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História One Night - Eu não podia cometer o mesmo erro que ele.


Escrita por: greatelly

Notas do Autor


nossa senhora das bicicletinhas
sim, eu voltei
eu nao vou nem falar nada, segue o bailinho
tenham uma ótima leitura e espero que gostem!!!

Capítulo 9 - Eu não podia cometer o mesmo erro que ele.


Fanfic / Fanfiction One Night - Eu não podia cometer o mesmo erro que ele.

Após alguns segundos analisando Harry, e tentando ainda digerir sua pergunta, levanto-me, seguindo a enfermeira. Sei que Harry está atrás de mim por conta de sua respiração pesada, e seu perfume que toma conta de todo ambiente. Entro na sala que tem a iluminação baixa e vejo o doutor digitando algo em seu computador, e assim que nota nossa presença, o mesmo sorri. 

— Boa tarde! — ele deseja sorridente. Retribuo um sorriso forçado e me sento a sua frente, logo a porta é fechada e Harry senta-se ao meu lado, abrindo seu terno preto. 

— Boa tarde. — Harry diz educadamente e estica sua mão para o homem de jaleco a nossa frente, que a pega gentilmente sorrindo. 

— Então... Sou o doutor Gabriel MacBain, e é um prazer conhecer vocês. — ele começa assim que soltam suas mãos, e olha para os papeis em sua mesa, provavelmente minha ficha. — Brooke Thompson. — ele me encara. — O que tem para mim, Brooke? — questiona o médico a minha frente.  

— Bom, eu estou grávida. De 10 semanas, se não me engano. — digo. E nunca pensei que dizer isso iria querer tanto de mim. Engulo a seco e médico assente.  

— Vamos ver como esse bebê está?  

terceira pessoa narrando 

Assim que o médico pergunta, os dois assentem. Gabriel MacBain leva Brooke até a maca perto de seus equipamentos para ultrassonografia, pedindo para que a mesma se deitasse. Logo atrás deles, está Harry Styles, ansioso e com um extremo medo. Harry suspira e o médico rapidamente nota sua tensão.  

— Você é o pai? — indaga Gabriel, ligando os aparelhos. Harry pensa em assentir, mas percebe que ele não veria. Olha rapidamente para Brooke, que está tensa, e mesmo assim assente para a moça.  

— Sim, sou. — responde firme. MacBain assente.  

— Você pode ficar ao lado dela e ver pelo telão com ela... Casais costumam a ficar emotivos quando vêem os bebês, e juntos. — ele dá de ombros, pegando o gel. Harry assente e olha novamente para Brooke, como se perguntasse a ela se podia ficar ao seu lado, e dessa vez, Brooke acena em concordância. Harry, timidamente, vai para o lado de Thompson, que sorri para o mesmo.  

Gabriel pede gentilmente para que Brooke levante a blusa, e a mesma o faz, deixando evidente a elevação em sua barriga. Brooke engole a seco quando vê, e Harry prende um sorriso. Após passar o gélido gel em seu corpo, MacBain pressiona o aparelho em sua barriga, fazendo imagens desconexas aparecerem no telão.  

— Ótimo, vamos ver o tamanho dele. — fazendo o que realmente gosta de fazer, Gabriel começa a mexer o aparelho na barriga de Brooke, fazendo que a forma de um bebê comece a ser nítida. Brooke sente uma enorme vontade de chorar ao ver que realmente tem um bebê em sua barriga, e Harry prende a respiração quando o vê. — Diâmetros normais... — diz enquanto o mede. — Por enquanto... ele pode crescer, obviamente. — diz, e mira o aparelho no rostinho da criança, fazendo com que uma lágrima solitária caía do rosto de Brooke, e a respiração de Harry acelere gradativamente. — Esse é o bebê de vocês... — MacBain diz e digita algo. — E esse... é o coraçãozinho dele. — Então batidas que podem ser confundidas com batidas à porta, ecoa no quarto escuro. E então é o ápice para Brooke, que deixa suas lágrimas rolaram. Harry deixa sua única lágrima cair, e a limpa rapidamente, levando sua mão, até a testa de Brooke. Ao sentir o toque, Brooke o olha e sorri alegremente para o mesmo, que retribui.  

× × ×  

Saindo do consultório, ainda desnorteada e sorridente como nunca imaginou que ficaria, Brooke repensa sobre a pergunta de Harry, que está ao seu lado. E então ela percebe que tem a resposta assim que entra no carro do pai de seu filho. Assim que Harry entra, Brooke suspira fundo e começa a falar.  

— Eu acho que vamos ser bons pais. — ela diz pegando Harry de surpresa, que ligo encara-a. — Eu sei que isso... Nós dois... É confuso e não faz muito sentido, mas temos agora alguém que depende de nós, e eu acho que vamos ser bons pais. Mesmo que eu não te conheça direito. Mesmo que só tenhamos tido uma noite pra virar essa confusão... Nós vamos ser bons pais, Harry. — ela diz em um só fôlego. Harry encara a mãe de seu filho e sua futura esposa e engole a seco, e apenas assente, dando partida no carro.  

O ato desconexo de Harry deixa Brooke confusa e com expressão de indignação, e no fundo, ela se arrepende de ter respondido a pergunta. Na cabeça de Harry, está tudo obviamente bagunçado. Styles nuca se imaginou em uma situação como essa. E depois de ter visto seu bebê, e ouvido o coração, não consegue imaginar como será sua vida dali para frente. Vez ou outra ainda pensa porquê agiu por impulso e aceitou a ideia de Liam.  

Após uma viagem curta de puro silêncio, Styles estaciona o carro em frente a sua casa e sai do carro rapidamente, deixando Brooke para trás. Logo, a morena sai e apressa o passo para chegar em sua nova casa. Subindo as escadas da entrada com Harry a mais ou menos 4 metros a sua frente, percebe que não consegue mais correr como antes. Assim que Harry abre a porta, seu corpo impede a passagem, e o mesmo fica parado na porta que dá para a sala de estar. Brooke finalmente alcança Harry, e estranha o porquê de sua parada. Brooke segue seu olhar, dando de cara com duas mulheres sentadas no sofá de sua casa temporária. Sendo uma loira e uma morena, desconhecidas para si, e provavelmente conhecidas para Harry. A morena se levanta sorrindo.  

— Harry, meu filho, que saudade! — diz deixando transparente seu belo sorriso. Brooke franze o cenho. — Soube que vai se casar, liguei para Julian para confirmar, e a mesma disse que não vai ser com ela. Eu pensei “que tipo de coisa é essa?”. Então pensei em vir pessoalmente conferir isso. — ela fala com naturalidade. — Mas agora... Vem dá um abraço em sua mãe.  

A única pergunta que rodeava na mente de Brooke era: “Essa mulher é mãe dele? E a outra?”. E sua pergunta foi respondida com um sussurro vindo de Harry, apenas para os dois escutarem.  

— Ela é minha mãe. — profere e olha para Brooke. — E a loira é minha ex-noiva, Julian Hernandez. — ele conclui e parece faltar uma batida no coração de Brooke. Então Harry se vira novamente para sua mãe, e entra finalmente em casa. — É, mamãe, eu não vou mais me casar com Julian. — ele diz ficando frente a frente com a mãe, que o encara confuso.  

— Não pode ser, Harry. — riu pelo nariz. — Irá se casar com quem, então? — questiona, preocupada.  

— Com uma desconhecida, Anne. — a loira se pronuncia pela primeira vez, se levantando e ficando ao lado da ex-sogra. — Com uma desconhecida que deu o golpe na barriga nele. — profere Julian, encarando Brooke com um olhar mortal.  

Brooke se sentia obviamente um peixe fora d’água. E antes que pudesse pensar em uma resposta bem mal educada para a dondoca loira, foi interrompida por um Styles a defendendo.  

— Brooke não é uma desconhecida. — Harry afirmou olhando a ex-noiva. — E ela não me aplicou o golpe da barriga, Julian. Diferente do que você pensa, nem todas são como você. — proferiu Harry, deixando Brooke estranhamente contente e Julian dá um passo para trás.  

— É um prazer conhecer você, senhora... — Brooke estica gentilmente sua mão para sua "sogra", e a mesma encara a mão da mais nova com certa repulsa.  

— Cox. — disse apenas, e se virou para o seu filho, ignorando totalmente as boas maneiras de Brooke. Harry percebe o ato e quando iria abrir a boca para comentar sobre, é interrompido. — Você só pode estar louco. — Anne ri nervosamente. — Vamos conversar, Harry Styles. Espero que tenha um bom motivo para isso. — ela diz e pega sua bolsa no sofá, seguindo para uma das duas grandes portas, Brooke só não sabia qual dava para a cozinha e qual dava para o escritório de Harry. Julian faz o mesmo a seguindo, parando na frente da porta. E antes que pudesse entrar na sala e ficar com sua mãe reclamando em sou ouvido, Harry se virou para sua noiva, suspirando fundo.  

Era obviamente um dia estressante para Harry. Não sabia como iria aguentar até o final dele, sendo que ainda eram cinco da tarde. Olhando a expressão confusa e inocente de Brooke, Harry sentiu vontade de abraçá-la por um instante, mas logo mandou essa vontade para o espaço, se aproximando da mesma. Sua diferença de altura era perceptível, e fazia com que Brooke levantasse a cabeça apenas para encara-lo. 

— Você vai ficar bem? — Harry indaga baixo a morena, que suspira, porém assente.  

— Sim, eu vou. Ficarei te esperando. — diz baixo. Harry assente rapidamente.  

— Aliás, espero que não tenha problema, mas amanhã cedo iremos para empresa. — Brooke franze o cenho. — Vamos assinar os documentos. Irei contratar alguém para resolver tudo do casamento, ok? Você só vai ter que escolher as cores, e seu vestido. — Harry diz, e Brooke assente, engolindo a seco. — Agora eu tenho que ir. Resolverei isso, e tudo ficará bem, ok?  

— Tenho certeza que sim. — responde Brooke, e Harry sorri para a mesma, que retribui.  

Styles se vira para sua mãe e sua ex-noiva, e caminha até às mesmas, pegando a chave de seu escritório no seu bolso. Abre a porta e deixa que as duas entrem primeiro. Harry olha um última vez para Brooke, e entra na sala, deixando-a para fora.  

Brooke Thompson narrando

Deve ter no mínimo uma hora que Harry está com sua mãe e Julian dentro do escritório. E nessas uma hora eu já tomei um bom banho em meu novo banheiro, e desci novamente para a sala. Planejava ficar ali até que Harry saísse de lá, porém alguém estava com fome. E esse alguém está dentro de mim. 

Levanto-me do confortável sofá, e ando até a cozinha, entrando e fechando a porta atrás de mim. Analiso a enorme cozinha, e me dirijo aos armários, procurando algo que satisfaça o pequeno ser dentro de mim, mas nada me agrada. 

— Posso ajudar? — uma voz desconhecida ecoa pela cozinha, fazendo-me dar um salto, e me afastar dos armários. Olho para a dona da voz. É uma senhora baixinha, que carrega algumas sacolas em suas mãos. — Querida, você está bem? Está pálida! — ela profere, e deixa as sacolas no chão se aproximando de mim. Assinto rapidamente, respirando fundo. — Desculpa ter assustado-a. — ela pede. — Sou Dorothy, você deve ser a senhorita Brooke... — ela diz e baixa seus olhos para minha barriga. — Sim, com certeza você é a senhorita Brooke. — ri baixo. Rio nasaladamente.  

— Só Brooke. É um prazer.  

— Ok, só Brooke, parece que tem alguém com fome, estou certa? — indaga se referindo a minha barriga. Assinto rindo e ponho as mãos na barriga.  

— Muita. — acrescento. 

— Então irei fazer algo para vocês comerem. — ela diz e volta para as sacolas, as pegando e colocando em cima da enorme mesa.  

Após alguns minutos conversando com Dorothy sobre coisas aleatórias, e comendo um sanduíche que a mesma tinha feito, ela toca em um assunto delicado. O casamento.  

— Harry me contou da situação... A gravidez, o casamento às pressas. Bem complicado. — ela diz. Assinto, e engulo a seco. — Como se sente?  

— Confusa, mas estranhamente bem. — respondo-a.  

— Eu não sei o que pensar disso, na verdade. Harry é como um filho para mim, e ver que ele vai ter um filho, é complicado. — ela comenta e eu assinto. — Bom, querida, tenho algumas coisas para fazer. Foi ótimo conversar com você. — ela profere e se levanta.  

— Igualmente, Dorothy. — sorrio para a mesma.  

— Antes... Não machuque Harry, querida. É tudo que te peço. — ela diz, e eu franzo o cenho. Será que Harry não contou que não temos nada? — Ele sofreu muito nas mãos da Julian. Não quero que ele passe por tudo isso de novo.  

Dito isso, Dorothy sorri e sai da cozinha pela porta que dá para o quintal. Franzo o cenho e me retiro da cozinha. A porta do escritório ainda está fechada, e sem sinal de Harry. Bufo e sento-me no sofá, entediada.  

Nunca achei que ficar de fora de uma reunião fosse tão chato. Todos esses anos, implorei pra não estar em uma reunião, e agora estou implorando para estar em uma.  

Deito-me no sofá, e sinto aos poucos o sono se apoderando sobre mim.  

Harry Styles narrando 

Ouvir minha mãe reclamar nunca foi meu passatempo preferido. Desde pequeno, minha mãe sempre só soube reclamar em meu ouvido. Quando me formei, ela reclamou que não foi em medicina, e sim nessa palhaçada de arquitetura. Obvio que essa palhaçada de arquitetura a ajudou a montar seu próprio negócio. Quando meu namoro com Julian começou, ela tornou Julian sua protegida, e é obvio que em um momento como esses, ela iria defendê-la. 

— Eu ainda não acredito nessa palhaçada, Harry Edward. — ela continua com o mesmo argumento há uma hora.  

— Mãe! Já chega! — grito, me levantando, cansando dessa palhaçada.  

Eu estava tão confuso quanto elas, mas eu não deixaria Brooke na mão. Principalmente depois de ter a pedido em casamento.  

— Anne, eu disse! Ele está cego por aquela garota! — Julian completou também se levantando. — Mas uma coisa você pode ter certeza, Harry, você vai se arrepender por ter me trocado por essa qualquerzinha! — ela profere com raiva evidente, e se direciona a porta do escritório, mas antes de abrir, ela para e se vira para mim. — Nunca na minha vida alguém me rejeitou ou me trocou, Harry. Você está me perdendo para sempre, mas você vai se matar por isso! — complementou.  

— Para tudo se tem uma primeira vez, Julian. — digo, e a expressão raivosa de Julian se faz presente, e seu rosto fica vermelho, então ela se vira de novo e sai do escritório. 

— Viu o que você fez, Harry? — Anne se levantou. — Está trocando o certo pelo duvidoso, mas depois não venha dizer que ninguém avisou. — apontou o dedo em meu rosto. — Está trocando a Julian, que é uma ótima pessoa e uma excelente namorada por uma desconhecida pobretona. Qual a droga do seu problema, Harry Styles? — minha mãe questionou. Eu não ia respondê-la. Eu não ia bater de frente com a minha mãe, mas sabia que não ia aguentar ouvir tudo isso calado. 

— O meu problema, mamãe, é que eu não podia deixar que Brooke sofresse com um filho meu na barriga e sem um emprego, já que seu chefe era altamente insuportável e um completo babaca. Meu problema, Anne, é que eu me lembrei que quando você estava grávida de mim, meu pai te abandonou, deixando-nos sem ter onde morar ou o que comer. — digo em um só fôlego, fazendo assim minha mãe arregalar os olhos. — Eu não podia cometer o mesmo erro que ele. — finalizo, deixando que meus ombros caiam, e que uma lágrima escorra pelos olhos da minha progenitora. Mamãe limpou seu rosto, e sem dizer uma palavra se quer, virou-se, seguindo o mesmo caminho que Julian.  

Eu nunca imaginei que isso fosse acontecer. Nunca imaginei que Julian ia conseguir colocar minha própria mãe contra mim. E ela conseguiu, e sei que Anne fará de tudo para que a vida da pobre Brooke seja um inferno.  

A raiva que toma conta de mim é anormal. Só percebo que estou no meu limite quando um porta retrato é jogado por mim na parede amarelada da sala. Suspiro e passo a mão pelo meu cabelo. Deixo o escritório, indo em direção a sala, pronto para gritar pela Brooke, porém algo me para. A imagem de Brooke deitada no sofá dormindo me faz parar, fazendo-me engolir meu próprio grito. Engulo a seco e me aproximo da mesma.  

— Brooke. — chamo-a, porém a mesma nem se mexe. — Brooke. Deite-se em seu quarto. — profiro, me sentando na ponta do sofá e colocando meu braço nas costas do sofá. — Vamos, Brooke, você ficará com dor, dormindo de mal de jeito. — balanço seu corpo, e aos poucos a morena abre seus olhos verdes, olhando todo ambiente, e finalmente parando em mim.  

— Já acabou? — ainda sonolenta, ela questiona. Assinto prontamente. — Ainda vamos nos casar? — indaga mordendo os lábios. Rio nasalamente e assinto de novo.  

— Sim, ainda vamos nos casar. — respondo-a, engolindo a seco logo depois. Ela assente. — Quer me ajudar a procurar os ternos pela internet agora? — questiono dessa vez.  

— Por que você não manda fazer? — pergunta olhando-me. — Assim não corre o risco de ficar pequeno. — dá de ombros. Analiso sua expressão, e rosto inchado e é extremamente fofa. Concordo com sua ideia com um balanço de cabeça e um sorriso.  

— Farei isso. Ligarei para Dolce & Gabbana... ou melhor Gucci? — pergunto encarando-a e Brooke arregala os olhos, se sentando no sofá e me encarando como se fosse louco.  

— Você tá louco? — questiona. Rio de sua expressão.  

— Dolce ou Gucci? — indago.  

— Harry...  

— Dolce ou Gucci?   

— Tá legal! Seu casamento, seu terno, seu dinheiro. — ela joga as mãos para o alto. — Dolce. — diz por fim, fazendo-me assentir.  

 


Notas Finais


esse capíitulo é o mais fofo/mais entediante que eu já escrevi
agora vai começar os preparativos para o casamento rs
espero que tenham gostado e comentemmmm sz
bjks, volto em breve
(gente, juro, minhas férias estão chegando)


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