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História One Night - Harry Styles é mil vezes melhor que Todd Rakens


Escrita por: greatelly

Notas do Autor


BOY, I DON'T GIVES A FUCK
boa tarde rs
att uma hora dessas pode sim, ainda mais se for att grande rs
bom, infelizmente Harry não aparece nesse capítulo, mas no próximo vai ter surra de barry rs
obrigado pelos comentários, e boa leitura

Capítulo 4 - Harry Styles é mil vezes melhor que Todd Rakens


Fanfic / Fanfiction One Night - Harry Styles é mil vezes melhor que Todd Rakens

Eu já passei vergonhas ao longo da minha vida. Uma delas foi quando eu desmaiei na minha própria festa de aniversário. Ok, não foi vergonha, mas foi trágico. Ou quando derrubei o bolo de casamento de Nicole, isso realmente aconteceu, por culpa de Jillian, afinal. Não é uma boa lembrança. Mas nenhuma vence a que eu vomitei na sala de reuniões onde definiria o futuro da empresa em que eu trabalhava. Detalhe: o cara com quem transei há dois meses, está nela, e pior de tudo: É ele quem decide. Andy só precisou fuzilar-me com cara feia e dizer três palavras: "Minha sala. Agora.". E aqui estou eu. Esperando-o passar pela porta que custa provavelmente mais que meu próprio aluguel, sentada na poltrona de coro que é duas vezes maior que a minha.

Andy passou pela porta, furioso. Fazendo-a bater na parede. Ele não estava com raiva. Ele estava com MUITA raiva. Andy se sentou em sua cadeira, e pôs a mão na testa, olhando para o chão. Ele não queria me encarar. Provavelmente me demitiria, ou um desconto no salário. Eu não tenho ideia. Após um longo e alto suspiro, Andy olhou-me. Seu rosto estava um pouco mais sereno, e não expressava reação alguma. Obviamente, agora, eu não saberia mesmo o que ele faria.

— O que aconteceu com você lá? — indagou. Era notável seu esforço para manter teu tom de voz calmo. Neguei com a cabeça, indicando falta de conhecimento sobre. — Você sabe que quase arruinou com a minha empresa, não sabe? — seu timbre aumentou. Assenti e olhei para o chão. É agora que eu vou para o olho da rua, sim.

— Eu acho que foi o nervosismo…

— Eu não pedi pra falar, Brooke. Escute-me, agora. — cortou-me. Engoli a seco e assenti, encarando-o. — Você não arruinou minha empresa, e nem pôs meu cargo na corda bamba. Mas foi por um fio. Sua sorte é que Harry Styles foi compreensível. — gelei ao ouvir seu nome. — Se fosse eu no lugar de Harry, já teria feito você ser demitida! — engoli a seco novamente. Perder este emprego está fora de cogitação. — Está dispensada. Saia daqui vá ao médico, faça o que quiser! Só não volte aqui até descobrir o que tem e estar melhor disso!

×××

Laurel ainda não tinha voltado quando saí da empresa de cabeça baixa, mas deixei a nota do almoço em sua mesa. Eu não havia sido demitida, mas sentia como se quase tivesse sido. Foi por pouco e, - odeio dizer isso, mas – foi graças a Harry que não perdi meu emprego. Se fosse outro, com certeza, eu já estaria no olho da rua. Segui até o ponto de táxi olhando para meus pés. Estava sol, e eu já havia tirado meu blazer, por estar suando muito, o que é uma surpresa para mim.

Quando cheguei ao meu apartamento, Nicole estava deitada em meu sofá, que acostumei a dormir depois do incidente com Jillian. Tenho me dado muito bem com ele. Nicole sentou-se e sorriu para mim. Ela tem a chave de meu apartamento desde que eu o aluguei.

— Oi, querida. — cumprimentou-me. Sentei-me ao seu lado, e deitei-me minha cabeça em seu colo, descansando meu corpo. Nicole se surpreendeu com meu ato, mas não me tirou, e passou a mão pelo meu cabelo. — Chegou cedo hoje. — afirmou. Fechei os olhos e as lembranças de hoje mais cedo começaram a invadir minha mente.

— Houve um imprevisto. — respondi. Levantei-me e segui para a cozinha. — Por que não está com Niall? — questionei. Niall é marido de Nicole. Eles estão juntos há três belos anos e moram na França. Abri a geladeira a fim de preparar algo para comer, já que havia vomitado tudo o que ingeri.

— Ele teve algumas coisas para resolver na filial daqui. — ela apareceu na cozinha com um olhar desconfiado. Peguei coisas para fazer um sanduíche, e pus em cima do balcão. — Que imprevisto que aconteceu? — indagou, sentando-se à mesa. Dei de ombros, e comecei a fazer meu sanduíche.

— Nada que deva se importar. Só tive um mal estar. Você quer? — perguntei sobre o sanduíche. Não queria entrar em detalhes com Nicole, senão ela iria querer levar-me para o hospital, e isso é o que eu menos quero. O semblante de Nicole passou para preocupada, mas ela assentiu.

— Você tá melhor agora? — minha irmã questionou, e eu apenas assenti. Na verdade, não queria lembrar o acontecido. Nicole não pareceu acreditar, mas se a contasse, teria que contar do Harry.

Após terminar os sanduíches, peguei o meu e segui para a sala, trocando o canal que Nicole estava vendo, e pondo em um filme qualquer. Minutos depois, Nicole apareceu e sentou-se ao meu lado. A primeira mordida que dei em meu sanduíche, fez minha barriga roncar. Ela não queria aceitar o sanduíche, mas agradeceu por estar finalmente me alimentando.

Algumas horas depois, ainda estávamos jogadas em meu sofá, como se não tivéssemos mais nada para fazer. E realmente não tínhamos. A cada minuto eu olhava no celular para ver se tinha alguma chamada de Laurel. Minha amiga não deu nenhum sinal de vida, e nem atendia o celular. Estava começando a me preocupar.

— Mamãe ligou agora, falando para irmos pra lá. — Nicole, que havia ido à cozinha, voltou e se jogou ao meu lado. — Então, vá se arrumar porque Niall vai passar aqui daqui à uma hora. — anunciou minha irmã, pegando o controle da minha mão. Dei-me por vencida, e não contestei.

Havia muito tempo que eu não saía de casa e tinha contato com muitas pessoas. Minha rotina era casa, trabalho, trabalho, casa. Ocupava minha mente de um jeito bem mais tranquilo, com potes de sorvete de morango e séries. Muito velha para isso, talvez, mas era melhor do que se matar pra entrar em uma boate e sair de lá com um completo estranho. Afinal, ainda estava enrolando minha mãe sobre Jillian e Todd, então decidi que estava na hora de contar.

Levantei-me do sofá e segui para meu quarto. Entrei no closet, e fechei a porta, olhando para os papéis que eu prendia ali. Era um ótimo jeito de não se esquecer das coisas, afinal, eu entraria ali todos os dias pela manhã. Mas algo me chamou atenção. Algo que estava completamente errado.

Isso está errado... — comentei, lendo um dos papéis. Não era possível, era? Saí do closet e do logo depois do quarto, indo em direção a sala pra contar para Nicole. Quando estava na cozinha, a campainha tocou. — Eu atendo! — gritei para Nicole, indo até a porta. Era, com certeza, alguém conhecido, já que o interfone não tocou. Corri até a porta e não me dei o trabalho de olhar no olho mágico, apenas abri a porta dando de cara com Laurel.

Minha amiga estava com a mesma roupa que a vi a última vez, hoje mais cedo. Com sua bolsa em seu ombro direito e um sorriso nos lábios que já não se encontravam mais com o batom vivido que ela pusera pela manhã. Laurel também tinha em sua mão esquerda uma sacola.

— Oi. — ela disse e sorriu. — Soube do acontecido. Eu tinha ido almoçar, mas tive que passar em um lugar antes.

— Entra. — sorri e dei passagem para a morena. — Aonde teve que ir? — questionei sem muito interesse, e fechei a porta de casa, virando para ela. Laurel estava com cara de apreensiva e alguma coisa a incomodava com certeza.

— Fui comprar isso... Pra você. — estendeu-me a sacola que estava em sua mão. Franzi o cenho e peguei a sacola, olhando seu logo. Era de uma farmácia do centro, bem longe do nosso trabalho, talvez por isso tenha demorado.

— O que é?

— Abre. — disse. Abri a sacola e não me surpreendi ao ver o conteúdo. De Laurel, eu poderia esperar tudo. Havia três testes de gravidez dentro da sacola. Três testes que confirmariam a dúvida que criou em minha mente, após ver meu ciclo menstrual atrasado colado na porta do closet. Peguei os testes e engoli a seco.

— O que é isso? — Nicole se levantou e se aproximou. — Oi, Laurel. — disse, minha amiga disse um breve “oi”, minha irmã me encarou, logo seus olhos desceram até minha mão, com os testes. — Você tá grávida? — questionou assustada. Dei de ombros.

— Eu realmente espero que não.

×××

Apreensiva. Era desse jeito que eu me encontrava. Os três testes estavam no banheiro, enquanto eu, Laurel e Nicole nos encontrávamos na sala. Por precaução, o banheiro estava trancado, e a chave na minha mão. Laurel havia pedido explicações e Nicole também. E o com elas, o questionamento: "Quem seria o pai?". Eu não queria dizer de jeito algum quem era o pai, por isso não as respondi. Eu tinha plena certeza que não era Todd. Todd e eu não transávamos há um mês, antes o ocorrido com Jillian. É impossível ser filho dele. Eu saberia se estivesse grávida de Todd. Não saberia?

Eu encarava a porta do banheiro, sentada do sofá, como se pedisse a alguma entidade divina que todos os três testes dessem negativos. Eu não queria estar grávida. Isso seria, absurdamente, loucura. Eu grávida? De um estranho ainda por cima? De jeito nenhum.

— Acho que já deu o tempo. — Nicole disse, balançando as pernas.

— Com certeza já deu o tempo. — Laurel reforçou.

— Acho que eu deveria ir lá ver. — pronunciei mais para mim, do que para elas. Eu deveria criar coragem e abrir aquela merda, e acabar de vez por todas com essa palhaçada.

— Brooke. — Nicole me chamou, fazendo-me despertar de meus pensamentos. Encarei-a. — Se você estiver grávida, nós estaremos aqui! Eu estarei aqui, Laurel estará aqui. E tenho certeza que Todd entenderia a situação…

— Todd não é o pai. — eu disse, com certeza, cortando minha irmã de qualquer fala sobre Todd, e me pus de pé. Nicole e Laurel me encaram confusas.

— O quê? Como assim? Você tem certeza? — questionou minha irmã.

— Não. E mesmo se for, eu nunca contaria à ele. — suspirei e caminhei até a porta do banheiro.

Cada passo, as lembranças daquele dia vinham na minha mente. Se Jillian e Todd não tivessem feito o que fizeram, eu não teria saído com Laurel, eu não teria enchido a cara, eu não teria conhecido Harry, e não teria, muito menos, a dúvida de estar grávida. Todd seria um péssimo pai, por isso, parte de mim implora para que esse filho seja de Harry.

Pus a chave na fechadura e a virei com calma. Do mesmo lugar, empurrei a porta com calma, a fazendo bater na parede. Suspirei. Os três testes estavam na pia do banheiro. Agradeci por estarem virados de uma maneira que eu não conseguiria ver de longe. Meu coração estava acelerado, e eu mal conseguia respirar. Entrei no banheiro dando passos calmos até a pia, pegando o primeiro teste. Fechei os olhos com força e o tirei do pote. Suspirei profundamente por uma última vez, e abri os olhos.

Positivo. Oito semanas.

Minha vista embaçou. Está tudo bem, isso pode acontecer. Deixei-o em cima da pia, e peguei o segundo, imitando o procedimento do primeiro. Com um suspiro mais longo. Ao abrir os olhos, senti meu coração perder batidas, e uma lágrima escorrer.

Positivo. Oito semanas.

Não queria ver o terceiro. Era uma quase certeza. Mas eu precisava. Poderia ser apenas um erro. Essas coisas acontecem a todo tempo. Não fiz o procedimento dessa vez. Apenas suspirei, e peguei o terceiro e último teste.

Positivo. Oito semanas.

Isso não provava que eu só estava grávida de Harry. Provava que eu era uma completa irresponsável por deixar isso acontecer com um estranho. Provava que eu era completamente louca por deixar isso acontecer.

Sentei-me no chão do banheiro e deixei que minhas lágrimas caíssem livremente, jogando os testes no chão. Eu estava grávida e isso não iria entrar em minha mente. Nicole e Laurel entraram no banheiro. Eu conseguia ouvir suas vozes, mas não conseguia distinguir o que falavam. Levantei-me com pressa e segui até a sala, tentando normalizar minha respiração ofegante. Sentei-me no sofá, e chorei. Chorei como se estivesse perdendo algo mais que precioso. Eu chorava por não saber o que fazer em uma situação como essas. Eu deveria contar a Harry, era mais que uma obrigação, mas parte de mim dizia que seria loucura. E essa parte estava completamente certa. Mas ser sincera com ele seria bem mais sensata e correta. Harry tinha o direito de saber.

Depois de um tempo deixando minhas lágrimas caírem sem interrupções, fui ao banheiro e catei os testes do chão, deixando-os em um canto da pia de mármore. Lavei o rosto e segui até a sala, deitando no sofá. Eu devia explicações às mulheres sentadas em meu sofá, mas minha cabeça doía tanto como se a qualquer momento pudesse explodir.

— Brooke... — Nicole chamou. A encarei ainda deitada. — Quem é o pai? — suspirei alto e juntei forças para responder.

Harry Styles. — falei de uma vez. Laurel parecia ter visto um fantasma e Nicole encarava-me surpresa.

— Espera! — Laurel gritou. — O investidor? — assenti. — O investidor que foi lá hoje? — assenti de novo. — Como isso, Brooke? Por que não me contou? — questionou-me. Era possível notar um pouco de decepção em sua voz.

— Ele não é aquele que aparece nas revistas de arquitetura que chega na casa da mãe pra Jillian todo mês? — indagou. Dei de ombros.

— Conheci o Harry na Adore. Sim, eu menti pra você, Laurel, mas tudo o que eu menos precisava era criar expectativas dois meses atrás. — comecei. Laurel olhava-me decepcionada, e senti-me um pouco culpada por conta disso. — No início, achei que nunca mais veria Harry, e que ele tinha sido apenas mais um. Eu mexi nas coisas dele quando estávamos no hotel, ele tinha camisinha, então deduzi que ele havia usado. Estávamos tão bêbados... No dia seguinte afirmei pra ele que nunca mais nos veríamos, então não disse meu nome. Quando ele apareceu esta manhã na empresa, fiz de tudo para que não me visse, mas foi impossível. Eu acabei vomitando durante uma reunião superimportante por conta dessa gravidez e do nervosismo. — lembrei, e contei para Nicole, que não sabia. — Se eu tenho um emprego ainda, é graças a Harry. — finalizei, olhando para o nada.

— Eu dei cara com ele hoje. — Laurel comentou depois de um tempo. — Ele procurava por alguém quando cheguei do almoço. Ele perguntou para Anessa, e ela disse que tinha saído há mais de dez minutos. Ele correu para fora do prédio, mas parece que não teve sucesso... — suspirou. — Com certeza, não teve. — concluiu. Na sala, não parecia que havia alguém. Minhas lágrimas escorriam, e eu nunca imaginei que pudesse chorar tanto.

— Ele precisa saber. — Nicole afirmou. Assenti. — E se quer saber... Harry Styles é mil vezes melhor que Todd Rakens. — disse, me fazendo rir entre minhas lágrimas.

×××

Nicole e Laurel haviam ido embora há horas. Desisti de ir a casa da minha mãe e Nicole entendeu, já era muito pressão descobrir que estava grávida, contar o que aconteceu há meses, seria demais pra mim. Já devia se passar das oito da noite quando tomei coragem de levantar do sofá e ir tomar banho. Após um longo e relaxante banho, coloquei meu pijama, voltando para a sala. Peguei meu celular e minha bolsa que estava no mesmo lugar que eu havia deixado-a. Abria-a e comecei a procurar o cartão que Harry me deu. A voz de Nicole e Laurel dizendo que eu deveria ligar e contar para ele, perturbava minha mente. O achei amassado dentro de uma pequena bolsa. Suspirei e desbloqueei meu celular, indo para discagem.

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Não queria clicar para chamar, mas o fiz, levando o aparelho eletrônico até a bochecha. Um, dois, três toques. Foi a única coisa que ouvi antes da voz rouca de Styles preencher minha mente. Foi rápido demais, mas senti algo, e um flash passou em minha cabeça. Não consegui identificar, mas era algo relacionado a Harry.

Alô? — hesitei um pouco antes de responder.

— Harry Styles? — indaguei baixo. Minha voz parecia falhar comigo.

Sim. Quem deseja? — por um momento pensei em desistir e desligar. Mas suspirei e continuei.

— Brooke. Brooke Thompson. 


Notas Finais


existe um teste de gravidez que vem dizendo com quantas semanas você já está.
eai rs gostaram? como viram, nossa brookezinha já está gravidinha rs
não esqueçam de deixar seus comentários.
vlw vlw sz
beijos e até o próximo


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