História One Secret Love - Você tem certeza?

--... -As orbes de Sans ficaram negras. --Welp...? Parece que alguém é péssimo em fazer música quando o instrumento é bateria. -Após esse trocadilho, Sans segurou o robô em seu colo e se levantou, em uma velocidade incrível, o mesmo sumiu ao vento e após isso, apareceu na casa dos irmãos esqueletos, então o mesmo pequeno e sorridente esqueleto subiu suas escadas e caminhou até o próprio quarto, abriu a porta do mesmo e colocou a robô sentimental e triste, que agora desligada em sua cama. --Acho que eu tenho um carregador de baterias será que funciona...? –Sans se perguntou um tanto pensativo. –Bem, não custa tentar.

Narrador Pov’s Off

Sans Pov’s On

 Então, me direcionei até a porta do quarto, a abri e desci as escadas, caminhei até a porta para a garagem, quando a abri, procurei pelo carregador de baterias... O encontrei! Ele estava ali, a cima de uma bancada da garagem. Peguei-o e voltei em uma velocidade rápida até o osso para o meu quarto, onde se encontrava a robô com a rachadura no corasans, fiquei parado em frente à mesma segurando o carregador de bateria do MttPhone.

--Onde eu conecto isso...? –Eu pensava confuso. Meu olhar se direcionou até a parte intima entre as pernas do robô. –E-eh... Definitivamente não. –Então direcionei meu olhar ao pescoço da mesma, e ali tinha um conector USB bem pequeno. –Eureka! –Conectei o cabo USB do carregador de MTTPhone ali, e em seguida, conectei a uma tomada. Perfeito.

 Agora... Eu preciso deixar esse ambiente agradável, então comecei uma arrumação rápida no quarto, arrumando aquelas meias velhas que Papyrus sempre reclama e recolhendo meus jogos de Xbox 360 e Playstation 3 do chão, guardando tudo onde deveria estar... Por que estou fazendo isso? Enfim, após uma arrumação bem feita,olhei para a cama aonde estava a robô que por sinal, parece estar carregando. Fui até lá e coloquei um cobertor acima da mesma, cobrindo-a. A maquiagem ainda está um pouco borrada... Tirei um pequeno lenço do meu bolso e caminhei até a cozinha do andar inferior, molhei o lenço e voltei até a robô.

--Tomara que um lenço húmido não cause problemas... –Eu disse começando a passar o lenço húmido devagar e com cuidado no rosto perfeito e detalhado da mesma... Como alguém consegue ser tão bem feita? Após limpar a face do robô desacordado, percebi o que estou fazendo.

 Há alguns dias eu quase matei esse robô, e agora estou tratando-a assim... Bem, segredos são segredos afinal. Me direcionei até um pequeno abajur que fica no meu quarto, o liguei e desliguei a luz, saí do quarto e fechei a porta, desci as escadas para ir até a sala.

--Welp, dormir no sofá não é tão ruim assim! –Eu disse calmamente enquanto pegava um cobertor em um armário da sala, deitando no sofá, me cobrindo e preocupado com o que Mettaton ia achar de ter dormido no meu quarto, enfim, o que importa é que ela fique  bem afinal.

 E com esse pensamento, rapidamente peguei no sonho naquele sofá da sala de estar.

Sans Pov’s Off

          Volta temporal.

Papyrus Pov’s On

 Eu estava extremamente confuso sobre o que houve aqui, até mesmo eu consegui ficar confuso, e olha que eu sou o grande Papyrus, o que houve com ela? Por que eu não quis ir atrás? Eu estou realmente muito perdido nesse ato, e olha que isso é extremamente raro!

--P-Papy...? –Disse Muffy, tão confusa quanto eu no momento. –Quem era ela? Sua namorada? –Ela perguntou assustada.

--NÃO... EU NÃO TENHO NAMORADA, ELA É MINHA AMIGA, IGUAL VOCÊ! ELA É A METTA! MAS POR QUE ELA FEZ ISSO...? –Eu me perguntava confuso.

--Por que não vai atrás dela...? –Muffet perguntou se aproximando de mim de vagar.

--NÃO ACHO QUE SEJA NECESSÁRIO... –Eu desviei meu olhar magnifico à Muffet.

--Você não ama ela? –Ela me perguntou, eu corei um pouco com isso.

--AMÁ-LA...? –Eu tombei meu crânio para o ombro direito. –CLARO QUE EU A AMO! ASSIM COMO EU AMO O SANS, AMO A UNDYNE, AMO O ASGORE A O CLONE DELE, AMO VOCÊ, MUFFY, EU AMO TODOS OS MEUS AMIGOS! –Eu exclamei com um sorriso.

--Você... Me ama também? –Ela perguntou após ouvir o que eu falei, e por algum moivo sua face estava totalmente rosa.

--COMO EU JÁ DISSE, EU TE AMO TAMBÉM! –Eu confirmei sorridente.

--E-Eh... Hehe! –Ela deu um sorriso, e por algum motivo senti minha face esquentar, será que caiu mais espaguete em meu rosto?
--Papyrus. –Eu ouvi Sans me chamar, então me virei para o mesmo para saber o que ele queria.

--MEU IRMÃO! –Exclamei.

--O que foi isso? –As orbes dele estavam negras. –Hoje era o dia do seu encontro, você ia se declarar, cara. E daí você se mete com uma aranha? –Sua voz estava pesada.

--M-MEU ENCONTRO? –Eu tive uma longa quantidade de flashbacks agora... O que eu fiz?!

--Sim, bro. Seu encontro “especial”. –Ele balançava a cabeça para a esquerda e para a direita lentamente.

--A-AH MEU DEUS! –Eu me ajoelhei ao chão.

--Bem... Eu acho que você está tendo seu encontro. –Ele desviou o olhar para Muffet.

--E-ESTOU TENDO? –Eu perguntei desesperado.

--Sim, você realmente tem que começar a ter mais certeza de quem você realmente ama... Pense sobre isso. –Então ele se virou e caminhou em passos lentos até a porta do bar, nesse momento a atenção do bar inteiro já estava focado em mim... Mas por que eu, o grande Papyrus não se orgulha desse feito?

--P-papy... –Muffy me ajudou a levantar.

--E-EU ESTOU CONFUSO! –Eu a informei aceitando a ajuda para ficar de pé.

--Você tem certeza de quem você realmente ama? –Ela me perguntou enquanto batia o pó do meu avental por ter ficado em contato com o piso do bar por muito tempo.

--E-EU... NÃO TENHO! –Eu exclamei a verdade mais perdido do que qualquer um aqui.

--Relaxa... Eu sei que você vai conseguir ter certeza com o tempo! –Muffet disse, me abraçando.

--É O QUE QUERO ACREDITAR... –Eu estava desacreditado.