Muffet Pov’s Off
Mettaton Pov’s On
-…-Não houve resposta, aquele esqueleto preguiçoso continuou dormindo como se nada tivesse acontecido! Como se a maior, a estrela mais diva dos humanos não tivesse o chamado para acordar e nem dormido em sua cama... Ah... Por que eu senti meu rosto esquentar e pregos martelarem em minha barriga metálica ao dizer isso?? Enfim, uma boa ideia seria chacoalhar esse preguiçoso. –A-acorda!! –Eu o chacoalhava, mas não dava resultado... Já sei! Se eu conheço bem meu ex-arque rival, ele ama ketchup. Então me levantei e caminhei até a cozinha dessa casa, peguei um vidro de ketchup que se encontrava na geladeira, após isso, fechei a mesma e voltei até o esqueleto que se encontrava dormindo no sofá. Eu ainda estou um pouco quente e divosamente impulsiva... E também descansada por causa desse pequeno esqueleto que poderia ter me deixado no monte ebott, descarregada e sofrendo por um ex-amor... Eu quero agradecê-lo de alguma forma! E qual melhor forma de agradecer do que um selinho maravilhoso enquanto ele permanece dormindo? Hehe... Isso vai ficar só entre mim... Ninguém precisa saber, e muito menos ele!
Então me aproximei um pouco do esqueleto adormecido, ele estava esparramado no sofá em sono profundo... É o momento perfeito! Será que eu deposito meu selinho divo em meio a esses dentes expostos ou... No crânio? Hm... Vou depositar nos dentes.
Então eu deposito um pequeno e demorado selinho em meio a esses dentes, mas... Ele abre um dos “olhos”, em um piscar de olhos eu retomo minha postura com minha hiper velocidade, eu estava com a face totalmente tomada por um rosa intenso e quente, eu estava com um sorriso sem graça enquanto segurava firmemente o lençol dele que acabei pegando por impulso e desespero quando ele abriu um de seus olhos, e também estou segurando aquele vidro de ketchup enquanto minhas pernas aparentam estar bambas.
O pequeno esqueleto se sentou no sofá me olhando com um olhar inocente, mas confuso, acho que ele não entendeu ou não viu direito o que aconteceu, mas ao me ver nessa situação, um fraco tom de azul claro consumiu uma parte da face do esqueleto.
--H-hey Mettaton... O que deu? –Ele perguntou me olhando de cima a baixo.
--N-nada, e-eu só estava tentando te acordar de uma forma divosa! Mas você não entenderia, querido. –Eu tentei retomar minha postura, estendendo o ketchup para o pequeno esqueleto com as mãos tremendo enquanto dobrava o lençol com outra e colocava acima de uma almofada do sofá... Estou fazendo o trabalho de minhas escravas! Isso é algo inaceitável! Mas por esse pequeno esqueleto gentil, vale a pena.
--wow! Obrigado! –Ele disse pegando o ketchup e se levantando. –Você dormiu bem? –Ele perguntou com um tanto de preocupação no olhar, é fofo.
--Sim! E obrigado também por cuidar tão bem de mim... –Eu desviei o olhar... Desde quando eu fiquei tão tímida?? Eu sou a estrela dos humanos! Não posso ser tímida! Eu tenho que ser o oposto... O que esse esqueleto fez comigo??
--Relaxa! Vou te ajudar sempre que precisar, pedaço de lata. –Ele disse enquanto bebia o ketchup que trouxe, por algum motivo, um sorriso surgiu em minha face. –Mas agora você está precisando de distração! Que tal passarmos o dia com os Dreemurr? –Ele perguntou direcionando o olhar pra mim.
--Hm... Ok! –Eu disse um tanto animada, mas um pouco receosa... Não conheço ainda aquela tal de Chara... Hunf.
--Então está pronta pra ir? –Ele perguntou batendo o pó da roupa e colocando o vidro de ketchup em um criado mudo próximo.
--Sim! Mas dessa vez, vem junto comigo, ok? –Eu pedi, afinal, vai que ele some de novo.
--Você quem manda. –Ele aumentou um pouco o sorriso.
Então liguei para meu escravo com aquela carroça desatualizada que ele chama de limusine, quando ele chegou, saímos e o mesmo abriu as portas para que eu e Sans possamos entrar no carro, nós entramos e o crochê nos levou até a casa dos Dreemurr.
Durante a viagem, eu e Sans conversamos sobre o que faríamos durante o dia e ele acabou me fazendo rir com algumas piadas sobre aranhas idiotas... Heheh... Quando finalmente chegamos, o crochê abriu as portas e descemos para a casa dos Dreemurr, Sans tocou a campainha e veio aquela esposa do Asgore para nos atender... Não acho que ela goste tanto assim de mim.
--Hey Tori! –Sans cumprimentou com um sorriso.
--Hey Sans, Hey... Hm... Robô? –Como assim ela não me conhece?? Eu arregalei os olhos.
--Tori, essa é Mettaton, Mettaton, essa é Toriel. –Ele nos apresentou.
--Prazer, Toriel. –Eu estendi a mão para Toriel.
--Prazer, Mettaton! –Ela apertou a mão com um sorriso. –Por favor, entrem! –Ela abriu espaço, e então eu e Sans adentramos a casa. –Estou preparando uma deliciosa torta de Caramelo e Chocolate... Chara me convenceu de que não existe apenas Canela e Caramelo... E falando em Chara, vocês podem esperar a torta ficar pronta junto a ela e Frisk, elas estão na sala de estar! –Então Toriel caminhou animada até a cozinha.
--Obrigado, Tori! –Sans disse em uma altura que ela escutasse, afinal, já está longe.
--Tori?? –Perguntei a Sans com um olhar um tanto ameaçador, não acho que ele notou.
--Yeah, tire o “el” de “Toriel” –Ele disse zombeteiro.
--Eu sei que é um apelido! –Eu exclamei meio irritada.
--Então por que pergunta? –Ele desviou o olhar para meu rosto.
--Deixa. –Eu cruzei os braços.
--Ok...? Vamos até Chara e Frisk! –Ele começou a caminhar até algum lugar, eu apenas segui, afinal, mesmo sendo uma estrela divosa de televisão, não conheço completamente a casa de cada um dos meus humildes telespectadores, até mesmo do rei... Eu tenho certeza que aquele cara me assiste!
--Frisk... –Eu disse enquanto refletia sobre essa maldita pirralha ter me humilhado em minha própria rede... Que ódio...
--Você lembra dela, não é? –Ele perguntou enquanto caminhávamos até a sala de estar.
--Preferia não lembrar. –Eu respondi baixo.
Eu já conseguia ver de longe aquelas duas pirralhas, não acho que terei problemas com Frisk, mas a outra... Hunf.
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