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História One Night - Espero que ainda queira casar comigo.


Escrita por: greatelly

Notas do Autor


sem comentários mesmo
sei que demorei, perdão
ana, marimari, e thaline, ainda é hj rsrs
boa leituraaaa

Capítulo 8 - Espero que ainda queira casar comigo.


Fanfic / Fanfiction One Night - Espero que ainda queira casar comigo.

Harry Styles narrando

A sala estava um completo silencio, após a sugestão de Liam. Brooke estava boquiaberta, e eu, bom, eu estava tentando processar como eu virei noivo de uma mulher para outra em apenas alguns minutos. Liam ainda nos encarava, esperando uma resposta. Acontece que eu tinha a resposta, ela era “não”.

Não estava nos meus planos virar pai agora. Estou no auge de toda minha carreira, e isso seria um baque. Nem me casar com Julian eu queria. Mas queria seu perdão por tantas brigas. Estávamos separados quando fui a Adore, pois queria exibir a ela que eu podia muito bem viver sem ela. E eu posso. Mas não é assim que as coisas funcionam. No dia seguinte, seu pai, um dos sócios da empresa, pediu para que eu reatasse com ela. Eu podia ter negado, mas aceitei. Seu palpite para que eu conseguisse o perdão de sua filha? Um pedido de casamento. E assim o fiz.

Tudo seria normal se eu não tivesse uma parceria com a maldita empresa que Brooke trabalha. Assim, nunca teríamos nos visto. E ela provavelmente não me ligaria.

Não acredito que arruinei toda minha carreira em uma noite. Uma noite em que eu dormi com uma completa desconhecida.

— Só temos essas duas opções? — indago à Liam alguns segundos depois, que me pareceram mais horas. Olho para Brooke que está encarando seus dedos. Brooke é uma mulher absurdamente linda, e se não fossem devido às circunstancias, eu não a conheceria. Engulo a seco e volto a olhar meu amigo.

— Hm... São as únicas que eu vejo. — Liam da de ombros. Suspiro. Não sei o que fazer. Não sei que decisão tomar. E muito menos como Julian reagirá a isso.

— Eu preciso pensar... — Brooke fala de repente, levantando a cabeça, nos fazendo olhar para ela. — Isso é obviamente demais para mim. — ela suspira fundo. — Se aceitarmos isso... Esse negócio de casamento. Teria que ser na igreja? — ela questiona, e Liam assente.

— Não precisa ser uma coisa estrondosa. Apenas para familiares e amigos. — Liam diz normalmente.

— Teríamos que jurar amor onde não tem diante de uma figura sagrada? Dentro de um local, um templo sagrado? — ela faz as perguntas, deixando claro sua indignação. Confesso que até concordo com alguns pontos.

— Não ia ser a primeira vez que isso aconteceria, Brooke. — Liam tenta acalmar. — Coisas assim acontecem a todo o momento. Não é certo, mas infelizmente acontecem. Sinto muito por isso. — ele diz, fazendo-a assentir triste. — Dentro dessa pasta tem um contrato. Leiam, revisem, estudem, se quiserem tirar duvidas... Levem o tempo quiser, mas se aceitarem tem que ser antes da barriga dela aparecer. — Liam nos alerta, juntando seus papeis. — Bom, eu tenho outras coisas pra revolver, então... Boa sorte. — Liam, diz e se levanta, saindo da sala, deixando apenas eu e Brooke.

Eu não sei o que dizer para acalmá-la. Eu não se aceito isso ou se digo que eu não concordo e apenas dou dinheiro mensalmente para a criança, afinal, eu pedi sua demissão. Creio que fiz certo, se Andy estivesse um pouco mais nervoso, não duvido que tenha descontado toda sua raiva e infelicidade em Brooke com um tapa ou qualquer outro tipo de agressão física. E eu não aceitaria isso.

Eu acredito que Brooke esteja grávida de mim. Não acho que ela está mentindo. Vejo verdade em seus olhos e até uma ponta de sofrimento. Porém, não quero assumir uma responsabilidade a essa altura do campeonato. Uma responsabilidade além da que eu possa imaginar.

Olho para Brooke que está assustada com as palavras de Liam. Ela encara suas mãos, e parte de mim queria saber o que ela está pensando agora. Se estiver pensando em fugir, ou aceitar. Ou me dar um fora, o que seria meio constrangedor.

— Você não precisa cobrar tanto de si agora, Brooke... — digo tentando achar palavras para falar. — Não tem importância se quiser ir agora para casa e pensar. — dou de ombros e ela olha para mim. Ela está com algumas lagrimas nos olhos e eu não quero vê-la chorar. — Por favor, não chora... — peço. E ela faz, deixando suas lagrimas caírem, mas ela as limpa rapidamente.

— Desculpa... — pede, passando a mão pelo rosto e suspirando. — Eu só estou assustada. — dá de ombros. — Eu não tenho pra onde correr, Harry. — pressiona os lábios. — Mesmo que não tivesse acontecido o que aconteceu ontem, eu tenho certeza que ele me mandaria embora em poucos dias. — ri sem vontade. — E agora, eu só tenho a você para me “ajudar”. Eu vou entender se não quiser, eu também não quero. — diz. Engulo a seco. Ela precisa mais de mim do que eu preciso dela. A verdade é que eu não preciso dela.

Ela não pode cuidar de uma criança sozinha. Seria injustiça. Fora que tenho que arcar com as consequências dos meus atos. Seria totalmente infantil de a minha parte ignorar o momento que ela está passando. Por irresponsabilidade minha. Fora que Brooke é uma mulher linda, e algo me diz que nós daremos bem.

— Vou te dar o prazo de duas semanas, Brooke. — ela me encara confusa. — Você tem duas semanas para pensar sobre isso. E se aceitar, pode ir arrumando suas malas, e preparando tudo, pois você morará comigo. — finalizo, dando um mínimo sorriso.

— Isso que dizer que...

— Sim. Se você quiser e concordar com tudo. Iremos nos casar.

× × ×

Brooke Thompson narrando

Ainda atordoada com a aceitação repentina de Harry, saio do táxi, logo entrando no prédio. No elevador, encosto-me à parede e fecho os olhos, repassando a reunião em minha mente. Tudo isso é extremamente confuso e espero que faça sentido algum dia.

Parte de mim quer aceitar e dar conforto ao bebê, criar ele com tudo o que ele tem que merecer; porém outra parte quer esquecer toda essa confusão e criar o bebê sozinha, sem a mídia por perto e essa ‘montalhada de contrato.

Saio do elevador assim que ele abre e sigo para meu apartamento. Eu deveria almoçar, porém a curiosidade de ler os papéis é bem maior do que a fome. Tranco a porta e me sento no sofá, abrindo a pasta que Liam nos entregou. Respiro profundamente antes de começar a ler.

CONTRATO DE UNIÃO ESTÁVEL NÃO-OFICIAL

Este contrato conta que a união dos conjurados, Harry Edward Styles e Brooke Marie Thompson, deve permanecer válido pelo próximo ano. Segundo a conjurada, Brooke Thompson, a mesma esta esperando um filho, onde a paternidade é de Harry Styles.

Deve ter, oficialmente, duração de um ano e três meses, até que a criança nasça e a mídia possa baixar suspeita.

Durante o tempo juntos, os mesmo devem seguir regras. Estas que estão extremamente proibidas de quebrá-los.

• 1: Os conjurados não podem ser vistos com outras pessoas romanticamente.

• 2: Não podem, em hipótese alguma, agredir seu companheiro, tanto fisicamente quanto emocionalmente.

• 3: Devem sempre se respeitar, em todos os aspectos.

• 4: Devem se casar no civil, e no religioso.

• 5: Não podem ser vistos com drogas ilícitas e licitas. Nem com bebidas com extremo teor alcoólico.

• 6: Após o nascimento do bebê, o contrato durará mais 6 meses, logo depois poderão se divorciar.

• 7: Quando nascer, será feito um teste de DNA no bebê. Com a paternidade confirmada, a criança terá todos os direitos e terá o nome Styles em sua certidão.

• 8: Se a paternidade não for confirmada, e Harry Styles não for pai da criança, o contrato perde automaticamente seu valor.

• 9: Após o divorcio, e com a paternidade confirmada, Brooke Thompson receberá pensão vitalícia.

• 10: Os conjurados não estão proibidos de se relacionarem.

× × ×

Duas semanas depois...

Passaram-se exatamente duas semanas. Duas semanas conversando com mamãe, Laurel e Nicole sobre o assunto. Mamãe quase infartou quando disse que ia me casar, porém expliquei a situação para ela, que depois de um tempo entendeu. Duas semanas agonizantes que eu tinha certeza que seria pouco para eu pensar. Porém, foi muito pelo contrário. Um dia antes de completar exata uma semana, eu já tinha minha decisão. Eu já tinha a decisão que mudaria para sempre minha vida. Mas pensei de novo. E nessa ultima semana, revi os pós e contras novamente de assinar esse bendito contrato. E a minha decisão era a mesma. Ela não mudaria, pois eu sabia, lá no fundo, que estava fazendo a coisa certa.

Durante esse tempo, Harry me ligou e mandou mensagem todos os dias. Ele estava evidentemente preocupado. Contara-me que não teve uma experiência agradável ao dizer para sua ex que não iriam mais se casar, e que ela teve um ataque de histeria. Contou-me também que Andy implorou pela parceria de volta e que prometeu até me oferecer o emprego de volta. Disse-me que foi por pouco que não o jogou janela abaixo.

Ontem pela noite, eu liguei para Harry. Eu sabia que ele estava esperando uma ligação minha, então o fiz e contei para ele minha decisão:

— Alô? — a voz grossa de Harry se fez presente.

— Harry... — o chamei. — Eu tenho minha decisão. — digo, e suspiro. — Eu vou me casar com você, Styles. Espero que ainda queira se casar comigo. — sem dar chances para que ele diga algo, eu profiro. Sorrio por me sentir levemente aliviada.

— Estou feliz com sua decisão. — posso sentir um pouco de felicidade em sua voz. — Mandarei alguém logo cedo te buscar. Não estarei em casa logo que você chegar, mas irei o mais rápido possível. — não o vejo, mas posso imagina-lo sorrir. — Marquei a consulta que pediu para amanhã às três. Iremos ver nosso bebê! — ele disse com animação.

Pego o ultimo documento que precisaria para que pudesse sobreviver na casa do Styles pelo próximo ano, e olho-me no espelho, conferindo-me. Saio do quarto e sigo até a sala, onde minhas malas estão. Duas malas e uma bolsa. Sei que voltarei aqui, mas não quero ter que voltar pois esqueci algo.

Ouço a campainha tocar, e sigo até a porta, abrindo, dando de cara com um homem de aparentemente a idade de Harry. Ele está sorridente, e aparenta estar feliz em me ver. Ou está apenas fazendo seu trabalho.

— Olá. Sou Louis. Louis Tomlinson. Sou amigo do Harry, e ele pediu para que eu viesse te buscar para leva-la até sua casa. Espero que não seja incômodo. — o homem diz sorrindo levemente. Sorrio de volta.

× × ×

Era claro meu desconforto dentro do carro. Os únicos barulhos ouvidos era o ar condicionado, o rádio e nossas respirações. Louis não tinha dito absolutamente nada, e eu não tinha o que dizer.

Instintivamente eu levo as mãos até minha barriga, que já é possível ver uma certa elevação. Por isso tem que ser corrido tudo para o casamento. Antes que descubram da gravidez, eu e Harry já temos que estar casados e, aparentemente, felizes. Pego meu celular e respondo as mensagens que minha mãe mandou, indicando lugares para que possamos comprar o vestido. Essa ideia é absurda.

— Chegamos. — diz Louis, e sinto carro parar, e logo Louis sai do carro. Agradeço internamente já que estava começando a ficar extremamente enjoada. Guardo o celular no bolso da calça e tiro o cinto de segurança, abrindo a porta, e me pondo para fora do veículo. Louis está tirando as malas de dentro do porta malas. Depois de tirar todas, se vira pra mim. — Bem vinda à sua nova casa. — diz, e aponta para trás de mim. Viro-me lentamente para analisar a casa. É basicamente uma mansão, e eu não esperava menos de Harry. — Como Harry não está, irei te mostrar a casa. — Louis informa.

Ainda abismada com a grandeza da casa, Louis leva-me para o interior do imóvel, que me surpreende ainda mais. Cada quarto era mais bonito que o outro. Paramos no quarto em que eu iria ficar, deixando minhas malas no mesmo, lembrando a mim mesma que deveria arrumar assim que chegasse da consulta. Louis mostrou o banheiro que havia nele. Tinha até uma banheira. Depois dos quartos, descemos de volta, onde Louis mostrou-me a sala de estar, jantar, cozinha, rapidamente o escritório de Harry, e a parte de trás de casa, mais conhecida como área de lazer.

— A Dorothy é a única funcionária que vem todos os dias. — disse enquanto íamos para a sala de estar. — Ela mora aqui, na verdade. Deve ter saído e daqui a pouco volta. — confirmo. Quando penso em abrir a boca para questionar sobre Harry, a porta de entrada é aberta, revelando um Harry com aparência de extremo cansaço. Assim que seu olhar para em mim, ele abre um singelo sorriso.

— Oi. — ele diz e sorri, se aproximando.

— Oi. — retribuo o sorriso. Ele está bonito hoje. Mesmo cansado, ele está bonito.

— Eu estava mostrando a casa para Brooke, e mostrei o quarto em que ela vai ficar. — Louis diz pra Harry que assente. — Como foi com Andy? — Tomlinson questiona. Harry e Louis andam em direção ao sofá, e eu os sigo, já que o assunto me interessa.

— Horrível. Esse cara é insuportável. — Styles diz se jogando em uma poltrona. Sento-me perto de Louis no sofá grande. — Já é terceira vez só essa semana. Eu já disse que não. — Harry bufa, claramente irritado.

— Vou mandar bloquear todas as ligações vindas dele. E não o deixar que entre na empresa. — Louis profere e Harry concorda com a ideia. Logo o mesmo me encara.

— Depois que almoçarmos, podemos ir ver meu terno? Eu realmente não sei escolher e tenho medo de escolher errado. — ele diz, levantado os ombros. Sorrio e assinto. — Ótimo. Podemos ir antes da consulta.

— Claro. Sem problemas.

— Eu vou indo. Marquei de almoçar com a Ivy. — Louis diz. — Qualquer coisa, me liguem. — se despede, e sai da casa. O silêncio logo reina, mas Harry não o deixa permanecer.

— O que acha de almoçar fora? Tem um restaurante perto da loja em que vende ternos. — propõem o homem a minha frente. Concordo sorrindo com a ideia.

× × ×

— Eles não estavam preparados. É isso. — Harry contra-argumenta. Gargalho alto, recebendo olhares de repreensão das pessoas na sala de espera.

— Harry, olha seu tamanho! É óbvio que eles não estavam preparados. — comento, ainda rindo, fazendo Harry sorrir de volta.

Depois de almoçarmos, Harry e eu já estávamos conversando mais abertamente, logo seguimos para as lojas de ternos que Harry havia sugerido. Na loja, nenhum dos ternos coube em Harry, o que me rendeu boas risadas, já que as mangas dos paletós eram pequenas para seus braços, e as calças pequenas para suas pernas. Era claro a vergonha das vendedoras. Agora estamos esperando nossa vez para sermos atendidos pelo médico para ultrassom.

Você acha que daremos certo? — Harry indaga, após um tempo de silêncio de ambas partes. Surpresa com a pergunta repentina, o encaro. — Você acha que faremos isso certo? Essa coisa de casamento... Será que vamos ser bons pais? — ele questiona olhando-me. De repente, é como se as palavras não existissem mais. Quando consigo raciocinar, e começar a forma palavras para serem proferidas, sou interrompida.

Brooke Thompson. O médico a aguarda.


Notas Finais


Conjurado: ligado a outra pessoa por meio de juramentos, tramados ou rebelados.

seguinte: o Harry tá confuso. ora ele pode parecer mó feliz, ora ele pode estar ficando doido com a ideia.
logo logo cês vão ver a reação da Julian aka ex noiva do Harry
cês vão gostar
agora sim as coisas começam rsr
não esqueçam de comentar! sz
beijos beijos


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