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História One Night - Acho que já tenho minha escolha


Escrita por: greatelly

Notas do Autor


eu sei que demorei demais, but, essa é a vida, desculpinha
espero que gostem, vem babyStyles

Capítulo 5 - Acho que já tenho minha escolha


Fanfic / Fanfiction One Night - Acho que já tenho minha escolha

 

Brooke? — Harry questionou. Suspirei. Inspirei. E a vontade de chorar voltou a tona. — Brooke da Adore? — engoli a seco. Sim, sou eu. Não consigo falar. Não consigo dizer um mísero "sim".  Minhas mãos soam e minha garganta está seca, trazendo assim, a falta de voz. — Brooke, fala comigo! — Harry chama ao perceber que eu não havia falado nada.

— Me encontre amanhã meio dia no Dalla's. — digo rápido. E por fim, respiro. — Meio dia. — falo e desligo a chamada. Tento acalmar minha respiração, mas é impossível. É impossível se acalmar em uma situação como essa.

Meu coração está acelerado, e minha boca seca, minhas mãos tremem e posso sentir minhas pernas gelatinosas. Não sei se Harry aparecerá amanhã, e não sei como contar. Não sei o que falar para ele, e não sei se ele acreditará. Provavelmente rirá e dirá que eu sou louca. Porém não discordarei. Pareço mesmo uma louca.

Meu celular vibra em minha mão, e posso ver o número de Harry piscar na tela, porém ignoro. Levanto do sofá e sigo até a cozinha, pegando dentro da geladeira comida congelada. Ponho no microondas e deixo-a esquentar. Pego meu notebook que está na mesa da cozinha, e o ligo. Sento-me à mesa, e digito minha senha. Abro o navegador. Estralo meus dedos, e digito o nome de Harry. Após um tempo carregando, o sistema mostra-me resultados para o nome de Harry. Clico no primeiro:

"Harry Styles é empreendedor, investidor e arquiteto, altamente conhecido no mundo da arquitetura. Harry, no auge dos seus 26 anos, já acumula uma fortuna de mais de 25 bilhões de dólares por ano. Atualmente tem agido mais em Los Angeles, onde é a sede de sua empresa mais lucrativa, Styles' Architeture Company, a mais conhecida em todos EUA. Styles é patrocinador dos Lakers e da seleção dos estados unidos."

Abro uma das fotos de Harry. A maioria Harry está de terno, e com um mínimo sorriso, e às vezes nenhum. De terno, é impossível ver todas as tatuagens que vi naquele dia. Se eu não o tivesse visto nu, não imaginaria que ele as tem. Sou despertada com o barulho do microondas indicando que minha janta está pronta. Fecho o computador, e pego a comida no microondas.

× × ×

O dia estava ensolarado. Até demais. Os pássaros cantavam em perfeita sintonia, e todos que passavam na rua, estavam sorrindo alegremente. Eu caminhava lentamente em direção ao Dalla's. Não sei se Harry é pontual ou não, então é melhor prevenir. Faltavam dez minutos para o meio dia. Paro em frente ao restaurante. Não era chique, era apenas um restaurante normal. Pelo vidro, tento olhar para dentro do estabelecimento. Não consigo ver quem está ou não lá dentro. Suspiro fundo e tomo coragem para entrar no restaurante. Abro a porta. Procuro Harry com os olhos e não o acho. Melhor assim.

— Precisa de ajuda? — pergunta uma mulher que está próxima a mim. — Está procurando alguém? — olho-a, e percebo que trabalha aqui.

— Hm… Sabe se Harry Styles está por aqui? — questiono hesitante. A mulher abre um mínimo sorriso.

— Não. Ele não está por aqui. Acho que se enganou. — ela profere. Pressiono os lábios um contra o outro.

— Eu vou espera-lo. — suspiro alto. — Tem alguma mesa vaga para dois? — pergunto. Ela assente.

— Vou levá-la para espera-lo. — ela diz e faz menção de andar.

Não precisa esperar. — uma voz alta e grave nos para. Congelo no lugar. Não tenho coragem de olhar para trás, mas viro-me sem coragem mesmo. — Já estou aqui. — diz por fim, assim que me viro por completo.

Não lembrava como Harry Styles era alto e bonito. Ele está de terno como de costume, e um sorriso mínimo aparece em seu rosto ao me encarar. Ele analisa-me de cima a baixo. Não estou vestida para uma reunião de negócios. Estou apenas com meu vestido longo azul e florido. Gosto dele. Dá-me sensação de conforto.

— Olá. — Harry pronuncia ainda me encarando. Sorrio minimamente sem mostrar os dentes em forma de cumprimento. — Pode levar-nos até a mesa? — pede à mulher, que está estática, mas começa a andar em direção a mesa.

O restaurante abriga algumas pessoas. Tenho certeza que piorará daqui a alguns minutos. Não é um restaurante chique, porém é um local arrumado. A iluminação é agradável e o local também.

Sentamos-nos à mesa e a mulher estende um cardápio para cada um. Passo os olhos rapidamente, e decido que irei pegar apenas um hambúrguer. Não quero almoçar e ter risco de vomitar aqui.

— Vou querer a sugestão do chefe. — Harry pede, e a mulher assente, anotando o pedido. Os dois olham para mim. Quanta pressão.

— Vou querer um hambúrguer de picanha. — torço os lábios, e passo os olhos pelo cardápio de novo. — Com batatas! Por favor. — sorrio para mulher que me olha confusa, mas assente e anota.

— Irei trazer em dez minutos. — diz e se vira, saindo do nosso campo de visão.

Encaro Harry na mesma hora que ele me encara. Uma corrente elétrica passa pela minha espinha ao encarar seus olhos de esmeralda. Suspiro. Eu deveria contar agora, mas seu olhar deixa-me fraca por instantes. Recomponho-me, tentando não transparecer minha vontade de sumir apenas.

Provavelmente – com certeza – ele me achará louca. Tenho certeza que não confiará, afinal, eu sou uma desconhecida. Não quero que ele assuma, mas quero que saiba, sem restrições, que tem um filho.

— Bom… Eu te chamei aqui porque tenho que te contar algo… — começo. Cruzo meus dedos em cima da mesa e Harry faz o mesmo. — Primeiro: quando nos conhecemos, nos envolvemos, eu tinha acabado de sair de um relacionamento conturbado e fodido. — tento explicar. Harry assente e sorri minimamente pelo meu palavreado. — Na verdade, eu tinha acabado de encontrar meu ex-namorado com a minha irmã na minha cama. — Harry franze o cenho.

— Eu sinto muito… — Harry comenta. Assinto, em agradecimento.

— Ahn... Eu fui pra Adore esquecer isso, e encontrei você. Eu não liguei porque tudo o que eu menos precisava há dois meses, era criar esperanças... — digo, e olho para meu colo, onde está minha bolsa e os testes. — Mas ontem eu descobri algo... E você precisa saber. — profiro e o encaro. Ele franze o cenho. Suspiro.

— Como assim? — indaga. Sua expressão é confusa.

Abro minha bolsa e pego os três testes que provam que estou grávida do homem a minha frente. Olho para ele, e estico os testes, hesitando um pouco. Engulo a seco. Harry encara minha mão esticada, sem entender, mas pega os testes. Seu semblante passa de confuso para assustado. Minha respiração está falha, e tenho vontade de chorar. Harry levanta a cabeça, encarando-me profundamente.

— Isso é sério? — pergunta levantando os testes ao lado da cabeça. Assinto, tentando manter minha respiração controlada. — Impossível! — ri com deboche, e joga os testes na mesa, negando com a cabeça.

— Harry… Eu estou falando sério! — profiro tentando manter a calma. Harry encara a mesa e depois me olha. Seus olhos estão escuros e transmitem desconfiança. É claro que transmite. Quem sou eu para dizer algo assim?

— Eu não te conheço. Como posso ter certeza de que está falando a verdade? — Harry indaga, deixando-me sem resposta. — Você sabe quem eu sou? — questiona. Não respondo. — Eu sou o mais rico empresário e investidor com menos de 30 anos. Você sabe quantas já tentou me dar o golpe da barriga? Inúmeras! Você é apenas mais uma. — Harry diz tudo em um fôlego, e para pra respirar. É a minha deixa. Apesar de chateada com suas palavras, ele tem razão.

— Você se lembra do que aconteceu aquele dia? — questiono retoricamente. Harry se assusta com o tom de minha voz, e volta a olhar-me. — Você não se lembrava nem de como havia ido parar no Lux! — argumento. Harry pressiona seus lábios, e passa as mãos pelos longos cabelos. — Eu acabei de te contar como fui parar na Adore, você acha mesmo que eu iria querer um filho? — indago, com o tom de voz elevado. Não sei de onde me saiu coragem, mas Harry encara-me preocupado. — Eu não quero que assuma, ou coisa assim. Só quero que saiba que tem um filho… — finalizo pegando os testes e jogando-os em minha bolsa. Estou com uma vontade absurda de chorar, mas seguro.

Harry está aflito com o que acabei de dizer, tenho certeza. Sei que o coloquei em um beco sem saída, mas, de um jeito ou de outro, Harry precisa saber.  

— Tem um problema… — Harry observa. Engole a seco e me encara. — Tenho namorada. Estou para noivar daqui a uma semana. — finaliza.

Droga, droga, droga! Mil vezes droga. Tenho vontade de bater minha cabeça na parede mil vezes. Como não pensei nessa possibilidade? Eu sou idiota. Harry é novo e bonito, acha mesmo que ele estaria solteiro? Ele traiu sua namorada comigo, e ainda me engravidou.

— Droga. — digo baixo, e me levanto, pronta para esquecer que aconteceu essa conversa.

— Olha, eu posso resolver isso! — Harry profere um pouco mais alto, porém o ignoro, e começo a andar em direção a porta de saída.

Ouço Harry me chamar algumas vezes, mas estou atônita. Minha visão está embaçada, e tudo começa a ficar escuro. Sinto tudo rodar, e me desequilibro em meus próprios pés. A única coisa que consigo ouvir por último é a voz de Harry gritando por mim, e perder de vez a consciência.

× × ×

Abro os olhos calmamente. Tudo está embaçado e não consigo assimilar os flashes quem vêm em minha mente. Levo minhas duas mãos até meus olhos e os coço. Sinto uma agulha no meu braço direito e bufo. Estou no hospital. Então os últimos acontecimentos vêem a tona. Almoço com Harry, gravidez, noivo. Suspiro, e me forço a sentar. Clico para chamar a enfermeira.

— Vejo que acordou… — diz o médico, que entra com a enfermeira, que logo vai checar meus sinais vitais. — Bom, creio que saiba que está grávida, certo? — assinto devagar, suspirando. — Oito semanas já, logo poderemos ver o sexo. — ele sorri. — O rapaz que te trouxe, pediu para que ligasse para ele assim que saísse daqui.

— Harry? — questiono.

— Sim. Ele já deixou a conta paga. Só pediu para que ligasse para resolverem tudo com calma. — engulo a seco. — Tem alguém que possa vir te buscar? — assinto.

— Aonde estão minhas coisas? — indago. A enfermeira me entrega minha bolsa. Procuro meu celular dentro. O pego e o procuro o número de Nicole. — Vou ligar para minha irmã.

× × ×

ponto de vista do narrador

Harry entra em sua casa com calma, tentando não acordar sua futura noiva que está, provavelmente, dormindo no andar de cima. Depois de seu “encontro” com Brooke, e de levá-la ao hospital, Harry seguiu para sua empresa, onde continuou a trabalhar, tranquilamente. Ou pelo menos tentou, já que após voltar do hospital, Harry não conseguiu tirar a morena da cabeça e em tudo o que ela disse.

Um filho? Essa garota só podia estar louca. Harry não pode cuidar nem de si mesmo, quem  dirá de um filho, de uma desconhecida, que ninguém nunca viu.

O moreno de olhos esmeralda deixou seu paletó no sofá e seguiu para a cozinha, fazendo o mínimo do barulho possível, sentado-se à mesa e pegando o celular para ligar pra seu melhor amigo. Julian, sua namorada, tinha sono leve. Eles não moravam juntos, ainda, mas a loira sentia-se a vontade para ir para a casa do namorado sempre que saía do trabalho.

Harry conheceu Julian em uma reunião. O pai da loira precisava de um acordo com Harry, e Julian era a advogada da empresa do pai. Se conheceram assim, e Harry precisava de uma acompanhante para os eventos que tivesse uma carreira. Julian era a pessoa perfeita. Mas seu relacionamento ia de mal a pior, todos os dias uma briga diferente.

Harry digitou o número do melhor  amigo e pôs a chamada no viva voz,  levando as mãos ao rosto. Depois de alguns toques, a voz animada, porém sonolenta, de Louis Tomlinson ecoou. Louis Tomlinson é vice presidente da empresa de Harry, e o mesmo, melhor amigo do moreno. Harry havia contado brevemente sobre Brooke para Louis.

— Fala, Styles, o que houve?

— A garota está mesmo grávida. Conversei com o médico e ele disse o mesmo tempo que ela. Oito semanas. Dois meses. Eu tô muito fodido, Louis. — Harry choramingou.

— Caralho… — Louis resmungou. — O que você vai fazer? Sua imagem e a imagem da empresa depende da sua escolha.

— Eu sei. — proferiu nervoso. — E acho que já tenho minha escolha. — suspirou alto.


Notas Finais


boatos que nao era desse tamanho que o capitulo ia ficar
boatos que o prox ja ta em andamento
boatos rs
comentem e faça uma pessoa feliz s2
espero que estejam gostando, bjkas


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