa que menos queria filho. — confirmo pressionando os lábios. — Ok… 

— Eu sei que é coisa demais, mãe, e eu sinto muito contar assim… Mas estou tão nervosa quanto você. 

— Ele vai assumir? Esse rapaz? — indaga. — Afinal, para sair numa revista como essa, ele claramente tem muito dinheiro. — mamãe da de ombros. 

— Eu não sei, mãe. — levanto os ombros. — Ele é uma pessoa pública. — digo. 

Depois de um tempo, mamãe ainda me faz perguntas sobre Harry e o bebê. E estou respondendo todas. Afinal, ela agora é avó, ela precisa saber. 

— E como sabe que não é de Todd? — minha mãe indaga. 

— Não tínhamos relações há mais um mês e meio… — engulo a seco e encaro minhas unhas. — Só pode ser dele. Estou exatamente com dois meses. — dou de ombros. 

— Eu sinto muito pelo o que Jillian fez… Eu estou muito feliz em ser avó. Sei que não foi planejado, mas sei que você vai se sair bem como mãe. — minha mãe diz, segurando minha mão. Olho-a e sorrio. — Irei ter uma conversa com Jillian…

Antes que minha mãe possa terminar a frase, e Nicole começar a falar mal de nossa irmã, a figura morena de olhos verdes mais nova entra na cozinha sorridente. 

— Que conversa terá comigo, mamãe? — questiona, ainda sorrindo. Porém seu sorriso some assim que seu olhar para em mim. Suspiro, e olho para a janela da cozinha, que tem a vista da rua. — Brooke… — ela diz baixo. Não a encaro. — Brooke, precisamos conversar! — minha irmã mais nova profere. 

— Você não vai chegar perto da Brooke, Jillian! — Nicole interfere. Olho para as duas. Nicole está de pé, a frente de Jillian, que me encara preocupada. Nego com a cabeça. 

— Jillian, sente-se! Conversaremos sobre isso depois. — mamãe diz. Jillian olha de mim para minha mãe, e engole a seco, sentando-se ao lado de Nicole, que se senta logo depois. 

Eu não sabia o que iria sentir quando visse Jillian. Não sabia se seria um misto de raiva e nojo, mas era o que eu previa. Consegui fugir dela durante esses meses, mas claramente eu não conseguiria para sempre. Mas o que estou sentindo agora não é nojo. Estou totalmente indiferente sobre isso. Eu apenas tenho remorso do que minha irmã fez. 

— O que eu tenho para falar com vocês é delicado. — mamãe começa. — O pai de vocês morreu há nove meses, e todas sabem, é óbvio. Desde então venho tentando conseguir o seguro de vida dele. — assentimos. — Jhonny, antigo advogado do pai de vocês, vem me ajudando. Tiveram que fazer uma investigação para saber se não tinha mais dependentes, e, até agora não acharam nada. Jhonny disse que se o processo continuar em andamento, até, mais ou menos, daqui a três meses conseguiremos o maldito dinheiro. — mamãe suspira. Odiava falar sobre. Estiquei a mão e segurei a da mais velha. — Sabemos que Nicole não receberá mais sua parte por estar casada com Niall... — Nicole assente. Sabia das consequências assim que casou. — Mas de qualquer jeito, eu receberei, então dividiremos. — disse à minha irmã mais velha. 

× × ×

Já era mais de meio dia quando terminamos de conversar. Mamãe tinha um almoço importante, e foi a primeira a sair de casa, afirmando que assim que voltasse conversaria com Jillian, ela querendo ou não. Mamãe não tocou no assunto da minha gravidez enquanto Jillian estava perto, e agradeci por isso. Convidei Nicole para almoçarmos e aqui estamos nós, esperando nossos almoços chegarem.

Nicole contava como seu casamento com Niall estava as mil maravilhas, e que assim que o loiro resolvesse todos os problemas da empresa em que ele trabalhava, iriam voltar para Paris. Sabia que Nicole, uma hora ou outra, voltaria para sua casa, mas eu não estava preparada para me afastar dela de novo. Afinal, ela é minha irmã, e melhor amiga, claramente. Sei que vou ter minha mãe por perto, e Laurel também, mas é como se algo estivesse faltando sem ela aqui. Algo, não. Alguém.

Depois do almoço, o telefone de Nicole não parou de tocar, indicando que seu marido já estava liberado do trabalho e poderia passar à tarde com ela. Nicole me deixou em casa e foi embora logo depois, me deixando sozinha com meus próprios pensamentos. 

Eu já não me sentia a vontade em minha própria casa há meses. O apartamento que antes eu dividia com Todd, já não era mais o mesmo. Parece que tudo ficou maior, inclusive quando cheguei em casa do trabalho e suas roupas não estavam mais no armário, e nem seus sapatos. A única coisa sua que eu tinha depois daquilo foi sua chave que deixara na bancada da cozinha, e nossas lembranças. Por mais mal que tenha me feito, eu ainda sentia algo por ele. Afinal, ele mudou minha vida. 

Dei-me conta que estava chorando de baixo do chuveiro com esses pensamentos, e desliguei o chuveiro, me enrolando numa toalha. Visto-me com um moletom, e olho para minha cama. Estou dormindo no sofá há dois meses porque sou orgulhosa ao extremo para deitar-me em minha própria cama. Estou dormindo terrivelmente mal, enquanto tem uma cama macia e confortável me esperando. Suspiro. Viro com dificuldade o colchão de cabeça para baixo. Pego uma colcha e forro minha cama. Vou até sala e pego meus travesseiros, que deixo no sofá, levando-os para o quarto, deixando na minha cama. Pego um edredom nunca usado que minha mãe me deu quando vim morar sozinha. Ligo o ar condicionado na menor temperatura. Volto na sala e confiro se está tudo fechado e trancado, e volto para o quarto, fechando a porta, e as cortinas. Apago a luz e fecho os olhos, permitindo-me dormir bem e confortável. 

× × ×

Acordo assustada com meu celular tocando. Não faço ideia de que horas são, mas sei que dormi maravilhosamente bem depois de meses dormindo apenas por algumas horas e acordando todos os dias com uma dor insuportável nas costas. Pego o celular no criado-mudo, e aceito a chamada sem ao menos ver quem era levando ao ouvido.

— Alô? — digo com a voz rouca.

— Brooke? — a voz de Harry enche meus ouvidos.

— Ah, oi, Harry. — passo a mão pelo rosto, tirando os cabelos que ali estavam.

— Estava dormindo? — indaga Harry em um tom confuso. Rio nasalado.

— Sim.

— Às oito da noite? — Harry diz, fazendo-me sentar na cama assustada. — Não sabia que dormia cedo... Mas estava tentando falar com você por mensagens, então achei melhor ligar... Está se sentindo bem? — questiona o homem do outro lado da linha.

— Estou, estou sim! — respondo suspirando. — Eu só não tenho dormido bem há algum tempo... Enfim. Aconteceu algo? — indago, sentindo meus pelos se arrepiarem de frio mesmo de baixo do edredom. Olho para o ar condicionado. Meu quarto parece um freezer. 

— Eu só queria saber se quer que eu te busque amanhã? Ou se quiser ir sozinha... O que preferir. — não estou o vendo, mas tenho certeza que deu de ombros.

— Se puder me buscar será ótimo. — digo, procurando o controle do ar condicionado. — Não sei onde quer que seja a reunião, então... — acho o controle entre o edredom e aumento a temperatura de 15° para 22°.

— Tudo bem. Te pego as 9, pode ser? — indaga o moreno.

— Claro. As 9 está ótimo. — respondo, largando o controle. 

— Ok. Boa noite, Brooke. — diz. — Se cuida. — profere o pai do meu filho após uma pausa. Pressiono os lábios. 

— Você também, Styles. — digo e desligo o telefone.

× × ×

“Pegue todos seus documentos, por favor. Inclusive currículo e diploma de conclusão de faculdade ou curso. Tudo. Xx H”.

Leio atentamente a mensagem, anotando mentalmente que terei que pegar todos meus documentos. Olho-me no espelho. Até alguns dias atrás, eu ainda me achava uma adolescente. Agia muita das vezes como uma mesmo com responsabilidades além da conta. Porém, no momento em que soube que estava grávida, como se fosse automático, eu já não me via mais como uma. Logo, eu não poderia vestir blusas de bandas em uma reunião. Encaro meu reflexo e afirmo para mim mesma que minha roupa está apresentável. Passo as mãos pelo vestido preto não tão formal, e forço um sorriso. Pego meus documentos e vou para sala esperar Styles.

Estou obviamente nervosa. É possível notar o meu nervosismo pelo suor que cai pela minha testa, ou até então minha perna que não para de se mexer. Não ter ideia do que vai acontecer é assustador. Eles podem querer me subornar para ficar quieta, e há uma possibilidade de eu aceitar. Não é tão fácil.

Meu celular vibra em minha mão e engulo a seco, abrindo a mensagem. É de Harry.

“Estou aqui fora te esperando. Xx H”.

Confirmo se está tudo comigo e pego minhas chaves, saindo e trancando a porta. Confiro se está mesmo trancada e sigo para o elevador, apertando o botão para parar no meu andar. Quando ele chega, entro e clico o botão do térreo. Quando a caixa metálica para no térreo, saio, seguindo para fora do prédio, avistando o carro de Harry. Ele apenas buzina, indicando que eu entre. Entro no carro e logo seu perfume corrói minhas vias nasais, fazendo-me dar alguns espirros seguidos.

— Bom dia. — digo assim que os espirros param. Harry está me olhando assustado, porém com um sorriso divertido nos lábios. Rio com sua expressão facial.

— Bom dia, né. — ele diz rindo, e logo dá partida no carro. No rádio toca uma musica desconhecida por mim, mas Harry a canta baixinho. — Dormiu bem? — questiona.

— Sim, e você? — digo sorrindo, ao lembrar que pus todo meu sono em dia.

— Mais ou menos. — ele dá de ombros. Está estampado em seu rosto que ele está tenso, porém não digo nada. — Não sabia que não dormia cedo. — ele comenta, sorrindo. 

— E não durmo. — ele franze o cenho. — Ontem foi só uma exceção. — ele sorri, assentindo.

O caminho até sua empresa fora silencioso, mas um silêncio confortável. Harry fora cantarolando algumas músicas baixinhas, e algumas que eu sabia eu acompanhava, o fazendo sorrir de vez em quando. Quando chegamos ao local, não tenho tempo de analisar direito a fachada do enorme prédio, que deveria ter mais ou menos 40 andares, apenas consigo ler o ‘Styles’ em letras grandes e perfeitamente desenhadas, por Harry entrar no estacionamento do prédio.

— Chegamos. — diz Harry, tirando o cinto de segurança. O acompanho e saio do carro. Harry faz o mesmo e trava o carro. Andamos um pouco até chegar ao elevador, onde Harry clica o ultimo número: 43. Minhas mãos soam e minhas pernas tremem. Sinto que a qualquer momento irei cair do salto plataforma. — Aliás, eu não disse, mas você está linda. — Harry diz, olhando para o espelho. Olho para o mesmo, com o semblante confuso, e o mesmo da de ombros. E antes que eu diga algo, a porta se abre, revelando uma enorme sala com três portas de madeira, uma distante da outra. Há dois sofás, e uma mesa, onde está uma mulher loira e muito bonita. — Bom dia, Cherry. — Harry diz à loira que nota nossa presença.

— Bom dia, senhor. — a mulher denominada de Cherry diz, exibindo seu melhor sorriso.

— O que tem pra mim hoje? — Harry pergunta, seguindo até à segunda porta de madeira.

— Liam já está ai, esperando por você e pela senhorita. O senhor tem uma reunião às 14 horas, e o senhor Andy Grohl tentou entrar em contato com o senhor novamente. E não satisfeito ligou para o senhor Tomlinson. — a loira diz. Harry olha para mim, e suspiro profundamente.

— Acho que você arrumou um problemão. — digo baixinho, e Harry dá de ombros.

— Obrigada, Cherry. — Harry diz abrindo a porta, mas antes para. — Traga três cafés para nós, por favor. — ele pede e a loira assente. Harry abre a porta e entra na sala, me dando passagem para entrar também. — Bem vinda a Styles’ Architeture Company. — ele diz sorrindo orgulhoso, saindo da minha frente e dando-me visão da sala.

Era obviamente uma sala de reuniões. A mesa grande de vidro quadrada com varias cadeiras, tinha um homem sentado em uma das cadeiras. Como na empresa em que eu trabalhava, havia um telefone perto da cadeira do presidente da empresa, vulgo Harry. A sala era toda aberta, dando visão para enorme e linda Los Angeles. O sol que entrava pela parede de vidro iluminava toda sala. O homem sentado na cadeira era parcialmente novo, talvez um ou dois anos mais velho que Styles e estava concentrado em alguns papéis que estavam em suas mãos.

— Liam! — Harry chama atenção. O homem levanta a cabeça e sorri. — Não acredito que voltou mesmo da Espanha só pra resolver isso pra mim. — ele se levantou e eles se abraçaram.

— Tive que vir pessoalmente quando soube da noticia. — disse dando tapinhas nas costas de Harry. Eles se desabraçaram e viraram-se para mim. Liam analisava-me, o que me fez ficar corada. — É ela? — perguntou. Harry assentiu, e parou-se ao me lado, pondo sua mão no fim das minhas costas, causando um arrepio instantâneo.

— Brooke, este é Liam Payne, ele é CEO da empresa, e cuida das finanças, e uma vez ou outra, meu assessor de imprensa. — ele diz sorrindo, e vira-se para Liam. — Liam, esta é Brooke. Ela está grávida de um filho meu. — Harry diz como se fosse a coisa mais natural do mundo.

— É um prazer te conhecer, Brooke. — Liam estica a mão para cumprimentar-me.

— Igualmente. — pego sua mão. Liam sorri brevemente e solta minha mão.

— Vamos começar?

 × × ×

— Obrigada, Cherry. — disse Harry quando sua secretaria deixou uma bandeja com os cafés em cima da mesa. Logo a mesma saiu. Harry está sentado na ponta da mesa de vidro, Liam está ao seu lado, e eu no outro lado, logo, de frente para Liam. — Podemos começar. — comenta Harry.

— Ótimo. — Liam diz, pegando algumas pastas e entregando uma para mim e outra para Harry. — Não precisam abrir agora. Trouxe os documentos que pedi? — questiona para mim e eu assinto, pegando os documentos e o entregando. Liam passa o olhar rapidamente pelo meu currículo e franze o cenho. — Pelo que Harry me disse, você era secretaria. — assinto. — Com esse currículo, você era apenas a secretaria? — ele questiona. Pressiono os lábios e assinto. — É cada uma que esse cara tem. — murmura, deixando meus documentos na mesa. — Ok, você está grávida de dois meses do Harry, certo? — concordo com a cabeça. — E você tem absoluta certeza que é do Harry, sim? — questiona, e confirmo mais uma vez. Não tem pelo o que eu discutir sobre isso. Eles não têm que confiar em uma desconhecida. — Você disse que estava em um relacionamento antes de se envolver com Harry. — concordo. — Como sabe que não é do seu ex-namorado? — Liam questiona interessado. Posso sentir que é apenas interesse, e seu trabalho, além de tudo. Torço os lábios, e suspiro.

— Meu relacionamento já estava na corda bamba há tempos. Eu já não sabia mais o que era ter relações sexuais há dois meses antes de ficar com Harry... — engulo a seco. — E eu só conheci Harry porque vi meu ex com a minha irmã na minha própria cama. — rio nasalado me lembrando da cena. — Enfim... Harry é a única pessoa com quem transei nos últimos quatro meses. — dou de ombros voltando meu olhar para Liam.

— Julian sabe que você ficou com outra pessoa? — Liam pergunta para Harry agora.

— Eu estava separado dela naquela época... — Harry disse baixo.

— E a mídia sabe que vocês voltaram? — indaga, e Harry nega.

— Eu ia pedi-la em noivado semana que vem. Já tínhamos tudo marcado, inclusive a presença da mídia, que dissemos que era um evento beneficente. Apenas as pessoas mais próximas sabiam que havíamos reatado. — ele diz e Liam assente.

— Isso é bom. — Liam profere. — Eu tenho a solução, porém não sei se vão aceitar, mas é a única opção agora. Ou é isso, ou você some do país com o filho dele e esquece que um dia ele existiu. — Liam diz, me fazendo engolir a seco, com medo de perguntar a solução. Olho para Harry, que está encarando Liam, e volto a encará-lo.

Qual é a solução, Liam? — Harry e eu indagamos juntos. Pressiono os lábios. Minhas mãos ainda soam sem parar e meu coração está acelerado.

— Um casamento. — Liam diz calmamente, me fazendo arregalar os olhos. — Não precisam se casar de verdade, se não quiserem. Apenas por contrato. Apenas por um ano. Assim que o bebê nascer, damos três meses, e vocês podem se separar. Obviamente vocês teriam que morar junto para que não desconfiassem. E é claro que após a separação você continuaria recebendo pensão para a criança. — Liam continua. — Não precisam ter nenhum tipo de relação física, ou emocional, mas não podem se envolver com outras pessoas expostamente. — finaliza o moreno. 


Notas Finais


pois é, brasel
voces podem ver claramente que toda história de one night mudou
gostaram? o q acharam?
enfim
tem uma coisa que eu ia dizer no capitulo passado mas acabei esquecendo: Jillian e Julian são pessoas distintas. Jillian é a irma da Brooke, e Julian é a noiva do Harry. vi algumas pessoas se confundindo sobre, preferi deixar esclarecido.
comentem, volto em breve, bjks s2


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