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História One Night - Meu coração está partido


Escrita por: greatelly

Notas do Autor


sim, eu voltei com One Night
não desisti desse xuxuzinho
ela está sendo reescrita totalmente
vamos às regrinhas

* Harry e Lauren não me pertencem, - pertencem sim - mas suas personalidades, sim;
* a história está sendo reescrita, então nada vai continuar do mesmo jeito, apenas o contexto: ela engravida dele em uma noite;
* tentarei atualizar toda semana, mas seja o que Deus quiser
* fé no Pai que on toda semana sai
* sem plágio pelo amor de Deus, amor no coraçãozinho de vcs
* capa pelo meu amor, já sabem né, flarke
* só isso só, boa leitura pra vcs, xuxus

Capítulo 1 - Meu coração está partido


Fanfic / Fanfiction One Night - Meu coração está partido

Brooke Thompson Narrando

— Você conhece aquela que abriu no centro? — Laurel, minha colega de trabalho, pergunta. O assunto era boates. Ela insistia que eu saísse com ela e mais um grupo de amigos para alguma boate depois do trabalho. Eu até iria. Se fosse há dois anos e não tivesse um jantar com Todd.

— Não, nem sabia que tinha aberto mais uma. — digo sem muito interesse, concentrada na planilha que fazia no computador. Se eu não entregasse isso até a hora de ir embora, meu chefe provavelmente arracaria meus cabelos. Não literalmente.

— Vamos, por favor? — pergunta, apoiando-se na minha mesa e com um copo de café nas mãos. Péssima mania de tomar café tarde, o que a faz chegar atrasada todos os dias pela manhã, já que não consegue dormir a noite. Tiro a atenção do computador e a encaro com tédio. Teria minha resposta desse jeito.

— Você sabe que não. — respondo. — Afinal, tenho um jantar com Todd esta noite. Deixa pra próxima. — volto minha atenção ao computador deixando a morena emburrada.

— Que saco, Brooke! — protesta, indo em direção a sua mesa, que não fica há cinco metros de distancia da minha. Encaro-a, sacudindo seus braços com birra.

— Jillian irá jantar lá hoje, e Todd está cozinhando. — levanto os ombros, como se pedisse perdão. — Juro que semana que vem eu vou contigo. Todd aceitará numa boa. — afirmo. Ainda com a cara emburrada, Laurel assentiu, e voltou a mexer em seus papeis.

Laurel era totalmente sociável, diferente de mim, é claro. Antes de começar a namorar Todd, eu ia a algumas com ela. Era raro, e em quatro anos trabalhando com ela, posso dizer que fui umas cinco vezes a uma boate. Saíamos para outros lugares, mas após meu namoro começar, essas saídas diminuíram drasticamente, já que sempre que ela me chamava para algum lugar, eu estava com Todd. Não que meu namorado fosse totalmente não-sociável, mas gostávamos de fazer programas a dois, como sempre.

— Se mudar de ideia, sabe onde eu vou estar. — pisca, e me dá um abraço, quando já estamos na porta da empresa.

É óbvio que estava falando da boate. E é óbvio que não mudarei de ideia. Afinal, será uma noite maravilhosa.

— Tenho certeza que não mudarei de ideia, mas obrigada pelo convite. — a desabraço, e sorrio. Laurel sorri e segue seu caminho em direção a sua casa, que não fica tão longe.

O caminho até o ponto de táxi, não é muito longo, então começo a caminhar no sentido contrário o de minha amiga, ouvindo meus saltos chocar com o asfalto recém-molhado pela chuva de tarde. A rua é movimentada pelo fato de haver inúmeros restaurantes, o que me faz sentir bem mais confiante. Ao chegar ao ponto, entro no primeiro táxi e sigo o endereço de meu apartamento, relaxando no banco traseiro. Sinto meu estômago roncar de fome, e agradeço mentalmente por Todd já estar preparando o jantar. Durante o trajeto, envio uma mensagem a ele, dizendo que já estou chegando, mas não sou respondida.

Quando o taxista para o carro em frete ao meu prédio, o pago e saio do carro. Um vento frio bate contra meu rosto, fazendo-me apertar mais o sobretudo que visto sobre meu corpo e caminhar em direção ao meu prédio. Pego minha chave no bolso de meu casaco e adentro, trancando o portão logo em seguida. Estranho a falta de porteiro, e entro no hall, seguindo para o elevador. Sempre odiei música desse elevador, e minha claustrofobia não ajuda muito. Fecho os olhos e encosto-me a parede. O elevador se abre e eu saio cantarolando a música do elevador, e sigo até meu apartamento. Forço a maçaneta e estranho por ela estar trancada. Destranco com minhas chaves e abro a porta.

Eu sempre confiei nas pessoas erradas. Havia acontecido outras vezes, mas perdoei-a.

Vejo um casaco no meio sala. É o casaco de Jillian. Em cima da mesa, posso ver o celular de Todd e o de Jillian. Sigo até a cozinha; o cinto de Todd está em cima da bancada. No chão, posso ver a regata preferida da minha irmã. Sigo até o corredor que dá para os quartos, e no caminho vejo a blusa de meu namorado, o sutiã da Jillian e sua calça. Suspiro. Não percebo que meus olhos já despensam minhas lágrimas, e sigo até meu quarto. A porta está entre aberta e posso ouvir os gemidos.

Não consigo me lembrar de como reagi da última vez, mas sei que agora, não haverá perdão.

Suspiro e deixo minha bolsa no chão. Empurro a porta, a fazendo bater na parede do outro lado. A imagem que vejo, é muito mais dolorosa do que podia imaginar. Jillian encara-me assustada, e Todd fica pálido. Jillian está em cima de Todd. Meu namorado e minha irmã estão transando em cima da minha cama. Estão transando como se eu não existisse. Como se a linha tênue que os conecta não fosse eu.

— Brooke… — Jillian sai depressa de cima de Todd, e se aproxima de mim. Todd está totalmente perdido em minha cama, cobrindo-se com meu lençol. — Não é isso que você está pensando… — pronuncia, pegando a toalha que estava em cima da cadeira. Não consigo me segurar e solto uma gargalhada alta.

— Não é o que eu estou pensando? Que bom, porque eu não estou pensando mesmo, eu estou vendo. — pronuncio sarcasticamente. As lágrimas de Jillian surgem no mesmo instante. — Não foi alguém que me contou dessa vez, Jillian. — levanto os ombros. — Qual é a sua defesa agora? Sua roupa escorregou do seu corpo? Precisava testar minha cama? Ou o meu novo namorado? — pergunto me aproximando de Jillian, até ficar cara a cara com a morena.

— Broo…

— Não ouse pedir desculpas, Jillian! — grito com a morena aos prantos na minha frente. — Não foi a primeira vez, mas vai ser a última. — aponto meu dedo para seu rosto. — Eu quero você fora da minha casa. Agora! — profiro autoritária. Jillian nega com a cabeça, implorando para que eu não faça isso. — AGORA! — grito. Minha paciência se esgotou. Tive paciência o suficiente com ele durante todos esses anos. Jillian sai do meu quarto, pegando suas roupas espalhadas, e encaro Todd.

— Brooke, eu sinto muito. — pronuncia e posso sentir a pena em sua voz.

— Sai daqui. — falo para o moreno na minha cama. — Sai, e nunca mais volte. — pronuncio. Todd, diferente de Jillian, não me contesta, e apenas levanta-se, indo para fora do quarto, de cabeça baixa. Não os sigo, sei que saíram, provavelmente para um motel qualquer. Não me importa. Caio no chão de joelhos, sentindo minhas lágrimas molharem todo meu rosto, e caírem em minhas mãos apoiadas em minhas pernas.

Meu coração está partido. Mais uma vez minha irmã contribuiu para um fim de relacionamento. Um relacionamento que eu via um futuro perfeito. Jillian consegue ser um monstro fácil. Não é a primeira vez que minha irmã se deita com meu namorado. Pelas minhas contas, é a terceira vez.

Eu não devia chorar, afinal, o que eu poderia esperar de Jillian? Todd provavelmente estará com Jillian está noite, e eu chorando aqui em meu apartamento, sozinha. Não, eu não iria deixar barato.

Levo minha mão ao bolso, pegando meu celular, e buscando pelo nome de Laurel, clicando para chamar. Levo o aparelho eletrônico até a orelha, esperando que minha amiga atenda. Depois de três toques, minha amiga atende.

— Brooke? Tá tudo bem? — pergunta e eu soluço, sem conseguir conter o choro. — Brooke?! — minha amiga indaga preocupada. Suspiro engolindo o choro, ou pelo menos tentando.

— Espero que tenha lugar no carro, pois eu vou com você para a Adore.


Notas Finais


espero que tenham gostado sz
seja o que Deus quiser né
só vamo
comentem sz


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